quinta-feira, 13 de março de 2014

Capitulo 20 - Os gêmeos Potter e o Herdeiro de Slytherin



Capitulo 20 – O Herdeiro de Slytherin

Pela manhã os amigos decidiram descansar, após a pavorosa visita a Floresta Proibida às quatro crianças estavam exaustas. O clima em Hogwarts continuava o mesmo, frio e tenebroso o silencio que reinava no castelo só fora quebrado no terceiro tempo de aula daquele dia.

- EXAMES!!! – gritam todos os alunos que estavam presentes na aula de transfigurações.

- Exatamente, como todos sabem estamos no meio do período escolar e como de costume nessa época fazemos exames avaliativos. E antes que alguém reclame desse fato posso lhe informar que isso e uma ordem explicita de Dumbledore que deseja que a normalidade funcional da escola retorne. – explica McGonagall entregando pequenos castiçais para cada um dos alunos a qual ela ordenava que todos os transformassem em pequenas harpas.

Dias depois.

Os exames haviam começado e com isso finalmente o clima no castelo mudou, por incrível que pudesse parecer todos os alunos estavam mais feliz com os fracassos ocorrido no teste do que nos anos anteriores, pois só assim eles conseguiam afastar um pouco o medo que a Câmara Secreta havia trazido a todos. Era quarta feira e todos estavam no salão principal almoçando quando McGonagall levantou para fazer um comunicado.

- Alunos peço-lhes um instante de sua atenção, tenho uma esplêndida noticia a vós dar. A professora Sprout acaba de me informa que as mandrágora estão maduras e ainda hoje poderemos fazer o Tonico que reverterá a petrificação de todos que estão na ala hospitalar. – fala McGonagall tentando esconder as lágrimas de felicidade.

E com isso uma salva de palmas e gritos de felicidade foram ouvido pelos quatro cantos dos castelos, todos os alunos estavam felizes com a noticia de que os amigos que estavam petrificado voltariam ao seu estado normal que nem se importavam com a voz de McGonagall que gritavam a plenos pulmões para todos se controlarem.

- Isso e maravilhoso, não teremos mais que ir atrás da Myrtle. – exclama Ron com um largo sorriso.

Após a conversa com Aragogue as crianças descobriram que a Myrtle que Geme fora a vitima que havia morrido na ultima vez que a Câmara Secreta fora aberta há cinquenta anos.

- RONALD!!! – reclama Rose. – só você mesmo pensando na Myrtle quando deveríamos estar comemorando o retorne de Hermione. – brinca a menina feliz pelo regresso da amiga.

- Bem que poderiam deixá-la petrifica mais um pouco, sabe ate as aulas acabarem. A pobrezinha vai ter um ataque quando souber que perdeu algumas provas. – explica Ron com um olhar solidário.

- Realmente e capaz dela voltar ao estado de petrificação após descobrir que perdeu a prova de Defesa Contra as Artes das Trevas, ainda mais se contarem a ela como foi à encenação que Lockhart fez. – brinca Electra rindo junto com os amigos.

Todos estavam eufóricos com a notícia do retorno dos alunos que haviam sido petrificados que nem estava ligando para o fato do monstro ainda esta andando a solta pelo castelo. Os quatro amigos estavam conversando animadamente que nem perceberam quando Ginny Weasley se aproximou deles. A pequena menina estava com um olhar assustado e se tremia bastante, ela se senta entre Ron e Electra ficando de frente para os gêmeos, Ginny ao olhá-los abaixa a cabeça ficando assim por alguns minutos.

- Oi Ginny, quanto tempo tudo bem com você? – pergunta Rose olhando alegremente para menina em sua frente.

- Tu... tu... do... – gagueja Ginny sem encarar Rose e remexendo compulsivamente suas mãos.

- Você esta bem? – pergunta Harry preocupado com a expressão de medo da menina.

- Sim... sim... – responde à pequena se encolhendo no lugar como se estivesse com medo de algo.

- O que você tem garota, esta agindo de uma forma tão esquisita? – pergunta Electra notando o modo como Ginny reage.

- Eu... eu... preciso contar algo a vocês. – explica Ginny tomando coragem e enfim olhando para os gêmeos que a encaravam confusos.

- Vamos Ginny, conte nos e algo sobre a Câmara Secreta? – questiona Rose tentando incentiva a menina a falar.

Ginny arregala os olhos após ouvir as palavras ditas por Rose e fica completamente sem cor.

- Ginny, pode falar não importa o que seja nós não vamos brigar com você, eu prometo. – diz Ron abraçando a irmã e tentando lhe passar confiança.

Após alguns segundos, Ginny olha para os quarto rosto que lhe fitavam e decide falar, mais antes que a menina conseguir dizer alguma coisa Percy aparece e atrapalha tudo.

- Ginny ate quem fim lhe encontrei, Magnólia Flynn me avisou que você teve pesadelos novamente, fiquei preocupado o que houve irmãzinha me conte se eu poder ajudá-la. – diz Percy em pé com a mão sobre o ombro de Ginny.

E sem que ninguém pudesse prever Ginny sai correndo do salão deixando a todos que estavam com ela sem entender a atitude da menina.

- PERCY!! Poxa ela iria nos contar algo importante. – reclama Ron emburrado.

- O que? Era algum segredo? – pergunta Percy extremamente pálido.

- Sim era um segredo que ela iria nos contar, e você atrapalhou. – fala Electra chateada por Percy ter interrompido.

- Segredo, que segredo? – pergunta Percy com os olhos assustados.

- Se soubéssemos não estaríamos esperando a Ginny nos contar. – exclama Rose irritada com a intromissão do rapaz.

Após o almoço as aulas recomeçaram e transcorriam normalmente, os gêmeos estavam felizes com o retorno de Hermione mais ainda não haviam se conformado por não terem descobertos quem era o Herdeiro de Slytherin. Após mais uma inútil aula de DCAT com Lockhart os gêmeos estavam disposto a fugir do professor que os escoltava juntos aos outros alunos para a próxima aula.

- Não sei para que tudo isso, Hagrid já esta preso em Azkaban e os alunos que foram petrificados voltaram ao seu estado normal logo pela manhã, eu tenho aulas para preparar, provas para corrigir não sei por que McGonagall ainda insiste nisso. – reclama Lockhart caminhando atrás dos alunos.

Rose olha para o irmão que percebe que ali estava a oportunidade que ambos queriam para poder falar com a Myrtle. E sem mais demoras ambos param de caminhar e esperam a turma de afastar mais um pouco para chamar o professor.

- Professor! – chama Rose parada a uns passos atrás de Lockhart.

- Senhorita Potter, porque se afastou do grupo, a senhorita sabe que não pode andar sozinha pelos corredores do castelo. – reclama Lockhart repreendendo Rose.

- Desculpe-nos professor, mais eu e minha irmã achamos que uma pessoa do seu porte, um herói do mundo bruxo não pode se prender com coisas tão simples, como levar alunos de uma sala a outra. – comenta Harry inflando o ego de Lockhart que não por acaso e também seu ponto fraco.

- Não e para tanto eu sou apenas um reles bruxo com um pouco a mais de inteligência. – diz Lockhart não sendo nada modesto.

- Não professor Harry esta certo essa tarefa de levar os alunos de uma sala em sala após terminar suas aulas não e digno do senhor. – diz Rose iludindo ainda mais o professor pateta que já estava chorando com os elogios feitos com pelos gêmeos.

- Eu estou tão emocionado, não sabia que vocês dois me admiravam tanto. – diz Lockhart enxugando as lágrimas.

- Mais e claro professor, quando crescemos queremos ser bruxos tão fantásticos quanto o senhor. – mente Rose descaradamente esboçando um sorriso cínico.

Após alguns minutos adulando Lockhart os gêmeos convenceram o professor que poderiam andar sozinhos pelo castelo e o mesmo os liberou para irem, e sem mais delongas Rose e Harry correram para o banheiro da Myrtle mais ao virarem no primeiro corredor os gêmeos dão de cara com Electra e Ron.

- Haarr... – grita Rose assustada ao dar de contra os amigos.

- Nossa Rose que susto, pensei que você já tinha se acostumado com a cara pavorosa do Ron. – brinca Electra após o susto.

- Ei eu não sou feio. – reclama Ron após ser ofendido.

- Realmente o Ron não e pavoroso, e apenas feio. – brinca Harry gargalhando da cara de chateação que Ron faz ao pensar que o amigo o defenderia.

- Para onde vocês estão indo? – pergunta Electra mudando de assunto.

- Íamos falar com a Myrtle. – responde Rose rapidamente.

- Eu sabia não lhe disse que eles não haviam desistido de saber quem e o herdeiro. – resmunga Ron para Electra com um ar de superioridade.
- E você o que estavam fazendo? – pergunta Harry para os amigos.

- Íamos atrás de vocês, percebemos que os dois tinham sumido o idiota do Lockhart também então pensamos que ele estava os importunando novamente. – explica Electra.

