quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 17 - As Herdeiras Black (2ª Temporada)



Após a horrenda visita a floresta proibida, Electra e os amigos foram dormir afinal uma boa noite de sono seria o melhor remédio para acalmar os nervos após a tenebrosa visita à toca das aranhas. Na manhã seguinte o grupo resolveu descansar e deixar um pouco de lado a historia da Câmara Secreta e Herdeiro de Slytherin.

Electra estava sonolenta durante as aulas, pois mesmo dormindo em uma cama confortável a menina sentia que a qualquer minuto as aranhas invadiriam o seu dormitório. O clima de medo ainda assolava o castelo e o silencio reinava, no terceiro tempo de aula Electra e todos foram surpreendidos por uma surpresa nada agradável.

- EXAMES!!! – gritam todos os alunos que estavam presentes na aula de transfigurações.

- Exatamente, como todos sabem estamos no meio do período escolar e como de costume nessa época fazemos exames avaliativos. E antes que alguém reclame desse fato posso lhe informar que isso e uma ordem explicita de Dumbledore que deseja que a normalidade funcional da escola retorne. – explica McGonagall entregando pequenos castiçais para cada um dos alunos a qual ela ordenava que todos os transformassem em pequenas harpas.

- Não acredito isso e tão injusto, como iremos estudar se estamos procurando o Herdeiro de Slytherin? – questiona Ron sentado ao lado de Electra.

- Hur... não tenho a mínima ideia, mais acho melhor você estudar pois eu não vou te ajudar, e nem adianta fazer essa cara de trouxa que eu não sou a Hermione. – diz Electra bocejando enquanto ajeita as suas coisas após ser comunicada do termino da aula.

Na tarde daquele mesmo dia a professora Sprout passou o seu teste aonde os alunos deveriam descreve com detalhes o ciclo de uma Cocleária e para quais poções e antídotos ela poderia ser utilizada total ou parcialmente. Electra por já conhecer a planta não teve nenhum problema com o teste, mais a jovem não pode dizer o mesmo de Harry e Ron que após tocá-las tiveram parte de suas mãos queimadas, pois a Cocleária tem uma secreção ácida que ela utiliza como forma de defesa, os meninos não tomaram os devidos cuidados e tiveram que ir para ala hospitalar no final da aula.

Ao entardecer daquele dia Electra tinha feito três provas incluindo, Herbologia, Historia da Magia e Defesa Contra as Artes das Trevas. Não foi surpresa alguma ao ver Lockhart fazendo mais uma de suas intragáveis encenações aonde ele derrotava um dragão Barriga-de-Ferro[1]. Dean Thomas e Seamus Finnigan foram os pés do Dragão que era composto por mais 12 alunos, Harry e Ron foram algumas das vitimas que o animal havia despedaçado Electra ainda não entendia como aquela encenação todo poderia ser considera uma avaliação.

(...)

Todos os alunos já haviam se recolhido após o ultimo ataque era proibido andar pelos corredores do castelo após as 18:00h, sem muita coisa para fazer os alunos se recolhiam para os seus dormitórios cedo, ainda era 20:30 mais o salão comunal de Gryffindor já estava mergulhado no mais completo silencio. Próximos a lareira um pequeno grupo formado por quatro crianças olhava o fogo que crepitava intensamente sem nada a dizer um ao outro ate que uma garota de cabelos negros quebra o gelo.

- O que faremos agora? – pergunta Electra em um tom baixo.

- Não sei, mas, sem a Hermione me sinto meio perdido. – murmura Ron coçando à nuca.

- Concordo com o Ron a Hermione e a mais esperta do grupo, sem querer ofender Electra. – explica Harry ao ver a cara de espanto da garota após as suas primeiras palavras.

- Tudo bem, mais me sinto ofendida sim, eu são tão inteligente quanto a Hermione mais tenho que parecer burra para ela não ficar fazendo aquela disputa inútil para ver quem e a melhor aluna. – diz Electra chateada ao lembrar como a amiga quase estraga a amizade delas para poder se manter como melhor aluna de Hogwarts.

- Chega de discussão, Electra e Hermione são as mais inteligentes do grupo, mais você tem que admitir que Hermione descobriu algo sobre a Câmara Secreta antes de você. – questiona Rose encarando a garota.

- Admito, sei que ela deve ter descoberto algo, mais não foi à única. – explica Electra rapidamente.

- O que você descobriu? – perguntam os três rapidamente.

- Vocês lembram o que o Aragogue disse sobre a vítima que o monstro matou da ultima vez que a câmara foi aberta? – pergunta a menina esperançosa.

- Não muito estava mais preocupado em sair daquele lugar. – conta Harry rapidamente sem jeito por não ter prestado muita atenção ao que a monstruosa aranha tinha falado.

- Que ela era nascida-trouxa. – responde Ron se exibindo.

- Sim, mais não era exatamente isso, estou falando de onde ela foi encontrada. – explica Electra encarando os amigos para ver qual deles e o mais perspicaz.

- No banheiro do segundo andar. – fala Rose surpresa.

- Exatamente, acompanhem o meu raciocino, Aragogue disse que a menina havia sido encontrada morta dentro do banheiro do segundo andar sem nenhum sinal de o que a havia lhe matado. E se depois de tantos anos ela ainda continua lá esperando para descobrir quem lhe matou ou simplesmente choramingando. – debocha Electra ao lembrar-se da Myrtle.

- Você esta querendo dizer que a vitima do monstro de viva na câmara e morreu há cinquenta anos e a...? – Harry tenta completar mais e interrompidos pela voz de Ron e Rose.

- A Myrtle que Gemer. – gritam os dois pasmos ao terem a pessoa capaz de lhes ajudar a desvendar esse mistério tão próximo.

- Exato, veja passamos quase a metade do ano naquele banheiro atrás do Herdeiro de Slytherin ou alguém que pudesse nos falar algo sobre ele, e a pessoa que poderia nós ajudar estava ali bem de baixo nos nosso narizes a três boxes de distancia. – reclama Electra chateada por ter a Myrtle tão perto e não fazer nada.

- E o que você pretende fazer agora que sabemos que a Myrtle fora a vitima do monstro que habita a câmara? – pergunta Harry confuso.

- O que é mais óbvio, vamos conversar com ela e assim descobrirmos de uma vez por todas quem e o Herdeiro de Slytherin e que monstro há na câmara. – explica Electra sem pestaneja.

- Eu concordo. – afirma Ron levantando a mão.

Os três amigos olham para o garoto, abismados e nada dizem ate Ronald abaixar a mão e olhá-los sem entender.

- O QUE? – pergunta Ron confuso.

- Nada e só esquisito você concordando com a Electra essa sem duvidas e uma novidade. – explica Rose sorrindo ao falar com o garoto.

- Às vezes ela está certa. – resmunga Ron não querendo da o braço a torce.

- Às vezes Weasley? Ora seu... – Electra tenta achar um adjetivo ofensivo para Ron mais e interrompida por Harry.

- Tomate Ambulante, Sirene de Ambulância, Cabeça de Fósforo, se você quiser posso lhe citar uma extensa lista. – diz Harry brincando com Electra.

- Eu pensei que você era meu amigo, Potter? – reclama Ron emburrado e cruza os braços após os apelidos dados pelo amigo.

- Eu sou seu amigo Weasley, mais eu estava dando uma ajudinha para a Electra. – diz Harry caindo na risada após ver a cara emburrada de Ron.

- Fica calmo Roniquito que o Espetadinho só esta tirando uma com a sua cara. – brinca Rose fazendo Harry e o Ron fecharem a cara.

Electra que assistia a toda a conversa, estava chorando de tanto rir os garotos gostavam de por apelidos mais não gostavam de receber. Isso ficou claro após a mesma escutar o apelido de Harry que fechou a cara para a irmã após te sido chamado de Espetadinho.

