terça-feira, 28 de janeiro de 2014

As Herdeiras Black - Capitulo 2



Alguns meses depois

Os meses no isolamento eram frustrantes, Marlene ainda tinha a alegria de ver as filhas crescerem, Electra estava com 10 meses e Adhara com os seus 3 anos completes, as dois pequeninhas eram extremamente parecidas o que tecnicamente significava serem iguais ao pai. Sirius e os genes Black são marcantes na fisionomia das duas futuras bruxinhas que possuíam os cabelos negros e os intensos olhos azuis acinzentados.

Electra Black
Adhara Black

As duas meninas eram extremamente unidas o que alegrava em muito a mãe, uma vez que ter duas filhas pequenas eram um grande trabalho para Marlene se tornou uma dádiva. Mesmo sem noticias do marido ou qualquer coisa do mundo mágico fora das montanhas de East Hollow, a jovem McKinnon estava mais conformada com sua atual situação.

Naquela noite em especial, Marlene estava imensamente feliz, pois seus pais iriam celebrar sua tão esperada Boda de Pérola[1]. Era estranho celebrar algo em meio a uma guerra mais Dorothy McKinnon achou que era o melhor a se fazer naquele momento, a bruxa que havia perdido o irmão mais velho Charlus Potter recentemente acreditava que celebra a felicidade e união dos vivos naquele momento era o melhor a se fazer.

A festa que seria apenas um jantar para a família, seria composto por Joseph e Dorothy, os patriarcas da família, e seu cinco filhos: William o mais velho, corvino de nascimento e um dos melhores Aurores do ministério da magia, sua esposa Rebecca Brown membro de Griffyndor, uma grande reporte do Daily Prophet, juntos de sua filha a única pequena Kate McKinnon de oito anos. As gêmeas Marlene e Madeleine McKinnon, acompanhadas de Adhara e Electra as filha da gêmea mais velha, e os dois filhos mais novos, George de 19 anos, uma aprendiz de obliviador no ministério, e Jeremiah McKinnon o caçula da família com 17 anos recém-completados e formado em Hogwarts há poucos dias. Era uma família feliz e unida, nada poderia atrapalhar aquele momento mágica.

(...)

Naquela noite ninguém sabe de onde, surge Bellatrix Lestrange em meio ao vale de East Holls, seguindo ordens de seu senhor de eliminar a todos os McKinnon sem exceção a bruxa, vê então sua oportunidade de vingança para acabar com a jovem Marlene McKinnon, que tira-lhe o que era seu por direito, mesmo Bella não dando a mínima para ele. Sirius era prometido em casamento para a prima desde que nascera mais assim como o jovem o ódio e repugnância de Bellatrix pelo moreno era reciproco, a bruxa não sabia como alguém de sua família poderia ir contra os ideais de Voldemort que era praticamente um rei em meio aos sangue puros, outro fato que a irritava extremamente era o primo se aliar a mestiços e nascidos trouxas, tornando-se assim um traído de sangue como sua odiosa irmã Andrômeda.

A Bruxa liderou um ataque contra a família McKinnon que residia atualmente em sua majestosa casa de campo. Um pequeno exercito composto por 12 comensais da mortes, dentre eles são esposo Rodolphus, o cunhado Rabastan e o traidor da Ordem Peter Pettigrew, que fora o fiel informante do Lord das Trevas nos últimos 8 meses sobre o paradeiro de muitos dos membros da organização criada por Dumbledore.

(...)

Madeleine subira atrás da irmã que havia ido dar de mamar para Electra que chorava impaciente, Adhara já dormia em sono solta na cama de Marlene agarrada ao seu velho e encardido Remie o cachorro dado por Remus à menina. A jovem medbruxa alcança o final da escada no momento em que o estrondo da porta principal sendo destruída pelo feitiço fora ouvidos por todos na casa.
Ao olhar para trás Madeleine vê o séquito de vultos negros adentrando a mansão de seus pais e uma sequencia de flashes de luzes de todas as cores colorindo a sala. A jovem bruxa corre em direção ao quarto da irmã para ajuda-la a proteger as sobrinhas. Sem nenhum pouco de delicadeza a mais nova das gêmeas McKinnon escancara a porta do quarto da irmã.

- Marlene, rápido estamos sendo atacados. – anuncia Madeleine esbaforida por ter corrido em disparada em auxilio da irmã.

- Do que você esta falando Mellie, que loucura e essa? – questiona Marlene desacreditando nas palavras ditas pela irmã.

- Os comensais da morte nos encontraram. E agora estão lá em baixo lutando contra os nossos pais, e os nossos irmãos. Precisamos fugir agora. – anuncia Madeleine rapidamente pegando Adhara da cama ainda sonolenta.

- E para onde iremos, se os comensais estão aqui não temos para onde ir. – inquire Marlene nervosa, com Electra no colo e temendo sair do quarto.

- Presas aqui nos não iremos ter chance, precisamos tentar escapar. – explica Madeleine rapidamente ajeitando Adhara no colo enquanto empunha a varinha.

- Você está certa ficando aqui, nos não temos a menor chance, e melhor tentarmos fugir. – anuncia Marlene seguindo a ideia da irmã e abrindo apenas uma brecha da porta, para ver a situação.

As duas bruxas percebem que a luta ainda se concentra no primeiro andar e correm em direção à outra extremidade do corredor, tendo que passar pelo room de entrada da casa, fora naquele exato momento que as gêmeas viram o irmão mais novo Jeremiah se atingida no peito por um feitiço que o fez cair no chão, e sem se controlar Marlene grita de dor.


- NÃO!! – exclama a bruxa assustado ao ver o corpo do irmão caçula caído no chão sem vida, não muito longe de onde se encontrava sua cunhada Rebecca e a sobrinha Kathleen.

- VOCÊ. – sibila Bellatrix ao ver Marlene prostrada no topo da escada.

- Tem outros lá em cima. – anuncia um dos comensais que rebatia o feitiço lançado pelo velho Joseph McKinnon.

- Ela e minha, e nenhum de você se atreva a atrapalhar minha vingança. – anuncia Bellatrix encarando Marlene fixamente no topo da escada, mais a deixa escapar por ser surpreendida por um feitiço lançado por Dorothy McKinnon para proteger as filhas.

Madeleine ao ver o ocorrido tenta agir mais rápido e arrasta a irmã até o quarto dos pais aonde a bruxa, tranca a porta com colocando uma pesada cômoda de mogno contra a velha porta de carvalho. Com Marlene e as sobrinha presas no quarto a jovem bruxa não sabe mais o que fazer, pois sua família estava sendo dizimada no andar inferior enquanto a morte vinha em seu encalço sendo representada pela figura da louca e psicótica, Bellatrix Lestrange.

- E agora o que vamos fazer!? Porque você foi gritar daquele jeito Marley? – questiona Madeleine andando de um lado para o outro no quarto.

- Era o nosso irmão sendo morto, Madeleine. O nosso irmão, o que você queria que eu fizesse ao ver aquela cena? – inquire Marlene encarando a gêmea com os olhos transbordando de lágrimas.

- Eu sei droga eu sei. Jeremiah está morto agora. Assim como Rebecca e Kate, céus a nossa sobrinha esta morta, ela era só uma criança. – lamenta Madeleine deixando cair grossas lágrimas ao constatar que perdera a primeira sobrinha

- As nos seremos as próximas. – anuncia a bruxa convicta que não sairia dali com vida.

