Durante a primeira guerra mágica
contra Voldemort e seus seguidores, muitos bruxos jovens e inocentes foram
assassinados por irem contra os ideais do Lord das Trevas. Com medo e sem saber
o que fazer, muitos casais apaixonados se uniram as escondidas, para evitar se
perde a pessoa amada em meio à guerra. Pouquíssimos bruxos sabiam de um
casamento em especial, o filho mais velho da família Black, fora um desses
bruxos apaixonados. Sirius Black ou apenas Padfoot como os mais íntimos o
chamavam se casou com a namorada/inimiga dos tempos de Hogwarts, Marlene McKinnon
a quem amava e odiava na mesma intensidade, o casal que vivia em pé de guerra
resolveu se unir.
Flashback on
Era uma tarde morna de outono quando
um casal de bruxos se encontrou na pequena Praça de Hogsmead. Os dois jovens
que estavam ali pareciam ser muito apaixonados, pois nem se importaram com as
outras pessoas presentes no local; eles se beijavam como se um mundo fosse
acabar naquele momento. Passado alguns minutos ambos precisaram de ar, e foi o
momento exato que o jovem bruxo resolveu se pronunciar, sentando a namorada
sobre o pequeno banco pintado de branco na área mais afastada da praça, Sirius
decide falar algo que considerava muito importante para Marlene.
- Marlene eu preciso contar-lhe algo.
– anuncia bruxo com um semblante sério diferente de sua faceta costumeira.
Marlene que sempre fora acostumada com
as palhaçadas e sorrisos cínicos de Sirius estranhou o semblante firme e
carregado do rapaz a sua frente que lhe encarava com os olhos indecifráveis. A
bruxa já imaginar que algo ruim estaria por vir, pois ultimamente muitos bruxos
vinham desaparecendo, a moça temia que o mesmo tivesse acontecendo a um dos
seus amigos, e agora Sirius estava ali para confortá-la após o receber a triste
noticia. Sem poder mais aguenta a curiosidade a bruxa pede para o namorado contar
logo o que deseja falar-lhe.
- Fala de uma vez Sirius, você sabe muito
bem que eu odeio esses rodeios vá direto ao assunto. – pede Marlene um pouco
exaltada temendo pela noticia que iria receber.
- Tudo bem, serei direito. Lembre-se
que você que pediu por isso. – explica Sirius exibindo um dos seus sorrisos
zombeteiro. - Quer casa comigo? – pergunta o bruxo tirando um pequeno anel com
uma pedra olivinas como os olhos de Marlene, bem em cima, e mostrando para a
bruxa que o encarava abismada.
A bruxa fica estática após o pedido e
encara de forma confusa Sirius e o anel, demoradas vezes, intercalando os olhos
entre um e outro. O bruxo estava começando a ficar impaciente com a moça a sua
frente, e já estava ponto de exigir uma resposta quando Marlene se pronunciou
através de um murmúrio.
- SIRIUS.
– Marlene sussurra completamente sem voz, e sem saber o que responder, pula nos
braço do bruxo a sua frente e o beija com paixão. Confirmando assim o pedido.
- Isso e um sim!? - brinca Sirius sorrindo
para a amada.
- E claro bobo. - responde Marlene beijando
Sirius novamente.
- Que bom, pensei que iria levar uma
azaração em vez de um sim. – brinca Sirius roubando um beijo da agora noiva.
- Bem que você merecia por me pregar
um susto como esse, seu imbecil. – grunhe Marlene pondo a mão protetoramente
sobre o ventre um tanto proeminente.
- Acalme-se McKinnon, lembre-se que
tudo o que você sente passa para o bebe. Então e bom você se controlar, não
queremos outro furacão McKinnon solto por ai, não e mesmo garotão. – comenta
Sirius acariciando a barrigada da namorada.
- Sirius quantas vezes preciso falar
para você que esse bebê que estou esperando e uma menina? – questiona Marlene
batendo o pé de forma irritadiça.
- Quantas quiser, enquanto eu não
poder pega-lo no colo e verificar se e mesmo um garotão ou uma linda menina
como a mãe, irei chama-lo assim, pois sei que isso lhe irrita. E a verdade e
que eu adoro vê-la bravinha. – explica o jovem Black dando um dos seus sorrisos
zombeteiros que fazia Marlene querer estapeá-lo.
(...)
Meses depois na velha casa de campo dos McKinnon tudo estava preparado para o a união do casal. Marlene estava
eufórica com o casamento que mal parava quieta no lugar, a bruxa levou diversos
puxões de orelha de suas amigas que ali estavam para acompanhar aquele momento
único. Emmeline Vance e Alice Prewett que agora era conhecida como Alice
Longbottom estava apostando quem iria deixar quem no altar, todos os amigos
sabiam o quanto Sirius e Marlene se odiavam e poucos compreendiam como do dia
para noite os dois resolveram se casar. Ainda era confuso a historia deles se
encontram as escondidas pelos corredores de Hogwarts no ano anterior, o que
deixava as duas bruxas com o verme-cego
atrás da orelha. As bruxas ajudavam a noiva a se arrumar com maquiagem e
penteado quando uma ruiva adentrou o quarto.
Lily Evans entra no quarto um tanto,
desgrenhada e com os lábios inchados como se tivesse acabado de ganhar um beijo
selvagem, sem duvidas dado por certo moreno de olhos amendoados, que todas ali
sabiam que Lily fingia detestar. A ruiva tentava arruma o vestido azul-marinho
que estava um tanto amarrotado e bastante fora do lugar, para alguém que só
tinha ido ver como estava o tempo lá fora. As quatro amigas que ali se
encontravam olham pra a jovem Evans de forma questionadora querendo saber o que
realmente aconteceu à moça.
