Após o ocorrido no banheiro os amigos levaram
Hermione para ala hospitalar. A menina cuspia bolas de pelos a cada cinco
minutos. Electra já estava ficando verde de tanto ver a amiga vomitar. Chegando
a ala hospitalar Madame Pomfrey estava lendo um velho livro medicinal trouxa, a
velha senhora se assustou ao ver o grupo de amigos.
- Por Merlin o que houve com a... a... quem e
essa aluna? – pergunta Madame Pomfrey confusa não reconhecendo Hermione.
- E a senhorita Granger. – responde Electra
temerosa ao ver a cara de brava da velha enfermeira.
- Mais o que ouve com ela? – questiona a
enfermeira sentando Hermione em um dos leitos.
- Foi uma reação alérgica. – exclama Rose
mentindo descaradamente.
A velha senhora olha para as crianças
descrente, mais ao final nada diz. Madame Pomfrey deixa Hermione na cama
enquanto vai ate a sua estante de livros tentando achar um que possa ajudar a
pobre menina. Após longos minutos a velha senhora retorna com um grosso livro
de capa vermelha aonde vinha escrito: “Poções
Malfeitas e Suas Consequências”.
- Aqui esta Poção Polissuco. – diz a velha
senhora apontando para uma pagina mofada do livro.
- COMO
A SENHORA SABIA!!?? – gritam as cinco crianças assustadas.
- Crianças, eu sou muito mais velha do que
vocês posso supor e sei muito bem quando alguém usou a Poção Polissuco. Tenho
certeza que a senhorita Granger usou alguma parte de animal na poção que ela
tomou, não e mesmo querida? – pergunta Madame Pomfrey atentamente.
- Sim, era pelo de gato hur... – responde
Hermione que em seguida cospe mais uma bola de pelos.
- Muito bem, como eu já imaginava ao ver a sua
atual aparência, então mãos a obra. – diz a velha senhora pegando diversos
frascos que borbulhavam, algumas raízes fétidas, duas unhas retorcidas de algum
tipo de ave, e três folhas prateadas que brilhavam intensamente.
A enfermeira se senta na sua mesinha a começa
a fazer a mistura dos ingredientes, o cheiro ali era insuportável pior ate do
que a própria poção polissuco. Após dez minutos a antídoto estava pronto e era
uma mistura de vermelho com marrom e tinha um cheiro mais agradável do que no
inicio.
- Pronto querida pode tomar - informa a
enfermeira estendendo um copo fumegante para Hermione.
- Isso funciona mesmo? – pergunta Ron
desconfiado.
- Claro que funciona, ela e enfermeira de
Hogwarts a anos, ela não iria errar um antídoto agora. – reclama Electra
irritada pela pergunta idiota do amigo. – Iria?
- Não, crianças como eu já disse sou mais
velha do que vocês posso imaginar, e sei muito bem ministrar os ingredientes
certos para cada poção-antídoto. – explica Madame Pomfrey com um singelo
sorriso.
- Acabei. – anuncia Hermione após tomar todo o
antídoto.
- Muito bem, com isso os seus pelos começaram
a cair, e em no máximo dois dias você estará com o rosto limpo. Amanha lhe darei
outra poção que fará o seu corpo expelir o resto da poção polissuco, e com isso
a cauda, as orelhas e o bigode desapareceram em no máximo duas semanas. – comenta
a enfermeira indo guarda o copo.
- E quantos dias ela ficara aqui? – pergunta
Harry preocupado.
- Entre 10 a 15 dias. – sorriu a velha mulher.
- TODO
ISSO?? – gritam as crianças abismadas.
- Sim crianças infelizmente a senhorita
Granger terá que ficar no mínimo 10 dias aqui na ala hospitalar para
conseguirmos limpar o organismo dela qualquer resquício da poção. – explica a
enfermeira. – Mais chega de pergunta e já para os seus dormitórios, lhes
prometo que não iria questionar o porquê da senhorita Granger ter tomado a Poção
Polissuco, mas acho já passou do que da hora de vocês irem para as suas camas.
– brinca Madame Pomfrey sorrindo para as crianças.
- Certo então vamos indo. Boa noite Madame
Pomfrey. – cumprimenta Electra.
- Boa noite querida. – fala a enfermeira.
- Boa noite Madame Pomfrey. – falam Harry e Rose
juntos.
- Boa noite crianças. – responde a velha
senhora.