- Mais ou menos isso, mais explicamos depois agora acho melhor irmos para o segundo andar antes que alguém nos pegue aqui. – fala Rose caminhando apressadamente para as escadas.

As quatro crianças caminhavam rapidamente mais antes que conseguissem chegar ao banheiro da Myrtle são impedidos pela voz de McGonagall.

- O que os quatro estão fazendo nesse corredor em vez de estarem na sala de aula? – questiona a professora no fim do corredor olhando severa para os alunos.

- Nos... nos... nos...  íamos visitar a Hermione. – mente Rose falando a primeira coisa que lhe vem à mente.

- Professora, não queríamos vê-la, estávamos com muitas saudades. – diz Harry com uma carinha inocente.

McGonagall olha para os alunos descrentes mais acaba por aceitar as desculpas e surpreende a todos dando lhes permissão para visitar Hermione na ala hospitalar. Mais para a tristeza dos quatro amigos a professora os levou ate a porta do recinto para que eles não mudassem de o caminho assim que ela virasse a costas.

- Papoula esses quatro jovens tem a minha permissão para fazer uma breve visita a senhorita Granger. – explica McGonagall que após dar o recado sai da sala deixando os quatro junto com a enfermeira.

- Venha comigo, por favor, sei que não e nada agradável ver um conhecido nesse estado mais ela esta bem, na medida do possível e claro. – explica a enfermeira abrindo a cortina que cobria o leito de Hermione.

As quatro crianças cercam a amiga petrificada e a olham com tristeza. Nenhum deles deseja aquilo não era justo com nenhum aluno muito menos com Hermione que nunca maltratava ninguém, ao invés disse a amiga era prestativa estava sempre ali para ajudar quem precisa-se sendo da Gryffindor ou não.

- Oi Hermione, como você esta? – pergunta Rose a amiga.

- Estamos com saudades suas. – diz Electra mexendo nos cabelos da amiga.

- Estamos mesmo, você sabia que começaram os exames!!! Sem você aqui eu fico perdido, pois não tenho de quem colar. – fala Ron tristonho.

- Ron, só você mesmo. – exclama Harry sorrindo enquanto acaricia a mão direita da amiga ate notar que a mesma prende algo na mão.


- Ela tem algo na mão. – exclama Harry chamando a atenção de todos para si.

- O que será? – pergunta Ron curioso.

- Tem como tirar? – pergunta Rose curiosa.

- Esta preso e muito difícil de tirar a mão dela esta petrificada. – reclama Harry tentando puxar o papel.

- Deixa comigo. – diz Electra puxando a varinha. – Inflatus. – diz a menina e a mão de Hermione fica maior fazendo com que o papel caia facilmente da mesma.


Rose pega o papel que caiu sobre a cama e começa a alisá-lo para poder desamarrotar, depois que o papel já estava totalmente esticado a menina decide lê-lo.

“Das feras mais monstruosas que vagam pela terra nenhuma e tão mortal quanto o basilisco. Esta cobra que pode alcançar tamanhos descomunais vive por centenas de anos. Ela nasce de um ovo de galinha que fora chocado por uma rã. Seu métodos de matar são deveras espantosos, pois a mesma possui presas letais com veneno que mata quase que instantaneamente sua vitima e um olhar mortífero, pois todos que tiveram o desprazer de cruzar o seu caminho e fixaram os olhos nas suas esferas oculares nunca tiveram a chance de contar quem lhes atacou. As aranhas fogem dele pois e seu inimigo natural, mais o canto do galo e letal para esse animal tão perverso”.  – fala Rose lendo em voz alta para todos os que estavam ao seu redor.

- E isso, o monstro que habita a câmara secreta e um basilisco por isso vocês andam escutam ele falar o ano todo. O basilisco era a voz misteriosa que vinha perseguindo vocês. – fala Electra chateada por não ter constatado o óbvio.

- Você esta certa tudo esta se encaixando agora, as aranhas fugindo do castelo, os galos de Hagrid sendo mortos, Rose e eu escutando uma voz que mais ninguém ouvia. – fala Harry concordando com Electra.

- Tem algo que ainda não me convenceu nessa historia, se ele mata apenas com o olhar, porque ninguém morreu ate agora? – questiona Ron vendo que tem uma parte faltando na historia.

- Isso eu posso responder. – fala Rose chamando a atenção para si. - aqui diz que o olhar do basilisco e mortal, apenas para quem lhe olha nos olhos a morte e certa. Mais até agora ninguém fez isso, pensem comigo, Collin estava com a máquina e viu o animal através dela, Justin deve ter visto o basilisco através do Sir Nicholas que por ser um fantasma não poderia morrer novamente, Lavender o viu o basilisco através de um frasco de poção evitando assim sua morte, e Hermione deve ter visto o monstro pelo espelho, ela com certeza já tinha descoberto sobre o basilisco e avisou para Penélope que antes olhar para qualquer barulho existente deveria verificar quem era pelo espelho, por isso ambas ficaram petrificadas. – explica Rose após contar toda sua versão dos fatos.

- Tudo bem, mas e a Madame Nor-r-ra? – questiona Ron ainda não acreditando na historia.

Rose fica pensativa, pois não lembra o que pode ter salvado a gata do Filch ate que Harry a ajuda.

- ÁGUA!! O que salvos a Madame Nor-r-ra foi a água, lembram que a Myrtle tinha inundado o banheiro naquele dia. – relembra o menino.

- Tudo bem vocês me convenceram, mais uma cobra tão grande como essa seria facilmente vista pelos corredores do castelo. – replica Ron querendo entender como ninguém viu o basilisco ate hoje.

- Hermione respondeu isso também vejam. – diz Rose apontando para o rodapé da pagina onde continha a palavra canos escrita com a caligrafia fina de Hermione.

- Quer dizer que ele andou todo esse tempo pelas paredes do castelo. Então a câmara tem que estar em algum banheiro, pois e de lá que os canos vêm. – explica Electra tentando imaginar qual banheiro pode ser.

- Não e qualquer banheiro. – diz Harry com um sorriso um tanto quanto que assustador. – Você esta pensando o mesmo do que eu? – pergunta o menino se virando para a irmã que concorda com a cabeça.

- Do que vocês estão falando, que banheiro e esse? - pergunta Ron chateado por ter sido deixado de lado na conversa.

- O banheiro da Myrtle. – falam os gêmeos juntos.

- Lá e a entrada para a Câmara Secreta. – explica Rose para os amigos que a olhavam abismados pelos gêmeos terem descoberto tão rapidamente onde ficava a entrada para câmara.

- E agora o que iremos fazer com essa informação, vamos contar a McGonagall ou tentaremos entra na câmara? – pergunta Rose para os amigos tentando tomar uma decisão.

- Devemos contar para a McGonagall, ele como diretora-residente tem o direito de saber, além do mais munida dessa informação fica mais fácil descobrir que e o verdadeiro herdeiro de Slytherin e assim capturá-lo quando ele tentar entra na câmara novamente. – diz Electra decidida.

- Concordo com a Electra, McGonagall ainda pode chamar alguns Aurores que com certeza conseguiram capturar aquele monstro e assim livre o castelo desse mal. – diz Ron confiante.

- Só que ainda tem algo faltando nessa historia? – diz Harry assustando a todos.

- O QUE?? – perguntam as crianças curiosas.

- O basilisco e uma cobra, ou seja, só quem e ofidioglota consegue se comunicar com ela, Rose e eu somos ofidioglotas mais não conseguimos comandá-la então resta apenas uma duvida para mim, quem e a terceira pessoa nesse castelo que possui esse dom? – questiona Harry colocando mais essa duvida na cabeça dos amigos.

- Acho melhor falarmos com a McGonagall, assim contamos sobre as nossas descobertas, e quem sabe ela não nos ajuda a descobri quem e o terceiro ofidioglota que vive aqui em Hogwarts. Só assim poderemos descobrir quem e o verdadeiro Herdeiro de Slytherin e expulsa-lo do castelo por ter cometido esse crime. – fala Rose decidida e com um olhar de causar pavor em qualquer um que cruza se o seu caminho.

Os quatro saem da ala hospitalar decididos a ir falar com a diretora McGonagall, e sem demora caminha em direção a sala de transfiguração que ficava a dois corredores de distancia da ala hospitalar, mais ao chegarem lá a professora não se encontrava o grupo resolveu espera a sineta do termino das aulas tocar para assim poderem falar com McGonagall mais a sineta não tocou.

Os quatro já estavam impacientes com a demora da professora e se espantaram quando a porta da sala de McGonagall foi aberta num rompante, e com medo de ser o basilisco as quatro crianças se jogaram debaixo de uma grande mesa de carvalho que ali tinha e que estava coberta por uma longa toalha vermelha.

Para a surpresa do grupo não apenas McGonagall entrou na sala, mais Snape, Hooch, Sprout, Flitwick e outros professores que as crianças só conheciam de vista, todos estavam falando ao mesmo tempo e alguns gritavam enquanto duas professoras estavam chorando.

