Quando Madeleine chegou em casa
Electra já estava acordada, a garota estava treinando levitação de objetos com Morgaine, a pobre gata que anteriormente era de Victor estava
como sempre servindo de cobaia para a menina. A coitada da gata tentava se
segurar num dos galhos da arvore que tinha ali próximo, sempre que Electra o
deixava na arvore, mais a menina se divertia afastando a amasso sempre que esse
se encontrava segura, como forma de se proteger Morgaine tentava
inutilmente cravar as garras no salgueiro que havia no quintal.
- Electra querida, voltei. – anuncia
Madeleine tentando chamar a atenção da sobrinha.
- Bom dia, tia Madeleine!! – exclama
Electra dando um beijo na bochecha esquerda da tia. - Cadê o tio Victor? –
pergunta a menina curiosa.
- Minha querida, ele teve que viajar
hoje cedo, dois aurores desapareceram na Transilvânia, e o Ministério suspeita
que sejam os lobisomens, ele e mais três aurores foram averiguar a situação. –
explica Madeleine dando um beijo na testa da sobrinha.
- Hum poxa quer dizer que ele não vai
passar o natal com a gente. – resmunga Electra triste com a notícia.
- Sinto muito querida mais o natal
será apenas eu e você. – fala Madeleine dando as costas para a sobrinha
enquanto entrava em casa.
- E né fazer o que, seremos só nos
três esse ano. – fala Electra tristonha enquanto seguia a tia porta adentro.
- TRÊS?
– pergunta Madeleine confusa parando na porta.
- Sim tia, eu a senhora e a Morgaine. – responde Electra explicando quem seriam os três
membros da família.
- A Morgaine!! –
questiona Madeleine encarando a sobrinha que a olhava com os brilhantes devido
à resposta. - Claro como eu tinha me esquecido dela, não seria natal se a pobre
felina. – responde Madeleine achando graça da ideia da sobrinha.
Electra volta para o quintal e pega o
gato que nesse momento tentava se esconder dentro de um buraco oco próximo ao
cercado, sem se importa com o que o bichinho desejava Electra o pega no colo e
o leva para o seu quarto ficando lá o resto do dia. Madeleine aproveita que a
sobrinha não estava solta pela casa e esconde o presente de Electra no alto do
guarda-roupa para lhe entregar só na manhã de natal.
No outro dia as duas vão ao Diagon-Al
comprar algumas coisas e depois Madeleine leva Electra ate Hogsmeade, pois tinha que ir ao Correio de Hogsmead para enviar
uma carta para Victor, as duas foram ao correio e depois ao Café da Madame
Puddifoot tomarem chá. Electra pediu para tia levá-la na Zonko’s, pois a garota
insistiu em comprar bombas
de bosta, mais a Madeleine negou
veemente o pedido feito pela sobrinha. A bruxa considerava Electra extremamente
travessa sozinha imagina então com as bombas para atormentar ainda mais as
pessoas. Então decidida à jovem levou a pequena menina para a Dedos de Mel,
lugar a qual Madeleine considerava mais seguro para ir com Electra.
Mas como
sempre o lado travesso de Electra falou mais alto, e sem que Madeleine
percebe-se e a garota comprou uma caixa de bombons
explosivos.
- Bombons
Explosivos? – pergunta Madeleine sem acreditar no doce que a sobrinha
escolheu.
- Sim, Bombons Explosivos!! Tia Madeleine,
eles são os melhores doces que tem aqui na loja a senhora tem que provar. – fala
Electra colando um dos bombons na boca. Em menos de um minuto o bombom explode
na boca da garota fazendo com que a mesma revire os olhos e solte fumaça pelos
ouvidos.
- ELECTRA!!
– grita Madeleine assustada ao ver o que ocorria com a sobrinha.
- ISSO!!!
Esse bombom e maravilhoso. - comenta a menina pondo mais um dos bombons na
boca.
- Eu não sei de uma veio esse seu
lado. – resmunga Madeleine ao ver a sobrinha feliz em mais uma travessura. Mas Madeleine
sabia exatamente de onde Electra tirou esse lado travesso.
Madeleine comprar duas caixas de
bombons explosivos para a sobrinha, oito bolas maciças de sorvete de frutas para si mesma,
pensado no amigo que estava longe à bruxa decide contra o doce favorito dele e
mandou pelo correio para que Victor pudesse receber uma caixa de Lesmas
Apimentadas de presente de natal.
(...)