Antes de saírem Ron volta ate o leito de
Hermione que já estava dormindo, após tomar o antídoto e da um singelo beijo na
testa da amiga.
- Boa noite Hermione. – diz o menino saindo da
enfermaria junto com os amigos.
E com isso os quatro se encaminham para os
seus devidos dormitórios, ninguém disse nada após o ocorrido.
Os dias passavam rapidamente, e quando Electra
percebeu as aulas tinha retornado. Uma enxurrada de deveres era recebida por
Electra e os amigos todos os santos dias, acompanhados de novos treinos extras
de quidditch que Oliver exigia, pois queria ganhar a taça de quidditch a
qualquer custo esse ano. A jovem estava caminhando com os amigos após mais uma
aula de Poções, enquanto esses reclamavam.
- Isso e um absurdo cinco rolos de pergaminho
explicando para que serve a Poção de Arrepiar os Cabelos, eu tenho treino
amanha e ainda tenho uma porção de deveres. – resmunga Harry saindo da Sala de Poções.
- Eu vou levar o dever da Hermione e quando
ela me devolver para eu entregar para o Snape, faço uma copia. – diz Ron feliz
pela sua ideia maravilhosa.
- Vou ter que fazer o meu de madrugada, pois Oliver
marcou o treino de quidditch para amanha as 07h00min – reclamava Electra
ajeitando a mochila.
- Eu vou fazer o meu assim que chegarmos à
torre de Gryffindor. – diz Rose dando de ombros.
- Maninha você e um gênio. – diz Harry dando
um beijo na bochecha da irmã.
- Eu já sabia disso, mais porque você acha que
eu sou um gênio? – pergunta Rose sorridente.
- Nos dois temos letras idênticas, você faz o
seu dever e depois eu uso o feitiço de duplicação nele, e pronto tenho o meu problema
resolvido. – diz Harry com um largo sorriso.
- HARRY
JAMES POTTER!! – exclama Rose abismada e da uma tapa no braço do irmão.
- Rose, por favor, não tem como eu fazer essa
tarefa, por favor, maninha querida. – implora Harry com os olhos pidões se
ajoelhando na frente da irmã.
- Harrr... porque eu não consigo dizer não pra
você. – diz Rose dando um beijo no irmão.
Os quatro continuam a caminhar pelos
corredores do castelo indo em direção a torre de Gryffindor, mas ao passar pelo
corredor do segundo andar onde fica o banheiro da Myrtle as crianças param ao
ouvir os resmungos de Filch. O zelador esta irritado por algo que Myrtle fez.
- Fantasmas idiotas, em vez de aproveitar a
morte deles num cemitério, vêm atrapalhar a minha vida, se já não bastasse o Peeves
me atormentando, agora essa chorona inunda o banheiro. Dumbledore vai saber
disso. – reclama Filch espremendo o esfregão dentro do balde.
As crianças ficaram escondidas ate o zelador
terminar de limpar o chão, após cinco minutos Filch vai embora e as crianças
saem de seu esconderijo ao ver o local seguro eles se encaminham para o
banheiro da Myrtle. Chegando lá eles avistam o chão ainda molhado e a Myrtle
choramingando na frente de um vitral. Rose se aproxima parando embaixo da
fantasma.
- Myrtle o que houve? – pergunta Rose
calmamente tentando chamar a atenção da fantasma.
Myrtle olha para baixa e contem o choro,
calmamente a fantasma desde parando em frente à Rose.
- Me jogaram alguma coisa. – resmunga Myrtle
entrando num vaso e reaparecendo na pia.
- Quem foi? – pergunta Harry demonstrando
preocupação.
- Eu não sei, eu estava aqui sozinha pensando
na minha morte, quando ouvi passos dentro do banheiro quando fui ver quem era
foi atingida por aquilo. – diz Myrtle apontando para um pequeno livro jogado
não muito longe da pia onde ela estava sentada.
Ron se abaixa e pega um velho livro de
capa preta, e começa a analisá-lo Harry se aproxima do amigo e pedi para
olhá-lo.
- Que livro e esse? – pergunta Harry para Ron
curioso.
- Parece um velho diário. – responde Ron
revirando o livro em sua mão.
- Me deixa ver isso? – pede Rose pegando o
diário da mão do amigo.
Rose começa a folhear o livro enquanto
as outras crianças tentavam achar algo que explica-se o porque de Myrtle ser
atacada. Electra olhava em todos os locais possíveis ate que escuta Rose falar
- T. M.
Riddle. - fala Rose um pouco alterada ao falar aquele nome.