- O que houve Minerva? – pergunta a professora Vector do terceiro ano.

- O que mais temíamos. – diz McGonagall se jogando numa poltrona extremamente cansada.

- Um aluno morreu? – grita o professor Flitwick histericamente.

- Ainda não, mais isso logo ocorrera, o monstro a levou para dentro da câmara. – diz McGonagall chorando compulsivamente.

- Você tem certeza Minerva? – pergunta Snape tentando ter um pingo de esperança.

- Sim o herdeiro deixou uma nova mensagem abaixo da primeira. – explica a professora um pouco mais calma mais ainda profundamente triste. – “O esqueleto dela jazera na Câmara para sempre”. – fala McGonagall repetindo as mesmas palavras escritas pelo Herdeiro de Slytherin.

- E quem foi à pobre alma Minerva? – pergunta a professora Sprout contendo as lagrimas.

- Ginny Weasley. – responde McGonagall.

Nesse momento Ron solta um grito que assusta a todos, mais rapidamente Rose tanta a sua boca com medo que os professores descubram seu esconderijo. Mesmo após o grito de Ron ninguém desconfiou que os alunos estavam escondidos de baixo da mesa.

- Teremos que fechar a escola, esse e definitivamente o fim de Hogwarts. – fala Snape sem forças.

Todos ficam sem saber o que falar ou o que deveriam fazer quando de repente a porta da sala e aberta novamente causando espanto a todos ao ver a figura que por ela entra. Lockhart estava com um veste de dormir em um tom de verde-limão enquanto e o rosto estava coberto por uma gosma amarelo-ocre que assustava a todos só por sentirem o estranho cheiro que dela vinha.

- Desculpe-me pela demora mais como não tinha mais nenhuma aula hoje resolver fazer uma sessão de cremes relaxantes, sabe macadâmia com pêssego e rejuvenescedor vocês deveriam tentar usar qualquer dia desses. – diz o professor com um largo sorriso não notando a olhar de fúria que todos lhes lançavam por ele ser tão estúpido.

 - Não, obrigado Gilderoy no momento eu não preciso de nenhuma sessão de cremes e sim de seus talentos. – diz McGonagall autoritária caminhando em direção a Lockhart que se assusta com o olhar da professora.

- Então diga o que você precisa querida diretora, eu estou aqui para lhe ser útil. – responde Lockhart tentando se esquivar de Minerva e chegar o mais breve o possível na porta da sala.

- Você ira atrás do Herdeiro de Slytherin. Uma aluna foi levada para a câmara ainda a pouco e como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e também Membro Honorário da Liga de Defesa Contra as Forças do Mal a qual lhe rendeu uma a Ordem de Merlin, Terceira Classe, tem o dever de resgatar a aluna que foi levada pelo monstro e trazê-la sã e salva de volta para cá. – diz Minerva apontando o dedo para a face de Lockhart que se tremia de medo da mulher a sua frente.

- Si... si... si... sim... diretora estou indo agorinha mesmo resgatar essa pobre menina indefesa, mais antes tenho que ir ate a minha sala e pegar alguns instrumentos que irei precisar. – diz Lockhart correndo porta a fora.

- Pronto menos um problema para nos atormentar agora precisávamos, levar todos os alunos de voltar para os seus devidos dormitórios. Rolanda você pode, por favor, tomar conta dos alunos da minha casa essa noite. – pede McGonagall para a professora de voo.

- Claro Minerva será uma honra, zelarei pelos alunos de Gryffindor essa noite, como se eu mesma fosse a diretora da casa. – responde Hooch com tristeza na voz.

- Muito bem, Severo, Pomona e Filius vocês três iram encaminhar todos os alunos de suas casas que estiverem vagando pelos corredores de volta para os seus dormitórios. E os quatro incluindo você Rolanda estão incumbidos de dar à fatídica noticia a todos eles, e também lhes comunicar que amanha logo cedo o expresso Hogwarts estará lhes esperando para partirem do castelo. Pois esse definitivamente e o fim de Hogwarts. – diz Minerva derrotada.

E com isso todos saem para fazerem o que foram ordenados. Minerva vai para a sala de Dumbledore para assim poder mandar cartas para todos os pais e conselheiro da escola avisando do ocorrido, a professora aproveitou para também manda uma carta para o quartel dos Aurores pedindo que os mesmos viessem fazer uma varredura no castelo para tentar encontra a Câmara Secreta e quem sabe captura o monstro que ali vive.

- Então o que faremos agora? – pergunta Electra após saber da noticia.

- Vamos buscar a minha irmã não e óbvio, eu não vou deixar a Ginny vira lanchinho de basilisco. – grita Ron revoltado por saber que o monstro levou sua irmã.

- Ronald calma não e assim tão simples, não podemos chegar no banheiro e procuramos pela entrada da Câmara Secreta, nem sabemos quem e o Herdeiro de Slytherin, e se ele nos atacar. Podemos estar em maior numero mais ainda estamos no segundo ano, e existem magias que nos ainda não conhecemos. – explica Rose tentando conforta o amigo enquanto não acha uma saída.

- MAIS E A MINHA IRMÃ!! Vocês não querem que ela morra não é?? Ginny e apenas uma criança ela não pode morrer assim. Ela ainda e muito nova tem muita coisa pela frente eu não vou deixar minha irmã ser morta por aquele basilisco, vocês querendo ou não eu vou entrar naquela câmara. – grita Ron decidido tentado salvar a irmã.

- Você não estará sozinho. – fala Harry chamando a atenção para si.

- HARRY!! Não podemos mesmo sabendo do basilisco e muito perigoso entrar na câmara. Nos não sabemos as armadilhas que ela deve ter, lembra do ano passado todos os percalços que tivemos ate conseguimos encontrar a Pedra Filosofal. Tenho certeza que Salazar Slytherin não e nenhum idiota e com certeza encheu sua câmara com armadilhas para que apenas o seu verdadeiro Herdeiro consiga adentrá-la. – diz Rose tentando esclarecer as ideias do irmão.

- Eu não estava pensado em nós irmãzinha, pensa comigo e tenta lembrar-se da ordem que McGonagall deu para o nosso querido professor de DCAT? – questiona Harry.

- Não acredito que você esta cogitando a hipótese de Lockhart nos ajudar? – pergunta Electra descrente na afirmação do amigo.

- Sei que ele e um imbecil mais Harry esta certo, querendo ou não ele recebeu ordens explicitas de McGonagall, que ate o momento e a nossa diretora. – diz Ron mais confiante ao notar que teria a ajuda do atrapalhado professor.

- Então está decido iremos entra na Câmara Secreta junto com Lockhart. – afirma Rose feliz por ter finalmente achado um caminho para salvar Ginny.

Os quatro amigos caminham apressadamente entre os corredores do castelo tentado ao máximo não serem surpreendido. Após longos minutos eles conseguem entrar na sala de Lockhart, mais se espantam com o que veem a sala que sempre fora iluminada, e cheia de estatuas e quadros do professor agora estava vazia e silenciosa, calmamente as crianças vasculham a sala atrás de Lockhart ate achá-lo próximo a uma porta fechando um pequeno baú. As crianças ficam abismadas ao ver que o professor estava empacotando todas as suas coisas como se estivesse planejando fugir sem que ninguém nota-se.

- Professor e senhor esta fugindo? – pergunta Rose já prevendo a resposta.

- Não claro que não, e que eu recebi um chamado de ultima hora do Ministro da Magia Chinês, e tenho que viajar as pressas. – exclama Lockhart sentando em cima de um malão que insiste em não fechar.

- E a minha irmã, o senhor vai deixá-la morrer. – berra Ron furioso com Lockhart.

- Sinto muito por ela, tenho certeza que não a ninguém que se lamente tanto pela morte da pequena Regina. – diz Lockhart apressadamente sem nem saber o nome da aluna.

- O nome dela e Ginevra e não Regina seu idiota. – grita Rose furiosa pelo modo com o professor estava agindo.

- Ginevra ou Regina tanto faz, digo apenas que sinto muito por ela e que desejo os meus sinceros pêsames para os seus pais. – diz Lockhart dando as costas para Ron e os amigos.

- Então os seus livros são uma fraude, tudo o que o senhor escreveu neles e mentira? – pergunta Harry com ódio do professor a sua frente.

- Claro que não, os fatos são verídicos, mudei apenas os heróis. – diz Lockhart com um pequeno sorriso.

- Quer dizer que o senhor esta se aproveitando dos feitos de outros bruxos para vender aquelas porcarias que o senhor chama de livros? – pergunta Electra não acreditando que Lockhart poderia ser tão baixo.