- Chega de brigas, agora vamos voltar a falar sobre a câmara, depois você continuam discutindo o Espetadinho e Foguinho. – sussurra Electra mais em um tom que os garotos possam ouvir.

- Então agora que sabemos sobre a Myrtle concordo com a Electra de irmos ter uma conversinha com ela, mais quando? – questiona Rose.

- Essa semana temos provas e quase todos os dias, sem contar que ficara difícil para fugirmos, pois os professores não dão brecha a mesmo que seja na quarta feira pois temos aula com o Lockhart. – explica Electra rapidamente.

- Perfeito quarta-feira no sexto horário iremos falar com a Myrtle. – diz Harry feliz.

- Certo então, agora vamos dormir antes que a McGonagall venha averiguar o salão para ver se não a nenhum aluno fora da cama. – pedi Electra se levantando.

E com isso os quatro amigos partem em direção aos seus dormitórios para mais uma noite tranquila de sono.

(...)

Os dias passavam normalmente o medo que surgiu com a abertura da câmara secreta ainda pairava no ar, mais agora não era mais o principal assunto discutido em Hogwarts que estava imersa em conversas sobre os diversos testes avaliativos e os seus devidos fracassos, metade dos alunos do castelo tinham se dado mal nas provas mais eles não estavam ligado, os jovens ate estavam fazendo apostas em quem iria se sair pior em todas as matérias.

Era tarde de quarta-feira e todos estavam almoçando no salão principal quando McGonagall levanta de seu acento habitual e vai ate a professora Sprout as duas conversam por alguns minutos e Minerva volta ao centro da mesa com um largo sorriso. A professora pega um cálice e com uma pequena colher de chá chama a atenção de todos.

- Alunos peço-lhes um instante de sua atenção, tenho uma esplêndida noticia a vós dar. A professora Sprout acaba de me informa que as mandrágora estão maduras e ainda hoje poderemos fazer o Tonico que reverterá a petrificação de todos que estão na ala hospitalar. – fala McGonagall tentando esconder as lágrimas de felicidade.

E com isso uma salva de palmas e gritos de felicidade foram ouvido pelos quatro cantos dos castelos, todos os alunos estavam felizes com a noticia de que os amigos que estavam petrificado voltariam ao seu estado normal que nem se importavam com a voz de McGonagall que gritavam a plenos pulmões para todos se controlarem.

- Isso e maravilhoso, não teremos mais que ir atrás da Myrtle. – exclama Ron com um largo sorriso.

- RONALD!!! – reclama Rose. – só você mesmo pensando na Myrtle quando deveríamos estar comemorando o retorne de Hermione. – brinca a menina.

- Bem que poderiam deixá-la petrifica mais um pouco, sabe ate as aulas acabarem. A pobrezinha vai ter um ataque quando souber que perdeu algumas provas. – explica Ron com um olhar solidário.

- Realmente e capaz dela voltar ao estado de petrificação após descobrir que perdeu a prova de Defesa Contra as Artes das Trevas, ainda mais se contarem a ela como foi à encenação que Lockhart fez. – brinca Electra rindo junto com os amigos.

Todos estavam eufóricos com a notícia do retorno dos alunos que haviam sido petrificados. Os quatro amigos estavam conversando animadamente que nem perceberam quando Ginny Weasley se aproximou deles. A pequena menina estava com um olhar assustado e se tremia bastante, ela se senta entre Roy e Electra ficando de frente para os gêmeos, Ginny ao olhá-los abaixa a cabeça ficando assim por alguns minutos.

- Oi Ginny, quanto tempo tudo bem com você? – pergunta Rose olhando alegremente para menina em sua frente.

- Tu... tu... do... – gagueja Ginny sem encarar Rose e remexendo compulsivamente suas mãos.

- Você esta bem? – pergunta Harry preocupado.

- Sim... sim... – responde à pequena se encolhendo no lugar como se estivesse com medo.

- O que você tem garota, está agindo de uma forma tão esquisita? – pergunta Electra.

- Eu... eu... preciso contar algo a vocês. – explica Ginny tomando coragem.

- Vamos Ginny, conte nos e algo sobre a Câmara Secreta? – questiona Rose tentando incentiva a menina a falar.

Ginny arregala os olhos após ouvir as palavras ditas por Rose e fica completamente sem cor.

- Ginny, pode falar não importa o que seja nós não vamos brigar com você, eu prometo. – diz Ron abraçando a irmã.

Após alguns segundos, Ginny olha para os quarto rosto que lhe fitavam e decide falar, mais antes que a menina conseguir dizer alguma coisa Percy aparece e atrapalha tudo.

- Ginny ate quem fim lhe encontrei, Magnólia Flynn me avisou que você teve pesadelos novamente, fiquei preocupado o que houve irmãzinha me conte se eu poder ajudá-la. – diz Percy em pé com a mão sobre o ombro de Ginny.

E sem que ninguém pudesse prever Ginny sai correndo do salão deixando a todos que estavam com ela sem entender a atitude da menina.

- PERCY!! Poxa ela iria nos contar algo importante. – reclama Ron emburrado.

- O que? Era algum segredo? – pergunta Percy extremamente pálido.

- Sim era um segredo que ela iria nos contar, e você atrapalhou. – fala Electra chateada por Percy ter interrompido.

- Segredo, que segredo? – pergunta Percy com os olhos assustados.

- Se soubéssemos não estaríamos esperando a Ginny nos contar. – exclama Rose irritada com a intromissão do rapaz.

Após o almoço as aulas recomeçaram e tudo transcorriam normalmente. Electra tinha esquecido que combinara com os amigos de fugir ao final da aula de Lockhart para falar com a Myrtle, a menina estava tão feliz com o retorno de Hermione que não estava ligando para o fato do herdeiro de Slytherin ainda esta rondando o castelo.

Electra ajeita as coisas e caminha calmamente para fora da sala, à menina ia conversando com Neville e Parvati enquanto caminhavam ate a sala de Poções.

- Então já sabem que matérias iram fazer ano que vem? – pergunta Electra curiosa.

- Adivinhação e Estudo dos Trouxas. – diz Parvati rapidamente.

- Vovó quer que eu faça Trato de Criaturas Mágicas, Adivinhação e Runas Antigas. – responde Neville sem vontade.

- E o que você que fazer de verdade Neville? – pergunta Electra para o amigo.

- Trato de Criatura Mágicas e legal. – diz o garoto sorrindo.

- Então faço, Neville entenda que quem ira aprender as matérias será você e não a sua avó, ela não pode decidir a sua vida. – diz Electra dando um beijo carinhoso na bochecha de Neville.

O trio continua a caminhar e jogar conversa fora, Electra já estava próxima a masmorra quando sentiu um puxão na veste que quase a fez cair.

- O QUE VOCÊ QUER? – grita a garota sem nem se importa com quem a puxou.

- Calma Black, eu queria saber se você viu o Harry ou a Rose? – pergunta Ron sem jeito após levar a bronca de Electra.

- Para ser sincera eu não os vi saindo da sala. – responde Electra relembrando do fato.

- E que o Lockhart sumiu e eles também então achei que os três deveriam estar juntos. – explica o garoto.

- Você pode estar certo Weasley com certeza o imbecil do Lockhart deve estar dando mais um sermão de como ele e um excelente bruxo e de como o Harry e a Rose não chegam aos pés dele. – diz Electra fazendo careta após a última frase.

- Ou eles fugiram dele e foram ate o banheiro para falar com a Myrtle e descobrir quem e o Herdeiro de Slytherin. – diz Ron pensativo.

- Não sonha Weasley, os dois não arriscariam tanto, pois seria mais seguro falar com a Myrtle cobertos pela capa. – diz Electra começando a refazer o caminho de volta a sala de Lockhart.

A menina caminha a passos rápidos e é seguida de perto por Ron, com medo de algum dos professores os avistarem Electra começa a corre e em poucos minutos consegue ver o corredor que dava acesso à sala de Lockhart mais mal chega a dobrá-lo e se choca com algo.