- O
QUE? – pergunta Harry sem entender o que a irmã havia dito.
- T. M.
Riddle e o nome escrito no diário, acho que e o nome do dono. – explica Rose.
- Nunca ouvi falar dele, quem será esse T. M. Riddle? – pergunta Electra
curiosa.
- Eu sei quem é!! – exclama Ron eufórico causando
espanto no grupo.
- QUEM???
– perguntam os três curiosos.
- Tom Riddle foi um aluno da Slytherin que
estudou em Hogwarts há cinquenta anos, ele tem uma coleção de medalhas como Monitor,
Monitor-Chefe, melhor aluno em Poções, Defesa Contra as Artes das Trevas, Herbologia,
Feitiços e muitas outras matérias sem contar um escudo como premio por serviços
prestados a Hogwarts. – explica Ron de um única vez.
- Como você sabe disso? - pergunta Rose
duvidando do amigo.
- No dia em que fui cumpri a minha detenção
com o Filch tive que polir as medalhas dele, mais como ainda estava sobre o
efeito do feitiço Cara-de-Lesma tive que limpar tudo por pelo menos umas cem
vezes. E se você limpa tanto um nome como eu fiz com o dele e impossível de se
esquecer. – fala Ron um pouco nervoso ao relembrar do fato.
- Certo Tom Riddle, foi um nojentinho de Slytherin
assim como o idiota do Malfoy, mais isso não nos ajuda em nada. Ron acaba de
dizer que ele estudou aqui na década de 50, ou seja, hoje em dia ele tem uns 70
e tantos anos, e para que um velho como ele iria querer atirar esse diário na Myrtle?
– questiona Electra querendo juntar os fatos.
- Não sei, vai que a Myrtle perturbava ele
quando estava viva e o velho Tom resolveu se vingar agora depois de tantos anos
jogando esse diário nela. Pois galera vamos ser sinceros ela e muito chata. –
explica Ron expondo a sua opinião.
- Você e um idiota. – diz Electra dando um
tapa na nuca de Ron.
- Ai isso dói. – reclama o garoto passando a
mão na cabeça.
- Electra esta certa tem algo faltando nesse
historia. – fala Harry pensativo.
- Olha a novidade, você concordou com a
Electra. De novo. – resmunga Ron
ainda passando a mão na nuca para aliviar a ardência do tapa dado por Electra.
- CALA
A BOCA RONALD!!! – gritam os três amigos para o jovem Weasley.
- Tenho certeza Tom Riddle não atirou isso na Myrtle,
ele e um velho e ate onde eu lembro o único velho aqui em Hogwarts e o
Dumbledore. Mais pode ser que esse diário tenha vindo parar por acidente,
alguém deve ter tentado esconde-lo, pois todos sabem que esse e o único lugar
de Hogwarts que ninguém entra; mais a pessoal com certeza se assustou com a Myrtle
acabou por largá-lo aqui. – diz Electra tentando descobri os segredos do
diário.
- Você esta ficando tão psicótica quanto a
Hermione sabia? Ambas veem coisas onde não existe. Esse diário não significa
nada, olha nem tem nada escrito. – resmunga Ron remexendo o diário.
- Continuo achando que tem algo oculto nesse
diário. – afirma Electra devolvendo o diário a Rose.
E com isso o assunto sobre o diário de Tom e
encerrado, e após alguns segundos o grupo consegue sair do banheiro sem que
ninguém os veja. Ron seguiu para a ala hospitalar onde passaria à tarde com
Hermione. Electra e os gêmeos seguem para a torre da Gryffindor.
Os dias passaram rapidamente e quando Electra
percebeu o dia de São Valentim havia chegado. Hermione tinha saído da ala
hospitalar naquela manha e assim como Electra a garota supôs que o diário
deveria estar ocultando algum fato.
Electra estava voltando de mais um exaustivo
treino de quidditch quando uma anãzinha vestida de fada a parou, de início a
garota não entendeu o que era aquilo, mais ao olhar para os lados e ver que o
castelo estava decorado com flores, corações e cupidos ficou obvio que aquela fada-anã
queria lhe dar alguém recado.
- Cartão de são Valentim para a senhorita
Black. – diz a imitação de fada lhe estendendo um cartão em forma de coração que
tinha desenhado um sorriso que Electra achou familiar.
- Obrigada. – agradeceu a garota dando as
costas para a anã.