O natal havia chegado mais rápido do
que a McKinnon poderia prever, a manhã fria de inverno como era costume do
pequeno povoado de St. Mary Mead estava coberta pela neve que vinha acompanhada
por uma espessa nevoa que deixava todos os vidros embaçados assim como algumas
portas e janelas emperradas. Madeleine e Electra dormiam no chão em cima de um
grosso tapete de lã marrom próximas à lareira, tia e sobrinha dormiam
profundamente que nem notaram a chegada em um bruxo a casa. Victor que consegui
uma licença do trabalho para passar apenas a manhã de Natal em casa se
surpreendeu ao ver a cena a sua frente o bruxo estava habituada a repeti-la
todos os anos desde que Electra aprendeu o significado do Natal com pouco mais
de 1 ano de vida, a menina gostava de deitar próxima a lareira, pois ali
ficavam a misteriosas meias que na manhã de natal se encontravam seus presente,
de inicio a garoto questionava como isso ocorria mais esse ano finalmente os
tios lhe contariam como essa mágica era feita. Sentando no sofá em frente às
duas bruxas dorminhocas Victor esperou ate o primeiro movimento feito por
Madeleine que pareceu estar despertando para se pronunciar.
- Ate que fim, as duas dorminhocas
acordaram. – brinca Victor falando alegremente ao estar em casa naquela manhã.
- Tio Victor!! – grita Electra feliz
em vê-lo e rapidamente corre em sua direção, sem se importa a menina pula em
seu colo.
- Eu minha anjinha também e bom
revê-la, Feliz Natal querida. – fala Victor fazendo carinho na sobrinha que se
aconchega ainda mais em seus braços.
Madeleine que permanecia deitada no
chão resolve levantar e tomar um banho para poder preparar o café pro três
bruxos, meio sonolenta a jovem levanta com alguns passos trôpegos e tenta não
encarar Victor que com certeza faria alguma piada de sua aparência matinal.
- Tio Victor hoje e natal, o que eu
vou ganhar de presente? – pergunta Electra fingindo inocência.
- Deixa-me pensar. – comenta Victor,
ponde Electra no chão e fingindo pensar no que daria a menina.
O caminha em direção ao lado esquerdo
do sofá aonde ainda mais cedo tinha depositado um caixa amarelo com furos nas
laterais. Se abaixando o bruxo pega a caixa no colo e encara Electra que olhava
tudo atentamente com cuidado deposita a caixa sobre e o sofá lentamente ao
mesmo tempo em que o ser contido nela se mexia de forma frenética.
- O que e isso tio? – pergunta Electra
curiosa e ou mesmo tempo temerosa com a criatura dentro da caixa.
- Abra e veja? Espero que goste. – responde
Victor sentando no chão ao lado do sofá.
Electra põe as mãos sobre o pequeno
embrulho que desde que fora posto no sofá não parava de se remexer, com cuidado
a menina começa a desfazer o laço vermelho que encobria caixa, como sempre a
curiosidade falou mais alto e Electra arrancou as fitas em três puxões jogando
as mesmas pelo chão, abrindo a tampa com cuidado a pequena se deparar com o
serzinho dentro do caixote, tomada pela coragem a jovem Black pega a pequena
criaturinha negra nas mãos e o encara logo depois olha para Victor que analisa
a tudo esperando a reação de Electra.
- O que isso tio Victor? – pergunta
Electra encarando seu presente ainda em suas mãos.
Victor sorri ao ver que a sobrinha
notara a diferença na criatura e se prontifica a falar sobre a mesma, mais
antes que abra a boca Madeleine volta para sala e vê o presente da sobrinha e
sem saber a bruxa acaba responde a pergunta feita por Electra.
- Um Crupe!!! Victor onde você
conseguiu um desses? – pergunta Madeleine correndo para pegar o animal no colo.
- Comprei de um mercador, ele queria vendê-lo
o mais rápido possível. Pois além dele o coitado tinha mais dezoito. O velho mencionou
que de todos; esse era o pior. – comenta Victor sorridente ao relembrar do fato.
- E você o comprou mesmo assim? –
repreende Madeleine chateada com a escolha do amigo.
- Calma Madeleine, ele não e ruim. E
apenas hiperativo como alguém aqui. – brinca Victor e sorri e acariciando os
cabelos negros da sobrinha.
- Se for assim tudo bem. – comenta Madeleine
mais tranquila, pondo o pequeno animal no chão.
- Comprei-o para Electra deixar a
coitada da Morgaine, descansar. Essa gata já acabou com
todas as vidas que ela tinha, servindo de cobaia para a nossa anjinha. – brinca
Victor bagunçando os cabelos negros da sobrinha.
Electra corre e pega a sua mais nova
cobaia. E como esperado começa a torturá-lo, com a varinha, rapidamente a
menina faz o animalzinho mudar de cor através de um feitiço que aprendeu na
aula de transfigurações. Os tios sorriram ao mesmo tempo em que tinha pena do
pobre animal que seria a nova vitima da casa nas mãos da sobrinha.
