Depois de ser contida por Electra e Harry, Hermione
enfim foi se acalmando. Enquanto isso Draco se escondia atrás de Crabbe e Goyle,
seus comparsas slytherin que servia mais como guarda costas para o jovem Malfoy
do que para qualquer outra coisa. Todo o alvoroço causado pelos jovens bruxos
atraiu a atenção de Argo Filch o velho zelador do castelo que chegara ao
corredor gritando para os alunos que abriam espaço para que ele pudesse passar.
Ao chegar ao centro da confusão Filch empurrou alguns alunos para consegue
avistar o que estava acontecendo, e viu a parede lateral manchada de sangue, o
velho rabugento estava pronto para esbravejar com todos ali presentes por terem
sujada uma das paredes do castelo quando seus olhos pousaram no local exato onde
sua gata, a querida Madame Nor-r-ra estava deposita. De inicio o pobre homem
não esboçara nenhuma reação devido ao susto inicial mais logo em seguida
começou a grita, querendo descobrir quem era o culpado da morte de sua amada
felina.
- Quem foi que isso, digam agora. – gritava o
velho zelador com as mãos para cima ameaçando os alunos.
Electra olha para os lados fingindo não saber
o que esta acontecendo, enquanto seus amigos tentavam manter a calma. Mais como
esperado, ela e o grupo foram acusado pelo feito devido serem encontrados no
local errado na hora errada. Todos os alunos sem exceção apontaram para o grupo
composto pelos cinco bruxinhos o que deixou a pequena Black possessa em ver que
a escola era tomada por delatores.
‘Fofoqueiros’ – sussurra Electra irritada.
- Vocês, eu vou matá-los – grita Filch furioso
indo para cima dos cinco bruxos.
Rapidamente Electra se põe a frente junto com
Ron e Harry. As amigas a olhavam espantadas, a sua reação enquanto Electra
fingia não perceber o medo dos amigos. Concentrada em seus pensamentos a jovem
já estava pronta para discutir com o velho zelador que não parava de berrar e
ameaçá-los de assassinos. Quando Dumbledore aparece entre o mar de alunos.
- Argo, acalme-se – fala Dumbledore saindo do
meio da multidão sendo seguido por McGonagall e Snape.
O diretor olha para todos e analisa a situação
enquanto Filch choramingava a morte de sua gata nos braços da Madame Pomfrey.
Dumbledore olha, toca e remexe em Madame Nor-r-ra por alguns minutos e depois
fala.
- Ela não estava morta, foi apenas
petrificada. – fala o diretor como se isso fosse algo simples.
Todos se olhavam espantados com a
afirmação de Dumbledore por que petrificado, era algo que só ocorria quando um
inimigo queria lhe fazer mal. E quem iria querer o mal de uma gata. Claro que nenhum
aluno aturava Madame Nor-r-ra por considerarem a gata os olhos externos de
Filch, sempre delatando os alunos que estavam fazendo coisas indevidas. Mais
Electra não conseguia acreditar que alguém atacaria o animal.
Todos cochichavam e faziam suposições enquanto
Snape e Dumbledore analisavam o escrito e a gata. Professora McGonagall
conversava com os monitores tentando descobrir mais informações enquanto Filch
continuava a derramar lágrimas no ombro de Madame Pomfrey.
‘Quem vocês acham que fez isso?’ – sussurra
Ron com medo.
‘Não tenho ideia’ – fala Hermione perplexa com
o ocorrido.
‘Eu sei que não foi o Lockhart’ – afirma Rose
debochando.
‘Ele e um idiota’. - constata Electra ao falar
do novo.
E como se fosse para confirmar Lockhart
aparece afobado ajeitando os cabelos que estava com fios enrolados em bobes.
- Desculpem a demora, estava ajeitando, os
meus cabelos, vocês sabem como e difícil deixá-los maravilhosos assim. – comenta
Lockhart abrindo um largo sorriso.
- Mas me digo o que aconteceu? – pergunta
Lockhart fingindo interesse.
Electra conteve o riso ao ver o idiota do
professor fazer cara de espanto ao escutar que uma gata tinha sido petrificada.
Estava mais do que obvio que o professor era um covarde mais também muito exibido
e como sempre não quis perder a oportunidade de se mostrar.
- Ho... sinto muito meu caro, se eu estive-se
aqui saberia como evitar esse feitiço. - informa Lockhart pondo a mão sobre o
ombro de Filch.
- Cala boca seu inútil, eles petrificaram a
minha gata. – berrava Filch com um olhar raivoso para Lockhart.
O zelador estava furioso com o ocorrido a sua
gata que era capaz de esganar o primeiro que aparece-se na sua frente. E com
isso se exaltou ao escutar mais uma das mirabolantes estórias de Lockhart. O
velho Filch partiu para cima do professor mais foi contido pela voz serena de
Dumbledore. Depois de muito resmunga ele se cala e deixa Lockhart em paz.
- E vocês o que estavam fazendo sozinhos nesse
corredor. – pergunta Dumbledore tentando entender o que houve.
- Nos viemos correndo das masmorras... – fala
Ron temeroso.
- A Rose e o Harry correm feito louco ao
passar por um corredor... – falava Hermione rapidamente.
