À noite Electra ainda não conseguia dormir,
pois estava com dificuldades para se mexer. Toda vez que tentava vira de lado
uma forte pontada era sentida no meio de suas costas, era como se ela fosse
partida ao meio.
- Har... que droga isso e um saco agora vou
ter que ficar acordada a noite toda. – reclama a menina consigo mesma.
- Electra huar... ai que sono. Porque você
ainda não dormiu? – pergunta Hermione se sentando na cama com um ar sonolento e
os cabelos completamente bagunçados como se fosse um ninho de pássaro.
- Como se isso fosse possível, mal posso vira
de lado que os meus ossos estalão e se afastam me causando uma dor horrenda. –
reclama Electra irritada.
- A culpa e sua quem mandou sair da
enfermaria. Madame Pomfrey falou que você deveria ficar lá mais um pouco.
Electra você e muito irresponsável. – fala Hermione severa e também chateada
com a total falta de responsabilidade da amiga.
- Hermione não vem querer dar uma de mãe pro
meu lado, porque a minha morreu já faz um bom tempo. – fala Electra um tanto
irritada e se levantando bem devagar da cama, vestindo um robe por cima de sua
camisola roxa.
- Ei para onde você vai? – questiona Hermione
vendo a menina sair do dormitório.
- Dormir. – fala Electra rapidamente, mais ao
ver o olhar confuso de Hermione a jovem explica. - Vou para o salão comunal e
me deitar em uma daquelas poltronas.
- Electra. – grita Hermione em vão ao ver a
jovem cruzar as portas do dormitório.
Electra caminha ate a sala comunal de Gryffindor
e resolve dormi, no canto esquerdo da sala havia uma pequena poltrona com um
banquinho que Electra achou perfeito. Rapidamente, ela joga o travesseiro na
lateral da poltrona e estende as pernas por cima do banco em seguida se cobre
com uma enorme colcha marrom que pertence a sua tia Madeleine.
- Hur... perfeito. Boa noite Hogwarts. – e
dizendo isso a menina cai em sono profundo.
(...)
Bem cedo Electra acordou e se espanta ao ver
onde tinha dormido, mais sorri ao notar que não sentia mais dores. E como para
confirmar a menina vira de lado e começa a se esticar tentando ver se nada se
mexe.
- Harr... que alivio. – diz Electra pegando as
suas coisas. Ao olhar ao redor Electra se espanta em ver a quantidade de alunos
no salão tão cedo e mesmo com roupas de dormir ela vai falar com os amigos.
- São os Potter, eu tenho certeza. Vocês viram
como a Rose tratava aquele garoto. – falava Lavender junto a um grupo de garotos.
- Mais e o Filch? – pergunta Seamus confuso
coçando a nuca.
- O que esta acontecendo? – pergunta Electra
ao grupo reunido ao centro da sala.
- O Herdeiro de Slytherin atacou novamente. – explica
Neville temeroso em ser a próxima vitima.
- Nossa, e quem foi dessa vez? – pergunta
Electra assustada com a notícia.
- Collin Creevery, aquele garoto loirinho que
vivia atrás do Harry e da Rose. – comenta Dean Thomas rapidamente voltando à
atenção ao que Lavender dizia.
- E por isso que eu afirmo são os Potter, eles
são os Herdeiros de Slytherin. – fala Lavender convicta.
- Lavender esta certa, vocês lembra quando a Rose
desmaio após quase ser colocada na Slytherin. Ela deveria esta lá e tenho
certeza que o Harry também. São eles, eu afirmo os gêmeos Potter são os Herdeiros
de Slytherin – afirma Parvati concordando com a loucura dita pela amiga.
- Será que e verdade? – perguntam Dean e Seamus
assustados ainda desacreditando nas suposições das garotas.
- Parem de falar asneiras vocês duas. – repreende
Electra irritada com as suposições de Parvati e Lavender.