Electra abriu o cartão e logo de cara
reconheceu a caligrafia rebuscada do professor Lockhart com uma espantosa foto
do mesmo sorrindo. O professor lhe agradecia por ter uma aluna tão esplendida
sendo sua fã. A garota não sabia que onde o idiota do professor tirou a ideia
de maluca que ela era sua fã, Electra não suportava mais as aulas de DCAT, pois
Lockhart as tornou enfadonhas e exaustivas.
Após o primeiro cartão a menina recebera mais
doze cartões do Lockhart a qual Electra não fez a mínima questão de ler os
rasgando logo após serem entregues, a menina ainda recebeu uma cartão de
Hermione, um de Parvati, e um de Seamus que a tinha parabenizado pelo ultimo
jogo a qual ele ganhou dinheiro, pois apostou com um aluno da Hufflepuff que
Electra marcaria 100 pontos.
Electra ainda recebeu dois cartões esquisito
que dentro haviam pequenas declarações de seus supostos “admiradores secretos”.
O primeiro era de Neville e não tinha como Electra não ter certeza, pois após
dois anos à menina conhecia muito bem a caligrafia do amigo sendo capaz ate de
fazer uma imitação exata. O segundo bilhete Electra não tinha muita certeza,
pois a letra era muito parecida com a de Rose mais faltava à leve inclinação
para a esquerda existentes em todos os “f”
e “j” escritos pela a amiga,
analisando melhor a letra Electra notou que ela também lhe era familiar e após
lembrar de uma pequena conversa que tinha tido com os gêmeos descobriu o dono
do segundo bilhete. Como a menina lembrava Harry tinha a caligrafia parecida
com a da irmã com a diferença que o menino inclinava as letras para o lado direita
ao contrario de Rose. Electra sorri após a descoberta e decide manda um cartão
para o garoto mais antes iria para o salão principal onde todos estavam
almoçando.
Após chegar ao salão Electra se depara com o
lugar completamente enfeitado com flores, corações e cupidos. Do teto do
castelo onde um feitiço o fez parecer o céu lá fora agora caiam pétalas de
rosas vermelhas fazendo muitas garotas suspirarem. Na mesa dos professores
Lockhart era o que mais chamava atenção com a sua veste rosa-choque com
detalhes dourados que conseguia ser vista por Electra mesmo ainda estando na
porta do salão.
A menina se senta ao lado dos amigos e se
diverte contando sobre os cartões recebidos, Ron estava chateado por não ter
recebido nada enquanto Hermione estava eufórica com os vinte e cinco cartões de
Lockhart a amiga ainda queria mais e acabara de levantar indo atrás do
professor. Harry e Ron estavam jogando mais uma interminável partida de xadrez
de bruxo enquanto Electra e Rose ficavam olhando, após alguns minutos as
meninas decidiram deixá-los e irem para a torre da Gryffindor para procurar
algo mais divertido de se fazer.
Caminhando entre os corredores do castelo as
duas garotas são paradas por um anãozinho vestido de fada com uma cara bastante
rabugenta, sem mais delonga ele entrega um cartão a Rose e vai embora.
- Chega,
se aquele idiota me der mais um cartão eu vou fazê-lo engolir a própria mão.
– diz Rose irritada enquanto lê o cartão.
A menina fica alguns segundo perdida no texto
que estava no bilhete que ate esqueceu a presença de Electra que estava se
contendo para não perguntar quem mandara o cartão, pois estava obvio que esse
não tinha sido Lockhart já que não veio com a pavorosa foto do professor.
- Você recebeu outro cartão do Lockhart? –
pergunta Electra não aguentando mais de curiosidade
Rose que estava tão entretida com o
bilhete volta do seu transe após ouvir a voz de Electra.
- Oi Electra o que você perguntou? – pergunta Rose
sem jeito.
- Se você recebeu outro cartão do idiota do
Lockhart, porque vamos ser sincera ele quer uma legião de fãs atrás dele porque
eu não aguento mais esses cartões idiotas. – reclama Electra chateada com a
insistência do professor
- Eu recebi outro cartão mais esse não e do
professor Lockhart. – diz Rose corando.
- E de quem é? Algum admirado secreto? –
brinca Electra rindo ao ver a amiga arregalar os olhos.
- Sim. – diz Rose sem jeito enquanto olhava
para o chão.
- Legal você também tem admirador secreto. –
diz Electra com um largo sorriso debochado.
- Eu também? Como assim quem mais tem
admirador secreto? – pergunta Rose confusa com a afirmação de Electra.