- Não diga besteira, nos vamos sair daqui juntas como sempre. Unidas até o ultimo segundo. – informa Madeleine rapidamente encarando a irmã.

- Dessa vez não Mellie, dessa vez você terá que seguir sem mim. – explica Marlene decidida a dar a vida pela irmã e as filhas.

- Que estupidez você esta falando agora Marlene, e claro que iremos sair dessa juntas, você não pode querer morrer logo agora que é mãe de duas meninas lindas. – questiona Madeleine em um tom mais brando querendo fazer a irmã sorrir em meio a todo o alvoroço.

- Sirius sempre me dizia: “Escute o que diz seu coração”, e nesse momento meu coração esta me dizendo que eu devo deixar você partir. – anuncia a bruxa com os olhos vermelhos pelo choro e com as lágrimas grossas e intensas manchando sua face pálida. – Mais antes eu preciso que você me prometa, que ira cuidar delas para mim, prometa Madeleine que será a mãe que as minhas filhas precisam?

- Não, elas têm você, para que precisariam de mim. Não prometo nada. – resmunga a bruxa rapidamente contrariando a irmã.

- Prometa Madeleine!! Prometa que ira cuidar das minhas filhas por mim, que ira ama-las e educa-las da melhor forma possível, e quando ver que estão seguras as entregue para Sirius. – suplica a bruxa mais velha encarando a irmã com dor ao ter que pedir isso.

- Eu... – reluta Madeleine mais ao ver os olhos olivinas da irmã lhe suplicando acaba por se render. - Eu prometo. - anuncia

- Perfeito, agora eu quero que você entre naquele baú, e não sai de lá por nada nesse mundo. - pede Marlene apontando para o velho baú, depositado abaixo da janela do quarto de seus pais.

- O baú extensor da vovó Violeta, porque não pensamos nisso antes. – questiona-se Madeleine dando uma tapinha na sua própria testa.

- Eu pensei por isso a trouxa para esse quarto. – anuncia Marlene sorrindo pela primeira vez aquela noite.

- Precisamos ser rápidas. – comenta Madeleine descendo a escada que existe dentro do baú extensor.

- Sim, seja rápida. Tome aqui Adhara. – anuncia Marlene entregando a filha mais velha para os braços da irmã. – Saiba que aonde quer que eu esteja eu amo você minha querida, seja uma boa menina para sua tia Madeleine e tome conta de sua irmã por mim está ouvindo. Te amo minha filha.

Rapidamente Madeleine desce os degraus da escada do baú extensor e como esperado vê um salão gigantesco dentro do artefato mágico, o interior do velho malão bruxo era quase do tamanho da sala principal da mansão McKinnon. Depositando Adhara sobre um amontoado de almofadas de linha pertence-te ao alguém membro antigo da família uma vez que os arabescos eram muito antigos a jovem volta para a escada indo busca a outra sobrinha que já estava no colo da mãe.

- Pronto, Marlene, Adhara já esta em segurança agora me de Electra, e me siga. – pede Madeleine segurando a sobrinha e se equilibrando para descer com ela a escada.

- Eu não vou. – anuncia Marlene rapidamente, olhando de forma fixa para a irmã gêmea. A bruxa olha para filha e rapidamente a toma nos braços sabendo que aquela seria a ultima vez. – Saiba que a mamãe te ama muito, te amo mais do que a mim mesma. – sussurra Marlene antes de beija a filha adormecida.

- Você ficou louca, sabe que irão matá-la se permanecer aqui? – questiona Madeleine sem entender a atitude confusa da irmã.

- Claro que sei, mais e não me importo. Mais dia menos dia eles iriam me achar e vir atrás de mim, para acabar com a minha vida. – explica Marlene resignada por já supor qual seria seu fim. – E você Electra seja uma boa menina ouviu, obedeça a sua tia como se fosse a mim mesma estamos entendidas, e não deixa de obedecer a sua irmã Adhara, afinal ela e mais velha.

- Tem certeza que quer isso, você não precisa se sacrificar por mim. – informa Madeleine em desespero ao ver que essa e ultima vez que veria a irmã com vida.

- Tenho, e o melhor para todos. Bellatrix quer a mim e apenas a mim. Nossa família toda já foi dizimada há essa hora, eu não iria suportar perder você também. – explica Marlene de forma sofrido ao ter que se despedir da irmã.

- Isso e mesmo um adeus? – questiona Madeleine descrente que aquilo estava acontecendo.

- Creio que sim. Adeus minha irmã e não se esqueça do que eu lhe pedi – responde Marlene batendo a tampa do baú extensor.

Como em sincronia, no momento exato em a tampa do baú extensor fora fechada a porta do quarto e aberta abruptamente pelo estouro da madeira que se espatifara em milhões de pedaços após ser atingida por um feitiço.

Marlene que já sabia quem seria seu executor e não se alarmou ao ver Bellatrix Lestrange a sua frente, a comensal olhava para a jovem McKinnon com um misto de fúria e contentamento por enfim encontrar a sua vitima. Bella odiava Marlene por diversos motivos que agora pouco importava para ambas as mulheres, já que finalmente aquele seria o ultimo encontro entre as duas bruxas.

- Achei quem eu procurava. – anuncia Bellatrix com um leve tom de ironia ao ver Marlene, e se perde tempo à ataca. - Crucio. – brada Bellatrix ao mesmo tempo em que sorri de felicidade ao ver Marlene se contorcendo no chão.




[1] Bodas de Pérola: Quando se completa 30 anos de casamento.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

As Herdeiras Black - Capitulo 1



Durante a primeira guerra mágica contra Voldemort e seus seguidores, muitos bruxos jovens e inocentes foram assassinados por irem contra os ideais do Lord das Trevas. Com medo e sem saber o que fazer, muitos casais apaixonados se uniram as escondidas, para evitar se perde a pessoa amada em meio à guerra. Pouquíssimos bruxos sabiam de um casamento em especial, o filho mais velho da família Black, fora um desses bruxos apaixonados. Sirius Black ou apenas Padfoot como os mais íntimos o chamavam se casou com a namorada/inimiga dos tempos de Hogwarts, Marlene McKinnon a quem amava e odiava na mesma intensidade, o casal que vivia em pé de guerra resolveu se unir.

Flashback on

Era uma tarde morna de outono quando um casal de bruxos se encontrou na pequena Praça de Hogsmead. Os dois jovens que estavam ali pareciam ser muito apaixonados, pois nem se importaram com as outras pessoas presentes no local; eles se beijavam como se um mundo fosse acabar naquele momento. Passado alguns minutos ambos precisaram de ar, e foi o momento exato que o jovem bruxo resolveu se pronunciar, sentando a namorada sobre o pequeno banco pintado de branco na área mais afastada da praça, Sirius decide falar algo que considerava muito importante para Marlene.

- Marlene eu preciso contar-lhe algo. – anuncia bruxo com um semblante sério diferente de sua faceta costumeira.

Marlene que sempre fora acostumada com as palhaçadas e sorrisos cínicos de Sirius estranhou o semblante firme e carregado do rapaz a sua frente que lhe encarava com os olhos indecifráveis. A bruxa já imaginar que algo ruim estaria por vir, pois ultimamente muitos bruxos vinham desaparecendo, a moça temia que o mesmo tivesse acontecendo a um dos seus amigos, e agora Sirius estava ali para confortá-la após o receber a triste noticia. Sem poder mais aguenta a curiosidade a bruxa pede para o namorado contar logo o que deseja falar-lhe.