O dia passa normalmente com Electra
curtindo o seu mais novo bichinho, Victor foi apenas para passar a manhã com as
duas bruxas e logo após o almoço deixou a casa, pois ainda estava trabalhando e
ainda tinha que cumpria a sua missão com o Ministério. No meio da tarde Madeleine
deixou a sobrinha na sala sozinha por alguns minutos vai em direção ao quarto
pegar o presente. Chegando no quarto a bruxa pega um banquinho debaixo de sua
cama para alcançar a parte superior do guarda-roupa, subindo no mesmo a bruxo
fica na ponta dos pés e pega o pequeno saquinho que estava em cima do armário. Madeleine
pega o colar que um dia pertenceu a sua irmã, e o olha fixamente deixando uma
lagrima cair. Antes que seja tomada pela tristeza a bruxa seca a lagrima
solitária e rapidamente coloca o colar de volta no saco e segue em direção à
sala.
- Electra. – chama Madeleine
adentrando a sala.
- Sim tia Madeleine. – responde Electra olhando para a tia com um
ar inocente.
Madeleine pega a mão da sobrinha e as
duas se encaminham para o sofá. A bruxa mais velha respira fundo e deposita o
pequeno pacote que contem o colar de Marlene sobre as mãos de Electra. A menina
encara o saquinho sem entender por um tempo, Madeleine a olhava de forma tensa
que fazia Electra ficar ainda mais confusa.
- O que e isso tia Madeleine? – pergunta Electra confusa com o estranho
presente recebido.
- Abra, e depois pergunte. - pede
Madeleine esperando a reação da sobrinha ao ganhar ao tão simplório e valioso.
Electra rapidamente abre o saquinho e
joga o conteúdo na sua mão, Madeleine a olha esperando a reação da mesma que
nada esboça ao ver o colar. A menina olhava o relicário em sua mão atentamente
sem esboçar nenhuma reação o que deixou Madeleine um tanto apreensiva por achar
que a sobrinha não havia gostado do presente.
- Então gostou? – pergunta Madeleine nervosa
ao ver que Electra permanecia muda.
- De quem e essa velharia? – questiona
Electra desgostosa com o presente recebido.
- Era da sua mãe. – explica Madeleine
sem jeito ao ver que a sobrinha não gostou do presente recebido.
Electra não acreditava no que havia escutou,
era a primeira vez em anos que sua tia Madeleine falava da sua mãe sem chorar.
A menina ficou ainda mais perplexa ao ver que o presente tão bem conservado
parecia ainda mais belo após escutar que fora sua antiga dona. A jovem não
gostava muito de joias mais não poderia negar que o relicário era extremamente
belo, a reclamação de Electra devia-se ao fato de supôs que sua tia lhe
comprava algo que ela com certeza não usaria nunca, mais ao saber que Marlene McKinnon
sua falecida mãe a qual a pequena Black sonharam em conhecer usou esse mesmo
colar fez algo intenso cresce dentro de mesma que via nesse relicário um elo
que unia ainda mais com a mãe que nunca conhecera.
- Isso era da mamãe? – pergunta a
menina descrente encarando o colar em sua mão como se fosse um verdadeiro
tesouro.
- Era sim, seu pai deu a ela quando
Marlene ficou grávida. – explica Madeleine com lágrimas ao relembrar da sua
amada irmã.
- MEU
PAI? – questiona Electra curiosa, pois em todos esses anos sua tia nunca mencionava
sobre seu pai. Electra só sabia que ele tinha falecido há alguns anos, ou pelo
menos era o que ela supunha.
- Sim, essa e uma joia de família. Seu
pai ganhou de sua avó, por ele ser o filho mais velho. E você como a primeira
filha o receberia por direito, tradições bruxas antigas se é que me entende –
comenta Madeleine dando um pequeno sorrio - Sua mãe guardou para você. Ela
sempre falava que não era justo usá-lo, pois não carregava o sangue Black nas
veias, e sempre que perguntávamos com que ficaria a joia ela respondia que
seria o filho, e no final repetia a mesma frase? ‘Ele sim e um Black’, ou seja,
você. Marlene sempre quis que esse colar fosse seu. – explica Madeleine com um
pequeno sorriso.
Electra olha o colar e fica sem
reação, esse pequeno objeto era o símbolo que os seus pais existiam, que eles a
amaram acima de tudo. Tomada pela emoção a pequena deixa algumas lágrimas
caírem mais logo as seca, Electra respira fundo e encara a tia com os olhos
brilhando.
- Tia Madeleine, pode colocar pra mim? – pede Electra
estendendo o cordão.
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