- Eu. – diz Electra sem jeito pela primeira
vez. - Na verdade eu tenho dois admiradores não tão secretos, pois já sei quem
eles são. – diz a menina contente.
- Mesmo quem eles são? – pergunta Rose
curiosa.
- Hum e o Neville e o outro e o Harry. – explica
Electra com um largo sorriso ao lembrar do cartão do amigo.
- O Harry!? Você tem certeza? – questiona Rose
descrente na afirmação de Electra.
Electra já iria responder o porquê
tinha tanta certeza que Harry havia lhe mandado um cartão do dia de São
Valentim quando o mesmo aparece emburrado e para do lado da irmã.
- Harry o que houve? – pergunta Rose ao olhar
o semblante irritado do irmão.
- Esses malditos bilhetes. – resmunga o garoto
chateado.
- Qual o problema deles? – pergunta Electra
inocente querendo saber o que a de errado.
- Alguém me mandou um bilhete na hora do
almoço, ate ai tudo bem o problema era que era um bilhete musical, então
aquelas mini-fadas me puseram uma coroa de margaridas enquanto cantava e
dançavam ao me redor jogando pétalas de rosas vermelhar ao mesmo tempo que
recitavam o poema contido no bilhete. - fala Harry extremamente irritado.
Rose e Electra se olham intrigadas e não
se contem ao caírem na gargalhada na frente de Harry se por imaginarem a cena.
Harry fica ainda mais chateado com a atitude das duas e deixa as meninas
sozinhas que se contorcem de tanto rir.
Após a saída do garoto Electra limpa as
lágrimas que caíram após a sua crise de risos, a garota percebe que teria que
mudar o seu plano de mandar o cartão de são Valentim para Harry, pois o menino
não iria gostar nada do presente por estava extremamente irritado com o último.
Deixando para resolver depois o seu problema
Electra volta sua atenção para Rose que ainda estava rindo da cara emburrada do
irmão.
- Har... chega não aguento mais minha barriga
já esta doendo. – fala Rose secando as lagrimas após tantos de risos.
- Concordo já está bom, já rimos bastante do
pobrezinho do seu irmão. Agora eu quero
saber realmente quem lhe mandou o bilhete de São Valentim? – interroga Electra
com um ar questionador.
- E... e... eu não sei. – mente Rose descaradamente.
- Você esta mentindo. Sempre gagueja quando
mente. – afirma Electra desafiadora.
- Você promete não contar ao Harry? – pedi Rose
temerosa.
- Não me diga que foi o... – mais Electra não
consegue terminar, pois Rose a interrompe.
- MALFOY.
– afirma a menina corando.
- Vocês estão tendo alguma coisa? – pergunta
Electra confusa.
- Não exatamente. – responde Rose rapidamente.
- Como não exatamente, ou vocês tem ou não tem
algo. – reclama Electra chateada com a explicação da amiga.
- E complicado, Draco demonstra gostar de mim
mais não toma nenhuma atitude e fica andando por ai com aquela nojentinha da
Parkinson. Sem contar que Harry me proibiu de me aproximar de dele. – diz Rose
tristonha.
- Você gosta dele? – pergunta Electra tentando
entender a atitude da amiga.
- Não sei, Draco e legal comigo e nós já nos
beijamos, concordo que sinto vontade de quebrar o pescoço da Pansy todo vez que
os vejo juntos e enche-lo de tapas mais eu não sei o que isso significa. –
explica Rose tentando entender o que sente.
- Pra mim está claro. Você simplesmente se apaixonou pelo Malfoy. –
diz Electra sorridente.
- E agora, Harry vai me matar se souber que
irei me encontrar com ele. – diz a menina nervosa.
- Não vai se eu conseguir evitar. Onde vocês
marcaram de se encontrar? – pergunta Electra olhando o bilhete.
- Nosso primeiro beijo foi na biblioteca ano
passado próximo ao natal, então só pode ser lá. – explica Rose sem jeito.
- Então está certo, você vai para a Torre do
Relógio e eu para a biblioteca. – explica Electra rapidamente.
- O
QUE? – pergunta Rose confusa com a ideia da amiga.
- Acompanhe meu raciocínio, a Torre do Relógio
não e muito visitada ainda mais agora que todos estão no salão. Os poucos que
não gostam do dia de São Valentim iram para a biblioteca, pois lá não se pode
fazer barulho, então e bem provável que alguém diga a Harry que lhe via ali
acompanhada de Draco. Mais na Torre do Relógio só estarão vocês dois, e antes
que você pergunte se ninguém ira descobrir eu afirmo que não, pois eu vou falar
com o Draco no seu lugar e lhe dar o seu recado e depois todos verão ele saindo
comigo. – explica Electra feliz ao poder ajudar à amiga.