Ao ver que todas as amigas a olhavam
para ela, Lily fingir não entender e rapidamente tenta mudar de assunto, antes
que alguém ali abre-se a boca para dizer alguma bobagem que sem duvidas iria
irritá-la, e no final uma tremenda briga ocorreria no casamento de sua melhor amiga.
- Então Lily como está o tempo lá
fora, a chuva já deu sinal de que ira ceder? – pergunta Dorcas Meadowes
alisando seu vestido, cor de pêssego que estava usando, assim como o das outras
damas de honra.
- Har... hum... o tempo está ótimo, a
chuva finalmente cedeu e em poucos minutos poderemos celebrar o casamento. –
responde a ruiva um tanto atrapalhada.
- Isso se o noivo não fugir na ultima
hora com alguma das suas ex. – brinca Alice fazendo as quatro bruxas
gargalharem enquanto Marlene fechava a cara.
- O Black não ousaria. – resmunga a noiva
com um olhar de fúria. - Sou capaz de virar esse mundo de ponta a cabeça atrás
daquele trasgo, se ele se quer cogitar a estúpida ideia em me humilhar desse
jeito. – exclama Marlene levemente irritada com a brincadeira.
- Ui a fera está liberta, cuidado
Sirius que o Furacão McKinnon está de volta. – comenta Emmeline sorrindo
divertida.
- Cala a boca Vance, vá procurar o
Lupin antes que a oferecida da Bones caia em cima dele. – repreende Marlene,
relembrando a amiga que sua concorrente estaria no casamento.
- Remus que nem pense em me trair com
aquela desfrutável que sou capaz de usar a Maldição Cruciatus nos dois. – ameaça
Emmeline saindo do quarto pisando duro.
- Você foi cruel com ela Marlene. –
repreende Dorcas terminando de fazer a maquiagem da noiva.
- Ela mereceu quem mandou cutucar o erumpente
com varinha curta? – questiona Marlene se encarando no espelho.
- Você está linda McKinnon!! – exclama
Alice levantando da poltrona em que estava após ter ficado quieta durante toda
a discussão.
- Obrigada Allie, de coração. Não sei
se aguentaria passar por esse momento sem vocês. – comenta Marlene encarando as
amigas e chorando.
- A não chora McKinnon, senão eu choro
também. – implora Lily indo abraçar à amiga já com lágrimas nos olhos, a noiva
que agora se debulhava em lágrimas retribui o gesto.
Dorcas e Alice aproveitam o momento e
se junto às duas amigas dando um abraço coletivo na noiva que já se encontravam
com a maquiagem borrada devido ao choro. As quatro bruxas ficam abraçadas por
alguns minutos até que alguém interrompe o momento batendo na porta. Ao encarar
a porta as cinco bruxas se deparam com Madeleine, a irmã gêmea e mais nova de
Marlene parada no local, a morena vestia um lindo vestido cinzento e brilhante
que lhe destacava as formas. Se não fosse pelos anos de convivência com as
gêmeas McKinnon qualquer um poderia achar que a noiva ali era Madeleine, que se
encontrava espetacular, de forma possível a bruxa conseguira ficar ainda mais
bela do que a irmã que estava se casando.
- Papai mandou perguntar se já esta
pronta? – indaga Madeleine sem se importar com as quatro bruxas presentes, e
encara fixamente a irmã gêmea.
- Estou, diga a ele que já pode vir me
buscar. – esclarecendo Marlene sorrindo, por enfim seu grande momento chegar.
- Claro. – responde Madeleine
rapidamente dando as costas, mais antes de sair do quarto vira-se e encarando a
irmã. – E só mais uma coisa, você esta linda Marley.
- Obrigada Mellie, você não sabe
quanto a sua opinião e importante pra mim. – comenta Marlene dando um forte
abraço na irmã gêmea assim com um beijo na bochecha.
- Eu sei sim, e a sua opinião também e
algo que prezo muito. Fico feliz pelo seu casamento, mesmo não demonstrando, espero
que você seja feliz com o Black. – comenta Madeleine de forma sincera antes de
sair do quarto.
(...)
Passado alguns minutos após a
conversar entre as gêmeas McKinnon no quarto, que fora assistida de perto por Lily,
Alice e Dorcas as bruxas se encaminharam até o quintal da casa de campo dos McKinnon.
Marlene que fora levada ao altar pelo velho Joseph que estava emocionado com o
casamento de sua primogênita. A morena estava radiante com o casamento, que
olhava atentamente para as três bruxas a que iam a sua frente. Emmeline, Alice
e Dorcas eram as damas de honra e ambas vestiam um vestido, cor de pêssego
pouca acima do joelho com um laço de fita branco na cintura. Enquanto isso no
altar improvisado no fundo do quintal estava um noivo impaciente andando de um
lado para o outro, Sirius estava lindo como sempre ao seu lado estavam James e Lily
que eram os seus padrinhos enquanto do outro lado oposto se encontravam Madeleine
e Remus que seriam os padrinhos da noiva.