- Eu me senti mal e corri... – fala Rose
assustada.
- Eu queria saber o que estava acontecendo com
a minha irmã... – tenta se justificar Harry.
- Eu não sei o que ouve só corri atrás deles.
– fala Electra junto com os amigos causando confusão para quem ouvia.
- Quietos. – gritou Snape fazendo as crianças
calarem a boca.
- Agora um de cada vez. Comecem a nos
explicar. – pediu um Snape irritado.
Assustados com o grito de Snape os cinco se
olham e não sabe quem ira começar, mais antes que alguém tome alguma iniciativa
Snape puxa Rose pelo braço e a coloca na frente do grupo.
- Diretor eu juro que não temos culpa, Harry,
eu, e os nossos amigos não fizemos nada. Nós estávamos na festa de aniversario
do Sir Nicholas, e depois iríamos para o salão principal. – explica Rose
tremendo de medo.
- E porque não foram afinal esse corredor não
leva ao salão. – questiona Snape duvidando da menina.
- Nos não fomos por que... – Rose estava
tremendo de medo com a aspereza na voz de Snape que continuava a segurar a
pequena pelo braço.
- Sim senhorita Potter, por quê? – pressiona
Snape.
A menina olha pra trás procurando
ajuda entre os amigos e o irmão todos se olhavam sem saber o que fazer já que
os gêmeos não explicaram o porquê te toda essa correria.
Electra vendo o desespero estampado na
face da amiga tenta socorrê-la falando a primeira coisa que vem a mente.
- Porque eu me lembrei de um rumor. – explica
Electra tentando ajudar.
- Um boato? E qual seria ela? - pergunta
Dumbledore analisando Electra cuidadosamente.
- Soube que iriam soltar uma Acromântula no
salão principal, e falei para as meninas, que ficaram com medo e decidimos
correr para o dormitório.
- Uma Acromântula, que imaginação senhorita
Black. – desdenha Snape.
- Isso não ocorreu, mais vou averiguar melhor
‘esse boate’ se for verdadeiro, já posso imaginar o gênio, ou melhor, dizendo
gênios pro trás dessa ideia. – informa Dumbledore sorrindo.
- Podem ir para os seus dormitórios agora
crianças. – informa McGonagall liberam os alunos.
Rapidamente o grupo segue para torna
da Gryffindor aonde iriam para os dormitórios, ao chegar ao salão comunal tudo
já estava num completo silencio após o tumulto no corredor do segundo andar.
Electra queria saber o que ouve com os gêmeos mais achou melhor deixar para
outra hora. A menina já estava pronto para ir para o dormitório feminino quando
Rose fala.
- Vocês acreditam em mim não e? Vocês
acreditam que eu ouvi uma voz esquisita. – pergunta Rose com medo no tom de
voz.
- Nós ouvimos, eu também ouvi a voz maninha. –
explica Harry abraçando a irmã tentando lhe passar força.
- Claro que acreditamos em vocês, mais
entendam uma coisa não e normal escutarmos vozes ainda mais uma que diz que vai
matar, mesmo entre bruxos escutar vozes e esquisito. – informa Hermione.
(...)
Os dias passavam e a única coisa que se falava
em Hogwarts era tal Câmara Secreta, todos queriam saber o onde ficava e que
animal ali habitava. Todos já sabiam que a câmara fora construída por Salazar Slytherin
o bruxo que mais repudiava os mestiços e nascidos trouxas.
A biblioteca lugar que sempre estava vazio
agora vivia lotado com o bando de aluno que emprestavam livros, que apenas
menciona-se a tão famosa câmara. Electra não estava procurada com isso e sim
com a frase escrita na parede. Já que os inimigos do herdeiro de Slytherin
seriam os mestiços e nascidos trouxas.
A menina sabia que sangue-ruim não era, pois
apenas nascido trouxas seriam classificado assim. Mais Electra estava com medo
de ser mestiça e essa era a sua maior duvida já que a pequena não sabia nada
sobre seu pai e o temor em ser uma vitima estava tirando o sono de Electra.
Não aguentando mais Electra pede a coruja de Rose
emprestada e escreve uma pequena carta para o tio.
“Caro Tio Victor
Escreve essa carta, pois estou muito preocupada. Aconteceu
algo estranho esse ano em Hogwarts.
No dia das bruxas uma gata foi petrificada e ninguém
sabe quem fez isso. O que me atormenta e que no local onde a gata foi encontrada
tinha uma mensagem escrita com sangue que me deixou assustada. A mensagem dizia
que a ‘A Câmara Secreta foi Reaberta Inimigos do
Herdeiro, Cuidado’. Já descobri que o criador da câmara foi Salazar Slytherin,
aquele bruxo que matava trouxas apenas por considerá-los inferior.
Tio Victor eu quero saber se meu pai era um bruxo?
Peça para a tia Madeleine lhe contar algo sobre ele e depois me escreva. Não
diga a ela sobre esse fato senão ela e capaz de vi morar aqui em Hogwarts para
que nada me aconteça, por favor, tio faça isso por mim.
Ps: Peça a ela para me
dizer o nome do meu pai acho que isso e meu direito.
Com amor Electra’.
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