E com isso a menina sai da sala sem olhar para
trás indo em direção ao dormitório feminino. Depois do café da manhã Electra,
Hermione e Ron vão para o banheiro do segundo andar. Pois Hermione achara
melhor começar a fazer logo a poção polissuco. Após um tempo o barulho da porta
sendo aberta foi ouvido, mais ninguém deu muito importância.
- Achei vocês! – fala Rose sorridente.
- AHHH...
Rose não faz isso eu poderia ter morrido do coração. – diz Ron pondo a mão no
peito assustado.
- Menos Ronald. – repreende Hermione
concentrada em ler o livro.
- O que vocês estão fazendo? – pergunta Harry
olhando o caldeirão.
- Hermione achou que esse banheiro era o
melhor local para fazer a poção. – fala Electra cortando a raiz de descurainia.
- Mais ainda faltam ingredientes? – questiona Rose
olhando para o caldeirão.
- Na verdade, eu peguei o que faltava ontem
antes de ir para o jogo. – confessa Harry sem jeito.
- Você não fez isso? Harry há essa hora você
poderia esta no trem de volta para casa dos nossos tios. Porque você não me
falou. Eu iria com você, sabe que fazemos tudo juntos. – diz Rose ao mesmo
tempo em que chateada, triste pelo irmão ter um segredo.
- Rose fica tranquila a culpa e minha eu que
insistir para ir pegar os ingredientes e Harry resolveu me ajudar ele não
queria que eu me metesse em mais confusão. – diz Electra tentando amenizar a
briga entre os irmãos.
- Tudo bem, mais da próxima vez me avisa. –
diz Rose cruzando os braços emburrada.
- Claro maninha, agora vem cá. – diz Harry
indo abraçar a irmã.
Electra olha a cena e sente uma ponta de
ciúmes, pois não tinha com que dividir os seus momentos não importando se
alegres ou tristes. Assim como os gêmeos ela era órfã mais tinha sua tia
Madeleine, mas não era a mesma coisa que ter um irmão.
- Pronto agora temos que deixar cozinhando por
10 dias e depois acrescentamos o pó de chifre de bicórnio. – diz Hermione
mexendo no caldeirão. A poção fervilhava e tinha uma cor esverdeada parecendo
vomito.
(...)
Todos estavam assustados com medo de ser a
próxima vitima do Herdeiro de Slytherin. E com isso um estranho comércio de
talismãs e poções protetoras surgiu ilegalmente nos corredores do Hogwarts.
Fred, George, Lee Jordan e dois alunos da Hufflepuff
estavam se dando muito bem com todos os apetrechos vendidos. Os alunos do
primeiro ano eram os segundos maiores compradores, ficando atrás apenas de
Neville Longbottom que já tinhas comprado 4 pentagramas de cristais de fogo, 8
cebolas roxas da Bavária, 2 lençóis feitos com penas de galinha que Fred
afirmava ser penas de Phoenix da Água[1], 3
rabos de Briba[2] que estavam bem
apodrecidos e mal cheiroso.
Electra tentava convencer Neville a todos o
custo que ele não precisava daquilo, pois o Herdeiro de Slytherin só atacava os
nascidos trouxas e mestiços e ate onde a menina sabia Neville era sangue puro
assim como ela.
- Neville chega, já cansei de dizer pra você
que não precisa dessas bobagens. – reclama Electra vendo o amigo tentando
comprar um frasquinho de urina de bezerro apaixonado[3]
que George afirmava repelir qualquer tipo de monstro.
- Mais Electra, o Filch foi atacado, não ele
mais a Madame Nor-r-ra e ele também e sangue puro. – explica o menino pagando 3
cicles para George.
- E Filch e um aborto e obvio que seria
atacado, você não. Neville entenda que o Herdeiro de Slytherin só ataca os
mestiços e nascidos trouxas. – fala Electra pela milésima vez tentando
convencer o amigo.