A cerimônia foi rápida mais muito
bonita, os noivos fizeram os votos e o juiz do Ministério que era um velho
conhecido de Joseph lançara o feitiço de união e fidelidade pelo tempo que o
amor entre aqueles bruxos dura-se. Marlene não era boba em escolher um simples
feitiço que não lhe garante-se a fidelidade de Sirius que sempre tivera a fama
de mulherengo, a bruxa queria se ele fosse leal a ela até o momento que o amor
entre os dois acaba-se, o que para Marlene significaria nunca. O bruxo
concordou plenamente com o feitiço escolhido pela noiva que também possuía a
fama de muito “amorosa” em Hogwarts, e como ela o jovem queria se precaver de
possíveis traições. O casal estava feliz com a festa e o casamento, estavam
ainda mais contentes, pois fora uma cerimônia simples como ambos queriam,
estavam presentes apenas os familiares como os pais e irmãos da noiva, assim
como a prima de Sirius; Andrômeda junto ao seu marido Edward Tonks, é claro a
pequena Nymphadora, filha única do casal que tinha aproximadamente 13 anos, a
menina exibia para quem quisesse ver os cabelos num tom de púrpura e os olhos
amarelos canários o que era muito engraçado. Também estavam presentes no
casamento os amigos mais próximos do casal como: James Potter o eterno maroto,
chamado carinhosamente de ‘Viadão’ por Sirius, sendo o padrinho, melhor amigo e
irmão filho de outros pais que o noivo havia adicionado a família, após seu
ingresso a Hogwarts. Lily Evans a ruiva raivosa e sabichona, também considerada
como paixão não correspondida de James, era uma das melhoras amigas de Marlene
assim como grande amiga de Sirius. Remus Lupin o lobo solitário e sonhador do
grupo, grande amigo de ambos os noivos era atualmente namorado de Emmeline.
Emmeline Vance a loira psicopata e neurótica que sempre achava que todas as
mulheres estavam dando em cima de seu amado Moony mesmo quando o coitado nem se
quer tinha olhado para as pobres moças, uma das amigas de Marlene, era a maior
fornecedora de ideias para Sirius atormentar esposa nos seus velhos tempos de
Hogwarts. Dorcas Meadowes ingênua e comilona do grupo era capaz de comer um
Barriga-de-Ferro Ucraniano
inteirinho e ainda pedir um Hipogrifo como sobremesa, também melhor amiga de
Marlene era uma vitima de Sirius, que sempre implicava com a pobre dizendo que
ela acabava com todo o estoque de comida por onde passava. Alice Prewett e Frank Longbottom, o casal prefeito de Hogwarts conhecidos Rowena e Godric do século
20, eram a versão atual dos fundadores do castelo, sendo Alice a estudiosa,
centrada e um tanto louquinha enquanto Frank era o valente, sereno e um tanto
desleixado; namoravam desde os 14 anos e eram grandes amigos de ambos os
noivos. Por ultimo Peter Pettigrew, ele era um dos Marauder junto com James,
Sirius e Remus; medroso, desengonçado e tímido era amigo de Sirius de longa
data, pois se conheceram ainda pequenos. Não se dava muito bem com Marlene que
o considerava um mentiroso, pois afirmava que ele era um fingido, mesmo não
tendo como comprava esse fato. Claro que haviam outros convidados somando um
total de 30 bruxos e bruxas na cerimônia e festa.
- Está feliz senhora Black? – pergunta
Sirius rodopiando Marlene pela grama que estava sendo usada como pista de dança
pelos bruxos ali presente.
- Mais do que eu poderia desejar,
obrigada por te me escolhido. – agradece Marlene encostando a cabeça no peito
de Sirius.
- Não tem de que McKinnon. – responde
o bruxo rapidamente, e logo após sussurra no ouvido da esposa. – Sabia que eu
sempre amei você, sua insuportável.
Marlene cai na gargalhada após escutar
a declaração do marido, que a acompanha em meio a riso, o casal dançava de
forma lenta e delicada sem se importa com o restante da festa. A noite começava
a cair e nenhum sinal que aquela comemoração iria terminar antes do sol raiar.
(...)
Alguns dias após o casamento a pequena
Adhara Hydra Black deu o ar da graça na ala de Neonatal do Hospital St. Mungo's
com 4.850 g e medido 52 centímetros a nova herdeira da família Black teve a
chegada ao mundo mágico celebrada com festa pelos membros da família.
Até mesmo Walburga Black sua avó por parte
de pai veio visitar a pequena menina, e presenteará com o velho medalhão da família Black que pertenceria a Adhara por ordem de nascimento. Sirius se
sentiu honrado com isso, uma vez que sua relação com os pais estava
estremecidas desde que fugira de casa por não concordar com o casamento
arranjado com sua prima Bellatrix, a quem ele sempre odiara. O bruxo tratou de por uma foto sua e de Marlene para a filha sempre tê-los com ela, acompanhado da frase que sempre movera sua vida.
Flashback off
(...)
Os dias pareciam ter voado para todos
os bruxos, pois já fazia dois anos que Marlene e Sirius estavam casados. Os
jovens que agora estavam afastados, devido ao fato de Voldemort estar mais
poderoso do que nunca, estavam com medo, pois a cada dia mais pessoas que eram
contra os seus ideias do Lord das Trevas estavam sendo mortas. Os Comensais da Morte
estavam caçando um a um os membros da Ordem da Phoenix, o que incluía Sirius e
Marlene que se alistaram a ordem ainda em Hogwarts.
A bruxa que estava novamente grávida com
pouco mais de oito meses estava na casa de campo de seus pais. Sirius que
estava temendo pela segurança de Marlene, Adhara e do bebê que sua esposa
carregava no ventre, decidiu que o melhor para o casal naquele momento seria se
eles se separassem ate que tudo estivesse mais calmo. O bruxo decidira deixar a
esposa sobre os cuidados dos pais enquanto corria o mundo em missões pela
ordem, antes de partir Sirius prometera manter contato através do correio
coruja.
“Querido Six
Onde você esta? Sinto muito a sua falta,
quando você vai vir nos ver? Dhara esta para me deixa louca, com ‘papa Sixiu no
vota?’ todas as vezes que tenho que pô-la para dormir, como pode fazer isso com
uma criança. Em especial sendo ela sua filha?
Outra coisa que me irrita e o nosso bebê, ele
nascera em breve e você tem que ver como ele (a) e agitado; acho que será tão
travesso quanto você e Adhara juntos. Já consigo imaginar as cartas que
receberemos quando ele (a) entra em Hogwarts, falando sobre as travessuras
cometidas. Vou fazer nove meses em três dias e você mal vem aqui, sentimos sua
falta.