- Convenhamos crianças não seria nada rentável colocar um bruxo de um olho só que tem o rosto coberto de postulas na capa de um livro, ninguém iria querer ler como ele livrou uma cidade inteira de terem sido dizimados por uma família de quintípedes[1]. – exclama Lockhart encarando os alunos com um sorriso matreiro. - Mais agora que vocês já sabem o meu segredo sinto lhes dizer que terei que apagar as suas memórias, pois não posso deixar que vocês espalhassem meu segredo por ai senão não venderei mais livros. – diz Lockhart sacando a varinha mais e impedido de lançar o feitiço por quatro varinhas que estavam apontadas na sua direção.

- O que o senhor dizia professor? – questiona Rose, com a varinha apontando para a cabeça de Lockhart. – Vamos-me de a sua varinha.

- Não e necessário isso, crianças podemos nos entender sem usar a força vamos conversar. – pede Lockhart tentando se aproximar dos alunos mais ainda com a varinha em punho.

- Experlliamus!! – diz Harry arrebatando a varinha da mão de Lockhart. – Agora sim podemos conversar professor.

- Vamos logo, há essa hora o basilisco já pode ter comido a minha irmã. – fala Ron saindo da sala.

- BASILISCO!! – exclama Lockhart assustado.

- Sim, descobrimos que o monstro que vive na câmara e um basilisco professor, o senhor não acha legal? – diz Electra sorridente.

E com isso os cinco seguem em direção ao segundo andar do castelo, Lockhart estava mais pálido do que uma vela, e caminhava a passos mínimos tentando a todo o momento escapar das crianças mais era constantemente empurrado por Ron e Electra que ficaram atrás do professor pra precaver caso Lockhart tenta-se uma fuga. Após longos minutos o grupo chegou ao banheiro que tanto haviam visitado naquele ano. Myrtle estava choramingando no alto de um vitral em forma de sereia que estava com as mãos no ouvido, pois não aguentava mais os lamurio do fantasma.

- MYRTLE! – chama Rose olhando para o fantasma.

- Quem está ai? – pergunta Myrtle descendo de seu descanso.

- Somos nós novamente. – responde Harry calmamente para o fantasma que lhes encarava.

- Há e o que querem? – pergunta Myrtle sem emoção alguma.

- Conte-nos como você morreu? – pergunta Rose realmente interessada.

Nessa hora os olhos de Myrtle brilharam, parecia que depois de tanto tempo alguém finalmente se importara com sua morte e tivera a coragem de lhe perguntar sobre esse fatídico dia.

- Ahhhh, foi terrível aconteceu bem aqui nesse box onde eu estou. – diz Myrtle suspirando e saindo de dentro do box. – Eu estava chorando porque a Olívia Hornby caçoou dos meus óculos. – explica Myrtle sentando na pia.

- Eu vim para cá e me tranquei no box ate que ouvi alguém entrar. A pessoa falava uma língua diferente, pois não consegui entender nada, mais então percebi que era uma voz masculina. Então eu abri a porta do box pronta para gritar com o garoto e expulsa-lo daqui e então morri... – diz Myrtle que volta a choramingar após contar o seu triste fim.

- Só isso você não viu mais nada? – pergunta Electra autoritária.

- Não me lembro. – diz Myrtle emburrado pelo modo como Electra falou com ela.

- Myrtle, por favor, você deve lembra de mais alguma coisa. – pede Harry calmamente.

- Lembro que a ultima coisa que eu vi foram dois olhos extremamente amarelos me olhando dali. – diz Myrtle apontando para a pia que estava na frente de Ron.

E com isso todos começaram a vasculhar a pia ate que Ron grita feliz ao achar o que procuravam.

- Aqui, tem uma cobra desenha aqui. – diz Ron mostrando a mínima serpente que estava incrustada na lateral da torneira.

- Essa torneira nunca funcionou. – diz Myrtle sem dar mais atenção as crianças e voltando para frente do vitral que estava anteriormente.

- E agora como iremos abri? – pergunta Electra.

Rose olha para o irmão que confirma com a cabeça para a menina ir em frente.

“Abra” – diz Rose tentando abri a Câmara.

- Nossa língua. – fala Harry que resolve tentar dessa vez.

“Abra” – fala Harry mais assim como a irmã nada acontece.

- Porque vocês não tentam juntos. – pedi Ron já perdendo as esperanças.

E assim como pedido pelo amigo os gêmeos dão as mãos e tentam abrir a Câmara Secreta.

“Abra” – falam os gêmeos juntos e com isso a pia começa a afundar e desaparecer de vista no local dela um grande cano escuro e úmido surgiu.

- Vamos descer. – anuncia Harry feliz por ter conseguido abrir a câmara.

- Maravilhosos vocês já descobriram a entrada da Câmara Secreta e também já sabem como fugir do monstro que vive nela, então não precisam mais da minha ajuda. – diz Lockhart tentando fugir mais e impedido por Rose.

- Petrificar Totalus. – diz Rose parando o professor com um feitiço.

- Finite Incantatem. – diz Harry acabando com o feitiço posto pela irmã. – E senhor vai conosco. – diz o menino empurrando Lockhart para dentro do túnel.

E com isso o professor cai no túnel sendo seguido por Harry, Ron, Electra e Rose respectivamente. A descida parecia mais tortuosa a cada segundo que se passava o túnel que parecia não ter fim, o local estava coberto por uma gosma viscosa com um cheiro nada agradável a qual Rose desconfiava ser o cheiro que exalava do basilisco. Após longos minutos a menina caiu num baque surdo no chão.

- Ai sai de cima de mim. – resmunga Ron que acabara de cair no chão após Rose cair por cima do mesmo.

- Desculpa-me Ronald. – diz Rose saindo de cima do amigo e olhando para os lados tentando ver algo.

- Onde será estamos?  - questiona Electra tentando ver algo em meio à escuridão.

- Não sei onde, mais tenho certeza que estamos muito abaixo do castelo, quem sabe ate do lago. Lumus. – diz Harry acendendo a varinha.

E com isso o grupo começa a caminhar pelo longínquo túnel que surgiu após a queda. O lugar era escuro e úmido, mesmo com a ponta das varinhas acesas mal se consegui ver o que estava frente. Rose e Harry caminhavam lado a lado enquanto Electra e Ron continuavam na retaguarda tentando ao mesmo tempo proteger o grupo evitar que Lockhart fugisse, eles caminham pelo túnel por longos minutos e a cada passo dando a sensação de que o monstro iria surgir na próxima curva aumentava.

‘Tem algo ali’. – sussurra Ron ao ver uma sombra enorme mais a frente.

‘Lembrassem que devem manter os olhos fechado não importa o que aconteça, a qualquer movimento estranho fechem os olhos’ – sussurra Rose para o grupo enquanto caminha calmamente ate onde a sombra estava parada.

Ao chegar ao local Rose percebe não se tratar do basilisco e sim de uma carcaça que ao que tudo indica era a sua antiga pele que fora largada após a ultima troca.

- Nossa esse bicho teve ter no mínimo uns dezoito metros. – diz Harry pegando uma grossa escama verde que estava se soltando da pelo largada do basilisco.

E após dizer isso os gêmeos se assustam com um forte barulho que ocorre atrás deles, temendo que o basilisco tenha atacado algum de seus amigos Rose e Harry correm de volta para o local onde o restante do grupo havia ficado.

- O que aconteceu, vocês estão bem? – pergunta Rose preocupada com os amigos.

- Estamos, foi só esse idiota do Lockhart que desmaiou após escutar sobre o tamanho do basilisco. – resmunga Ron dando tapas em face do professor tentando fazê-lo acordar.

- Ele e muito corajoso você não acham? – brinca Electra dando pequenos chutes na perna de Lockhart que permanece desmaiado.

- E agora o que faremos com ele assim? – pergunta Rose mostrando pela primeira vez preocupação com o professor.

Mais antes que alguém tenha alguma ideia Lockhart levanta abruptamente e toma a varinha de Ron que ainda estava tentando lhe acorda.

- Muito bem meus jovens, a aventura de vocês termina aqui. Mais não se preocupem que ela dará um maravilhoso livro, todos iriam saber como eu cheguei tarde para salvar a pequena Virgínea, e como vocês enlouqueceram após vê-la completamente desfigura e com os membros desconexos do corpo. – diz Lockhart esboçando um sorriso vitorioso apontando a varinha de Ron em direção aos alunos.

- Como sou um cavalheiro vou começar por vocês meninas, especificamente por você jovem Potter, de adeus a todas as suas lembranças.  Obliviate. – diz Lockhart apontando a varinha para Rose mais para a sua infidelidade quem e atingido e o mesmo, pois o professor era o único em Hogwarts que não havia notado que a varinha de Ron estava defeituosa.

Após o feitiço ter atingindo Lockhart um forte tremor ocorreu no túnel e pedras começaram a despencar do teto enquanto as que estavam na lateral rolavam para o centro fazendo assim um muro entre os amigos.

- RON!!! ELECTRA!!! Vocês estão bem? – pergunta Harry preocupado com os amigos.

- Estamos - responde Ron de algum lugar do outro lado da muralha de pedras que agora existia entre os amigos.