- Mais eu sou esquisito só demonstrei magia
dois meses antes de vir pra Hogwarts. – diz Neville fazendo cara feia ao cheira
o frasquinho.
- Chega eu desisto, continua comprando essas
porcarias já que você acha que tanto precisa. – e dizendo isso a menina sai da
sala.
(...)
As 17:00h Electra estava saindo da aula de
poções, o castelo estava gélido e todos estava loucos para sair das masmorras
onde a aula ocorria. Após o final da aula todos se encaminhavam para o salão
principal onde comeriam algo quente, mais no meio do caminho um tumulto na frente
do mural da escola era visto.
- O que esta acontecendo? – pergunta Rose
curiosa.
- Vão reabrir o clube de duelos. – responde
Neville feliz.
- Legal, quando ira começar? – pergunta Harry.
- Hoje as 20h00min no salão principal. – Fala George
por cima dos garotos.
- Nossa estou doida para ver como e um duelo.
Será que todos vão lutar hoje. Espero duelar com a Lavender estou louco para
ensinar aquela loira aguada e não falar bobagem. – fala Electra com um sorriso
maligno.
As 20:00 em ponto Electra estava no salão
principal assim como todos os outros alunos do castelo. O salão estava lotado
mal tinha como se mexer.
- Então pessoal já começou? – pergunta Electra
se aproximando dos amigos.
- Não, estamos esperando. – fala Ron olhando
atentamente para a porta.
- Estou doida para começar, já imaginou os
feitiços que iremos aprender. – diz Hermione eufórica.
- Eu também, os feitiços que iremos aprender
serão ótimos no futuro, claro que tenho preferências pelas azarações. Será que
eles ensinarão alguma maldição imperdoável. – diz Electra sorridente.
- Você esta maluca, claro que não ensinarão as
maldições imperdoáveis. Como o próprio nome diz, elas são imperdoáveis, depois
eu que sou o burro. – diz Ron chocado com a menina.
- Qual será o professor? – fala Electra
mudando de assunto.
- Ouvi dizer que Flitwick já foi campeão de
duelos. – fala Ron.
- Pra mim pode ser qualquer um desde que não
seja o... – mais Harry e impedido pela voz de Rose.
- LOCKHART!!!
– exclama Rose ao ver o professor entrar com roupa sua discreta estampando um
largo sorriso.
- Aproximem se, todos estão me vendo. – diz
Lockhart dando um rodopio.
- Estão me ouvindo? – pergunta o professor
fazendo muitas garotas confirmarem com a cabeça.
- Muito bom, então meus caros devido aos fatos
ocorridos, eu pedi permissão para Dumbledore para poder reabrir o clube de
duelos.
- Ninguém merece aturar mais uma aula
com essa anta. – diz Electra irritada ao ver o professor.
- Mais ele ira nos ensinar a duelar.
Não e? – pergunta Neville temeroso.
Lockhart começa a fazer um longo
discurso sobre como se deve agir em um duelo e quais feitiços ele utiliza nós
seus duelos.
- Como eu expliquei essas são as táticas para
se lutar num duelo mais para melhor compreensão resolvi lhes mostrar por isso
chamei o professor Snape para ser meu assistente. – diz Lockhart apontando em
direção a porta de onde surge um Snape com um olhar mais sombrio do que de
costume.
Snape entre olhando unicamente para
Lockhart, o professor tinha um olhar tão sombrio que causava arrepios ate nos
fantasmas de Hogwarts.
- Então jovens, vou começar com feitiços
simples, para a defesa de vocês, mais fiquem tranquilos que não irei machucar
‘muito’ o professor de Poções de vocês. – brinca Lockhart.