Morro de saudades suas e espero impaciente o
seu regresso. Sonho todos os dias com você, com seus olhos, seu cheiro e com esse
seu sorriso maroto que parece que acabou de aprontar algo. Não sei se aguento
mais um dia sem lhe ver, por favor, volta pra mim.
Com amor
Marlene McKinnon.
Eternamente sua Marlene Black
Ps. Adhara começou a demonstra magia essa
semana e você não estava aqui para ver isso. Michael a irritou após tomar-lhe Fiona (o hipogrifo encardido, que Remus deu a ela), e pós sobre a estante,
irritante como só sua filha sabe ser, Dhara o olhou fixamente e fez levitar do
local aonde Mike o tinha colocada, e o levou até o cercadinho onde estava
brincando, isso não e incrível!?”.
Sirius não cansava de ler a carta que
recebera da esposa há alguns dias, fazia seis meses que não se viam, e também
não acompanhava o crescimento de filho. Sirius sorri ao ler a carta, sua filha
seria uma bruxa formidável isso não lhe restava duvidas Adhara nascera para
fazer grandes feitos pela população mágica, assim como o irmão ou irmã que
estava por vir. Quem diria? Sirius Black e Marlene McKinnon foram capazes de
tão proeza, unir-se e ter uma família, para quem afirmava odiá-lo do fundo da
alma até que Marlene mudou bastante de opinião.
O bruxo nunca pensou que um dia teria
um elo tão forte com a mulher que sempre amara. O jovem não sabia o que seria o
bebê, mais torcia fervorosamente para que fosse outra menina, sim menina.
Sirius deseja poder dar o nome de Electra, caso o bebe fosse mulher, esse nome o
perseguia durante anos lhe trazendo recordações tristes, o bruxo achara que
enfim estava na hora de mudar esse fato. Claro que ele não se imporia de viesse
um menino, pois também já tinha um nome, caso o bebê se fosse do sexo masculino, ele
se chamaria Alphard. Alphard Castor Black II, nome digno de um
herdeiro da família Black, e coincidentemente nome de seu padrinho Alphard
Black, o único membro da família que não lhe virara as costas quando decidiu não
se casar com sua prima Bellatrix, claro que havia sua tia-avó Dorea mais ela
era mais Potter do que Black naquele momento.
Sirius tinha esperança que o bebê fosse
realmente uma menina para assim poder chamá-la de Electra sua pequena estrela, Electra Phoenix Black parecia lhe soar
muito melhor do que Alphard. O jovem Black estava imensamente feliz em poder
ter uma família novamente.
Por causa de Voldemort e seus
comensais, Sirius praticamente abandonara a esposa e a filha ainda pequena na
casa dos sogros para a própria proteção de ambas que devido ao estado avançado
da gravidez, Marlene não poderia sair em missões pela Ordem da Phoenix, e Dhara
estava numa fase aonde qualquer desvio de atenção dos adultos ela punha fogo na
casa.
Sirius decidirá vagar sem rumo pelo
mundo, parando em cada dia num lugar diferente enquanto cumpria as suas missões
em favor da ordem. Nessa semana o jovem estava no pequeno povoado de Godric
Hollows mais especificamente na casa aonde se viviam os seus melhores amigos,
agora conhecidos como senhor e senhora Potter.
James após muita insistência conseguiu dobra a ruiva e convencê-la de
seu amor, sem perder tempo o moreno tratou logo de casar e engravida-la novamente,
Lily agora estava com cinco quase seis meses de gestação, mais com uma barriga
enorme como se tivesse mais de um bebê lá dentre. Sirius brincava que a ruiva
estava grávida de um filhote de elfo-doméstico, pois desde que chegara não via
a amiga para quieta nenhuma vez, Lily parecia ter recebido corda de tanto que trabalhava
a bruxa: lavava louças e roupas, passava todos os itens de pano da casa, varia
a casa inteira, fazia comida de duas em duas horas, espanava todos os moveis,
afirmando sempre que estavam sujos, e faziam outras infinidades de coisas que
as donas de casa tinham habito de inventar somente para passar o tempo.
Sirius olhava para a janela vendo o
sol raia mais uma vez como vinha fazendo a dias, desde que notara o qual
insuportável estava sendo se manter longe de Marlene e da filha. O bruxo estava
vagando em sua mente para a época em que sua única preocupação na vida era
fugir do zelador Filch para não levar mais uma detenção, o jovem sabia que
aquele tempo não voltaria e que sua vida tinha mudado bastante. Quando ele um
dia iria pensar em se esconder por entre casa de amigos e abrigos trouxas com o
intuito de escapar dos Comensais da Morte que o estavam caçando desde sua
ultima missão. Sirius agora era o numero dois da lista de Voldemort ficando
atrás apenas de James e Lily que estava residindo no vilarejo bruxo de Godric
Hollows. Preso em suas memórias e lamentações Sirius não nota a chegada de James
na sala de estar aonde se encontrava.
- Que cara e essa Padfoot? – questiona
James se sentando numa poltrona próxima à lareira, e ficando de frente para
Sirius que estava no sofá.
- Não e nada Prongs, só estou pensando
em algumas coisas. – responde Sirius com um tom triste na voz, e voltando a
encarar a janela.
- NADA!?
– questiona James olhando descrente para o amigo. - Eu sei muito bem o que e
esse nada, ele tem nome e sobrenome: Marlene McKinnon, ou devo dizer Marlene
Black. – comenta James brincando e tentando com isso animar o amigo.