- Como iremos sair daqui? – pergunta Rose vendo que não tem saída para os gêmeos.

- Ei!! Galera aqui do lado. – chama Electra de uma pequena brecha que existia na lateral do muro que os separava.

- ELECTRA!! – gritam os gêmeos felizes em verem a amiga sã e salva e correm ate onde a menina esta.

- Vocês estão bem. – pergunta Electra preocupada com os gêmeos, pela pequena brecha que mal da para passar uma cabeça.

- Estamos sim e vocês? – pergunta Rose preocupada.

- Estamos não se preocupem só o imbecil do Lockhart que não sabe quem ele é. – diz a menina sorrindo.

- Como assim? – perguntam os gêmeos confusos.

- Como dizem os trouxas o feitiço virou contra o feiticeiro, ele queria apagar as nossas mentes, mais graças aquela varinha defeituosa do Ron quem perdeu a memória foi ele. – explica Electra rindo do professor.

- Então quer dizer que ele não lembra nada, nadinha? – pergunta Harry curioso.

- Nem de nome dele, o imbecil esqueceu tudo. – diz Electra debochando do professor.

- Harry, Rose conversamos depois, por favor, tragam a Ginny de volta. – pede Ron de algum lugar atrás das pedras.

- Não se preocupe Ron iremos trazer sua irmã sã e salva de volta pra você. – diz Rose convicta do que ira fazer.

- Obrigado, eu confio em vocês. – responde Ron com a voz embargada pelo choro a qual o menino havia prendido durante todo o dia.

- HARRY!!! – chama Electra pelo pequeno buraco que estava falando com os gêmeos ainda há pouco.

- Sim Electra. – responde o menino que se aproximando da parede e ficando de frente para Electra, que o surpreende dando um singelo beijo nos lábios.

- E para dar sorte, agora vai e traz a Ginny viva. – diz a menina se afastando da brecha.

- Tentem afastar algumas pedras para podermos passar quando retornamos com a Ginny. – grita Rose já se afastando de onde os amigos permaneceram segura do que estava dizendo.

Os gêmeos continuam a caminhar pelo túnel que a cada momento ficava mais tenebroso, o barulho feito pelos amigos retirando as pedras não era mais ouvido por ambos que perceberam já estarem bastante afastado da entrada do túnel e com certeza mais próximos a entrada da câmara. Após longos minutos os gêmeos encontraram uma parede extremamente lisa e num estranho tom de verde, onde no centro se encontravam duas enormes serpentes de pedras entrelaças entre si. Rose já sabia o que era preciso para passar por aquelas cobre a apenas olhou para o irmão que concordou com a cabeça. E assim como tinha feito com a pia os dois ordenaram.

“Abram” – e como havia ocorrido mais cedo as cobras obedeceram aos comandos dados pelos gêmeos e se afastaram abrindo assim o caminho para uma enorme câmara.

A câmara assim como prevista era gigantesca, duas colunas de serpentes enormes eram vista de cada lado da câmara que ficava mais assustadora a cada passa dado pelos gêmeos. O silencio ali dentro era de cortar a alma, o coração de ambos pareciam que iriam soltar pela boca a cada misero barulho ouvido, o medo de cruzar com o temeroso basilisco fazia com que os gêmeos andassem de olhos fechados e mãos dadas como assim eles pudessem se proteger mutuamente.

Após longos minutos caminhando pelo corredor de colunas o centro da câmara surgiu deferente de todo o resto o lugar era iluminado com uma estranha luz verde que o deixava com um ar mais pavoroso. Mais algo no chão chamou a atenção dos gêmeos um pequeno vulto negro com a extremidade vermelha estava jogado no centro da câmara.

- GINNY!! – gritam os gêmeos que correm ate o local onde a pequena Weasley estava desmaiada.

- Ginny acorda, acorda!! – pede Rose tentando acordar a pequena menina que estava com o rosto completamente sem vida causando medo nos gêmeos que não criam crê no pior.

- Ela não quer acorda, Rose ela não quer acorda. – diz Harry largando a varinha ao lado de um livro negro enquanto pegava Ginny nos braços tentando inutilmente fazê-la acordar.

- Ela não ira acorda. – diz uma voz saindo de trás das sombras da câmara.

- Quem e você? – pergunta Rose assustada por encontrar mais alguém na câmara secreta. A menina tenta fixar os olhos na pessoa que se aproxima mais não consegue identificar, pois a pessoa estava completamente desfocada parecia mais um rabisco de livro que acabara de criar vida.

 - TOM!! Tom Riddle e você? – pergunta Harry reconhecendo em fim o ser que se aproxima deles.

- Ola novamente Potters!! Finalmente nos reencontramos. – diz Tom Riddle com um tom de deboche na voz. 

- Nos ajude a um basilisco aqui, e nossa amiga esta morrendo. – pedi Harry tentando pegar Ginny no colo.

- Ela não ira acorda. – exclama Tom calmamente sem demonstra nenhuma emoção pela eminente morte de Ginny.

- Como assim ela não ira acorda? – questiona Rose olhando para o rapaz a sua frente a qual Rose percebe que esta ganhando contornos mais nítidos.

- Ginny esta por um fio, falta muito para a sua morte. – explica Tom simplesmente.

- Espera um pouco o que você e? – pergunta Harry ao lembrar que Tom Riddle havia estudado em Hogwarts há cinquenta anos então seria impossível o mesmo estar ali na sua frente com a mesma aparência que tinha na época que dos primeiro ataques.

- Eu... sou uma simples lembrança. Que ficou conservado num diário por cinquenta anos. – explica Tom calmamente pegando a varinha que Harry havia largado no chão.

- Certo Tom depois você nos explica a sua história, pois agora temos que sair daqui, Ginny esta quase morta e tem um basilisco solto nessa câmara que pode nos atacar a qualquer momento. – diz Rose estendendo a mão para que Tom pudesse devolver a varinha de Harry para ela.

- Ele não vira. – diz Tom girando a varinha de Harry entre os dedos como se não estivesse vendo o apelo mudo de Rose que tentava pegar a varinha do irmão de volta.

- Como assim ele não vira? Você esta querendo dizer que... – Rose fica muda ao imaginar que aquele rapaz a sua frente era na verdade o Herdeiro de Slytherin.

- Isso mesmo, ate que você e inteligente Potter seria uma grande bruxa, pena que ira morrer antes disso acontecer. – debocha Riddle olhando para o rosto de Rose que estampava medo.

- Do que vocês estão falando, Tom devolva a minha varinha precisamos sair daqui o mais rápido possível. – diz Harry com Ginny no colo.

- Você não ira precisa dela. – diz Tom feliz ao olhar a cara confusa dos gêmeos.

- Como assim não irei precisa, Tom temos que sair daqui o basilisco pode chegar a qualquer minuto. – grita Harry caindo no chão por não suporta o peso de Ginny.

- Você ainda não entendeu Potter, parece que sua irmã e a mais inteligente de vocês dois. – debocha Tom olhando para o garoto.

- Do que você esta falando? – pergunta Harry confuso.

- Harry, ele e o Herdeiro de Slytherin você ainda não percebeu. Tom Riddle que abriu a câmara há cinquenta anos. – diz Rose olhando para o irmão, enquanto Tom fazia uma pequena reverencia após as palavras da menina.

- Entendeu agora Potter? – pergunta Tom com um ar de superioridade.

- Sim, quer dizer não. Como você pode ter aberto a câmara, se não e mais aluno de Hogwarts. – diz Harry confuso.

- Muito boa pergunta? – responde Tom com um sorriso frio.

- Vocês dois ainda não se perguntaram por que Ginny Weasley? – questiona Tom olhando esperançoso para os gêmeos.

Os dois se olham tentando achar alguma justificativa plausível para Ginny ter sido escolhida por Tom entre todos os alunos de Hogwarts.

- Não!! Que pena, e eu que achei que você era mais inteligente Rose. – responde Tom com frieza e deboche.

- Foi Ginny!! Ginny Weasley que açulou o basilisco contra todos aqueles mestiços e nascidos trouxas, foi ela que escreveu as mensagens na parede do banheiro do segundo andar. E petrificou a gata daquele aborto do Filch. – diz Tom com uma voz pouco altera pela fúria.

- MENTIRA!! – grita Harry furioso.

- Não e verdade Ginny nunca faria isso, ela não tem motivos. – rebate Rose revoltada com a estória criada por Tom.

- Realmente ela não tinha motivo, mais a coitadinha não teve escolha. – diz Tom sentando calmamente no chão.

- Como ela não teve escolha? – perguntam os gêmeos com ódio do rapaz a sua frente.

- Essa é uma longa historia mais não se preocupem que eu vou lhes contar. – diz Tom calmamente começa a contar os seus fatos. - No inicio desse ano Ginny Weasley fez uma nova amizade, um amigo que ninguém conseguia ver mais a qual ela contava todos os seus segredos, e desejos mais íntimos, os dois eram inseparáveis, para onde Ginny ia levava o seu amigo consigo. – diz Tom pausadamente.