- Haarr... – grita Rose assustada.

- Nossa Rose que susto, pensei que você já tinha se acostumado com a cara pavorosa do Ron. – brinca Electra após o susto.

- Ei eu não sou feio. – reclama Ron após ser ofendido.

- Realmente o Ron não e pavoroso, e apenas feio. – brinca Harry gargalhando da cara de chateação que Ron.

- Para onde vocês estão indo? – pergunta Electra mudando de assunto.

- Íamos falar com a Myrtle. – responde Rose rapidamente.

- Eu sabia não lhe disse que eles não haviam desistido de saber quem e o herdeiro. – resmunga Ron para Electra com um ar de superioridade.

- E você o que estavam fazendo? – pergunta Harry para os amigos.

- Íamos atrás de vocês, percebemos que os dois tinham sumido o idiota do Lockhart também então pensamos que ele estava os importunando novamente. – explica Electra.

- Mais ou menos isso, mais explicamos depois agora acho melhor irmos para o segundo andar antes que alguém nos pegue aqui. – fala Rose caminhando apressadamente para as escadas.

As quatro crianças caminhavam rapidamente mais antes que conseguissem chegar ao banheiro da Myrtle são impedidos pela voz de McGonagall.

- O que os quatro estão fazendo nesse corredor em vez de estarem na sala de aula? – questiona a professora no fim do corredor olhando severa para os alunos.

- Nos... nos... nos...  íamos visitar a Hermione. – mente Rose.

- Professora não queríamos vê-la, estávamos com muitas saudades. – diz Harry com uma carinha inocente.

McGonagall olha para os alunos descrente mais acaba por aceitar as desculpas e surpreende a todos dando lhes permissão para visitar Hermione na ala hospitalar. Mais para a tristeza dos quatro amigos a professora os levou ate a porta do recinto para que eles não mudassem de o caminho assim que ela virasse a costas.

- Papoula esses quatro jovens tem a minha permissão para fazer uma breve visita a senhorita Granger. – explica McGonagall que após dar o recado sai da sala deixando os quatro junto com a enfermeira.

- Venha comigo, por favor, sei que não e nada agradável ver um conhecido nesse estado mais ela esta bem, na medida do possível e claro. – explica a enfermeira abrindo a cortina que cobria o leito de Hermione.

As quatro crianças cercam a amiga petrificada e a olham com tristeza. Nenhum deles deseja aquilo não era justo com nenhum aluno muito menos com Hermione que nunca maltratava ninguém, ao invés disse a amiga era prestativa estava sempre ali para ajudar quem precisa-se sendo da Gryffindor ou não.

- Oi Hermione, como você esta? – pergunta Rose, tristonha ao ver a amiga na ala hospitalar.

- Estamos com saudades suas. - comenta Electra mexendo nos cabelos castanhos da amiga que estava petrificada.

- Estamos mesmo, você sabia que começaram os exames!!! Sem você aqui eu fico perdido, pois não tenho de quem colar. – fala Ron tristonho.

- Ron, só você mesmo. – exclama Harry sorrindo enquanto acaricia a mão direita da amiga. - Ela tem algo na mão. – sussurra Harry chamando a atenção de todos para si.

- O que será? – pergunta Ron curioso.

- Tem como tirar? – pergunta Rose curiosa.

- Está preso e muito difícil de tirar a mão dela esta petrificada. – reclama Harry tentando puxar o papel.

- Deixa comigo. – diz Electra puxando a varinha. – Inflatus. – fala a menina e a mão de Hermione fica maior fazendo com que o papel caia facilmente da mesma.

Rose pega o papel que caiu sobre a cama e começa a alisá-lo para poder desamarrotar, depois que o papel já estava totalmente esticado a menina decide lê-lo.

“Das feras mais monstruosas que vagam pela terra nenhuma e tão mortal quanto o basilisco. Esta cobra que pode alcançar tamanhos descomunais vive por centenas de anos. Ela nasce de um ovo de galinha que fora chocado por uma rã. Seu métodos de matar são deveras espantosos, pois a mesma possui presas letais com veneno que mata quase que instantaneamente sua vitima e um olhar mortífero, pois todos que tiveram o desprazer de cruzar o seu caminho e fixaram os olhos nas suas esferas oculares nunca tiveram a chance de contar quem lhes atacou. As aranhas fogem dele pois e seu inimigo natural, mais o canto do galo e letal para esse animal tão perverso”.  – fala Rose lendo em voz alta.

- E isso, o monstro que habita a câmara secreta e um basilisco por isso vocês andam escutam ele falar o ano todo. O basilisco era a voz misteriosa que vinha perseguindo vocês. – fala Electra chateada por não ter constatado o obvio.

- Você esta certa tudo esta se encaixando agora, as aranhas fugindo do castelo, os galos de Hagrid sendo mortos, Rose e eu escutando uma voz que mais ninguém ouvia. – fala Harry concordando com Electra.

- Tem algo que ainda não me convenceu nessa historia, se ele mata apenas com o olhar, porque ninguém morreu ate agora? – questiona Ron confuso com tudo o que estava acontecendo.

- Isso eu posso responder. – fala Rose chamando a atenção para si. - aqui diz que o olhar do basilisco é mortal, apenas para quem lhe olha nos olhos, a morte e certa. Mais até agora ninguém fez isso, pensem comigo, Collin estava com a máquina e viu o animal através dela, Justino deve ter visto o basilisco através do Sir Nicholas que por ser um fantasma não poderia morrer novamente, Lavender o viu o basilisco através de um frasco de poção evitando assim sua morte, e Hermione deve ter visto o monstro pelo espelho, ela com certeza já tinha descoberto sobre o basilisco e avisou para Penélope que antes olhar para qualquer barulho existente deveria verificar quem era pelo espelho, por isso ambas ficaram petrificadas. – explica Rose após contar toda sua versão dos fatos.

- Tudo bem, mas e a Madame Nor-r-ra? – questiona Ron ainda não acreditando na historia.

Todos ficam pensativos tentando achar uma justificativa para a gata do zelador Filch, ter sobrevivido ao ataque do basilisco ate que Harry acha a resposta.

- ÁGUA!! O que salvou a Madame Nor-r-ra foi a água, lembram que a Myrtle tinha inundado o banheiro naquele dia. – relembra o menino contente em descoberto algo util.

- Tudo bem vocês me convenceram, mais uma cobra tão grande como essa seria facilmente vista pelos corredores do castelo. – replica Ron querendo entender como ninguém viu o basilisco ate hoje.

- Hermione respondeu isso também vejam. – comunica Rose apontando para o rodapé da pagina, onde continha a palavra canos escrita com a caligrafia fina de Hermione.

- Quer dizer que ele andou todo esse tempo pelas paredes do castelo. Então a câmara tem que estar em algum banheiro, pois e de lá que os canos vêm. – explica Electra tentando imaginar qual banheiro pode ser.

- Não e qualquer banheiro. – explica Harry com um sorriso um tanto quanto assustador. – Você esta pensando o mesmo do que eu? – pergunta o menino se virando para a irmã que concorda com a cabeça.

- Do que vocês estão falando, que banheiro e esse? - pergunta Ron chateado por ter sido deixado de lado na conversa.

- O banheiro da Myrtle. – falam os gêmeos juntos ao constatar o obvio naquela situação.

- Lá e a entrada para a Câmara Secreta. – explica Rose para os amigos que a olhavam abismados pelos gêmeos terem descoberto tão rapidamente onde ficava a entrada para câmara.

- E agora o que iremos fazer com essa informação, vamos contar a McGonagall ou tentaremos entra na câmara? – pergunta Rose realmente intrigada por não saber como agir com as novas descobertas.

- Devemos contar para a McGonagall, ela como diretora-residente tem o direito de saber, além do mais munida dessa informação fica mais fácil descobrir quem é o verdadeiro herdeiro de Slytherin, e assim capturá-lo quando ele tentar entra na câmara novamente. – fala Electra em um tom decido, para assim capturar o verdadeiro culpado de todo essa confusão.