- Para que mentir se você já sabe a
verdade. – responde Sirius derrotado. – Quero vê-la, não aguento mais fica
longe de Marlene e minha filha, estou pra ficar louco. Mais sei o quanto isso e
arriscados não posso colocar a localização delas em risco, sei que se for atrás
delas agora darei minha esposa e meus filhos de bandeja para aqueles Comensais
da Morte. – explica Sirius triste por não poder ver a esposa tão cedo.
- Não pense assim Sirius, tenho
certeza que isso logo vai termina e antes que você imaginar, nós estaremos no Diagon-Al
comprando o material dos nossos filhos após eles serem aceitos em Hogwarts. E
claro que serão todos de Gryffindor como nos dois – comenta James dando um
tapinha na costa de Sirius, tentando assim animar o amigo
- Desejo profundamente que você esteja
certo Prongs. – resmunga Sirius um pouco menos deprimido.
No momento exato em que Sirius termina
o seu comentário sobre o desejo de James para um futuro melhor para eles e os
filhos, Lily adentra a sala interrompendo a conversa entre os dois homens. Sem
se importa em ter atrapalhado algo a ruiva se encaminha para o sofá sentando-se
ao lado Sirius. Curiosa como sempre, Lily questiona em que seu digníssimo
marido James Imbecil Potter poderia estar certo, já que para todos os efeitos a
única pessoa que tinha inteligência e discernimento naquela casa era ela mesma.
- Certo em que posso saber? Pós até
onde lembro-me uma criatura que fora ao baile de formatura de Hogwarts vestido
como uma verdadeira fada. Não pode ter dito algo valido, afinal se tem uma
coisa que o Potter não tem, e cérebro. – comenta Lily após desdenhar o marido,
e em seguida sorrindo docemente para Sirius que prendia o riso após as palavras
ditas pela ruiva.
O bruxo achava interessante como James
e Lily viviam sempre na fronteira entre o amor e ódio. Sirius sabia que se
estivesse com Marlene nesse momento os dois estariam passando pela mesmíssima
situação já que assim como o casal a sua frente Black e McKinnon nunca ficavam
sem discutir. O bruxo ainda tentava entender quando foi que a morena deixou de
odiá-lo para passar a amá-lo com a mesma intensidade, pois pelo que Sirius
lembrava Marlene preferia estar sendo tortura pelos Comensais da Morte do que
aturá-lo por 5 minutos sem cogitar a hipótese de estrangulá-lo. Sirius ainda
tinha as marcas da ultima tentativa de assassinato que sua querida esposa havia
cometido contra ele, após o mesmo insinuar que poderia ficar com ela a hora que
quisesse, pois todas as mulheres o desejavam e a jovem McKinnon não era
diferente. Nesse momento Marlene deixando seu lado vingativo fluir como sempre,
ela foi pra cima de Sirius com o intuito de estrangulá-lo, ao mesmo tempo em
que afirmava que se ele poderia ter qualquer mulher no mundo porque permanecia
correndo atrás dela, que já havia afirmando com todas as letras que o detestava,
se possível a bruxa casaria ate com Voldemort só para se ver livro do jovem
Black.
Sirius sorri com essa lembrança, mais
em seguida sentiu-se mal. Era ainda doloroso para ele, lembrar que sua filha e
esposa que estava grávida, encontravam-se “sozinhas”, no pequeno povoado trouxa
de East Hollow. O jovem sabia que em meio às montanhas e num lugar totalmente
trouxa não havia muitas chances dos Comensais descobrirem o seu paradeiro, mais
em contra partida também não poderia ser visitada, pois os inimigos
desconfiariam de suas visitas a um povoado tão longínquo e habitado apenas por
trouxas.
Ao voltar de suas lembranças Sirius se
depara com Lily o olhando intensamente, a ruiva que estava parada acariciando
barriga, encara o amigo de forma sorridente. Ao ver a cena o bruxo sente uma dor
profunda no peito, ao imaginar como sua esposa estaria agora novamente. Sirius criava
em sua mente como Marlene estaria com seu barrigão de grávida, com certeza mais
linda do que da ultima vez, com os longos cabelos negros caindo pelas costas, o
rosto rosada devido à alegria do momento, os olhos olivinas brilhantes com
nunca antes e um sorriso lindo no rosto. Essa era a imagem que o bruxo tinha em
sua mente de como a esposa deveria estar, carregando o filho (a) que eles já amavam
profundamente, o bebê que iria encher-lhe de alegria e orgulho e seria o maior
companheiro (a) de Adhara. Finalmente depois de anos sofrendo Sirius teria uma
família completa.
Sem perceber Sirius estava chorando
compulsivamente, o bruxo só notara esse pequeno fato quando Lily o abraça de
forma terna, sem nem mesmo entender o que estava ocorrendo. O jovem já estava
acostumado com o lado super-protetor da amiga que não fazia descriminação a
ninguém, era comum ver Lily ajudando ou consolando bruxos e bruxas que ela
apenas conversara uma única vez pelo simples motivo de ajudar, Lily era sempre
cuidadosa e solidária com todos.
- O que houve Sirius por que está chorando?
– questiona Lily se afastando um pouco do amigo para encará-lo.
- Nada com o que deva se preocupar
ruiva. Só estava aqui recordando em como Marlene deve está linda grávida. Com
certeza tão radiante como você, Evans. – comenta Sirius secando as lágrimas pós
a breve conversa.
- Preciso mesmo repetir o que acho
dessa sua ideia idiota, de que o melhor para ambos e ficarem separados? - questiona
Lily um tanto brava com o amigo.