- Fala de uma vez Sirius, você sabe muito bem que eu odeio esses rodeios vá direto ao assunto. – pede Marlene um pouco exaltada temendo pela noticia que iria receber.

- Tudo bem, serei direito. Lembre-se que você que pediu por isso. – explica Sirius exibindo um dos seus sorrisos zombeteiro. - Quer casa comigo? – pergunta o bruxo tirando um pequeno anel com uma pedra olivinas como os olhos de Marlene, bem em cima, e mostrando para a bruxa que o encarava abismada.

A bruxa fica estática após o pedido e encara de forma confusa Sirius e o anel, demoradas vezes, intercalando os olhos entre um e outro. O bruxo estava começando a ficar impaciente com a moça a sua frente, e já estava ponto de exigir uma resposta quando Marlene se pronunciou através de um murmúrio.

- SIRIUS. – Marlene sussurra completamente sem voz, e sem saber o que responder, pula nos braço do bruxo a sua frente e o beija com paixão. Confirmando assim o pedido.

- Isso e um sim!? - brinca Sirius sorrindo para a amada.

- E claro bobo. - responde Marlene beijando Sirius novamente.

- Que bom, pensei que iria levar uma azaração em vez de um sim. – brinca Sirius roubando um beijo da agora noiva.

- Bem que você merecia por me pregar um susto como esse, seu imbecil. – grunhe Marlene pondo a mão protetoramente sobre o ventre um tanto proeminente.

- Acalme-se McKinnon, lembre-se que tudo o que você sente passa para o bebe. Então e bom você se controlar, não queremos outro furacão McKinnon solto por ai, não e mesmo garotão. – comenta Sirius acariciando a barrigada da namorada.

- Sirius quantas vezes preciso falar para você que esse bebê que estou esperando e uma menina? – questiona Marlene batendo o pé de forma irritadiça.

- Quantas quiser, enquanto eu não poder pega-lo no colo e verificar se e mesmo um garotão ou uma linda menina como a mãe, irei chama-lo assim, pois sei que isso lhe irrita. E a verdade e que eu adoro vê-la bravinha. – explica o jovem Black dando um dos seus sorrisos zombeteiros que fazia Marlene querer estapeá-lo.

(...)

Meses depois na velha casa de campo dos McKinnon tudo estava preparado para o a união do casal. Marlene estava eufórica com o casamento que mal parava quieta no lugar, a bruxa levou diversos puxões de orelha de suas amigas que ali estavam para acompanhar aquele momento único. Emmeline Vance e Alice Prewett que agora era conhecida como Alice Longbottom estava apostando quem iria deixar quem no altar, todos os amigos sabiam o quanto Sirius e Marlene se odiavam e poucos compreendiam como do dia para noite os dois resolveram se casar. Ainda era confuso a historia deles se encontram as escondidas pelos corredores de Hogwarts no ano anterior, o que deixava as duas bruxas com o verme-cego[1] atrás da orelha. As bruxas ajudavam a noiva a se arrumar com maquiagem e penteado quando uma ruiva adentrou o quarto. 
Lily Evans entra no quarto um tanto, desgrenhada e com os lábios inchados como se tivesse acabado de ganhar um beijo selvagem, sem duvidas dado por certo moreno de olhos amendoados, que todas ali sabiam que Lily fingia detestar. A ruiva tentava arruma o vestido azul-marinho que estava um tanto amarrotado e bastante fora do lugar, para alguém que só tinha ido ver como estava o tempo lá fora. As quatro amigas que ali se encontravam olham pra a jovem Evans de forma questionadora querendo saber o que realmente aconteceu à moça.
Ao ver que todas as amigas a olhavam para ela, Lily fingir não entender e rapidamente tenta mudar de assunto, antes que alguém ali abre-se a boca para dizer alguma bobagem que sem duvidas iria irritá-la, e no final uma tremenda briga ocorreria no casamento de  sua melhor amiga.

- Então Lily como está o tempo lá fora, a chuva já deu sinal de que ira ceder? – pergunta Dorcas Meadowes alisando seu vestido, cor de pêssego que estava usando, assim como o das outras damas de honra.


- Har... hum... o tempo está ótimo, a chuva finalmente cedeu e em poucos minutos poderemos celebrar o casamento. – responde a ruiva um tanto atrapalhada.

- Isso se o noivo não fugir na ultima hora com alguma das suas ex. – brinca Alice fazendo as quatro bruxas gargalharem enquanto Marlene fechava a cara.

- O Black não ousaria. – resmunga a noiva com um olhar de fúria. - Sou capaz de virar esse mundo de ponta a cabeça atrás daquele trasgo, se ele se quer cogitar a estúpida ideia em me humilhar desse jeito. – exclama Marlene levemente irritada com a brincadeira.

- Ui a fera está liberta, cuidado Sirius que o Furacão McKinnon está de volta. – comenta Emmeline sorrindo divertida.

- Cala a boca Vance, vá procurar o Lupin antes que a oferecida da Bones caia em cima dele. – repreende Marlene, relembrando a amiga que sua concorrente estaria no casamento.

- Remus que nem pense em me trair com aquela desfrutável que sou capaz de usar a Maldição Cruciatus nos dois. – ameaça Emmeline saindo do quarto pisando duro.

- Você foi cruel com ela Marlene. – repreende Dorcas terminando de fazer a maquiagem da noiva.

- Ela mereceu quem mandou cutucar o erumpente[2] com varinha curta? – questiona Marlene se encarando no espelho.

- Você está linda McKinnon!! – exclama Alice levantando da poltrona em que estava após ter ficado quieta durante toda a discussão.

- Obrigada Allie, de coração. Não sei se aguentaria passar por esse momento sem vocês. – comenta Marlene encarando as amigas e chorando.

- A não chora McKinnon, senão eu choro também. – implora Lily indo abraçar à amiga já com lágrimas nos olhos, a noiva que agora se debulhava em lágrimas retribui o gesto.

Dorcas e Alice aproveitam o momento e se junto às duas amigas dando um abraço coletivo na noiva que já se encontravam com a maquiagem borrada devido ao choro. As quatro bruxas ficam abraçadas por alguns minutos até que alguém interrompe o momento batendo na porta. Ao encarar a porta as cinco bruxas se deparam com Madeleine, a irmã gêmea e mais nova de Marlene parada no local, a morena vestia um lindo vestido cinzento e brilhante que lhe destacava as formas. Se não fosse pelos anos de convivência com as gêmeas McKinnon qualquer um poderia achar que a noiva ali era Madeleine, que se encontrava espetacular, de forma possível a bruxa conseguira ficar ainda mais bela do que a irmã que estava se casando.
- Papai mandou perguntar se já esta pronta? – indaga Madeleine sem se importar com as quatro bruxas presentes, e encara fixamente a irmã gêmea.

- Estou, diga a ele que já pode vir me buscar. – esclarecendo Marlene sorrindo, por enfim seu grande momento chegar.

- Claro. – responde Madeleine rapidamente dando as costas, mais antes de sair do quarto vira-se e encarando a irmã. – E só mais uma coisa, você esta linda Marley.


- Obrigada Mellie, você não sabe quanto a sua opinião e importante pra mim. – comenta Marlene dando um forte abraço na irmã gêmea assim com um beijo na bochecha.

- Eu sei sim, e a sua opinião também e algo que prezo muito. Fico feliz pelo seu casamento, mesmo não demonstrando, espero que você seja feliz com o Black. – comenta Madeleine de forma sincera antes de sair do quarto.