E com isso os dois se posicionam nas
duas extremidades da enorme mesa que tinha no meio do salão. Todos os alunos
cercaram a mesa querendo um melhor ângulo do duelo. Quase todas as garotas
torciam para Lockhart, os Slytherins para Snape, e a maioria dos garotos
queriam que os dois se extrunchassem. O duelo começa e antes que Lockhart
consiga dizer algo Snape o ataca.
- Expelliarmus!
– e uma rajada de luz amarela sai da varinha de Snape e desarma Lockhart, o
professor se levante e limpa as vestes depois do susto.
- Era de se espera essa atitude sua professor,
mais se eu realmente quisesse teria o impedido. – diz Lockhart indo pegar sua
varinha na mão de Angelina Johnson.
- Acredito, mais ataque-me já que lhe
peguei desprevenido. – diz Snape sarcástico.
- Engorgio.
– diz Lockhart tentando atacar Snape inutilmente.
- Reflectus.
– e dizendo isso o feitiço reflete voltando para Lockhart que incha como um
baiacu.
E com isso o duelo entre os dois
professores terminar. Lockhart tenta inutilmente reverte o feitiço que lhe
engordou, mais consegue apenas, colar as pernas, fazer aparecer penas, e
crescer cifres.
- Quer ajuda professor? – pergunta
Electra olhando o professor enrascado.
- Fur pavur. – diz Lockhart com a boca
colada.
- O que o senhor disse? – pergunta
Electra confusa.
- Ne ajunva. – pede Lockhart em
desespero.
- Professor eu não sei o que o senhor
quer dizer. – diz Electra já preocupada com o professor.
- Senhorita Black. – chama alguém
atrás de Electra.
- Professor Snape. – diz Electra
calmamente.
- Senhorita a aula e do outro lado
vamos encontre alguém para fazer dupla e vá treinar os feitiços. – diz Snape
autoritário.
- Mais professor... eu tenho que
ajudá-lo – diz Electra olhando para Lockhart pedindo ajuda.
- Vá agora senhorita Black. – ordena
Snape olhando severamente para Electra que insistia em desobedecê-lo.
- Professor... – insiste Electra mais
uma vez.
- Vá agora ou tirarei pontos da
senhorita. – fala Snape com um olhar mortal.
Electra desiste e sai atrás de uma
possível dupla, procura por todos os lados, tenta os amigos mais todos já
tinham alguém. Mais ao fundo Electra vê alguém que seria ideal, calmamente a
menina caminha ao fundo da sala e para em frente a sua oponente.
- LAVENDER!!
– diz Electra sorrindo feliz por encontrar a garota.
- O que você quer Black? – pergunta Lavender
sem dar atenção.
- Percebi que você não tem par. E
pensei que você poderia fazer duplas comigo? – propõem Electra com os olhos
pidões.
- Com você? – pergunta Lavender com um
pouco de medo na voz.
- Sim, algum problema?? – questiona
Electra fingindo inocência.
- Na... não... – diz Lavender tremendo
de medo da garota a sua frente.
As duas se afastam um pouco, e Electra
sorri ao ver como Lavender foi boba de cair no seu plano. Electra decidiu que
já estava na hora da garota aprender uma lição.
- Pode começar Lavender. – diz Electra
sorrindo travessa.
- Ta... bom... Sponge[4].
– fala Lavender apontando para as
pernas de Electra.
- Minha
vez... – diz Electra sorrindo. – Furunculus.
E dizendo
isso vários furúnculos apareceram no rosto de Lavender que ficou em desespero e
largou a varinha.
- Ainda não
acabou Lavender. – diz Electra sorrindo, pois estava se divertindo com a
situação.
- Você...
você... você... har... Ferreteante Maximus[5].
– grita Lavender com ódio.
- Ai...
você vai me pagar por isso. – fala Electra furiosa após ter sido atingida pelo
feitiço.
- Vou
lançar um feitiço que combine com você. – Pullus... – e dizendo isso, penas apareceram por todo o
corpo de Lavender.
- Black sua
idiota o que você fez. – diz Lavender correndo para longe de Electra.