- Obrigada!! – agradece Rose que corre em
direção a torre.
Após a partida da amiga Electra foi notar onde
tinha se metido, os gêmeos eram bastante unidos mais quando brigavam eram
impossíveis. Electra ainda lembrava da pequena discussão que eles tiveram no
banheiro do segundo andar após Harry ir pegar os ingredientes da Poção
Polissuco sozinho e a confusão que Rose causou,
a menina sabia que dessa vez seria muito pior se Harry se quer sonha-se
que sua irmã estava indo se encontrar com o Malfoy.
Chegando na biblioteca Electra avista Draco
próximo a estante de livros de DCAT, o garoto esta impaciente remexendo nos
livros que ele tirava e colocava de volta na estante sem nem olhar o titulo.
Como já era previsto a biblioteca esta com mais pessoas do que o normal, Lavender
Brown estava junto com Parvati e sua gêmea Padma jogando conversa fora, Percy
Weasley conversava alegremente com uma monitora da Ravenclaw, Lee Jordan estava
numa mesa de canto junto a Fred, George e os outros membros do time de quidditch
da Gryffindor, tinham mais alguns alunos que Electra não sabia os nomes por conhecê-los
apenas de vista. Se aproximando da estante onde Draco estava à menina respira
fundo pensando a onde esta se metendo.
- Draco!! – chama Electra pondo a mão no ombro
do garoto.
- Rose... você não e quem eu estava esperando.
– comenta Draco decepcionado ao ver Electra.
- Nossa como você e inteligente. – responde
Electra seca.
- Desculpe-me Black não quis ser indelicado
mais e que eu estou esperando uma pessoa. – se desculpa Draco enquanto olhava
para a porta da biblioteca.
- Eu sei e vim lhe avisar que ela não vira. – explica
Electra calmamente, enquanto vê o espanto passar pelos olhos cinzentos de
Draco.
- COMO?
POR QUÊ? - pergunta o garoto confuso e decepcionado.
- Vejo que inteligência não e o seu forte
Malfoy. Mais não se preocupe que vou lhes explicar. Rose não lhe deu o bolo,
ela só resolveu trocar o local do encontro de vocês, pois vamos ser lógicos, a
biblioteca e um lugar muito visado. Qualquer um poderia ver vocês juntos e iria
rapidamente contar ao Harry. – explica Electra rapidamente.
- Não me importo com o que o cicatriz pensa. –
resmunga Draco irritado.
- Mais a Rose se importa. Draco entende de uma
vez que Harry e o irmão dela e Rose fará o impossível para não magoá-lo, ou
seja, se Harry e contra o relacionamento de vocês Rose ira concordar com ele só
para não ter mais brigas. – esclarece Electra tentando esclarecer os fatos.
- Não entendo. Se ela não quer magoar o
cicatriz porque aceitou me encontra? – pergunta Draco confuso.
- Rose pode não querer magoar o irmão mais não
consegue ir contra o que sente. Mesmo não querendo minha amiga esta gostando de
você e por isso ela prefere lhe encontrar num local mais reservado. – explica
Electra tentando por fim convencer Draco.
- E onde ela esta? – pergunta o garoto mais
feliz.
- Na Torre do Relógio. Mais antes de você ir
quero lhe dizer uma coisa estou fazendo isso pela Rose e não por você, e se por
acaso você magoar a minha amiga eu estaria do lado do Harry ajudando ele a
acabar com a sua raça Malfoy. – fala Electra mais exaltada.
- Não tem com que se preocupar Electra, eu não
iria decepcionar a Rose. – diz Draco dando um sorriso sincero.
- Do que você me chamou? – pergunta Electra
descrente ao ver Draco chamá-la pelo primeiro nome.
- De Electra, esse e o seu nome não e? –
pergunta o garoto confuso.
- Sim, mais você sempre me chama de Black. –
explica Electra tentando entender a mudança de atitude repentina de Draco.
- Acho que amigos se tratam pelo primeiro
nome. – diz o garoto sorrindo e dando um beijo na bochecha de Electra antes de
sair da biblioteca.
Electra sorri após a partida de Draco e fica
feliz ao notar que fez uma nova e estranha amizade.
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