(...)

Passado alguns minutos após a conversar entre as gêmeas McKinnon no quarto, que fora assistida de perto por Lily, Alice e Dorcas as bruxas se encaminharam até o quintal da casa de campo dos McKinnon. Marlene que fora levada ao altar pelo velho Joseph que estava emocionado com o casamento de sua primogênita. A morena estava radiante com o casamento, que olhava atentamente para as três bruxas a que iam a sua frente. Emmeline, Alice e Dorcas eram as damas de honra e ambas vestiam um vestido, cor de pêssego pouca acima do joelho com um laço de fita branco na cintura. Enquanto isso no altar improvisado no fundo do quintal estava um noivo impaciente andando de um lado para o outro, Sirius estava lindo como sempre ao seu lado estavam James e Lily que eram os seus padrinhos enquanto do outro lado oposto se encontravam Madeleine e Remus que seriam os padrinhos da noiva.

A cerimônia foi rápida mais muito bonita, os noivos fizeram os votos e o juiz do Ministério que era um velho conhecido de Joseph lançara o feitiço de união e fidelidade pelo tempo que o amor entre aqueles bruxos dura-se. Marlene não era boba em escolher um simples feitiço que não lhe garante-se a fidelidade de Sirius que sempre tivera a fama de mulherengo, a bruxa queria se ele fosse leal a ela até o momento que o amor entre os dois acaba-se, o que para Marlene significaria nunca. O bruxo concordou plenamente com o feitiço escolhido pela noiva que também possuía a fama de muito “amorosa” em Hogwarts, e como ela o jovem queria se precaver de possíveis traições. O casal estava feliz com a festa e o casamento, estavam ainda mais contentes, pois fora uma cerimônia simples como ambos queriam, estavam presentes apenas os familiares como os pais e irmãos da noiva, assim como a prima de Sirius; Andrômeda junto ao seu marido Edward Tonks, é claro a pequena Nymphadora, filha única do casal que tinha aproximadamente 13 anos, a menina exibia para quem quisesse ver os cabelos num tom de púrpura e os olhos amarelos canários o que era muito engraçado. Também estavam presentes no casamento os amigos mais próximos do casal como: James Potter o eterno maroto, chamado carinhosamente de ‘Viadão’ por Sirius, sendo o padrinho, melhor amigo e irmão filho de outros pais que o noivo havia adicionado a família, após seu ingresso a Hogwarts. Lily Evans a ruiva raivosa e sabichona, também considerada como paixão não correspondida de James, era uma das melhoras amigas de Marlene assim como grande amiga de Sirius. Remus Lupin o lobo solitário e sonhador do grupo, grande amigo de ambos os noivos era atualmente namorado de Emmeline. Emmeline Vance a loira psicopata e neurótica que sempre achava que todas as mulheres estavam dando em cima de seu amado Moony mesmo quando o coitado nem se quer tinha olhado para as pobres moças, uma das amigas de Marlene, era a maior fornecedora de ideias para Sirius atormentar esposa nos seus velhos tempos de Hogwarts. Dorcas Meadowes ingênua e comilona do grupo era capaz de comer um Barriga-de-Ferro Ucraniano[3] inteirinho e ainda pedir um Hipogrifo como sobremesa, também melhor amiga de Marlene era uma vitima de Sirius, que sempre implicava com a pobre dizendo que ela acabava com todo o estoque de comida por onde passava. Alice Prewett e Frank Longbottom, o casal prefeito de Hogwarts conhecidos Rowena e Godric do século 20, eram a versão atual dos fundadores do castelo, sendo Alice a estudiosa, centrada e um tanto louquinha enquanto Frank era o valente, sereno e um tanto desleixado; namoravam desde os 14 anos e eram grandes amigos de ambos os noivos. Por ultimo Peter Pettigrew, ele era um dos Marauder junto com James, Sirius e Remus; medroso, desengonçado e tímido era amigo de Sirius de longa data, pois se conheceram ainda pequenos. Não se dava muito bem com Marlene que o considerava um mentiroso, pois afirmava que ele era um fingido, mesmo não tendo como comprava esse fato. Claro que haviam outros convidados somando um total de 30 bruxos e bruxas na cerimônia e festa.

- Está feliz senhora Black? – pergunta Sirius rodopiando Marlene pela grama que estava sendo usada como pista de dança pelos bruxos ali presente.

- Mais do que eu poderia desejar, obrigada por te me escolhido. – agradece Marlene encostando a cabeça no peito de Sirius.

- Não tem de que McKinnon. – responde o bruxo rapidamente, e logo após sussurra no ouvido da esposa. – Sabia que eu sempre amei você, sua insuportável.

Marlene cai na gargalhada após escutar a declaração do marido, que a acompanha em meio a riso, o casal dançava de forma lenta e delicada sem se importa com o restante da festa. A noite começava a cair e nenhum sinal que aquela comemoração iria terminar antes do sol raiar.

(...)

Alguns dias após o casamento a pequena Adhara Hydra Black deu o ar da graça na ala de Neonatal do Hospital St. Mungo's com 4.850 g e medido 52 centímetros a nova herdeira da família Black teve a chegada ao mundo mágico celebrada com festa pelos membros da família.

Até mesmo Walburga Black sua avó por parte de pai veio visitar a pequena menina, e presenteará com o velho medalhão da família Black que pertenceria a Adhara por ordem de nascimento. Sirius se sentiu honrado com isso, uma vez que sua relação com os pais estava estremecidas desde que fugira de casa por não concordar com o casamento arranjado com sua prima Bellatrix, a quem ele sempre odiara. O bruxo tratou de por uma foto sua e de Marlene para a filha sempre tê-los com ela, acompanhado da frase que sempre movera sua vida.
Flashback off

(...)

Os dias pareciam ter voado para todos os bruxos, pois já fazia dois anos que Marlene e Sirius estavam casados. Os jovens que agora estavam afastados, devido ao fato de Voldemort estar mais poderoso do que nunca, estavam com medo, pois a cada dia mais pessoas que eram contra os seus ideias do Lord das Trevas estavam sendo mortas. Os Comensais da Morte estavam caçando um a um os membros da Ordem da Phoenix, o que incluía Sirius e Marlene que se alistaram a ordem ainda em Hogwarts.

A bruxa que estava novamente grávida com pouco mais de oito meses estava na casa de campo de seus pais. Sirius que estava temendo pela segurança de Marlene, Adhara e do bebê que sua esposa carregava no ventre, decidiu que o melhor para o casal naquele momento seria se eles se separassem ate que tudo estivesse mais calmo. O bruxo decidira deixar a esposa sobre os cuidados dos pais enquanto corria o mundo em missões pela ordem, antes de partir Sirius prometera manter contato através do correio coruja.

“Querido Six

Onde você esta? Sinto muito a sua falta, quando você vai vir nos ver? Dhara esta para me deixa louca, com ‘papa Sixiu no vota?’ todas as vezes que tenho que pô-la para dormir, como pode fazer isso com uma criança. Em especial sendo ela sua filha?

Outra coisa que me irrita e o nosso bebê, ele nascera em breve e você tem que ver como ele (a) e agitado; acho que será tão travesso quanto você e Adhara juntos. Já consigo imaginar as cartas que receberemos quando ele (a) entra em Hogwarts, falando sobre as travessuras cometidas. Vou fazer nove meses em três dias e você mal vem aqui, sentimos sua falta.

