Sozinho à noite em frente ao que um
dia foi à casa do seu melhor amigo, Sirius relembra tudo o que perdeu seu irmão
Regulus que mesmo não se dando muito bem, ainda era o mesmo menino que quando
pequeno no Largo Grimmauld n° 12, corria para o seu quarto pedindo para que
Sirius fosse brincar com ele de quidditch.
Sua irmã Electra que morreu de forma
tão prematura com apenas dois anos, mais fora tempo suficiente para deixar
gravada no coração de Sirius o rostinho de anjo, as feições delicada e o amor
incondicional que sentia pela pequeninha que fora morta pela própria mãe por
não aceita-la, já que a mesma era uma aborto.
Seu melhor amigo James que se ele
pode-se tinha escolhido para esse sim ser seu irmão, de tanto que se davam bem.
Sua amiga Lily que mesmo não tendo nascida em família de sangue-puro era a
bruxa mais espetacular que conhecia com os seus expressivos olhos verdes que a
todos conquistava.
Marlene a sua querida Marlene, a
mulher com quem se casou com quem planejou passar sua vida e ter uma família. Família
essa que os Comensais da Morte destruíram, matando Marlene e seu filho a qual
Sirius nunca chegou a conhecer.
Assim como tantos outros grandes
amigos que formam mortos durante essa monstruosa guerra que enfim acabara. Mais
levara com ela todas as pessoas a qual Sirius se importava verdadeiramente,
deixando apenas o amargo da solidão que fazia o jovem pensar porque não fora
junto com eles já que todos que amavam o haviam abandonado.
Perdidos em seus pensamentos Sirius,
pensa em tudo que perdeu, e fica imaginando como o Lord das Trevas conseguiu
encontrar seus amigos, por que com o Feitiço Fidelis, era impossível de alguém
ser localizado, a menos que...
A ideia que acabara de passar pela sua
cabeça era a única a qual ele não gostaria de constatar a veracidade, pois se
estivesse realmente certo Sirius havia cometido o maior erro de toda a sua
vida. Nesse momento o jovem põe os pensamentos em ordem e constata o obvio, e
sem se importar com mais nada Sirius deixa-se ser possuído por uma fúria
homicida e sai em disparada do que antes fora à casa de seus amigos aparatando
para algum lugar em meio ao mundo bruxo.
(...)
Decidido a descobrir a verdade dos
fatos Sirius vai parar no meio de uma movimentada rua trouxa querendo enfim
confirmar as suas suspeitas, o bruxo agora estava cara a cara com o ser que um
dia pensou ser seu amigo, e agora não lhe passava de um estranho. Tomada pela
fúria Sirius berra a pergunta que estava entalada em sua garganta desde que as ideias
começaram a se firma em sua mente.
- Foi você?! – grita Sirius apontando
a varinha um jovem a sua frente, lançando lhe o olhar de ódio.
- Eu... eu mesmo não, foi você Sirius.
Você matou James e Lily. Você que enlouqueceu desde que sua mulher morreu. Por
isso entregou nossos amigos para serem mortos. – rebate um homem morrendo de
medo de Sirius.
- Peter... Peter... foi você... não
adianta mentir foi você que entregou James e Lily a Voldemort. – exclama Sirius
apontando a varinha a seu suposto amigo, a beira de um ataque de fúria.
- Não fui eu, foi você. – replicava
Pettigrew tremendo de medo. - Tenho certeza disse, pois você tem coragem de
chamar o Lord das Trevas pelo nome. Só os seguidores dele fazem isso. – questiona
Peter quando se mijando nas calças.
- Foi você eu tenho certeza disso. Era
impossível ele descobrir se não fosse por você. – berra Sirius com ódio
apontando a varinha para Pettigrew novamente.
- Na... não... Sirius eu nunca faria
isso prefiro morrer a trair meus amigos. – responde Pettigrew encarando Sirius
já com medo, ao ver o olhar assassino que o ex-amigo lhe lança.
- Você prefere morrer?? – questiona
Sirius com um sorriso sínico. – Mesmo!? Então e isso que vai lhe acontecer. – fala
Sirius antes de proferir as palavras que mudariam o rumo da sua vida. – Avada...
Mas antes que Sirius consiga matar
Pettigrew, esse lança um Feitiço Bombarda
Maximus causando uma grande explosão
e matando doze trouxas que assistiam a toda a cena assustado com os dois jovens,
que mais parecia esta encenando uma peça de teatro do que em meio a um duelo.
Sirius não entende o que ocorreu, pois
não chegou à lança o seu feitiço por completo, e mesmo assim a maldição da
morte, não e causadora de explosão alguma. Mais mesmo assim o bruxo começa a
rir pela idiotice de Pettigrew que ao tentar feri-lo acaba se matando. Como
sempre Pettigrew mostrara o qual idiota e medroso era.
Antes que Sirius perceba os
Obliviadores do Ministério da Magia aparecem e começam o seu trabalho para
apagar a mente dos trouxas que haviam sobrevivido à explosão. Sirius mal
consegue pensar em sair do lugar e preso por alguns Aurores, e sendo acusado
por esse crime a qual não cometera.
(...)
Passaram-se apenas uma semana depois
do ataque a Pettigrew Sirius ainda não entendia o porquê de estar preso, já que
todos os testem feitos mostraram que sua varinha não havia lançado nenhum
feitiço e como consequência não havia motivos para a sua permanência naquele
lugar. O jovem bruxo queria voltar para casa e quem sabe assim seguir a vida,
criando os afilhados e tentando seguir em frente. Mais parece que o destino não
queria isso para o pobre rapaz.