- Não Lily, sei muito bem qual e sua
opinião em relação a minha escolha. Você deixou-a bem claro no dia que escutei
todo aquele seu berreiro de como eu sou um estúpido e sem coração que estava
fazendo mal a sua melhor amiga e a sua afilhada, e que eu não as mereço. –
relembra Sirius ao falar do sermão dado por Lily após a sua separação da
esposa. – Mais você também sabe o porquê disso tudo, não posso suportar a ideia
de que Marlene e os nossos filhos correndo perigo; prefiro me entregar de
bandeja para Voldemort e seus comensais do que por a vida deles em risco. –
esclarece Sirius se sentido fraco em não poder estar do lado da esposa quando
ela mais precisava dele.
- Eu entendo meu amigo, mesmo não
concordando lhe entendo. – comenta Lily acariciando os cabelos de Sirius que
naquele momento estava com a cabeça apoiada sobre suas pernas.
Os dois bruxos permanecem conversando,
e tentando esquecer todas as suas tristezas enquanto o pior não acontecia.
Sirius desejar com todas as suas forças que aquela guerra acaba-se para assim
poder voltar para a esposa e os filhos, e quem saber dessa vez ser feliz em
meio a uma família.
Ponto de vista de Marlene
(...)
Dias depois, as coisas continuavam na
mesma. Marlene não aguenta mais ficar sem noticia de Sirius ou ter que mentir
para a filha que toda noite antes de dormir perguntava pelo pai. Desde a sua
ultima carta a qual o bruxo lhe contava sobre a perda de dois amigos queridos,
e que as corujas estava sendo interceptadas pelos Comensais da Morte antes de
chegarem ao seu destino. A bruxa não aguentava mais de saudades de marido, e
passava horas olhando pela janela de seu quarto sonhando ver uma coruja negra romper
o seu de East Hollow trazendo noticias de Sirius.
A jovem tinha em mãos a ultima carta
recebida, que já estava gasta de tanto ser dobrada e redobrada por Marlene que
insistia em lê-la todos os dias antes de dormir.
“Marley querida
Parte meu coração saber que você esta
sofrendo, se isso lhe servir de consolo não consigo ficar um minuto sem pensar
em você, e na nossa menininha. E verdade que ela já fez seu primeiro troque de
magia!? Não acredito que perdi esse momento tão importante da vida dela, espero
que Dhara me desculpe.
Se lhe serve de consolo, vejo seu rosto em
todos os lugares por onde passo, estou para ficar louco. Mais entenda que isso
e para o seu bem.
Ontem tivemos uma reunião com a Ordem e sinto
lhe informar, mais perdemos dois grandes aliados, Gideon e Fabian foram mortos
em uma emboscada. Mais antes de partirem eles conseguiram levar consigo mais
dez Comensais da Morte. Remus esta desesperado, pois desde de ocorrido sua irmã
desapareceu, acredito que você lembre-se dela. Baixa, cabelo castanho e
cacheado, grandes olhos escuro e vivia atrás de Gideon, espero fervorosamente
que Rhena estava bem, não sei o que será do Moony se algo acontecer a sua irmã caçula.
Outra coisa importante, e que Dorcas nos
avisou que as corujas estão sendo interceptada por ordem de Voldemort, que quer
encontrar a todos os membros da ordem sem delongas então meu amor, por favor,
não me escreva mais, tenho medo que uma de nossas cartas acabe por mostra o seu
paradeiro, você sabe que eu prefiro morrer a que algo lhe aconteça.
Prometo que antes do nosso bebe nascer estarei
ai, eu lhe garanto que vou estar ao seu lado quando ele (a) nascer, pois esse
será mais um momento maravilhoso de nossa vida, assim como foi o nascimento de
Dhara.
Te amo com todo o meu coração
Eternamente seu, Sirius Black.
Ps. Diga a Adhara que em breve estarei de
volta, e se ela sentir muito a minha falta coloque-a para ver as estrelas, e lhe
diga que o mais brilhante de todos sou eu, e que aonde quer que ela estava
estarei lá a acompanhando e iluminado seu caminho.”
Após ler a carta de Sirius pela
milionésima vez como vinha fazendo nos últimos dias, Marlene voltar a fixar
seus olhos pelo céu acinzentado da noite que anunciava a tempestade que em
breve cairia, a bruxa não perdia as esperanças que a qualquer minuto uma coruja
negra iria romper o céu e lhe trazer as notícias que tanto almejava. Marlene
estava tão concentrada em seu mundinho particular que não percebeu a chegada de
sua irmã gêmea no quarto e muito menos a aproximação da mesma que estava agora
parada bem atrás de si, triste ao ver o quando a irmã sofria.
- Ainda esperando uma coruja dele, Marlene.
– questiona Madeleine pondo as mãos sobre os ombros da irmã gêmea sentada em
uma poltrona em frente à janela.
- Claro que sim Madeleine, estou
esperando noticias de Sirius. Cada dia que passa sinto meu coração mais
apertado. Estou ficando cansada com todo esse silencio não sei se aguento essa
angústia por mais tempo. – responde Marlene acariciando a barriga de nove
meses, enquanto contempla o céu.
- Minha irmã não fica assim, pensa que
ele fez isso por seu bem, você sabe que Sirius prefere morre a te perder. – relembra
Madeleine abraçando a irmã carinhosamente, após sentar no banco a sua frente.
- Eu sei Madeleine, mais não aguento
mais esse silencio todo. Fico desesperada sozinha sem fazer nada, não posso
ajudar a ordem ou mesmo receber noticias dele, pois Sirius acha arriscado. -
reclama Marlene chorosa. – Agora fico nessa duvida, se ele esta vivo ou morto,
não sei nada sobre Sirius ou qualquer um dos meus amigos, isso e extremamente frustrante.
– comenta a bruxa um pouco mais calma após o desabafo.
- Calma minha irmã, não fica assim
desse jeito. Se os nossos pais, a verem nesse estado vão ficar ainda mais
tristes. – repreende Madeleine tentando consolar a irmã mais velha.