Morro de saudades suas e espero impaciente o seu regresso. Sonho todos os dias com você, com seus olhos, seu cheiro e com esse seu sorriso maroto que parece que acabou de aprontar algo. Não sei se aguento mais um dia sem lhe ver, por favor, volta pra mim.

Com amor

Marlene McKinnon.

Eternamente sua Marlene Black

Ps. Adhara começou a demonstra magia essa semana e você não estava aqui para ver isso. Michael a irritou após tomar-lhe Fiona (o hipogrifo encardido, que Remus deu a ela), e pós sobre a estante, irritante como só sua filha sabe ser, Dhara o olhou fixamente e fez levitar do local aonde Mike o tinha colocada, e o levou até o cercadinho onde estava brincando, isso não e incrível!?”.

Sirius não cansava de ler a carta que recebera da esposa há alguns dias, fazia seis meses que não se viam, e também não acompanhava o crescimento de filho. Sirius sorri ao ler a carta, sua filha seria uma bruxa formidável isso não lhe restava duvidas Adhara nascera para fazer grandes feitos pela população mágica, assim como o irmão ou irmã que estava por vir. Quem diria? Sirius Black e Marlene McKinnon foram capazes de tão proeza, unir-se e ter uma família, para quem afirmava odiá-lo do fundo da alma até que Marlene mudou bastante de opinião.

O bruxo nunca pensou que um dia teria um elo tão forte com a mulher que sempre amara. O jovem não sabia o que seria o bebê, mais torcia fervorosamente para que fosse outra menina, sim menina. Sirius deseja poder dar o nome de Electra, caso o bebe fosse mulher, esse nome o perseguia durante anos lhe trazendo recordações tristes, o bruxo achara que enfim estava na hora de mudar esse fato. Claro que ele não se imporia de viesse um menino, pois também já tinha um nome, caso o bebê se fosse do sexo masculino, ele se chamaria Alphard. Alphard Castor Black II, nome digno de um herdeiro da família Black, e coincidentemente nome de seu padrinho Alphard Black, o único membro da família que não lhe virara as costas quando decidiu não se casar com sua prima Bellatrix, claro que havia sua tia-avó Dorea mais ela era mais Potter do que Black naquele momento.

Sirius tinha esperança que o bebê fosse realmente uma menina para assim poder chamá-la de Electra sua pequena estrela, Electra Phoenix Black parecia lhe soar muito melhor do que Alphard. O jovem Black estava imensamente feliz em poder ter uma família novamente.

Por causa de Voldemort e seus comensais, Sirius praticamente abandonara a esposa e a filha ainda pequena na casa dos sogros para a própria proteção de ambas que devido ao estado avançado da gravidez, Marlene não poderia sair em missões pela Ordem da Phoenix, e Dhara estava numa fase aonde qualquer desvio de atenção dos adultos ela punha fogo na casa.

Sirius decidirá vagar sem rumo pelo mundo, parando em cada dia num lugar diferente enquanto cumpria as suas missões em favor da ordem. Nessa semana o jovem estava no pequeno povoado de Godric Hollows mais especificamente na casa aonde se viviam os seus melhores amigos, agora conhecidos como senhor e senhora Potter.  James após muita insistência conseguiu dobra a ruiva e convencê-la de seu amor, sem perder tempo o moreno tratou logo de casar e engravida-la novamente, Lily agora estava com cinco quase seis meses de gestação, mais com uma barriga enorme como se tivesse mais de um bebê lá dentre. Sirius brincava que a ruiva estava grávida de um filhote de elfo-doméstico, pois desde que chegara não via a amiga para quieta nenhuma vez, Lily parecia ter recebido corda de tanto que trabalhava a bruxa: lavava louças e roupas, passava todos os itens de pano da casa, varia a casa inteira, fazia comida de duas em duas horas, espanava todos os moveis, afirmando sempre que estavam sujos, e faziam outras infinidades de coisas que as donas de casa tinham habito de inventar somente para passar o tempo.

Sirius olhava para a janela vendo o sol raia mais uma vez como vinha fazendo a dias, desde que notara o qual insuportável estava sendo se manter longe de Marlene e da filha. O bruxo estava vagando em sua mente para a época em que sua única preocupação na vida era fugir do zelador Filch para não levar mais uma detenção, o jovem sabia que aquele tempo não voltaria e que sua vida tinha mudado bastante. Quando ele um dia iria pensar em se esconder por entre casa de amigos e abrigos trouxas com o intuito de escapar dos Comensais da Morte que o estavam caçando desde sua ultima missão. Sirius agora era o numero dois da lista de Voldemort ficando atrás apenas de James e Lily que estava residindo no vilarejo bruxo de Godric Hollows. Preso em suas memórias e lamentações Sirius não nota a chegada de James na sala de estar aonde se encontrava.

- Que cara e essa Padfoot? – questiona James se sentando numa poltrona próxima à lareira, e ficando de frente para Sirius que estava no sofá.

- Não e nada Prongs, só estou pensando em algumas coisas. – responde Sirius com um tom triste na voz, e voltando a encarar a janela.

- NADA!? – questiona James olhando descrente para o amigo. - Eu sei muito bem o que e esse nada, ele tem nome e sobrenome: Marlene McKinnon, ou devo dizer Marlene Black. – comenta James brincando e tentando com isso animar o amigo.

- Para que mentir se você já sabe a verdade. – responde Sirius derrotado. – Quero vê-la, não aguento mais fica longe de Marlene e minha filha, estou pra ficar louco. Mais sei o quanto isso e arriscados não posso colocar a localização delas em risco, sei que se for atrás delas agora darei minha esposa e meus filhos de bandeja para aqueles Comensais da Morte. – explica Sirius triste por não poder ver a esposa tão cedo.

- Não pense assim Sirius, tenho certeza que isso logo vai termina e antes que você imaginar, nós estaremos no Diagon-Al comprando o material dos nossos filhos após eles serem aceitos em Hogwarts. E claro que serão todos de Gryffindor como nos dois – comenta James dando um tapinha na costa de Sirius, tentando assim animar o amigo

- Desejo profundamente que você esteja certo Prongs. – resmunga Sirius um pouco menos deprimido.

No momento exato em que Sirius termina o seu comentário sobre o desejo de James para um futuro melhor para eles e os filhos, Lily adentra a sala interrompendo a conversa entre os dois homens. Sem se importa em ter atrapalhado algo a ruiva se encaminha para o sofá sentando-se ao lado Sirius. Curiosa como sempre, Lily questiona em que seu digníssimo marido James Imbecil Potter poderia estar certo, já que para todos os efeitos a única pessoa que tinha inteligência e discernimento naquela casa era ela mesma.

- Certo em que posso saber? Pós até onde lembro-me uma criatura que fora ao baile de formatura de Hogwarts vestido como uma verdadeira fada. Não pode ter dito algo valido, afinal se tem uma coisa que o Potter não tem, e cérebro. – comenta Lily após desdenhar o marido, e em seguida sorrindo docemente para Sirius que prendia o riso após as palavras ditas pela ruiva.