- Concordo com a Electra, McGonagall ainda pode chamar alguns Aurores que com certeza conseguiram capturar aquele monstro e assim livre o castelo desse mal. – concorda Ron confiante, que em poucas horas todos estariam livres do basilisco.

- Só que ainda tem algo faltando nessa historia? – questiona Harry, assustando a todos com suas palavras.

- O QUE?? – perguntam os três bruxinhos curiosos em ter deixado algo importante passar.

- O basilisco e uma cobra, ou seja, só quem e ofidioglota consegue se comunicar com ela, Rose e eu somos ofidioglotas mais não conseguimos comandá-la então resta apenas uma duvida para mim, quem e a terceira pessoa nesse castelo que possui esse dom? – questiona Harry com o semblante pensativo de quem gostaria de saber quem mais poderia ser o herdeiro de Slytherin.

- Acho melhor falarmos com a McGonagall, assim contamos sobre as nossas descobertas, e quem sabe ela não nos ajuda a descobri quem e o terceiro ofidioglota que vive aqui em Hogwarts. Só assim poderemos descobrir quem e o verdadeiro Herdeiro de Slytherin e expulsa-lo do castelo por ter cometido esse crime. – fala Rose decidida, caminhando em frente ao grupo para fora da ala hospitalar.

Os quatro saem da ala hospitalar decididos a ir falar com a professora McGonagall, e sem demora caminham em direção a sala de transfiguração, que ficava a dois corredores de distancia da ala hospitalar. Mas ao chegarem ao local, a professora não se encontrava, o grupo resolveu espera a sineta do termino das aulas tocar para assim poderem falar com McGonagall, mais misteriosamente a sineta não tocou.

Os quatro já estavam impacientes com a demora da professora, e acabaram por se espantar quando a porta da sala de McGonagall foi aberta num rompante, e com medo de ser o basilisco as quatro crianças se jogaram debaixo de uma grande mesa de carvalho que ali tinha e que estava coberta por uma longa toalha vermelha.

Para a surpresa do grupo não apenas McGonagall entrou na sala, mais Snape, Hooch, Sprout, Flitwick e outros professores que as crianças só conheciam de vista, todos estavam falando ao mesmo tempo e alguns gritavam enquanto duas professoras estavam chorando.

- O que houve Minerva? – pergunta a professora Vector, de Aritmância.

- O que mais temíamos Septima. – responde McGonagall se jogando numa poltrona roxa no canto da sala.

- Um aluno morreu? – grita o professor Flitwick histericamente.

- Ainda não, mais isso logo isso ocorrera, o monstro a levou para dentro da câmara. – comunica McGonagall chorando compulsivamente.

- Você tem certeza Minerva? – pergunta Snape nervoso com o que ouviu.

- Tenho Severus, o herdeiro deixou uma nova mensagem abaixo da primeira. – explica a professora um pouco mais calma. – “O esqueleto dela jazera na Câmara para sempre”. – cita McGonagall repetindo as mesmas palavras escritas pelo Herdeiro de Slytherin.

- E quem foi à pobre alma Minerva? – pergunta a professora Sprout, assoando o nariz de bolota com seu lencinho verde-chá sujo de terra.

- Ginny Weasley. – responde McGonagall chorando novamente.

Nesse momento Ron solta um grito que assusta a todos, mais rapidamente Rose tanta a sua boca com medo que os professores descubram seu esconderijo. Mesmo após o grito de Ron ninguém desconfiou que os alunos estavam escondidos de baixo da mesa.

- Teremos que fechar a escola, esse e definitivamente o fim de Hogwarts. – fala Snape sem forças.

Todos ficam sem saber o que falar ou o que deveriam fazer quando de repente a porta da sala e aberta novamente causando espanto a todos, ao ver a figura que por ela entra. Lockhart estava com um veste de dormir em um tom de verde-limão enquanto e o rosto estava coberto por uma gosma amarelo-ocre que assustava a todos só por sentirem o estranho cheiro que dela vinha.

- Desculpe-me pela demora mais como não tinha mais nenhuma aula hoje resolver fazer uma sessão de cremes relaxantes, sabe macadâmia com pêssego e rejuvenescedor vocês deveriam tentar usar qualquer dia desses. – comenta o professor com um largo sorriso.

 - Não, obrigado Gilderoy no momento eu não preciso de nenhuma sessão de cremes e sim de seus talentos. – anuncia McGonagall autoritária, lançando um olhar fulminante para o professor de DCAT.

- Então diga o que você precisa querida diretora, eu estou aqui para lhe ser útil. – responde Lockhart tentando se esquivar de Minerva.

- Você ira atrás do Herdeiro de Slytherin. Uma aluna foi levada para a câmara ainda a pouco, e como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e também Membro Honorário da Liga de Defesa Contra as Forças do Mal a qual lhe rendeu uma a Ordem de Merlin, Terceira Classe, tem o dever de resgatar a aluna que foi levada pelo monstro e trazê-la sã e salva de volta para cá. – informa Minerva apontando o dedo para a face de Lockhart. Que devido ao susto tropeça e por muito pouco não vai ao chão, por ter sido seguro por Snape que o olha mortalmente.

- Si... si... si... sim... diretora estou indo agorinha mesmo resgatar essa pobre menina indefesa, mais antes tenho que ir ate a minha sala e pegar alguns instrumentos que irei precisar. – comunica Lockhart correndo porta a fora.

- Pronto menos um problema para nos atormentar, agora precisávamos, levar todos os alunos de voltar para os seus devidos dormitórios. Rolanda você pode, por favor, tomar conta dos alunos da minha casa essa noite. – pede McGonagall para a professora de voo.

Minerva ainda dá algumas ordens aos outros professores, que a obedecem rapidamente e todos saem da sala. A vice-diretora segue para a sala de Dumbledore para assim poder mandar cartas para todos os pais e conselheiro da escola avisando do ocorrido.

- Então o que faremos agora? – pergunta Electra após saber da noticia.

- Vamos buscar a minha irmã não e obvio, eu não vou deixar a Ginny vira lanchinho de basilisco. – grita Ron nervoso com o futuro de sua irmã caçula.

- Ronald calma, não e assim tão simples, não podemos chegar no banheiro e procuramos pela entrada da Câmara Secreta. Nem sabemos quem e o Herdeiro de Slytherin, e se ele nos atacar. Podemos estar em maior numero mais ainda estamos no segundo ano, e existem magias que nos ainda não conhecemos. – explica Rose tentando conforta o amigo enquanto não acha uma saída.

- MAIS E A MINHA IRMÃ!! Vocês não querem que ela morra não é?? Ginny e apenas uma criança, ela não pode morrer assim. Ela ainda e muito nova tem muita coisa pela frente eu não vou deixar minha irmãzinha ser morta por aquele basilisco, vocês querendo ou não eu vou entrar naquela câmara. – grita Ron novamente saindo de baixo da mesa rapidamente.

- Você não estará sozinho. – comenta Harry chamando a atenção para si.

- HARRY!! Não podemos, mesmo sabendo do basilisco, e muito perigoso entrar na câmara. Nos não sabemos as armadilhas que ela deve ter, lembra-se do ano passado todos os percalços que tivemos ate conseguimos encontrar a Pedra Filosofal. Tenho certeza que Salazar Slytherin não e nenhum idiota e com certeza encheu sua câmara com armadilhas para que apenas o seu verdadeiro Herdeiro consiga adentrá-la. – afirma Rose rapidamente ao constatar o obvio.

- Eu não estava pensado em nós irmãzinha, pensa comigo e tenta lembrar-se da ordem que McGonagall deu para o nosso querido professor de DCAT? – questiona Harry encarando Rose esperançoso, tentando ver se sua irmã acompanha seu raciocínio.

- Não acredito que você esta cogitando a hipótese de Lockhart nos ajudar? – pergunta Electra descrente na afirmação do amigo.