- Eu disse
que o feitiço era a sua cara. Só mais uma coisinha. Dracendio. – fala
Electra sorrindo e com isso pequenos dragões saem da varinha da garota e mordem
o bumbum de Lavender que corre em disparada para fora do salão.
Lockhart e
Snape perceberam que as duplas não fora uma boa ideia e então resolveram
escolher os dois melhores alunos de cada casa. A escolha foi difícil, pois
metade dos alunos teve que se mandado para ala hospitalar com sérios problemas.
Depois de
muito analisar os alunos foram escolhidos, Rose
e Harry da Gryffindor, Marcus e Draco da Slytherin, Luna e Padma da Ravenclaw e
Justino e Cedrico da Hufflepuff. Lockhart decidiu colocar o primeiro escolhido
de uma casa contra o segundo da outra sendo assim o primeiro duelo seria entre
Harry e Draco.
Todos se
postaram ao lado da mesa novamente para ver os garotos duelares, Electra ficou
entre Rose e Neville para acompanhar a luta.
- Aposto rapazes, agora vocês dois terão que
lança feitiço que possam desarmar o seu adversário. – explica Lockhart
E como
pedido o duelo começa. Draco se movimenta e tenta ofender Harry que não liga
para as bobagens ditas pelo garoto e lança um feitiço.
- Rictusempra!!!
– fala Harry fazendo Draco receber um soco no estomago e ser jogado do outro
lado do salão.
- Ele e bom. – diz Neville baixinho só
para Electra ouvir.
- E sim, mais agora fica quieto que o
Malfoy vai revidar. – diz Electra olhando para Draco.
- Diffindo!!! – grita Draco. E rapidamente sangue
escorre pelo rosto de Harry, Electra se assusta ao ver os cortes no rosto do
garoto.
- Você não
vai machucar o meu irmão. – diz Rose furiosa subindo na mesa de duelos.
- Rose
volta aqui. – pedi Electra em vão.
A menina
sobe na mesa e toca no rosto de Harry e começa a analisar os golpes, antes que
alguém consiga dizer algo Rose se vira e lança um feitiço.
- Serpensortia! – diz a garota e uma
enorme cobra aparece aos pés de Draco.
- Mamãe... – grita Draco ao ver a
cobra e sai correndo.
Electra se assusta com o animal e se
agarra no corpo de Neville que estava estático com medo da cobra. Lockhart pega
a sua varinha e caminha em direção ao animal.
- Acalmem se criança vou dar um jeito nisso.
Alarte Ascendare. – diz Lockhart.
E o animal e atingindo pelo feitiço.
Electra permanece agarrada a Neville, mais acompanha a trajetória que a cobra
faz a menina entorta o pescoço olhando o animal subir... subir... subir... e
depois cair na mesma velocidade em que subiu.
Após se atingida à cobra fica ainda
mais agressiva e tenta ataca Lockhart que como um bom covarde bate em retirada
correndo mais rápido que o vento.
- E agora?? – perguntam Neville com
medo.
- Corre!! – fala Electra puxando o
menino pelas vestes.
A confusão estava armada, alunos
corriam, gritavam e se chocavam tentando fugir da enorme cobra que tentava
atacar a todos.
Electra tropeça e cai por cima de uma
menina que parece meio avoada.
- Você esta bem? – pergunta Electra a
garota.
- Sim, estou você viu os Bliberante que estão aqui? – pergunta a
garota.
- O
QUE? – pergunta Electra confusa.
- Bliberante, são eles que causaram
essa confusão. Eles adoram confusões sabe eles espetam a gente com os ferroes e
trocam os nosso pensamentos com os de outra pessoas e... – a menina continua a
falar.
- Qual e o seu nome mesmo? – pergunta Electra
desconfiando da sanidade da menina.
- Luna, Luna Lovegood. – diz Luna
estendendo a mão.