As gêmeas se abraçam como forma de
passarem força uma para a outra, e permanecem assim por alguns minutos. Mais o
momento de ternura e interrompido pelo grito estridentes de Marlene que
rapidamente depositas as mãos sobre o ventre como se tenta-se proteger o bebe
que carregava. A bruxa mais velha olhava para a irmã gêmea com os olhos tomados
pelas lágrimas enquanto gritava a plenos pulmões pedindo ajuda para Madeleine
que não entendia nada do que estava ocorrendo ali. Marlene mesmo inexperiente
no assunto maternidade sabia que há sua hora havia chegado e que seu bebe
estava pedindo para nascer, e como se fosse para confirma essa suspeita a bruxa
senti um liquido quente escorrer sobre suas pernas.
- Haaarrr... – grita Marlene tentando
se controlar por causa das dores.
- Marlene o que estava havendo, por
que todos esses gritos minha irmã? – pergunta Madeleine em desespero ao ver as lágrimas que correm soltas pelo rosto da irmã.
Mais Marlene nada dizia para acalmar a
irmã, a bruxa continua gritando em desespero temendo pela vida do bebê que
carregava. O alvoroço fez com que Adhara que dormia na cama de casal junto à
mãe naquela noite acorda-se sobressaltada, a pequena menina coça os olhos e
choraminga ao ser desperta de forma nada convencional. Madeleine ao ver que a
sobrinha estava chorando trata de pega-la pondo a irmã de lado.
- Dhara querida vem com a titia que
precisamos ajudar a sua mãe. – explica Madeleine pegando a menina no colo ainda
sonolenta.
Madeleine olhava para a irmã mais
velha sem saber o que fazer ao mesmo tempo em que acalentava a sobrinha que
pouco a pouco caia no sono novamente. A bruxa tentava controlar o medo por toda
essa nova situação, a jovem bruxa se sente culpada por não ter prestado mais
atenção em suas aulas durante curso preparatório para Medibruxo.
Sem saber o que fazer Madeleine pensar
que a única coisa correta naquele momento era chamar sua mãe para quem sabe
assim a velha Dorothy tivesse alguma ideia do como se deveria agir naquele
momento, a bruxinha estava pronta para sair do quarto com Adhara já adormecida,
quando se lembrou que a irmã permanecia agarrada a janela como se apertando o
batente da mesma, a dor abranda-se um pouco, com movimento lento para não
assustar Marlene, Madeleine apontei a sobrinha contra o ombro esquerdo e com
passos lentos caminha ate a irmã, e com a mãe livre tenta levava ate a cama ajudando
a irmã a se senta. Marlene respirava profundamente, mais ao menos parou de
grita o que já era muito bom, pois ajuda-la e ter que acalentar Adhara devido
ao susto não seria fácil.
Saindo do quarto com passos lentos
mais preciso, Madeleine caminha em direção ao quarto de Matthew que estava dormindo
devido ao adiantado da hora. Ao entrar no quarto que mais parecia um armário de
vassouras de tão bagunçado que estava à morena tenta acorda o irmão mais novo que
assim como todos os McKinnon tinham um sono de pedra, a qual Dorothy afirmava
terem puxado de seu tio Charlus. Vendo que seria impossível acordar o bruxo
dorminhoco a jovem põem a sobrinha delicadamente na cama ao lado do irmão, e a
cobre com o grosso lençol verde de linho ao qual Matt dormia, mesmo não gostando
Madeleine tinha que afirma que a menina ficava bem de verde e que futuramente
devido ao histórico familiar poderia ser escolhida para slytherin.
A jovem sorriso com suas divagações
Madeleine acaba por se esquece da irmã que a faz recordar que ainda precisa de
ajuda com um grito ensurdecedor. Rapidamente a mais nova corre em direção à
escada, crendo que sua mãe estaria na cozinha fazendo sua habitual lanchinho da
meia-noite, mais ao chegar ao local à bruxa encontra o mesmo vazio. E resolve
averiguar nos quarto pertencente aos seus pais. Subindo a escada rapidamente
Madeleine da de contra Dorothy na hora que a velha bruxa abre a porta do
quarto.
- Mãe
venha comigo, rápido. – pede Madeleine rapidamente sem dar tempo de Dorothy
questionar aonde era o incêndio.
- Acalme-se Madeleine, o que esta
acontecendo? – questiona a senhora McKinnon tentando acalmar a filha mais nova.
- E a Marlene ela está gritando de dor
lá no quarto, e eu não sei o que fazer. – explica Madeleine um pouco nervosa,
puxando a mãe pela mão e indo em direção ao quarto de sua irmã gêmea.
- O
QUE? Vamos pra lá agora mesmo, porque você não disse isso logo Madeleine. –
esbraveja Dorothy McKinnon tentando andar rápido para o quarto da filha mais
velha, e assim ajudar a pobre moça grávida.
Chegando ao quarto, Marlene ainda
gritava de dor e se contorcia na cama apertando fortemente a sua barriga, como
se assim a dor diminui-se um pouco. Ao ver a mãe, à moça tenta levantar, mais e
surpreendida por uma pequena poça de sangue que escorre por entre suas pernas a
assustando. Ao encarar a irmã a sua frente que a olhava espantada por ver
aquela cena.
- Marlene você esta sangrando. – exclama
Madeleine chocada ao ver a poça que se formava sobre a cama.
- Isso não e bom, precisamos ser
rápidas, algo de errado esta acontecendo e precisamos tirar o bebê de você
agora minha filha. – explica Dorothy rapidamente se pondo em cima da cama. –
Madeleine desça e faço uma dose de poção calmante que iremos precisar,
aproveite também para pegar alguns lençóis e toalhas limpas no armário da
dispensa.
(...)