- Já tenho veredicto. – exclama a
juíza da seção fazendo todos se levantaram de seus acentos e encará-la. - Eu a Ministra
Millicent Augustine Bagnold declaro o réu Sirius Orion Black III, culpado pelo
crime de assassinato em primeiro grau do bruxo conhecido como Peter Eugenio
Pettigrew no primeiro dia desse mês, vitimando não só o bruxo citado como
também doze trouxas que assistiam a discussão com o jovem já mencionado, na Rua
Oxford Street no centro de Londres, a prisão de Azkaban. – explica a ministra
batendo um martelo enquanto dois aurores levam Sirius.
- Não... eu sou inocente – gritava Sirius em desespero.
E com isso Aurores levam no para o que
a partir desse momento seria a nova casa de Sirius Black pelos próximos anos.
(...)
Os dias correram e Sirius estava
enclausurado em Azkaban, como vinha sendo nos últimos dois anos, o bruxo não
percebia o tempo passar, a única diferença em sua silenciosa vida era que agora
tinha um motivo para viver. Sirius queria provar sua inocência e quem sabe
conseguir ficar com os gêmeos novamente, afinal ele tinha prometido a Lily que
nunca os deixaria sozinhos e pretendia cumprir a promessa. No momento Sirius
não sabia como mais um dia a ideia lhe surgiria, por enquanto Black permanecia
deitado sobre o chão de terra batida que era a sua cela em Azkaban olhando pela
minúscula brecha pouco abaixo do teto de onde poderia se ver o céu estrelado da
noite. Preso em seu próprio mundo, o bruxo se questionava porque de ainda estar
vivo se todas as pessoas que amava e se importavam havia o abandonado, parecia
uma cruel brincadeira do destino que o fizer permanecer naquele mundo que tanto
detestava. Tudo que Sirius queria era morrer e assim encontra Marlene e os
irmãos, mais não fora isso o que lhe ocorrer. Perdido em suas lamentações
Sirius não sabia mais o que lhe era real ou imaginação, os sonhos e pesadelos
eram tão vividos que se confundia com a realidade. Naquela noite em especial o
jovem bruxo teve um sonho que o deixara ainda mais confuso.
O bruxo estava deitado sobre a grama do lago
negro olhando a noite cair, Sirius sempre teve uma paixão pelas estrelas e por
esse motivo gostava de ver a noite chegar nos terrenos de Hogwarts. Era algo
especial para ele que sempre que se sentia triste e solitário fazia essa
caminhada sem a autorização e claro dos professores, pois com um bom maroto
adorava quebrar as regras.
Mais nessa noite tinha algo de diferente,
Sirius não era mais um jovem de 14 ou 15 que fugia do dormitório na torre de Gryffindor
para apreciar as estrelas. Agora ele era um homem sem sonhos e sem esperança,
que via nas estrelas o brilho que um dia tivera. O jovem estranhou aquele lugar
que um dia tanto lhe fizera feliz e agora não significava nada além de um
passado longínquo. Sem entender o porquê de estar ali Sirius olhava para todos
os lados tentando achar algo que lhe explica-se aquela estranha situação,
varrendo o local com os olhos Sirius se surpreendeu ao ver Marlene debaixo do
carvalho que tantas vezes ficaram juntos ou brigaram, a moça estava sentada no
chão acariciando algo que de onde estava o bruxo não conseguia identificar.
Com passos rápidos, Sirius se aproxima da
esposa que lhe parecia ser a mesma de dois anos atrás, Marlene continuava a
exibir o seu sorriso amável e olhar terno costumeiro. Ao vê-la o bruxo estranha
o fato de mesma esta cantando uma velha musica de ninar trouxa para alguém que
Sirius não reconhece, no colo da esposa repousava uma menina de aproximadamente
1 anos e meio, ela possuía cabelos negros como os de Marlene mais os olhos eram
de um azul acinzentado idênticos aos seus, sem entender o que aquilo
significava o bruxo resolve se pronunciar.
- Marlene o que esta fazendo aqui? – pergunta
Sirius encarando a esposa que parecia não ter notado a sua presença.
- Finalmente você resolveu volta Sirius. –
responde a bruxa ainda sem encará-lo. – Nos duas passamos tanto tempo lhe
esperando.
- Sinto muito, não ter voltado antes. Queria
tanto estar com você agora. – esclarece o bruxo se sentando ao lado da esposa.
- Infelizmente isso é impossível, mais Electra
ainda precisa de você. – explica Marlene acariciando os cabelos da menina que
se vira para encará-la após escutar seu nome.
- ELECTRA?
– questiona Sirius confuso com o nome dito.
- Sim, a nossa Electra. Ainda precisa de um
pai, sei que quando for à hora certa vocês dois iria se conhecer, mais por hora
ela será apenas uma ilusão na sua mente. Apenas um sonho ou um desejo do seu
subconsciente. – explica a bruxa encarando o marido pela primeira vez.
- O que você quer dizer com isso McKinnon? –
questiona Sirius confuso com as palavras ditas pela esposa.
- Na hora certa você saberá, por hora o que
posso lhe dizer e que tivéssemos uma menina. Uma menina tão linda como o pai. –
comenta a bruxa carregando a pequena menina no colo e a virando para Sirius
encará-la.
Sirius não sabe exatamente porque mais
após ver o rosto de Electra, ele acordou de forma súbita. Seu sonho que a muito
não parecia tão claro e ‘feliz’ havia se dissipado, deixando-lhe agora a duvida
aquilo fora um sonho de verdade ou uma visão. O bruxo agora desejava entender o
que Marlene falara sobre o encontro entre ele e a filha e porque aquilo lhe
parecia ser tão certo e real.
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