O bruxo achava interessante como James e Lily viviam sempre na fronteira entre o amor e ódio. Sirius sabia que se estivesse com Marlene nesse momento os dois estariam passando pela mesmíssima situação já que assim como o casal a sua frente Black e McKinnon nunca ficavam sem discutir. O bruxo ainda tentava entender quando foi que a morena deixou de odiá-lo para passar a amá-lo com a mesma intensidade, pois pelo que Sirius lembrava Marlene preferia estar sendo tortura pelos Comensais da Morte do que aturá-lo por 5 minutos sem cogitar a hipótese de estrangulá-lo. Sirius ainda tinha as marcas da ultima tentativa de assassinato que sua querida esposa havia cometido contra ele, após o mesmo insinuar que poderia ficar com ela a hora que quisesse, pois todas as mulheres o desejavam e a jovem McKinnon não era diferente. Nesse momento Marlene deixando seu lado vingativo fluir como sempre, ela foi pra cima de Sirius com o intuito de estrangulá-lo, ao mesmo tempo em que afirmava que se ele poderia ter qualquer mulher no mundo porque permanecia correndo atrás dela, que já havia afirmando com todas as letras que o detestava, se possível a bruxa casaria ate com Voldemort só para se ver livro do jovem Black.

Sirius sorri com essa lembrança, mais em seguida sentiu-se mal. Era ainda doloroso para ele, lembrar que sua filha e esposa que estava grávida, encontravam-se “sozinhas”, no pequeno povoado trouxa de East Hollow. O jovem sabia que em meio às montanhas e num lugar totalmente trouxa não havia muitas chances dos Comensais descobrirem o seu paradeiro, mais em contra partida também não poderia ser visitada, pois os inimigos desconfiariam de suas visitas a um povoado tão longínquo e habitado apenas por trouxas.

Ao voltar de suas lembranças Sirius se depara com Lily o olhando intensamente, a ruiva que estava parada acariciando barriga, encara o amigo de forma sorridente. Ao ver a cena o bruxo sente uma dor profunda no peito, ao imaginar como sua esposa estaria agora novamente. Sirius criava em sua mente como Marlene estaria com seu barrigão de grávida, com certeza mais linda do que da ultima vez, com os longos cabelos negros caindo pelas costas, o rosto rosada devido à alegria do momento, os olhos olivinas brilhantes com nunca antes e um sorriso lindo no rosto. Essa era a imagem que o bruxo tinha em sua mente de como a esposa deveria estar, carregando o filho (a) que eles já amavam profundamente, o bebê que iria encher-lhe de alegria e orgulho e seria o maior companheiro (a) de Adhara. Finalmente depois de anos sofrendo Sirius teria uma família completa.

Sem perceber Sirius estava chorando compulsivamente, o bruxo só notara esse pequeno fato quando Lily o abraça de forma terna, sem nem mesmo entender o que estava ocorrendo. O jovem já estava acostumado com o lado super-protetor da amiga que não fazia descriminação a ninguém, era comum ver Lily ajudando ou consolando bruxos e bruxas que ela apenas conversara uma única vez pelo simples motivo de ajudar, Lily era sempre cuidadosa e solidária com todos.

- O que houve Sirius por que está chorando? – questiona Lily se afastando um pouco do amigo para encará-lo.

- Nada com o que deva se preocupar ruiva. Só estava aqui recordando em como Marlene deve está linda grávida. Com certeza tão radiante como você, Evans. – comenta Sirius secando as lágrimas pós a breve conversa.

- Preciso mesmo repetir o que acho dessa sua ideia idiota, de que o melhor para ambos e ficarem separados? - questiona Lily um tanto brava com o amigo.

- Não Lily, sei muito bem qual e sua opinião em relação a minha escolha. Você deixou-a bem claro no dia que escutei todo aquele seu berreiro de como eu sou um estúpido e sem coração que estava fazendo mal a sua melhor amiga e a sua afilhada, e que eu não as mereço. – relembra Sirius ao falar do sermão dado por Lily após a sua separação da esposa. – Mais você também sabe o porquê disso tudo, não posso suportar a ideia de que Marlene e os nossos filhos correndo perigo; prefiro me entregar de bandeja para Voldemort e seus comensais do que por a vida deles em risco. – esclarece Sirius se sentido fraco em não poder estar do lado da esposa quando ela mais precisava dele.

- Eu entendo meu amigo, mesmo não concordando lhe entendo. – comenta Lily acariciando os cabelos de Sirius que naquele momento estava com a cabeça apoiada sobre suas pernas.

Os dois bruxos permanecem conversando, e tentando esquecer todas as suas tristezas enquanto o pior não acontecia. Sirius desejar com todas as suas forças que aquela guerra acaba-se para assim poder voltar para a esposa e os filhos, e quem saber dessa vez ser feliz em meio a uma família.

Ponto de vista de Marlene

(...)

Dias depois, as coisas continuavam na mesma. Marlene não aguenta mais ficar sem noticia de Sirius ou ter que mentir para a filha que toda noite antes de dormir perguntava pelo pai. Desde a sua ultima carta a qual o bruxo lhe contava sobre a perda de dois amigos queridos, e que as corujas estava sendo interceptadas pelos Comensais da Morte antes de chegarem ao seu destino. A bruxa não aguentava mais de saudades de marido, e passava horas olhando pela janela de seu quarto sonhando ver uma coruja negra romper o seu de East Hollow trazendo noticias de Sirius.

A jovem tinha em mãos a ultima carta recebida, que já estava gasta de tanto ser dobrada e redobrada por Marlene que insistia em lê-la todos os dias antes de dormir.

“Marley querida

Parte meu coração saber que você esta sofrendo, se isso lhe servir de consolo não consigo ficar um minuto sem pensar em você, e na nossa menininha. E verdade que ela já fez seu primeiro troque de magia!? Não acredito que perdi esse momento tão importante da vida dela, espero que Dhara me desculpe.

Se lhe serve de consolo, vejo seu rosto em todos os lugares por onde passo, estou para ficar louco. Mais entenda que isso e para o seu bem.

Ontem tivemos uma reunião com a Ordem e sinto lhe informar, mais perdemos dois grandes aliados, Gideon e Fabian foram mortos em uma emboscada. Mais antes de partirem eles conseguiram levar consigo mais dez Comensais da Morte. Remus esta desesperado, pois desde de ocorrido sua irmã desapareceu, acredito que você lembre-se dela. Baixa, cabelo castanho e cacheado, grandes olhos escuro e vivia atrás de Gideon, espero fervorosamente que Rhena estava bem, não sei o que será do Moony se algo acontecer a sua irmã caçula.

Outra coisa importante, e que Dorcas nos avisou que as corujas estão sendo interceptada por ordem de Voldemort, que quer encontrar a todos os membros da ordem sem delongas então meu amor, por favor, não me escreva mais, tenho medo que uma de nossas cartas acabe por mostra o seu paradeiro, você sabe que eu prefiro morrer a que algo lhe aconteça.

Prometo que antes do nosso bebe nascer estarei ai, eu lhe garanto que vou estar ao seu lado quando ele (a) nascer, pois esse será mais um momento maravilhoso de nossa vida, assim como foi o nascimento de Dhara.

Te amo com todo o meu coração

Eternamente seu, Sirius Black.

Ps. Diga a Adhara que em breve estarei de volta, e se ela sentir muito a minha falta coloque-a para ver as estrelas, e lhe diga que o mais brilhante de todos sou eu, e que aonde quer que ela estava estarei lá a acompanhando e iluminado seu caminho.”

Após ler a carta de Sirius pela milionésima vez como vinha fazendo nos últimos dias, Marlene voltar a fixar seus olhos pelo céu acinzentado da noite que anunciava a tempestade que em breve cairia, a bruxa não perdia as esperanças que a qualquer minuto uma coruja negra iria romper o céu e lhe trazer as notícias que tanto almejava. Marlene estava tão concentrada em seu mundinho particular que não percebeu a chegada de sua irmã gêmea no quarto e muito menos a aproximação da mesma que estava agora parada bem atrás de si, triste ao ver o quando a irmã sofria.