Depois de fazer tudo o que sua mãe
havia pedido Madeleine retorna para o quarto da irmã gêmea, que ainda permanecia
gritando. Depositando os lençóis e toalhas ao lado cama de Marlene, a bruxa
entrega o frasco de poção para Dorothy que faz um gesto com a cabeça
sinalizando que era para Marlene, a moça concorda e aproveitando que a irmã
gritava empurra a poção calmante goela a baixo sem que Marlene tivesse tempo de
se manifestar. Após esse ato Madeleine senta-se ao lado da irmã gêmea sobre a
cama, e segura a mão esquerda da mesma querendo lhe passar forças. Enquanto
isso a senhora McKinnon insistia para a filha mais velha fazer força, pois o
bebê já estava próximo de nascer.
- Já consigo ver a cabecinha. –
anuncia Dorothy comovida pela chegada do mais um neto (a).
- O Merlin, esta nascendo mesmo - grita
Madeleine assustada ao ver uma pequena cabeça redonda e coberta de cabelos roxos
nas mãos de sua mãe.
- Mãe... eu quero o Sirius – grita
Marlene mais alto do que da ultima vez. - Ele prometeu estaria aqui... – choraminga
a bruxa ao ver que seu marido não acompanharia esse momento.
- Agora não Marlene, você chama pelo
Sirius depois. Agora você vai continuar a fazer força e assim trazer seu bebê
esse mundo. Além do que, aquele inútil não ajudaria em nada nesse momento,
lembre-se que no nascimento na Adhara; ele desmaiou no momento em que você
quebrou a mão dele. – repreende Dorothy ajudando a filha.
(...)
Passado algum tempo após o conturbado
nascimento do bebê, Marlene está mais calma agora que sua pequena Electra ressoava
tranquila em seu colo. O bebê que parecia mais ser uma versão feminina e menor
de Sirius, assim como sua irmã mais velha. Era a criaturinha mais linda que a bruxa já
vira em todos os seus 21 anos de vida, beleza equiparada apenas com a de Adhara.
Madeleine sairá do lado da irmã apenas para pegar Adhara e apresenta-la a sua irmãzinha,
a pequeninha não gostou muito de ver o bebê no colo da mãe e tratou de amarrar
o maior bico que seus lindos lábios rubros foram capazes de fazer, as duas
bruxas sorriem com a manha da herdeira mais velha dos Black e continuam a
vislumbra a mais nova integrante da família McKinnon-Black. Madeleine permanecia
sentada ao lado da irmã encara a sobrinha ternamente feliz em ver que ela
estava bem depois de todas as complicações da gravidez. A bruxa que tinha certo
ressentimento por Sirius deixara de lado todas as piningas para apreciar a nova
sobrinha que as encarava de forma sonolenta. Ajeitando Adhara melhora em seu
colo, a mais velha das irmã Black se aconchega contra o colo da tia e cai no
sono novamente, enquanto a bruxa mais velha acaricia as bochechar redondas e
rosadas da menina, aproveitando o momento tão intimo e familiar Madeleine
comenta.
- Porque ela fica mudando a cor do
cabelo a cada cinco minutos? – comenta Matthew sentado no chão ao lado da cama
de Marlene.
- Porque ela é metamorfanga seu
imbecil! – explica Madeleine olhando de forma raivosa para o irmão mais novo.
- Isso é muito estranho está ficando
vermelho agora. – exclama Matt ao ver o cabelo do bebê mudar de azul claro
para vermelho.
- Você está assustando com seus gritos Matthew, por favor, controle eu teria que pedi para Madeleine estupora-lo. – ameaça
Marlene dando de mama para a filha enquanto o irmão mais novo se espanta com os
cabelos da sobrinha que não param de mudar de cor.
- Ela é linda, a sua cara minha Marlene.
– comenta Madeleine emocionada com chegada do novo bebê a família. E tentando
assim mudar o ruma da conversa.
- Não minta pra mim Madeleine, porque
isso nunca foi o seu forte. Esta claro até mesmo para quem não o conhece, que
ela a cara do pai. Assim como Adhara e todos os outros que eu tiver, o genes
Black são infalíveis – exclama Marlene sorrindo de foram zombeteira e beijar a
testa do seu bebê agora adormecido, assim como a irmã. – Minha pequena Electra.
– sussurra Marlene para sua filha dorminhoca.
- Electra Phoenix Black. Nome de
Ministra da Magia. – brinca Madeleine fazendo a irmã sorrir da brincadeira.
- Quem sabe? Tudo o que sei e que seu
pai adoraria conhecê-la minha querida. – comenta Marlene tristonha apertando o
bebê em seus braços.
- Vou sair e deixa você descansar, pois
seu que foi um parto cansativo pelo que mamãe falou, então boa noite minha irmã
e parabéns por mais uma menina linda. – comenta Matthew se levantando e dando um
beijo na testa de Marlene. – Boa noite para você também Mellie e vê se deixa a
Marlene descansar.
- Eu vou deixar sim, seu moleque e vê
se modera o tom para falar comigo sou sua irmã mais velha. – esbraveja
Madeleine fazendo uma breve feitiço sem varinha que selara a porta do quarto no
momento em que Matthew cruzara a soleira.
As duas bruxas continuam a conversar
sobre a pequena Electra que acabara de nascer, e como Sirius e os demais amigos
ficariam felizes com o nascimento da pequena menina que dormia profundamente na
cama de Marlene ao lado de Adhara as futuras bruxas eram encantadoras e extremamente
ligadas sem nem mesmo saber, uma vez que ao botar Electra ao lado de Adhara, a
pequenina agarrou o camisolinha branca e de algodão da irmã como se ali estive
a sua maior proteção, em resposta o braço de Adhara circundou o pequeno corpo
de Electra de forma protetora, como se ela fosse o seu bem mais precioso.