- Que amigo e esse, eu nunca vi Ginny com ninguém no castelo. – questiona Rose querendo entender ate aonde vai à estória de Tom.

- Ele não era um amigo qualquer Ginny o guardava para si, ninguém desconfiava que o seu diário era na verdade o seu melhor amigo. Ginny contou tudo para ele, de como se sentia mal em ser a única menina numa família de homens, como era terrível ter que usar materiais de segunda mão e como ela sonhava que o famoso Harry Potter há olhasse um dia e que a irmã do rapaz fosse a sua melhor amiga. – debocha Tom dos segredos de Ginny. – Vocês não sabem como e cansativo escutar os lamento de uma menininha estúpida como ela. Mais tenho que admitir que Ginny me foi muito útil, sem ela eu não chegaria a isso momento tão esperado. A cada segredo contado por Ginny eu ficava mais forte e com o passar dos dias consegui manipular esse menina idiota para fazer as minhas vontades. Levou um bom tempo ate à burrinha notar que era eu que a estava manipulando para cometer tais atrocidades. E como forma de se livrar da culpa ela jogou o meu diário no banheiro. – explica Tom olhando atentamente para os gêmeos que se espantam ao ouvir sobre o diário.

- Sim Potter aquele diário! Vocês não sabem como fiquei feliz após notar que em vez de Ginny quem abrira o diário foram vocês dois, as duas pessoas que eu mais quis conhecer em toda a minha vida. – exclama Tom com um olhar mortal para os gêmeos. – Ginny me contou tudo de vocês desde o trágico fim da mamãezinha de sangue-ruim dos dois, o sacrifício que ela fez inutilmente para tentar protegê-los. Ate a chegada dos dois há Hogwarts esse ano, confesso que foi divertido saber como vocês chegaram ao castelo esse ano. Posso dizer que ate foi uma chegada original. – desdenha Tom ficando de pé após contar sua historia.

- E para ganhar a confiam de vocês mostrei como havia capturado o bobalhão do Hagrid da primeira vez que abri a câmara. – diz Tom sorrindo ao relembra do fato.

- Hagrid era inocente, você foi o culpado dele ser expulso de Hogwarts. – grita Harry irritado.

- Foi mais quem acreditaram naquele bobalhão que sempre tentava criar animais perigosos ao em vez da minha palavra, Tom Riddle o órfão que se tornou o melhor aluno de Hogwarts, sejam lógico ninguém acreditaram nele. Só o insuportável do professor Dumbledore. – diz Tom com fúria ao falar o nome do velho bruxo.

- E ele não se enganou com você não e mesmo Tom, Dumbledore estava certo em não confiar no seu aluno mais brilhante. – debocha Rose ao ver a cara de ódio que Tom faz ao falar do velho diretor.

- Depois que Hagrid foi expulso, Dumbledore não me deixou em paz ele me seguia por todos os lados mandando às vezes aquela fênix imunda me vigiar por onde quer que eu anda-se. – grita Tom tomado pela fúria. – Ele não me deixou em paz um dia se quer, então tive que tomar uma decisão, deixei esse diário conservando os meus eternos 16 anos ate o momento que alguém iria terminar a obra de meu digníssimo antepassado Salazar Slytherin. – fala Tom triunfante.

- Mais você falhou Tom, dessa vez ninguém morreu, sem contar que a Poção de Mandrágoras estará pronta em poucos minutos e todos os alunos petrificados voltaram ao normal. – explica Harry feliz em ver que o plano de Tom deu errado.

- Eu me esquece de contar um pequeno detalhe a vocês dois. Há meses desisti de expurgar a escola desses mestiços e nascidos trouxas. Minha nova meta e dar fim a vida de vocês. – diz Tom com um semblante tranquilo.

- Porque Tom o que nos lhe fizemos? – pergunta Rose confusa com a revelação do garoto.

- Como posso contar isso? – se questiona Tom andando calmamente pela câmara. – E complicado entender como dois bebes que mal conseguia segurar uma varinha foram capazes de destruir o maior bruxo de todos os tempos, eu não consigo assimilar uma coisa isso como e possível Voldemort ter tido seu corpo aniquilado enquanto vocês dois saíram vivos com reles cicatrizes. – diz Tom sem emoção alguma olhando para os gêmeos.

- E para quer você quer saber, Voldemort surgiu muito depois de seu tempo? – pergunta Harry confuso parado ao lado da irmã.

- Muito simples Voldemort e meu passado, presente e futuro. – responde Tom agitando a varinha de Harry no ar enquanto escreve algumas palavras.

TOM MARVOLO RIDDLE”
“EIS LORD VOLDEMORT

- Você... Voldemort? - Pergunta Rose descrente.

- Vocês não pensaram que eu iria usar o nome imundo do meu pai trouxa, eu o bruxo mais temido e poderoso de todos os tempos? – diz Voldemort com nojo ao mencionar o pai mais alterando o seu tom ao falar de seus poderes.

- Você não e o maior bruxos de todos os tempos? – afirma Rose olhando para o irmão que entendeu muito bem o recado.

- Vocês estão loucos e claro que eu sou o maior bruxo do mundo. – grita Voldemort furioso por ter sido contrariado.

- Albus Dumbledore é, foi e sempre será o maior bruxo que existe. – falam os gêmeos junto causando uma onde de fúria em Voldemort que os olha mortalmente por terem tido a audácia de contradizê-lo.

- Dumbledore foi afastado do castelo por uma reles lembrança minha. – diz Tom ainda furioso pela audácia dos gêmeos.

- Dumbledore nunca saíra do castelo, enquanto alguém for leal a ele. – fala Rose relembrando das palavras ditas pelo diretor na cabana de Hagrid.

Tom encara a minha de forma mortal e abre a boca para proferir o feitiço que daria fim a vida de Rose mais antes que quaisquer palavras sejam ditas o silencio da câmara e quebrado pelo grito estridente de uma ave. Ao olhar para trás o grupo vem uma esplendorosa ave vermelha e dourada adentrando a câmara e sobrevoa parando exatamente em cima dos gêmeos e jogando um velho chapéu aos pés dos gêmeos.

- FAWEKS??? – exclamaram os três jovens assustados ao ver a fênix de estimação de Dumbledore na câmara.

- Era de se espera que Dumbledore manda-se algo mais digno aos seus defensores, mais vejo o quanto ele estima vocês dois. Uma ave inútil e um chapéu velho. Pensei que a minha diversão seria melhor mais se não a outro jeito vou ter que brincar com que eu tenho. – debochado Tom apontando a varinha de Harry para os gêmeos.

- Agora chegou a hora que eu mais esperava, vamos medir os poderes do grande Lord Voldemort o ultimo descente de Salazar Slytherin contra os poderes dos inúteis gêmeos Potter, os dois bebes que sobreviveram após o sacrifício daquela sangue-ruim imunda. – exclama Tom seguindo em direção ao centro da câmara onde uma enorme estatua de pedra jazia.

“Fale comigo, Salazar, o maior dos quatro fundadores, chegou a sua hora de mostra o verdadeiro poder existente em si e livra-nos desse mal”.

E após dizer essas palavras a estátua de pedra se moveu e da sua boca um enorme túnel surgiu os gêmeos se olharam espantado, pois sabia que dali só uma coisa poderia sair, e sem pensar os dois se afastam o máximo que podem. Sem nem perceber os gêmeos se chocam contra algumas colunas, e mesmo assim não abrem os olhos. Algum tempo após Tom proferi as suas palavras os gêmeos escutaram um sonoro baque sobre o chão da câmara que vibrou intensamente causando medo aos irmãos que não tinham coragem de abrir os olhos em enfrentar o monstro.

Mate-os – sibilou Tom em língua de cobra.

E nesse momento os gêmeos perceberam que não tinham mais saída a não se enfrentar o basilisco. Ambos abriram os olhos mais não ousaram olhar para trás, e sem pensar em mais nada os dois correm o mais rápido que poderiam tentando se afastar do monstro. Rose tropeça-nos próprios pés e acabou perdendo a sua varinha na queda. Harry ao ouvir o barulho não pensou em mais nada e correu de volta ate onde estava à irmã para ajudá-la mais ao se aproximar dela o garoto toma um susto ao ver a corpo descomunal do basilisco parado exatamente acima de onde Rose estava. Harry entra em desespero pensando o pior mais antes que olhe para cima e encare os mortais olhos da cobra o garoto sente algo gosmento e aquoso caindo sobre sua cabeça, e ao olhar para cima o menino vê Fawkes furando os olhos do basilisco.

- Harry!! – chama Rose um pouco machucada pela queda.

- Você esta sangrando. – fala Harry nervoso ao ver a boca da irmã ensanguentada.

- Não e nada de mais, vamos sair daqui. – pede a menina se levantando e tentando se afastar do basilisco.