- Sei que ele e um imbecil, mais Harry está certo. Querendo ou não ele recebeu ordens explicitas de McGonagall que até o momento e a nossa diretora. – comenta Ron mais confiante em saber que ao menos tinha um fio de esperança e salva Ginny.

- Então está decido iremos entra na Câmara Secreta junto com Lockhart. – afirma Rose convicta de que ao lado do professor as coisas não seriam tão complicadas.

Os quatro amigos caminham apressadamente entre os corredores do castelo tentado ao máximo não serem surpreendido. Após longos minutos eles conseguem entrar na sala de Lockhart, mais se espantam com o que veem. A sala que sempre fora iluminada, e cheia de estatuas e quadros do professor agora estava vazia e silenciosa, calmamente as crianças vasculham a sala atrás de Lockhart ate achá-lo próximo a uma porta fechando um pequeno baú. As crianças ficam abismadas ao ver que o professor estava empacotando todas as suas coisas como se estivesse planejando fugir sem que ninguém nota-se.

- Professor e senhor esta fugindo? – pergunta Rose espantada ao ver o amontoado de malões e malas de seu professor.

- Não claro que não, e que recebi um chamado de ultima hora do Ministro da Magia Chinês, e tenho que viajar as pressas. – explica Lockhart sentando-se em cima de um malão que insiste em não fechar.

- E a minha irmã, o senhor vai deixá-la morrer. – berra Ron furioso ao ver o qual mentiroso e covarde e Lockhart.

- Sinto muito por ela, tenho certeza que não a ninguém que se lamente tanto pela morte da pequena Regina. – afirma Lockhart apressadamente ainda tentando fechar o baú.

- O nome dela e Ginevra, e não Regina seu idiota. – grita Rose furiosa com a atitude covarde do homem a sua frente.

- Ginevra ou Regina pra mim tanto faz, digo apenas que sinto muito por ela, e que desejo os meus sinceros pêsames para os seus pais. – comenta Lockhart dando as costas o grupo.

- Então os seus livros são uma fraude, tudo o que o senhor escreveu neles e mentira? – pergunta Harry raivoso.

- Claro que não, os fatos são verídicos, mudei apenas os heróis. – anuncia Lockhart com um pequeno sorriso.

- Quer dizer que o senhor esta se aproveitando dos feitos de outros bruxos para vender aquelas porcarias que o senhor chama de livros? – pergunta Electra não acreditando que Lockhart poderia ser tão baixo.

- Convenhamos crianças, não seria nada rentável colocar um bruxo de um olho só que tem o rosto coberto de postulas na capa de um livro, ninguém iria querer ler como ele livrou uma cidade inteira de terem sido dizimados por uma família de quintípedes[2]. – exclama Lockhart encarando os alunos com um sorriso matreiro. - Mais agora que vocês já sabem o meu segredo sinto lhes dizer que terei que apagar as suas memórias, pois não posso deixar que vocês espalhem meu segredo por ai senão não venderei mais livros. – explica Gilderoy sacando a varinha, mais e impedido de lançar o feitiço por quatro varinhas que estavam apontadas na sua direção.

- O que o senhor dizia professor? – questiona Rose, com a varinha apontando para a cabeça de Lockhart. – Vamos dê-me a sua varinha.

- Não e necessário isso crianças, podemos nos entender sem usar a força, vamos conversar. – pede Lockhart tentando se aproximar dos alunos.

- Experlliamus!! – brada Harry arrebatando a varinha da mão de Lockhart. – Agora sim podemos conversar professor.

- Vamos logo, há essa hora o basilisco já pode ter comido a minha irmã. – fala Ron saindo da saleta, e seguindo na frente do grupo.

- BASILISCO!! – exclama Lockhart assustado ao ouvir o nome da criatura.

- Sim, descobrimos que o monstro que vive na câmara e um basilisco professor, o senhor não acha legal? – comenta Electra esboçando um largo sorriso para amedrontar ainda mais o estúpido professor.

E com isso o grupo segue em direção ao segundo andar do castelo, Lockhart estava mais pálido do que uma vela, e caminhava a passos mínimos tentando a todo o momento escapar das crianças mais era constantemente empurrado por Ron e Electra que ficaram atrás do professor para precaver caso Lockhart tenta-se uma fuga. Após longos minutos os cinco chegaram ao banheiro que tanto haviam visitado naquele ano. Myrtle estava choramingando no alto de um vitral em forma de sereia que estava com as mãos no ouvido por aguentar mais os lamurias do fantasma.

- MYRTLE! – Rose chama a fantasma que contem seu chororô ao ouvir seu nome.

- Quem está ai? – pergunta Myrtle descendo de seu descanso.

- Somos nós novamente. – responde Harry calmamente para o fantasma.

- Há vocês novamente, e o que querem? – pergunta Myrtle emburrado por te sido tirada de suas lamurias.

- Conte-nos como você morreu? – pergunta Rose calmamente, encarando o espectro prateado a sua frente.

Nessa hora os olhos de Myrtle brilharam, parecia que depois de tanto tempo alguém finalmente se importara com sua morte e tivera a coragem de lhe perguntar sobre esse fatídico dia.

- Ahhhh, foi terrível aconteceu bem aqui nesse box onde eu estou. – informa Myrtle suspirando e saindo de dentro do box. – Eu estava chorando porque a Olivia Hornby caçoou dos meus óculos. – explica Myrtle sentando na pia. - Eu vim para cá e me tranquei no box ate que ouvi alguém entrar. A pessoa falava uma língua diferente, pois não consegui entender nada, mais então percebi que era uma voz masculina. Então eu abri a porta do box pronta para gritar com o garoto e expulsa-lo daqui e então morri... – conta Myrtle que volta a choramingar após contar o seu triste fim.

- Só isso você não viu mais nada? – pergunta Electra autoritária.

- Não me lembro. – comenta Myrtle emburrado pelo modo como Electra falou com ela.

- Myrtle, por favor, você deve lembra-se de mais alguma coisa. – pede Harry docemente.

- Lembro-me que a ultima coisa que eu vi, foram dois olhos extremamente amarelos me olhando dali. – explica Myrtle apontando para a pia que estava na frente de Ron.

E com a direção exata todos com exceção de Lockhart, começaram a vasculhar a pia atrás do que poderia ter a entrada da câmara. Os quarto ficaram alguns minutos ali ate que Ron grita feliz ao achar o que procuravam.

- Tem uma cobra desenhada aqui. – grita Ron mostrando a mínima serpente que estava incrustada na lateral da torneira.

- Essa torneira nunca funcionou, mesmo. – comenta Myrtle sem dar mais atenção as crianças.

- E agora como iremos abri? – pergunta Electra sem ideias de como poderia abrir a câmara apenas utilizando aquela torneira.

Rose olha para o Harry que faz um aceno com a cabeça, para a menina concordando com a provável ideia de irmã em tentar abrir a câmera falando a língua das cobrar.

“...” – Rose fala em uma língua estranha para os ouvidos de Electra.

- Nossa língua. – fala Harry rapidamente, explicando o erro da irmã.

“...” – Harry começa a sussurrar chiados estranhos igualmente como Rose tinha tentado anteriormente.

- Porque vocês não tentam juntos. – pedi Ron ao ver que os amigos estavam tentando falar com a cobra como haviam feito no clube de duelo.

Electra olhava para todos abismada a garota já tinham visto os amigos falando em língua de cobrar mais a situação era diferente, pois tinham muitas outras pessoas com ela e seria fácil de proteger, agora naquele banheiro, sozinha com os gêmeos, o idiota do professor Lockhart, um Ronald tomado pelo desespero e uma fantasma chorona a garota começava a pensar se estava confiando realmente nas pessoas certas. E para aumentar ainda mais o seu medo após o pedido de Ron os gêmeos dão as mãos e falam algo estranho mais ao mesmo tempo idêntico, e sem que ninguém pode-se prever da pia começam a sair jatos de fumaça e no local surgi um profundo buraco. Do buraco onde ficava anteriormente a pia do banheiro surgira um longo, úmido e escuro túnel formando por um estranho cano.

