quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 9 - As Herdeiras Black (2ª Temporada)



Depois de ser contida por Electra e Harry, Hermione enfim foi se acalmando. Enquanto isso Draco se escondia atrás de Crabbe e Goyle, seus comparsas slytherin que servia mais como guarda costas para o jovem Malfoy do que para qualquer outra coisa. Todo o alvoroço causado pelos jovens bruxos atraiu a atenção de Argo Filch o velho zelador do castelo que chegara ao corredor gritando para os alunos que abriam espaço para que ele pudesse passar. Ao chegar ao centro da confusão Filch empurrou alguns alunos para consegue avistar o que estava acontecendo, e viu a parede lateral manchada de sangue, o velho rabugento estava pronto para esbravejar com todos ali presentes por terem sujada uma das paredes do castelo quando seus olhos pousaram no local exato onde sua gata, a querida Madame Nor-r-ra estava deposita. De inicio o pobre homem não esboçara nenhuma reação devido ao susto inicial mais logo em seguida começou a grita, querendo descobrir quem era o culpado da morte de sua amada felina.

- Quem foi que isso, digam agora. – gritava o velho zelador com as mãos para cima ameaçando os alunos.

Electra olha para os lados fingindo não saber o que esta acontecendo, enquanto seus amigos tentavam manter a calma. Mais como esperado, ela e o grupo foram acusado pelo feito devido serem encontrados no local errado na hora errada. Todos os alunos sem exceção apontaram para o grupo composto pelos cinco bruxinhos o que deixou a pequena Black possessa em ver que a escola era tomada por delatores.

‘Fofoqueiros’ – sussurra Electra irritada.

- Vocês, eu vou matá-los – grita Filch furioso indo para cima dos cinco bruxos.

Rapidamente Electra se põe a frente junto com Ron e Harry. As amigas a olhavam espantadas, a sua reação enquanto Electra fingia não perceber o medo dos amigos. Concentrada em seus pensamentos a jovem já estava pronta para discutir com o velho zelador que não parava de berrar e ameaçá-los de assassinos. Quando Dumbledore aparece entre o mar de alunos.

- Argo, acalme-se – fala Dumbledore saindo do meio da multidão sendo seguido por McGonagall e Snape.

O diretor olha para todos e analisa a situação enquanto Filch choramingava a morte de sua gata nos braços da Madame Pomfrey. Dumbledore olha, toca e remexe em Madame Nor-r-ra por alguns minutos e depois fala.

- Ela não estava morta, foi apenas petrificada. – fala o diretor como se isso fosse algo simples.

Todos se olhavam espantados com a afirmação de Dumbledore por que petrificado, era algo que só ocorria quando um inimigo queria lhe fazer mal. E quem iria querer o mal de uma gata. Claro que nenhum aluno aturava Madame Nor-r-ra por considerarem a gata os olhos externos de Filch, sempre delatando os alunos que estavam fazendo coisas indevidas. Mais Electra não conseguia acreditar que alguém atacaria o animal.

Todos cochichavam e faziam suposições enquanto Snape e Dumbledore analisavam o escrito e a gata. Professora McGonagall conversava com os monitores tentando descobrir mais informações enquanto Filch continuava a derramar lágrimas no ombro de Madame Pomfrey.

‘Quem vocês acham que fez isso?’ – sussurra Ron com medo.

‘Não tenho ideia’ – fala Hermione perplexa com o ocorrido.

‘Eu sei que não foi o Lockhart’ – afirma Rose debochando.

‘Ele e um idiota’. - constata Electra ao falar do novo.

E como se fosse para confirmar Lockhart aparece afobado ajeitando os cabelos que estava com fios enrolados em bobes.

- Desculpem a demora, estava ajeitando, os meus cabelos, vocês sabem como e difícil deixá-los maravilhosos assim. – comenta Lockhart abrindo um largo sorriso.

- Mas me digo o que aconteceu? – pergunta Lockhart fingindo interesse.

Electra conteve o riso ao ver o idiota do professor fazer cara de espanto ao escutar que uma gata tinha sido petrificada. Estava mais do que obvio que o professor era um covarde mais também muito exibido e como sempre não quis perder a oportunidade de se mostrar.

- Ho... sinto muito meu caro, se eu estive-se aqui saberia como evitar esse feitiço. - informa Lockhart pondo a mão sobre o ombro de Filch.

- Cala boca seu inútil, eles petrificaram a minha gata. – berrava Filch com um olhar raivoso para Lockhart.

O zelador estava furioso com o ocorrido a sua gata que era capaz de esganar o primeiro que aparece-se na sua frente. E com isso se exaltou ao escutar mais uma das mirabolantes estórias de Lockhart. O velho Filch partiu para cima do professor mais foi contido pela voz serena de Dumbledore. Depois de muito resmunga ele se cala e deixa Lockhart em paz.

- E vocês o que estavam fazendo sozinhos nesse corredor. – pergunta Dumbledore tentando entender o que houve.

- Nos viemos correndo das masmorras... – fala Ron temeroso.