- Ainda esperando uma coruja dele, Marlene. – questiona Madeleine pondo as mãos sobre os ombros da irmã gêmea sentada em uma poltrona em frente à janela.

- Claro que sim Madeleine, estou esperando noticias de Sirius. Cada dia que passa sinto meu coração mais apertado. Estou ficando cansada com todo esse silencio não sei se aguento essa angústia por mais tempo. – responde Marlene acariciando a barriga de nove meses, enquanto contempla o céu.

- Minha irmã não fica assim, pensa que ele fez isso por seu bem, você sabe que Sirius prefere morre a te perder. – relembra Madeleine abraçando a irmã carinhosamente, após sentar no banco a sua frente.

- Eu sei Madeleine, mais não aguento mais esse silencio todo. Fico desesperada sozinha sem fazer nada, não posso ajudar a ordem ou mesmo receber noticias dele, pois Sirius acha arriscado. - reclama Marlene chorosa. – Agora fico nessa duvida, se ele esta vivo ou morto, não sei nada sobre Sirius ou qualquer um dos meus amigos, isso e extremamente frustrante. – comenta a bruxa um pouco mais calma após o desabafo.

- Calma minha irmã, não fica assim desse jeito. Se os nossos pais, a verem nesse estado vão ficar ainda mais tristes. – repreende Madeleine tentando consolar a irmã mais velha.

As gêmeas se abraçam como forma de passarem força uma para a outra, e permanecem assim por alguns minutos. Mais o momento de ternura e interrompido pelo grito estridentes de Marlene que rapidamente depositas as mãos sobre o ventre como se tenta-se proteger o bebe que carregava. A bruxa mais velha olhava para a irmã gêmea com os olhos tomados pelas lágrimas enquanto gritava a plenos pulmões pedindo ajuda para Madeleine que não entendia nada do que estava ocorrendo ali. Marlene mesmo inexperiente no assunto maternidade sabia que há sua hora havia chegado e que seu bebe estava pedindo para nascer, e como se fosse para confirma essa suspeita a bruxa senti um liquido quente escorrer sobre suas pernas.

- Haaarrr... – grita Marlene tentando se controlar por causa das dores.

- Marlene o que estava havendo, por que todos esses gritos minha irmã? – pergunta Madeleine em desespero ao ver as lágrimas que correm soltas pelo rosto da irmã.

Mais Marlene nada dizia para acalmar a irmã, a bruxa continua gritando em desespero temendo pela vida do bebê que carregava. O alvoroço fez com que Adhara que dormia na cama de casal junto à mãe naquela noite acorda-se sobressaltada, a pequena menina coça os olhos e choraminga ao ser desperta de forma nada convencional. Madeleine ao ver que a sobrinha estava chorando trata de pega-la pondo a irmã de lado.

- Dhara querida vem com a titia que precisamos ajudar a sua mãe. – explica Madeleine pegando a menina no colo ainda sonolenta.

Madeleine olhava para a irmã mais velha sem saber o que fazer ao mesmo tempo em que acalentava a sobrinha que pouco a pouco caia no sono novamente. A bruxa tentava controlar o medo por toda essa nova situação, a jovem bruxa se sente culpada por não ter prestado mais atenção em suas aulas durante curso preparatório para Medibruxo.

Sem saber o que fazer Madeleine pensar que a única coisa correta naquele momento era chamar sua mãe para quem sabe assim a velha Dorothy tivesse alguma ideia do como se deveria agir naquele momento, a bruxinha estava pronta para sair do quarto com Adhara já adormecida, quando se lembrou que a irmã permanecia agarrada a janela como se apertando o batente da mesma, a dor abranda-se um pouco, com movimento lento para não assustar Marlene, Madeleine apontei a sobrinha contra o ombro esquerdo e com passos lentos caminha ate a irmã, e com a mãe livre tenta levava ate a cama ajudando a irmã a se senta. Marlene respirava profundamente, mais ao menos parou de grita o que já era muito bom, pois ajuda-la e ter que acalentar Adhara devido ao susto não seria fácil.

Saindo do quarto com passos lentos mais preciso, Madeleine caminha em direção ao quarto de Matthew que estava dormindo devido ao adiantado da hora. Ao entrar no quarto que mais parecia um armário de vassouras de tão bagunçado que estava à morena tenta acorda o irmão mais novo que assim como todos os McKinnon tinham um sono de pedra, a qual Dorothy afirmava terem puxado de seu tio Charlus. Vendo que seria impossível acordar o bruxo dorminhoco a jovem põem a sobrinha delicadamente na cama ao lado do irmão, e a cobre com o grosso lençol verde de linho ao qual Matt dormia, mesmo não gostando Madeleine tinha que afirma que a menina ficava bem de verde e que futuramente devido ao histórico familiar poderia ser escolhida para slytherin.

A jovem sorriso com suas divagações Madeleine acaba por se esquece da irmã que a faz recordar que ainda precisa de ajuda com um grito ensurdecedor. Rapidamente a mais nova corre em direção à escada, crendo que sua mãe estaria na cozinha fazendo sua habitual lanchinho da meia-noite, mais ao chegar ao local à bruxa encontra o mesmo vazio. E resolve averiguar nos quarto pertencente aos seus pais. Subindo a escada rapidamente Madeleine da de contra Dorothy na hora que a velha bruxa abre a porta do quarto.

- Mãe venha comigo, rápido. – pede Madeleine rapidamente sem dar tempo de Dorothy questionar aonde era o incêndio.

- Acalme-se Madeleine, o que esta acontecendo? – questiona a senhora McKinnon tentando acalmar a filha mais nova.

- E a Marlene ela está gritando de dor lá no quarto, e eu não sei o que fazer. – explica Madeleine um pouco nervosa, puxando a mãe pela mão e indo em direção ao quarto de sua irmã gêmea.

- O QUE? Vamos pra lá agora mesmo, porque você não disse isso logo Madeleine. – esbraveja Dorothy McKinnon tentando andar rápido para o quarto da filha mais velha, e assim ajudar a pobre moça grávida.

Chegando ao quarto, Marlene ainda gritava de dor e se contorcia na cama apertando fortemente a sua barriga, como se assim a dor diminui-se um pouco. Ao ver a mãe, à moça tenta levantar, mais e surpreendida por uma pequena poça de sangue que escorre por entre suas pernas a assustando. Ao encarar a irmã a sua frente que a olhava espantada por ver aquela cena.

- Marlene você esta sangrando. – exclama Madeleine chocada ao ver a poça que se formava sobre a cama.

- Isso não e bom, precisamos ser rápidas, algo de errado esta acontecendo e precisamos tirar o bebê de você agora minha filha. – explica Dorothy rapidamente se pondo em cima da cama. – Madeleine desça e faço uma dose de poção calmante que iremos precisar, aproveite também para pegar alguns lençóis e toalhas limpas no armário da dispensa.

(...)

Depois de fazer tudo o que sua mãe havia pedido Madeleine retorna para o quarto da irmã gêmea, que ainda permanecia gritando. Depositando os lençóis e toalhas ao lado cama de Marlene, a bruxa entrega o frasco de poção para Dorothy que faz um gesto com a cabeça sinalizando que era para Marlene, a moça concorda e aproveitando que a irmã gritava empurra a poção calmante goela a baixo sem que Marlene tivesse tempo de se manifestar. Após esse ato Madeleine senta-se ao lado da irmã gêmea sobre a cama, e segura a mão esquerda da mesma querendo lhe passar forças. Enquanto isso a senhora McKinnon insistia para a filha mais velha fazer força, pois o bebê já estava próximo de nascer.