- Sua ave estúpida como ousa cegar o meu basilisco!! – berrava Tom furioso ao ver os dois olhos do basilisco ocos após serem perfurados por Fawkes.

Os gêmeos aproveitam esse momento de distração em correm para longe do basilisco. Rose aproveitou a distração da cobra e consegui recuperar a sua varinha no momento exato em que Tom notou que os gêmeos estavam fugindo.

- Esqueça o pássaro, o garoto esta bem abaixo de você. – berra Tom para o basilisco que escancara a sua boca e tenta engolir Harry.

Por um triz o garoto não e engolido pela cobra, não muito longe de onde o basilisco estava Rose se posta apontando a sua varinha, mais ao em ver te atacar o animal a garota lança um feitiço no irmão.

- Wingardium Leviosa. – fala Rose fazendo o irmão levitar e ficar inacessível ao basilisco.

- O que lindo, o amor de irmão. Pena que será inútil, você não vê senhorita Potter salvado seu irmão você fica mais acessível ao meu basilisco, pois apesar de estar cego, a audição dele ainda e perfeita. – explica Tom sorrindo ao ver a verdade dos fatos.

- Rose me liberta desse feitiço agora!!! – berra Harry vendo a irmã dar passos vacilantes para trás enquanto o basilisco parte para cima dela.

A menina fica em duvida se libera o irmão do feitiço e o faz cair exatamente em cima do basilisco ou se deixa a fera lhe matar enquanto seu irmão tem chance de escapar com vida.

- Confusa Potter. – debocha Tom gargalhando vendo como a garota estava divida entre salva sua vida ou a do irmão.

Rose entra em desespero ao ver que não tem mais saída, pois esta presa entre duas pilastras e o basilisco estava a poucos centímetros. E como ultimo ato de desespero liberta o irmão do feitiço.

- Finite Incantatem – sussurra Rose aos prantos ao ver que seu fim e chegado à menina fecha os olhos esperando se atravessada pelos dentes do basilisco que não vem.

Enquanto Rose tentava salva sua vida Harry pede ao inesistente ajuda para salva a irmã. E como forma de resposta o garoto ver algo se materializar dentro do chapéu seletor. Harry fica afoito para ver o que e o estranho objeto metálico mais ainda estava preso pelo feitiço da irmã, o garoto já estava pronto para pedir para Rose solta-lo quando Harry escuta o sussurro da irmã.

- Finite Incantatem – sussurra Rose fechando os olhos.

Harry cai em um baque surdo no chão e o barulho faz com que o basilisco para um instante tentando averiguar o lugar. Sem pensar em mais nada o garoto corre em direção ao chapéu e pega o objeto que ali continha. Harry se espanta ao ver que dentro do chapéu seletor estava a espada de Gryffindor, mais antes que consiga dizer algo o menino e surpreendido pelo basilisco que o ataca. Harry consegue se desviar do animal a tempo, e com uma agilidade ate então desconhecida atravessa a espada entre o crânio do monstro que solta um pavoroso urro de dor, o garoto vendo que o animal ainda esta vivo arranca a espada e volta a cravá-la no basilisco. Mais acidentalmente enfia a espada próxima aos dentes da cobra que acaba por feri-lo antes de morre.

- HARRY!!! – grita Rose correndo em direção ao irmão após vê-lo enfrentando o basilisco.

- Esplendido!! Não saiu exatamente como eu esperava, mais um e melhor do que nada. – diz Tom se aproximando dos gêmeos.

- Com dor Potter? – pergunta Tom se abaixando para encarar Harry.

- O que você fez com ele? – grita Rose indo para cima do Tom.

- Nada de mais, apenas esqueci de mencionar que o veneno de basilisco e mortal, em pouco minutos o seu querido irmão ira morrer. Só fico irritado, pois o basilisco desistiu de lhe atacar me poupRose tanto trabalho. – fala Tom extasiado ao ver seu inimigo morrendo.

- Meu irmão não vai morrer. Quem vai e morre e você Tom Riddle. – diz Rose apontando a varinha para Tom.

- Patética!! Você e simplesmente patética Rose Potter. Garota estúpida pareceu que você não entendeu ainda que eu sou uma lembrança, e por isso não posso morrer. – desdenha Tom encarando Rose com um ar de superioridade.

A menina o olhava com fúria e sem saber o porquê dessa atitude Rose pega a espada de Gryffindor que estava caída exatamente ao lado do diário de Tom e aponta a espada para o objeto.

- Lembranças podem ser esquecidas. – e dizendo isso Rose crava a espada no diário de Tom Riddle.

- NÃO!!!!!!!! – grita Tom no momento em que seu diário e golpeado.

- Isso e para você entender Tom Riddle que nunca deve subestimar o amar de uma pessoa. – e dizendo isso Rose golpeia novamente o diário.

Uma intensa luz verde surgir no meio do corpo de Tom e rapidamente o consome fazendo ele virar uma reles fumaça que logo desaparece. Após esse ataca de fúria Rose relembra que o irmão estava morrendo e corre para o seu lado.

- Harry!! Harry!!! Abre o olho, por favor, não me deixa, você prometeu que nunca ia me deixa, abra os olhos. – pedi a menina com lagrimas.

Em meu as lagrimas Rose coloca a cabeça do irmão em deu colo e acaricia os cabelos dele esperando desesperadamente que um milagre aconteça para salva à vida de Harry. Tão perdida em seu desespero Rose não nota Fawkes parando ao seu lado e a olhando de forma sofrida, sem que Rose consiga entender a ave se aproxima do ferimento de Harry e começa a chorar, grossas lagrimas perolada caem sobre o local que vai se recuperando conforme a fênix chorava.

- Harry acorda!! – pedi Rose já sem esperança após tanto tempo sem reação alguma do irmão.

- Calma maninha que você ainda não se livrou de mim. – brinca o garoto esboçando um pequeno sorriso enquanto sua irmã o olhava abismada.

- HARRY!!! – grita Rose feliz em ver que seu irmão esta vivo.

- COMO?? O veneno de basilisco e mortal, eu lembro do que li naquele livro, você não poderia ter sobrevivido. – questiona a menina sem realmente se importar se o livro estava certo ou não.

- Não tenho ideia. – diz o garoto se sentando para encarar a irmã.

Mais nesse momento Fawkes se aproxima da garota e se auto-acaricia no braço de Rose. A menina olha assustada para a fênix, e relembra o que aconteceu logo após da mesma aparecer.

- Harry foi a Fawkes. – exclama Rose feliz em saber que a ave tinha salvado a vida do seu irmão.

- Lagrimas de fênix tem poderes curativos, e óbvio como não percebemos antes. – diz Harry feliz em ver que tudo acabou bem.

Os gêmeos voltam para o centro da câmara onde Ginny agora estava olhando tudo extremamente assustada, os dois contaram o que tinha ocorrido à menina que ficou totalmente envergonhada ao confessar que realmente ela era a culpada de tudo. Os Potter não ligaram para esse pequeno detalhe e prometeram a Ginny que não contaria que ela era a verdadeira culpada por todo esse tormento. Rapidamente os três saem da câmara e voltam pelo túnel que os levaria de volta ate os seus amigos.

Ao chegar ao local não foi surpresa alguma ver que o buraco a qual Electra tinha falado com os gêmeos estava maior e agora já teria como uma pessoa de baixa estatura passar, e sem mais delongas as três crianças saíram do local. Mais ao se juntarem ao grupo que ali ficara os gêmeos notaram outro pequeno problema o túnel a qual haviam chegado era uma descida íngreme então não teria condições de voltar por ele. Os amigos estavam discutindo que caminho tomar para sair dali quando Rose lembrou-se de um fato.

- Já sai como sairemos daqui. – diz a menina chamando a atenção de todos.

- COMO?? – pergunta Ron descrente.

- FAWKES!!!!!! – grita Rose e imediatamente a ave aparece no local pousando sobre o ombro de Rose.

- Fawkes, você poderia, por favor, não levar para fora desse túnel e nos deixar próximos ao lago. – pede a menina acariciando a cabeça da ave.

E como pedido por Rose Fawkes pega Lockhart pelas costas enquanto Harry agarrava a perna esquerda do professor e Ron à perna direita, e com isso a fênix parte do local. Poucos minutos depois ela regressa para pegar o resto do grupo, a fênix teve que fazer duas viagens mais não reclamou em nenhum momento em ter que levar uma carga maior do que o seu próprio peso. Já próximo ao lago Fawkes para em frente a um velho carvalho e deposita as meninas a quem ela carregava agora. Rose correu para abraçar o irmão assim como Ron fez com Ginny, Electra olhava os amigos sorridentes enquanto Lockhart tentava entender o que tinha acontecido.

Já estava amanhecendo quando o grupo entrou no castelo, todos se surpreenderam ao vê-los, ainda mais ao verem Ginny Weasley viva sem um aranhão se quer. O senhor e a senhora Weasley que estavam conversando com Dumbledore não conseguiram se conter e correm para abraçar a filha. O diretor olhou para as crianças com um ar de questionamento e com um breve gesto pediu para que eles o seguissem.