- Prazer Luna, Electra, Electra Black.
– diz Electra estendendo a mão para a menina. - Luna a sua teoria e ótima e
adoraria discute-la, mais que tal deixar ela para outra hora. – propõem Electra.
- Está bom. – diz Luna que sai saltitando
da sala.
- Essa garota não e normal. – fala Electra
que volta a corre mais acaba se chocando contra Justino que estava parado.
- Justino corre. – gritava Electra que estava
mais próximo do garoto.
- Ele tem medo de cobras. – falou alguém no
meio da confusão.
- Ele não vai sair de lá, acho que ele esta em
estado de choque. – falou Hermione vendo a cobra parada na frente de Justino.
Electra, Ron, Hermione, os gêmeos
Potter e Weasley mais Lee Jordan e Oliver correm para ajudar Justino que estava
parado na frente da cobra. O animal o fitava pronto para dar o boto e Justino
tremia bastante. Todos tentavam se aproximar do garoto mais temia pela cobra.
Quando Rose para e começa a falar com o animal, ninguém entendia o que a menina
falava. Mais parecei que a cobra sim, o animal se afaste de Justino e o grupo
aproveita a distração e pega garoto.
Fred, George, Oliver e Lee Jordan saem
arrastando Justino pelo meio do mar de alunos. Electra olhava para Rose
perplexa a menina continuava a falar com o animal tão tranquilamente que causa
arrepios.
Pouco depois Rose disse algo à cobra
que a deixou arrisca novamente e Electra temeu pela amiga, mais para a sua tranquilidade
e ao mesmo tempo temor Harry falou com o animal e assim como a irmã o cobra se
acalmou.
Todos que ali permaneceram ficaram
estáticos nenhum som era ouvido os alunos olhavam os gêmeos com pavor. Electra
encarava os amigos confusa, o que tinha sido isso que acabara de ocorrer o que
eles fizeram para a cobra ficar tão tranquila.
- O QUE
FOI ISSO? – berrava Parvati.
- QUE
TIPO DE LUNATICOS SÃO VOCÊ S? – fala Marcus Flynt da Slytherin.
- Vocês me dão medo. – falou um aluno do
primeiro ano.
- Ela só estava com medo, não iria fazer mal
algum. – explica Rose tranquilamente.
- E sim olhem como ela esta tranquila agora. –
fala Harry apontando para a cobra.
- Vocês estão loucos ela estava tentando nos
matar. – afirma Lavender raivosa, já sem nenhuma pena.
- Nos estávamos ajudando ela a se acalmar ela
não iria matar ninguém, quer ver. – propõem Rose.
E como anteriormente Rose fala,
causando arrepios em todos que ali estavam novamente ninguém entendia a menina,
mais a cobra parecia obedecê-la.
- Estão vendo. – explica Rose sorridente.
‘O que e isso?’ – sussurra Ron.
‘Não sei mais esta me causando
arrepios’. – fala Electra baixinho.
‘Não importa o que seja eles são
nossos amigos, lembre disso’. – sussurra Hermione em forma de repreensão.
- Vipera Evanesca – falava Snape da porta do
salão olhando diretamente para os gêmeos.
- Sua
aberração. – grita Lavender que sai correndo assim como os outros alunos.
(...)
Após sair do salão ninguém conseguia
dizer nada os cinco amigos caminhavam em direção ao banheiro do segundo andar.
Harry e Rose estavam de mãos dados
como se tentassem se manter próximos, Ron caminhava o mais afastado o possível
dos gêmeos com medo que eles lhes fizesse algo, Hermione estava pensativa ora
ou outra ela abria a boca como se fosse dizer algo mais nada saia. Electra não
sabia o que dizer estava confusa e assustada com o que ocorreu no salão que não
sabia o que falar aos amigos. Ao chegar ao banheiro os cinco entram e Hermione
tranca a porta.