- Já consigo ver a cabecinha. – anuncia Dorothy comovida pela chegada do mais um neto (a).

- O Merlin, esta nascendo mesmo - grita Madeleine assustada ao ver uma pequena cabeça redonda e coberta de cabelos roxos nas mãos de sua mãe.

- Mãe... eu quero o Sirius – grita Marlene mais alto do que da ultima vez. - Ele prometeu estaria aqui... – choraminga a bruxa ao ver que seu marido não acompanharia esse momento.

- Agora não Marlene, você chama pelo Sirius depois. Agora você vai continuar a fazer força e assim trazer seu bebê esse mundo. Além do que, aquele inútil não ajudaria em nada nesse momento, lembre-se que no nascimento na Adhara; ele desmaiou no momento em que você quebrou a mão dele. – repreende Dorothy ajudando a filha.

 (...)

Passado algum tempo após o conturbado nascimento do bebê, Marlene está mais calma agora que sua pequena Electra ressoava tranquila em seu colo. O bebê que parecia mais ser uma versão feminina e menor de Sirius, assim como sua irmã mais velha.  Era a criaturinha mais linda que a bruxa já vira em todos os seus 21 anos de vida, beleza equiparada apenas com a de Adhara. Madeleine sairá do lado da irmã apenas para pegar Adhara e apresenta-la a sua irmãzinha, a pequeninha não gostou muito de ver o bebê no colo da mãe e tratou de amarrar o maior bico que seus lindos lábios rubros foram capazes de fazer, as duas bruxas sorriem com a manha da herdeira mais velha dos Black e continuam a vislumbra a mais nova integrante da família McKinnon-Black. Madeleine permanecia sentada ao lado da irmã encara a sobrinha ternamente feliz em ver que ela estava bem depois de todas as complicações da gravidez. A bruxa que tinha certo ressentimento por Sirius deixara de lado todas as piningas para apreciar a nova sobrinha que as encarava de forma sonolenta. Ajeitando Adhara melhora em seu colo, a mais velha das irmã Black se aconchega contra o colo da tia e cai no sono novamente, enquanto a bruxa mais velha acaricia as bochechar redondas e rosadas da menina, aproveitando o momento tão intimo e familiar Madeleine comenta.

- Porque ela fica mudando a cor do cabelo a cada cinco minutos? – comenta Matthew sentado no chão ao lado da cama de Marlene.

- Porque ela é metamorfanga seu imbecil! – explica Madeleine olhando de forma raivosa para o irmão mais novo.

- Isso é muito estranho está ficando vermelho agora. – exclama Matt ao ver o cabelo do bebê mudar de azul claro para vermelho.

- Você está assustando com seus gritos Matthew, por favor, controle eu teria que pedi para Madeleine estupora-lo. – ameaça Marlene dando de mama para a filha enquanto o irmão mais novo se espanta com os cabelos da sobrinha que não param de mudar de cor.

- Ela é linda, a sua cara minha Marlene. – comenta Madeleine emocionada com chegada do novo bebê a família. E tentando assim mudar o ruma da conversa.

- Não minta pra mim Madeleine, porque isso nunca foi o seu forte. Esta claro até mesmo para quem não o conhece, que ela a cara do pai. Assim como Adhara e todos os outros que eu tiver, o genes Black são infalíveis – exclama Marlene sorrindo de foram zombeteira e beijar a testa do seu bebê agora adormecido, assim como a irmã. – Minha pequena Electra. – sussurra Marlene para sua filha dorminhoca.

- Electra Phoenix Black. Nome de Ministra da Magia. – brinca Madeleine fazendo a irmã sorrir da brincadeira.

- Quem sabe? Tudo o que sei e que seu pai adoraria conhecê-la minha querida. – comenta Marlene tristonha apertando o bebê em seus braços.

- Vou sair e deixa você descansar, pois seu que foi um parto cansativo pelo que mamãe falou, então boa noite minha irmã e parabéns por mais uma menina linda. – comenta Matthew se levantando e dando um beijo na testa de Marlene. – Boa noite para você também Mellie e vê se deixa a Marlene descansar.

- Eu vou deixar sim, seu moleque e vê se modera o tom para falar comigo sou sua irmã mais velha. – esbraveja Madeleine fazendo uma breve feitiço sem varinha que selara a porta do quarto no momento em que Matthew cruzara a soleira.

As duas bruxas continuam a conversar sobre a pequena Electra que acabara de nascer, e como Sirius e os demais amigos ficariam felizes com o nascimento da pequena menina que dormia profundamente na cama de Marlene ao lado de Adhara as futuras bruxas eram encantadoras e extremamente ligadas sem nem mesmo saber, uma vez que ao botar Electra ao lado de Adhara, a pequenina agarrou o camisolinha branca e de algodão da irmã como se ali estive a sua maior proteção, em resposta o braço de Adhara circundou o pequeno corpo de Electra de forma protetora, como se ela fosse o seu bem mais precioso.


[1] Os Flobberworms, ou vermes-cegos, são criaturas extremamente apáticas que aparecem nos livros de Harry Potter. Sua aparência é bem simples, gordo, castanho, pegajoso e com até 25 cm de comprimento. Suas duas extremidades são indistinguíveis uma da outra e soltam um muco pegajoso, usado algumas vezes para engrossar poções. Seu alimento predileto é a alface, mas aparentemente eles também comem qualquer vegetação. Seu habitat são locais escuros e úmidos. Sua classificação pelo Ministério da Magia, segundo o livro Animais Fantásticos e Onde Habitam, é de somente um X, sendo classificados como “Tedioso”.
[2] O erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. À distância, esse bicho, que pesa até uma tonelada, pode ser confundido com um rinoceronte. Tem um couro grosso que repele a maioria dos feitiços e maldições, um chifre afiado sobre o nariz e uma grande cauda que lembra uma corda. Dá a luz a apenas um filhote de cada vez. O erumpente não ataca a não ser provocado por dor, mas se ele investir contra alguém os resultados são catastróficos. Seu chifre pode perfurar qualquer coisa, desde pele até metal, e contém uma secreção fluída que faz a pessoa ou coisa injetada explodir como uma bomba. O número de erumpentes não é grande porque os machos causam explosão uns aos outros na competição por fêmeas durante suas temporadas de acasalamento. Esses animais são tratados com grande cautela pelos bruxos africanos. O chifre, cauda e secreção explosiva do erumpente são empregados em poções, embora classificados como "Artigos Comerciáveis Classe B" (perigoso e sujeito a rigoroso controle).
[3] A maior raça de dragões conhecida, o Ironbelly (barriga-de-ferro) pode atingir 6 toneladas de peso. Rotundo e mais lento no voo do que o dente-de-víbora e o chifres-longos, o barriga-de-ferro é, ainda assim, extremamente perigoso, capaz de esmagar facilmente habitações sobre as quais aterrissa. Suas escamas são na cor cinza-metálico, os olhos de um tom forte de vermelho, com garras particularmente longas e cruéis. A espécie tem sido objeto de constante observação por parte das autoridades bruxas ucranianas desde que um barriga-de-ferro arrebatou um barco no Mar Negro em 1799.