- Vamos descer. – anuncia Harry tomando a frente do grupo.

- Maravilhosos vocês já descobriram a entrada da Câmara Secreta e também já sabem como fugir do monstro que vive nela, então não precisam mais da minha ajuda. – comunica Lockhart tentando fugir rapidamente, mais e impedido por Rose.

- Petrificus Totalus. – brada Rose parando o professor com um feitiço petrificante.

- Finite Incantatem. – anuncia Harry acabando com o feitiço posto pela irmã. – E senhor vai conosco. – informa o menino empurrando Lockhart para dentro do túnel.

E com isso o professor cai no túnel sendo seguido por Harry, Ron, Electra e Rose respectivamente. A descida parecia mais tortuosa a cada segundo que se passava o túnel que parecia não ter fim, o local estava coberto por uma gosma viscosa com um cheiro nada agradável.

- Ai sai de cima de mim. – resmunga Ron que acabara de cair no chão após Rose cair por cima do mesmo.

- Desculpa-me Ronald. – pedi Rose saindo de cima do amigo, e levantando rapidamente enquanto limpava suas vestes.

- Onde será estamos?  - questiona Electra tentando ver algo em meio à escuridão.

- Não sei onde, mais tenho certeza que estamos muito abaixo do castelo, quem sabe ate do lago. Lumus. – pronuncia Harry acendendo a varinha.

E com isso o grupo começa a caminhar pelo longínquo túnel que surgiu após a queda. O lugar era escuro e úmido, mesmo com a ponta das varinhas acesas mal se consegui ver o que estava frente. Rose e Harry caminhavam lado a lado enquanto Electra e Ron continuavam na retaguarda tentando ao mesmo tempo proteger o grupo evitar que Lockhart fugisse, eles caminham pelo túnel por longos minutos e a cada passo dando a sensação de que o monstro iria surgir na próxima curva aumentava.

‘Tem algo ali’. – sussurra Ron nervoso.

‘Lembrassem que devem manter os olhos fechado não importa o que aconteça, a qualquer movimento estranho fechem os olhos’ – sussurra Rose de forma tão baixa que era pouco provável os amigos ouvirem.

Electra olhava a amiga se aproximar do estranho objeto e torcia para não ser o basilisco, mesmo longe a garota conseguia ver o longínquo contorno do animal que pelo que tudo indicava não era nem um pouco pequeno. Presa em seus próprios pensamentos Electra acorda com o barulho da algo se chocando com o chão e ao olhar para o lado a menina não se espanta ao ver o professor Lockhart desmaiado.

- O que aconteceu, vocês estão bem? – pergunta Rose se aproximando novamente do grupo.

- Estamos, foi só esse idiota do Lockhart que desmaiou, após escutar sobre o tamanho do basilisco. – resmunga Ron dando tapas em face do professor tentando fazê-lo acordar.

- Ele e muito corajoso, vocês não acham? – brinca Electra dando pequenos chutes na perna de Lockhart que permanece desmaiado.

- E agora o que faremos com ele assim? – pergunta Rose preocupada com o professor.

Mais antes que alguém tivesse alguma ideia do que fazer, Lockhart levanta abruptamente e toma a varinha de Ron que ainda estava tentando lhe acorda com leves tapas. E com ela em punho sorri apontando a mesma para os quatro alunos

- Muito bem meus jovens, a aventura de vocês termina aqui. Mais não se preocupem que ela dará um maravilhoso livro, todos iriam saber como eu cheguei tarde para salvar a pequena Virgínea, e como vocês enlouqueceram após vê-la completamente desfigura e com os membros desconexos do corpo. – explica Lockhart esboçando um sorriso vitorioso.

- Como sou um cavalheiro vou começar por vocês meninas, especificamente por você senhorita Potter, de adeus a todas as suas lembranças. Obliviate. – brada Lockhart apontando a varinha para Rose mais para a sua infidelidade quem e atingido e o mesmo.

Após o feitiço ter atingindo Lockhart um forte tremor ocorreu no túnel e pedras começaram a despencar do teto enquanto as que estavam na lateral rolavam para o centro fazendo assim um muro entre os amigos.

Electra se segura em uma parede lateral enquanto Ron tentava se proteger fazendo o mesmo só que do outro lado. Lockhart permanecia desmaiado próximo aos pés de Ron enquanto os gêmeos Potter desapareciam entre a muralha de pedras que se formava. Após alguns minutos uma extensa parede de pedras surgiu separando o grupo de amigos. Electra se aproximou de Ron para averiguar o estado do amigo.

- Ronald, você esta bem? – chama a menina ao ver Ron curvado sobre as próprias pernas.

- Estou, machuquei apenas a minha mão. – resmunga Ron mostrando a mão esquerda um pouco inchada.

- Hum, mais como isso ocorreu? – pergunta a menina analisando a mão do garoto.

- Tive que puxar esse idiota antes que uma pedra partisse na cabeça dele, mais não fui muito rápido e a pedra triscou a minha mão. – explica Ron um pouco chateado.

Electra se compadece pelo amigo e tenta lembrar-se de alguns feitiços que faça a mão de Ron voltar ao estado normal, à garota estava tão concentrada tentando lembrar que se esqueceu dos outros amigos, ate ouvir o grito de Harry.

- RON!!! ELECTRA!!! Vocês estão bem? – pergunta Harry do outro lado das pedras.

- Estamos - responde Ron fingindo que nada lhe aconteceu.

Após a confirmação de que todos estavam bem Electra nota que os gêmeos estavam encurralados do outro lado da muralha com o basilisco, mesmo nunca tendo visto o animal a menina temia pela vida dos amigos. Ron resmungava ofensa para o professor Lockhart enquanto esse permanecia desmaiado.

Electra olhava para todos os cantos tentando achar uma saída ou apenas uma brecha aonde poderia passar para ajudar os amigos, em meio a sua busca a jovem viu um pequeno fecho de luz pouco acima de onde Lockhart estava jogado, rapidamente Electra caminha ate lá e ver algumas pedras soltas.

- Ron olha aqui. – exclama a menina feliz em ver o pequeno buraco.

- O que tem ai? – pergunta Ron confuso ao ver uma reles brecha entre aquela muralha de pedras.

- E um buraco. – explica Electra prontamente.

- E daí, mal da para passar a minha mão ai dentro. – resmunga Ron ainda chateado.

- Idiota, aqui está o local perfeito para começarmos a abrir caminho para os nossos amigos, ou você acha que eles e as sua irmã saíram daqui como? Voando? – questiona Electra irritada ao não ter o apoio de Ron.

A menina começa a afasta uma pedra de cada vez enquanto Ron continuava a resmungar mais ao pouco os dois conseguiram tirar cinco pedras e abrir um buraco suficiente para se passar no mínimo uma cabeça. Em meio ao trabalho Lockhart acordou e para o espanto de todos os professores não tinha a menor ideia de como foi parar naquele túnel, para ser sincero ele não lembrava não qual era o próprio nome. Electra supôs que ao utilizar a varinha defeituosa de Ron para lançar um feitiço de memória Lockhart acabou recebendo o ricochete do feitiço e por consequência perdeu a memória. Após alguns minutos Electra consegue ouvir a voz dos gêmeos novamente e os chama.

- Ei!! Galera aqui do lado. – chama Electra de uma pequena brecha que acabara de abrir.

- ELECTRA!! – gritam os gêmeos felizes em verem a amiga.

- Vocês estão bem. – pergunta Electra preocupada com os gêmeos.

- Estamos sim e vocês? – pergunta Rose preocupada.

- Estamos não se preocupem só o imbecil do Lockhart que não sabe quem ele é. – explica a menina dando um sorriso travesso.

- Como assim? – perguntam os gêmeos confusos.