Rapidamente os quatro seguem Dumbledore ate o seu escritório. Chegando lá o diretor nada diz, apenas encara as crianças esperando respostas. Vendo que não tem como escapar Rose entrega o diário de Tom Riddle ao diretor no mesmo momento que Harry entrega a espada de Gryffindor.

- Muito bem, como vocês devem ter notado, em apenas uma noite conseguiram quebrar todas as regras disciplinares dessa escola e como forma de punição não tenho outro escolha a não ser expulsa-los. – fala Dumbledore calmamente.

As crianças se encaram abismadas, não era possível que depois de tudo o que tinham passado na Câmara Secreta agora seriam expulsos. Rose já estava pronta para reclama os seus direitos por ter salvado Hogwarts quando Dumbledore voltou a falar.

- Mais esse ato seria de uma extrema injustiça, sendo que os quatro aqui presentes prestaram um maravilhoso serviço ao castelo quando nos livram do terrível mal que era a Câmara Secreta e como forma de agradecimento pontos 100 a cada um serão creditados a casa de Gryffindor e prêmios por serviços prestados ao Hogwarts. – diz Dumbledore com um largo sorriso.

- Obrigada diretor. – agradece Electra.

- Por nada Srta. Black, a senhorita poderia me fazer um grande fazer? – pede Dumbledore educadamente.

- Claro diretor. – fala Electra sorridente.

- Leve Gilderoy ate a ala hospitalar, pois um membro da família dele estará lá para acompanhar a avaliação e assinar se necessário o termo de internação no St. Mungus. - explica Dumbledore.

- Sem problemas. Ei bobão vamos!! – diz Electra puxando Lockhart pela veste porta a fora.

- Senhor Weasley. – diz Dumbledore se virando para encarar Ron.

- Si... sim... – gagueja Ron nervoso ao falar com o diretor.

- Poderia enviar essa carta o mais breve o possível para os guardas de Azkaban. Hogwarts esta precisando do seu guarda caças de volta. – diz Dumbledore sorridente entregando a carta para Ron.

E com isso Ron sai da sala deixando apenas Dumbledore e os gêmeos, o velho diretor iria começar a falar quando a porta e aberta num rompante.

- Bom dia!! – fala Lucius Malfoy de forma fria.

- Bom dia Lucius, a que devo a honra de sua vista logo pela manha? – pergunta Dumbledore fingindo inocência.

Os gêmeos se assustaram com a entrada abrupta de Lucius Malfoy, mais o maior assombro foi vê-lo acompanhado de ninguém menos do que Dobby o elfo olhava sempre para baixo enquanto seu dono esbravejava com Dumbledore.

- Como você e petulante, mesmo tendo sido afastado ousa regressar ao castelo sem a autorização dos conselheiros. – exclama Lucius irritado ao notar o retorno de Dumbledore ao castelo.

- Meu caro Lucius o conselho me deu apoio quase total para regressar a direção de Hogwarts. Todos os onze membros que assim como você formam o conselho de Hogwarts ficaram extremamente chocados ao saberem que a filha de um sangue-puro havia sido levada pelo monstro. E a votação foi unânime e todos concordaram com o meu regresso. – explica Dumbledore pausadamente.

- Entendo, mais espero que com o seu regresso o ataque aos mestiços e nascidos-trouxas cessem. – reclama Lucius extremamente irritado.


- Não a com o que se preocupar, o culpado já foi apanhado. – diz Dumbledore com um pequeno sorriso.

- E quem é? – questiona Lucius descrente.

- Voldemort. – diz Dumbledore sem medo. – só que dessa vez ele ágil por meio de um diário.

- Entendo então não a mais nada que eu posso fazer. Vamos Dobby. – diz Lucius dando as costas para Dumbledore enquanto chutava seu elfo domestico.

Enquanto Lucius e Dumbledore conversavam Dobby apontava para o diário e depois para Lucius querendo afirmar que existia uma ligação entre os dois, e após muito pensar os gêmeos retornam ao inicio do ano quando Ginny cruzou com Lucius Malfoy na Floreios e Borrões, após esse pequena lembrança ficou obvio para eles que fora Lucius que pusera o diário de Tom Riddle nas coisas de Ginny.

Após a partida do senhor Malfoy, os gêmeos resolvem tomar uma atitude, sem pedir autorização para Dumbledore Rose pega o diário que estava sobre a mesa e sai da saleta sendo seguida pelo o irmão. Os gêmeos decidiram que estava na hora de retribuir os favores de Dobby.

- Senhor Malfoy!! Senhor Malfoy!!! – chama Rose correndo atrás de Lucius.

- Potters?? O que vocês dois querem? – resmunga Lucius irritado pelos gêmeos terem lhe seguido.

- Nada de mais apenas lhe entrega isso. – diz Rose estendendo o diário para Lucius.

- Não consegui compreender? – questiona Lucius confuso.

- Sabemos que foi o senhor que, pois o diário entre os livros da Ginny, lembra no inicio do ano na Floreios e Borrões, o senhor tirou os livros dela e ficou reclamando que eram de segunda mão e quando os devolveu acrescentou aos livros o diário de Tom Riddle. – explica Harry.

- PROVEM?? – desafia Lucius.

- Agora não temos como, pois o Riddle que existiam no diário desapareceu, mais sabemos que foi o senhor. – diz Rose sorridente.

- Menina insolente, vai ter o mesmo fim que a imunda da sua mãe. – desdenha Lucius pronto para dar uma tapa em Rose.

- Não ouse encostar um dedo na minha irmã. – grita Harry se pondo na frente de Rose.

- Fedelho estúpido, eu jamais sujaria as minhas mãos com vocês dois.  – e dizendo isso Lucius joga o diário para Dobby enquanto da às costas aos gêmeos.

Enquanto o senhor Malfoy caminhava em direção as porta do castelo Rose e Harry insistem para Dobby abre-se o livro, após muitas tentativa o elfo abre o diário e se surpreende ao encontrar uma par de meias.

- Dobby ganhou meias, Dobby agora e livre!! – fala o elfo feliz.

- O QUE? – questiona Lucius Malfoy abismado ao ouvir as palavras do elfo.

- O senhor deu meias a Dobby, agora Dobby e um elfo livre. – diz Dobby sorridente.

- Ahhhhhhh... você me tiraram um criado!! Avada... – grita Lucius furioso apontando a varinha para os gêmeos mais não consegue completar o encantamento, pois e estuporado por Dobby.

Após o ataque do elfo Lucius e arremessado para fora do castelo, e após o susto se levanta rapidamente limpando as veste e vai embora sem olhar para trás.

- Como Dobby como agradecer aos gêmeos Potter por terem o libertado? – pergunta Dobby esperançoso.

- Simples, não tentem mais salva as nossas vidas. – diz Rose rapidamente fazendo Harry e o elfo rirem.

E com isso os gêmeos se despendem do elfo, o sol já estava forte no céu e os jovens decidiram descansar após uma longa noite. Como já era de costume a fofoca já tinha corrido a escola e todos já comentavam sobre o ocorrido na Câmara Secreta com os gêmeos e Voldemort, os dois não queriam dar mais nenhuma explicação e foram dormir.

Após o ocorrido na câmara à vida em Hogwarts foi mais tranquila, para a felicidade de todo com exceção de Hermione os exames foram cancelados. Após todos os exames clínicos foi atestado que Lockhart não teria mais condições de lecionar o que deixava o cargo livre para um novo professor no próximo ano. Hagrid também retornaram ao castelo mais muito irritado, pois a coruja que levou seu alvará de soltura era bastante desastrada e chegou em Azkaban três dias após ele ter sido liberto.

Antes que os gêmeos pudessem prever o dia 30 de julho chegou e com ele o final de mais um ano letivo em Hogwarts. Os gêmeos estavam na cabine de Expresso Hogwarts juntos com Ron, Hermione, Electra e Neville brincando de snap explosivo e se entupindo de sapos de chocolates de feijõezinhos de todos os sabores. Fred e George já tinha ido à cabine mais cedo lhes emprestar alguns fogos Filisbusteiros que os amigos soltaram entre gargalhadas dentro da cabine. Assim como no ano anterior os gêmeos sabiam que não estavam indo para casa, pois os Dursley não eram realmente uma família para eles, mais os dois estavam felizes por que mais importante do que morar com os tios trouxas era saber eles nunca estariam sozinhos, pois o amor dos dois era mais forte do que qualquer magia.


[1] O quintípede é um animal carnívoro perigosíssimo com possui certo gosto por humanos. Seu corpo atarracado e rente ao chão é coberto por pelos castanho-avermelhados, do mesmo modo que suas pernas, que terminam em patas tortas. Ele é encontrado na ilha de Drear, ao largo do extremo norte da Escócia, razão pela qual a ilha foi considerada inabitável.

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