- A Rose e o Harry correm feito louco ao passar por um corredor... – falava Hermione rapidamente.

- Eu me senti mal e corri... – fala Rose assustada.

- Eu queria saber o que estava acontecendo com a minha irmã... – tenta se justificar Harry.

- Eu não sei o que ouve só corri atrás deles. – fala Electra junto com os amigos causando confusão para quem ouvia.

- Quietos. – gritou Snape fazendo as crianças calarem a boca.

- Agora um de cada vez. Comecem a nos explicar. – pediu um Snape irritado.

Assustados com o grito de Snape os cinco se olham e não sabe quem ira começar, mais antes que alguém tome alguma iniciativa Snape puxa Rose pelo braço e a coloca na frente do grupo.

- Diretor eu juro que não temos culpa, Harry, eu, e os nossos amigos não fizemos nada. Nós estávamos na festa de aniversario do Sir Nicholas, e depois iríamos para o salão principal. – explica Rose tremendo de medo.

- E porque não foram afinal esse corredor não leva ao salão. – questiona Snape duvidando da menina.

- Nos não fomos por que... – Rose estava tremendo de medo com a aspereza na voz de Snape que continuava a segurar a pequena pelo braço.

- Sim senhorita Potter, por quê? – pressiona Snape.

A menina olha pra trás procurando ajuda entre os amigos e o irmão todos se olhavam sem saber o que fazer já que os gêmeos não explicaram o porquê te toda essa correria.

Electra vendo o desespero estampado na face da amiga tenta socorrê-la falando a primeira coisa que vem a mente.

- Porque eu me lembrei de um rumor. – explica Electra tentando ajudar.

- Um boato? E qual seria ela? - pergunta Dumbledore analisando Electra cuidadosamente.

- Soube que iriam soltar uma Acromântula no salão principal, e falei para as meninas, que ficaram com medo e decidimos correr para o dormitório.

- Uma Acromântula, que imaginação senhorita Black. – desdenha Snape.

- Isso não ocorreu, mais vou averiguar melhor ‘esse boate’ se for verdadeiro, já posso imaginar o gênio, ou melhor, dizendo gênios pro trás dessa ideia. – informa Dumbledore sorrindo.

- Podem ir para os seus dormitórios agora crianças. – informa McGonagall liberam os alunos.

Rapidamente o grupo segue para torna da Gryffindor aonde iriam para os dormitórios, ao chegar ao salão comunal tudo já estava num completo silencio após o tumulto no corredor do segundo andar. Electra queria saber o que ouve com os gêmeos mais achou melhor deixar para outra hora. A menina já estava pronto para ir para o dormitório feminino quando Rose fala.

- Vocês acreditam em mim não e? Vocês acreditam que eu ouvi uma voz esquisita. – pergunta Rose com medo no tom de voz.

- Nós ouvimos, eu também ouvi a voz maninha. – explica Harry abraçando a irmã tentando lhe passar força.

- Claro que acreditamos em vocês, mais entendam uma coisa não e normal escutarmos vozes ainda mais uma que diz que vai matar, mesmo entre bruxos escutar vozes e esquisito. – informa Hermione.

(...)

Os dias passavam e a única coisa que se falava em Hogwarts era tal Câmara Secreta, todos queriam saber o onde ficava e que animal ali habitava. Todos já sabiam que a câmara fora construída por Salazar Slytherin o bruxo que mais repudiava os mestiços e nascidos trouxas.

A biblioteca lugar que sempre estava vazio agora vivia lotado com o bando de aluno que emprestavam livros, que apenas menciona-se a tão famosa câmara. Electra não estava procurada com isso e sim com a frase escrita na parede. Já que os inimigos do herdeiro de Slytherin seriam os mestiços e nascidos trouxas.

A menina sabia que sangue-ruim não era, pois apenas nascido trouxas seriam classificado assim. Mais Electra estava com medo de ser mestiça e essa era a sua maior duvida já que a pequena não sabia nada sobre seu pai e o temor em ser uma vitima estava tirando o sono de Electra.

Não aguentando mais Electra pede a coruja de Rose emprestada e escreve uma pequena carta para o tio.

“Caro Tio Victor

Escreve essa carta, pois estou muito preocupada. Aconteceu algo estranho esse ano em Hogwarts.

No dia das bruxas uma gata foi petrificada e ninguém sabe quem fez isso. O que me atormenta e que no local onde a gata foi encontrada tinha uma mensagem escrita com sangue que me deixou assustada. A mensagem dizia que a ‘A Câmara Secreta foi Reaberta Inimigos do Herdeiro, Cuidado’. Já descobri que o criador da câmara foi Salazar Slytherin, aquele bruxo que matava trouxas apenas por considerá-los inferior.

Tio Victor eu quero saber se meu pai era um bruxo? Peça para a tia Madeleine lhe contar algo sobre ele e depois me escreva. Não diga a ela sobre esse fato senão ela e capaz de vi morar aqui em Hogwarts para que nada me aconteça, por favor, tio faça isso por mim.

Ps: Peça a ela para me dizer o nome do meu pai acho que isso e meu direito.

Com amor Electra’.

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