- Como dizem os trouxas o feitiço virou contra o feiticeiro, ele queria apagar as nossas mentes, mais graças aquela varinha defeituosa do Ron quem perdeu a memória foi ele. – explica Electra rindo do professor.

- Então quer dizer que ele não se lembra de nada, nadinha? – pergunta Harry curioso. Ao não acreditar que o tão soberbo Lockhart esquecera-se de tudo.

- Nem de nome dele, o imbecil esqueceu tudo. – comenta Electra debochando do professor.

- Harry, Rose conversamos depois, por favor, tragam a Ginny de volta. – pede Ron nervoso.

- Não se preocupe Ron iremos trazer sua irmã sã e salva de volta pra você. – diz Rose convicta.

- Obrigado, eu confio em vocês. – responde Ron com a voz embargada pelo choro.

- HARRY!!! – chama Electra pelo pequeno buraco que estava falando com os gêmeos ainda há pouco.

- Sim Electra. – responde o menino que se aproximando da parede e ficando de frente para Electra, que o surpreende dando um singelo beijo nos lábios.

- E para dar sorte, agora vai e traz a Ginny viva. – diz a menina se afastando da brecha.

- Tentem afastar algumas pedras para podermos passar quando retornamos com a Ginny. – grita Rose já se afastando de onde os amigos.

Electra não sabia por que tinha acabado de beijo o amigo, mais ao imaginar que poderia nunca mais vê-lo a garota sentiu uma vontade súbita de ter algo dele, era como se o beijo fosse o despertar de um sentimento que a tempo Electra tentava entender. A menina sabia que Harry gostava dela mais a mesmo nunca tinha retribuído ate o momento que notou que poderia perdê-lo em definitivo e o desespero de isso ocorrer a consumiu e sem pensar acabou agindo por impulso e surpreendeu não só a sim como ao agora confuso amigo.

Após alguns minutos de reflexão com os seus próprios pensamentos e sentimentos confusos Electra volta a si e começa a ajudar Ron a abrir ainda mais o caminho por onde em breve os gêmeos e a Ginny iriam passar. As horas corriam dentro do túnel e Electra achava que já deveria estar amanhecendo, o buraco que ela e o Ron abriram estava num tamanho grande o suficiente para passar uma pessoa de médio porte.

- Acho que está bom. – comenta Ron cansado se jogando no chão

- Concordo, fizemos um bom trabalho Weasley. – responde Electra sorridente ao olhar o amigo.

- Isso mesmo a nossa parte esta feita, agora e com eles. – explica Ron um pouco triste em estar ali parado sem poder ajudar no resgate da sua irmã.

- Ei não faz essa cara, Harry e Rose iriam trazer a sua irmã viva, eu tenho certeza. – comenta Electra abraçando Ron tentando confortá-lo.

- Espero que sim, mais eu já estou ficando sem esperança. Já se passaram muitas horas, e eles ainda não voltaram, acho que a minha irmã pode... – Ron não termina o que iria dizer, pois nesse momento um grito estridente rompe o silencio do túnel.

- Mamãe!! Socorro!! – grita Lockhart se jogando atrás das duas crianças tentando se proteger.

- Covarde. – grita Electra ao ver que o professor continua o mesmo medroso de sempre.

A menina olha para frente após bater no professor e se espanta com uma esplendida ave que voavam majestosamente em direção ao interior da câmara. Electra sentiu um arrepio ao escutar o melodioso canto da ave que passara por eles sem nem mesmo olhá-los.

- Que passarinho bonito vocês não acham? – questiona Lockhart ainda encolhido atrás de Ron.

- Que ave era aquela? – pergunta Ron olhando fixamente para a direção aonde a Phoenix havia desaparecido.

- Não sei mais ela e fascinante. – responde Electra ainda sobre o efeito de fascínio causado pela Phoenix.

Após o aparecimento misteriosa da Phoenix o tempo pareceu passar mais rapidamente, Lockhart e Ron dormiam em sono solto lado a lado próximos a entrada do túnel. Electra continuava alerta a qualquer movimento, mesmo estando cansada a menina fazia uma ronda pelo pequeno espaço em que se encontrava. Em meio a essa constante caminhada Electra escuta passos e rapidamente empunha a varinha, mais nada faz ao ver quem se aproximava.

Em passos lentos a garota avista Rose, Harry e Ginny que estava bastante pálida. Electra abre um largo sorriso e corre em direção aos três amigos que se aproximavam.

- Ginny!!!! – grita Ron correndo em direção à irmã e lhe dando um forte abraço.

- Rose, Harry graças a Merlin vocês estão vivos. – fala Electra abraçando cada um dos amigos respectivamente.

- Realmente e vocês como estão? – pergunta Rose preocupada.

- Bem também, tirando que Lockhart perdeu a memória e Ron machucou a mão. – explica Electra sorridente.

Todos estavam felizes com o regresso de Ginny e os gêmeos que se esqueceram de um pequeno detalhe. Não havia como saírem daquele local, pois o túnel que os trouxera era uma descida e muito íngreme subir por ele era algo impossível. Electra e os garotos começavam a discutir possibilidade para sair daquele lugar quando Rose chama atenção para si.

- Já sei como sairemos daqui. – anuncia a menina chamando a atenção de todos.

- COMO?? – pergunta Ron descrente.

- FAWKES!!!!!! – grita Rose e imediatamente a ave aparece no local pousando sobre o ombro de Rose.

- Fawkes, você poderia, por favor, não levar para fora desse túnel e nos deixar próximos ao lago. – pede a menina acariciando a cabeça da ave.

E após o chamado de Rose, Fawkes pega Lockhart pela costa enquanto Harry agarrava a perna esquerda do professor e Ron à perna direita, e com isso a Phoenix parte do local. Poucos minutos depois ela regressa para pegar o resto do grupo, a Phoenix teve que fazer duas viagens mais não reclamou em nenhum momento em ter que levar uma carga maior do que o seu próprio peso. Já próximo ao lago Fawkes para em frente a um velho carvalho e deposita as meninas a quem ela carregava agora. Rose correu para abraçar o irmão assim como Ron fez com Ginny, Electra olhava os amigos sorridentes enquanto Lockhart tentava entender o que tinha acontecido.

Já estava amanhecendo quando o grupo entrou no castelo, todos se surpreenderam ao vê-los, ainda mais ao verem Ginny Weasley viva sem um aranhão se quer. O senhor e a senhora Weasley que estavam conversando com Dumbledore não conseguiram se conter e correm para abraçar a filha. O diretor olhou para as crianças com um ar de questionamento e com um breve gesto pediu para que eles o seguissem.

Rapidamente os quatro seguem Dumbledore ate o seu escritório. Chegando lá o diretor nada diz, apenas encara as crianças esperando respostas. Vendo que não tem como escapar Rose entrega o diário de Tom Riddle ao diretor no mesmo momento que Harry entrega a espada de Gryffindor.

- Muito bem, como vocês devem ter notado, em apenas uma noite conseguiram quebrar todas as regras disciplinares dessa escola e como forma de punição não tenho outro escolha a não ser expulsa-los. – anuncia Dumbledore calmamente.

As crianças se encaram abismadas, não era possível que depois de tudo o que tinham passado na Câmara Secreta agora seriam expulsos.

- Mais esse ato seria de uma extrema injustiça, sendo que os quatro aqui presentes prestaram um maravilhoso serviço ao castelo, quando nos livram do terrível mal que era a Câmara Secreta e como forma de agradecimento pontos 100 a cada um, serão creditados a casa de Gryffindor e prêmios por serviços prestados ao Hogwarts. – diz Dumbledore com um largo sorriso.

- Obrigada diretor. – agradece Electra calmamente.

- Por nada Srta. Black, a senhorita poderia me fazer um grande fazer? – pede Dumbledore educadamente.

- Claro diretor. – fala Electra sorridente.