- O que foi aquilo? – pergunta a menina
autoritária.
- Como vocês nunca nos contaram isso? –
pergunta Ron com um olhar tristonho.
- Do que vocês estão falando? – perguntam os
gêmeos sem entender.
- Daquela coisa esquisita que vocês fizeram
ainda há pouco. – fala Electra.
- Não sei o que você esta falando. – fala Rose
- Daquela maluquice de falar com a cobra. – berra Electra raiva.
- Electra fica calma. – pedi Hermione tentando
amenizar a situação.
- Mais qual o problema de falar com a
coitadinha. – pergunta Harry confuso.
- Você chama aquele monstro de coitadinha,
coitadinho era o Justino que iria ser atacado. – diz Ron perplexo com a ideia
do amigo.
- Não entendo o porquê dessa confusão toda. –
fala Rose inocente.
- Nem eu. – concorda Harry.
- Não acredito que vocês não sabem o que vocês
são. – fala Ron descrente.
- Claro que sabemos Ronald, somos bruxos. –
fala Rose convicta.
- Não e isso que o Ron está falando – replica
Electra.
- Então do que é?? – perguntam os gêmeos.
- Vocês são ofidioglotas ainda não perceberam?
– pergunta Hermione olhando seria para os amigos.
- Ofidio... que?? – perguntam os gêmeos
confusos.
- Vocês podem falar com cobras. – explica Ron
rapidamente.
- Isso mesmo, por isso todo mundo ficou
assustado quando vocês dois começaram a falar daquele modo estranho. – diz
Hermione calmamente.
- Falamos diferente?? – perguntam os gêmeos
assustados.
- Claro que sim você não notaram? – pergunta
Ron.
- Não. – fala Harry assustado.
- Como isso e possível? – pergunta Rose
confusa.
- Não sei explicar, mais sei que esse não e um
dom comum. – fala Hermione olhando com um certo receio para os gêmeos.
- Tudo bem não vejo problema com isso, mais
porque essas caras? – pergunta Rose estranhando a atitude dos amigos.
- Vocês lembram qual o símbolo da Slytherin? –
pergunta Electra.
- Claro uma serpente – afirma Harry.
- E vocês sabem por quê? – pergunta Ron.
- Não?? - respondem os gêmeos rapidamente.
- Porque Salazar Slytherin era ofidioglota,
agora a escola toda vai achar que vocês são os tetra-treta-treta-treta-treta
netos dele. – explica Hermione
- Não e possível – fala Harry.
- Ele viveu há mil anos, e vocês podem ser
descendentes dele sim. – afirma Electra.
[1] Uma das três
espécies de Fênix existentes, ela tem penas azuis e prateadas, e a casca de
seus ovos são capazes de reverter qualquer tipo de feitiço maligno. Existente
apenas nos países gélidos como Rússia e Finlândia.
[2]
A briba é um lagarto verde-prateado que atinge até vinte e cinco
centímetros de comprimento e é encontrado por toda a Grã-Bretanha e a Irlanda.
Tem a capacidade de se encolher quando quer e, consequentemente, nunca é vista
pelos trouxas.
[3]
O bezerro apaixonado é um animal extremamente tímido que sai da toca
apenas em noites de lua cheia. Tem o corpo liso e cinza-claro, olhos redondos e
salientes no cocuruto da cabeça e quatro perninhas finas que terminam em
enormes pés chatos. O bezerro apaixonado executa complicadas danças, apoiado
nas patas traseiras, em áreas ermas banhadas de luar. Acredita-se que sejam um
prelúdio ao acasalamento (e muitas vezes seus movimentos deixam intrincados
desenhos geométricos nos campos de trigo para grande perplexidade dos trouxas
[4]
Torna a parte atingida alvo esponjosos, dificultando a locomoção do
atingido.
[5]
Azaração que causa uma queimadura de segundo e terceiro grau na vitima
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