- Leve Gilderoy até a ala hospitalar, pois um membro da família dele estará lá para acompanhar a avaliação e assinar se necessário o termo de internação no St. Mungus. - explica Dumbledore abrindo a porta de sua saleta com um breve gesto de mão mesmo a longa distancia.

- Sem problemas. Ei bobão vamos!! – pedi Electra puxando Lockhart pela veste porta a fora.

Ao sair da sala do diretor Electra se sente aliviada por enfim o basilisco está morto e a parte de Voldemort que estava no diário te desaparecido. A menina caminhava tranquilamente ate a ala hospitalar sendo acompanhada por Lockhart, ao chegar ao local ela encontra o senhor e a senhora Wesley acompanhando Ginny que estava sendo examinada por Madame Pomfrey.

- A Gilderoy que bom que chegou seu sobrinho está muito preocupado com você. – informa a enfermeira.

- Gilderoy? Quem é Gilderoy? – pergunta Lockhart confuso.

- E você sua besta. – explica Electra para o professor desmemoriado.

- Meu nome e Gilderoy, eu não sabia. Estranho o meu nome não é, e você quem é? Qual o seu nome? Porque estamos aqui? – pergunta Lockhart rapidamente.

- Tio Gil – chama alguém do outro lado da enfermaria.

Electra estranha ao escutar aquela voz, a menina olha esperando ver um jovem bruxo com roupas espalhafatosas e uma cara de idiota que nem a do seu professor mais se surpreende ao ver ninguém menos que o seu tio adotivo. Victor estava com um semblante cansado mais abre um pequeno sorriso ao ver Electra.

- Electra. – exclama Victor feliz em rever a sobrinha e lhe da um carinhoso abraço.

- Tio Victor!!! O que o senhor esta fazendo aqui? – pergunta Electra confusa ao ver o tio na enfermaria do castelo.

- Enviaram uma coruja avisando que Gilderoy havia sofrido um grave acidente, e como David e eu somo os únicos parentes vivos deles, eu tive que largar tudo no Peru e vi ver o que ouve. – explica o jovem bruxo.

- O senhor e sobrinho dessa besta? – questiona Electra descrente.

- Creio que sim, ele e o irmão mais novo da minha mãe. – explica Victor enquanto espera Lockhart terminar os exames.

- Sinto muito. – diz Electra debochada ao constatar o triste parentesco entre seu tio Victor e o professor Lockhart.

Após alguns minutos de cansativos exames, foi constatado que Lockhart não poderia mais lecionar, pois o feitiço de memória que ele havia usado era irreversível, e com isso o ex-professor precisaria reaprender tudo sobre magia. Algumas horas depois os gêmeos Potter foram para a enfermaria juntos com Ronald que teve a mão enfaixada mesmo tendo sofrido uma leve torção. Ginny recebeu uma advertência mesmo não tendo culpa pelo ocorrido. Hermione, e todos os outros que haviam sido petrificados voltaram ao seu estado normal antes do almoço e o clima no castelo finalmente mudou se tornando mais tranquilo e alegre.

Os dias que se seguiram foram muito mais felizes Hagrid retornaram ao castelo mais extremamente irritado, pois a coruja de Ron que levou seu alvará de soltura era muito desastrada e só chegou há Azkaban três dias após ele ter sido liberto. E antes que Electra nota-se mais um ano esta terminando em Hogwarts.

No trem Electra dividiu a cabine com Ron, Hermione, Neville e os gêmeos Potter, as crianças brincaram com as cartas de snap explosivo e se entupiram de sapos de chocolates e feijõezinhos de todos os sabores. Antes de desembarcarem Fred e George ainda apareceram na cabine e lhes deram alguns fogos Filisbusteiros as quais foram soltos entres muitas gargalhadas.

Já na estação Electra estava se despedindo dos amigos quando alguém a chamou ao olhar para trás a menina estranhou a jovem bruxa que lhe acenava freneticamente. Sem saber quem era a jovem Electra foi procurar apoio com os amigos.

- Ronald? – chama Electra ao ver o amigo próximo aos pais.

- O que foi Black? – pergunta Ron com a boca cheia de tortinha de abobora.

- Tem uma maluca me chamando. – sussurra Electra temerosa ao ver a moça se aproximar.

- Hum... deve ser a sua mãe. – responde Ron limpando a boca com a manga da blusa.

- Idiota a minha mãe morreu faz 12 anos. – resmunga Electra irritada com o comentário.

- Então eu não sei. – responde Ron rapidamente.

Electra vendo à estranha se aproximar não se afasta dos Weasley, mesmo não conhecendo os pais de Ron a menina sabia que com eles estaria protegida. Em meio ao seu nervosismo a menina esbarra na senhora Weasley.

- Hum... que... olá querida esta perdida? – pergunta Molly docemente.

- Sim... quer dizer não, desculpe-me senhora Weasley foi sem querer. – se desculpa Electra rapidamente.

- Me chama de Molly querida, e você quem é? – pergunta à senhora Weasley curiosa.

- Electra, Electra Black, eu estudo com o Ron em Hogwarts. – explica Electra se aproximando mais ainda da senhora Weasley.

- A algo errado docinho? – pergunta Molly ao ver a menina assustada.

- Senhora Weasley, eu...  é... tem uma moça estranha me chamando ali e ate agora os meus tios não apareceram para vir me buscar e eu estou com medo de algo tenha acontecido. – Electra desata a falar sem nem mesmo respirar uma única vez.

- Hou então você quer que eu veja com ela o que aconteceu? – pergunta Molly esboçando um sorriso de cumplicidade para a menina.

- A senhora poderia fazer isso? – pergunta Electra mais tranquila.

- Claro querida, fique aqui com Arthur e os meninos que eu já volto. – diz a senhora Weasley dando as costas para Electra.

Molly se afasta e começa uma breve conversa com a estranha que gesticulava bastante e apontava em direção a Electra que observava tudo atentamente após alguns segundo a Molly se aproxima com a moça.

- Querida pelo que me parece essa jovem veio buscá-la a mando dos seus tios que estão no Peru. – explica à senhora Weasley rapidamente.

Electra olha interrogativa para a bruxa a sua frente e não crê muito no que a jovem havia dito.

- Então porque eles não vieram? – questiona Electra tentando averiguar os fatos.

- Víctor me pidió que viniera a él, porque el accidente con el Sr. Lockhart y la desaparición de David que se ha agotado. – esplica moça rapidamente.
- E a tia Madeleine?? Não consigo acreditar que ela mandou uma desconhecida vir me buscar. – questiona Electra ainda desconfiada.
- Su tía le recoja, pero tuvo que permanecer en el hospital con Víctor porque terminaron enfermo. – explica a jovem bruxa.
- Ho por Merlin tio Victor esta doente, vamos logo garota que você esta esperando – diz Electra rapidamente puxando a bruxinha pela mão.
E com isso a menina se despede de Ron e a senhora Weasley e parte em direção a jovem bruxa que a faz retornar para o lado mágico da estação King Cross. Ao chegarem ao local à moça despacha as malas e a coruja de Electra e aparata em direção ao Peru. A menina não sabia exatamente para onde estava indo mais a jovem Black sabia que aquela sem duvidas era o começo da uma nova aventura.


[1] A maior raça de dragões conhecida, o Barriga-de-Ferro pode atingir seis toneladas de peso. Suas escamas são cinza-metálico, os olhos de um vermelho forte e as garras particularmente longas e cruéis. A espécie tem sido objeto de constante observação por parte das autoridades bruxas ucranianas desde que um Barriga-de-Ferro arrebatou um barco no Mar Negro, em 1799.
[2] O quintípede é um animal carnívoro perigosíssimo com possui um certo gosto por humanos. Seu corpo atarracado e rente ao chão é coberto por pêlos castanho-avermelhados, do mesmo modo que suas pernas, que terminam em patas tortas. Ele é encontrado na ilha de Drear, ao largo do extremo norte da Escócia, razão pela qual a ilha foi considerada inabitável.

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