quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 22 - As Herdeiras Black



Depois que as festa de fim de ano acabaram Electra retornou para o castelo para assim terminar o seu primeiro ano. Os meses voaram novamente e quando a menina percebeu o mês de junho estava batendo na porta e com ele o final do seu primeiro ano letivo em Hogwarts. Todos estavam contentes com a final de mais um ano e com o campeonato de quidditch.

Electra não poderia estar mais feliz, em Hogwarts fez grandes amigos, além de conhecer muitas coisas novas. Perdida em seus pensamentos Electra acorda com Rose que entra no quarto rapidamente.

‘Cadê, onde foi que eu coloquei?’ – se perguntava Rose aos sussurros.

Electra continua deitada, de olhos fechados esperando o sono chegar. A menina tenta durante longos minutos ate ver que não conseguiria lentamente ela abre um dos olhos e vê que sua amiga procurava por algo em desespero dentro do malão, Electra olhava a tudo sem se pronunciar com medo de assustar Rose, depois de algum tempo a jovem Potter tira de dentro de um baú uma capa velha e amarrotada.

- Achei!! – resmunga Rose falando mais alto, mais depois se repreende ao ver Hermione se mexer em sua cama.

Electra olhava a garota falando sozinha e reprime uma risada que iria soltar se Rose não sai-se logo dali. Ainda fingindo dormir Electra olha para a menina que correr para fora do dormitório. Movida pela curiosidade a jovem Black sai atrás de Rose a fim de descobri o que a amiga iria fazer àquela hora da noite.

- O que será que ela vai aprontar? – se pergunta Electra levantando da cama.

Devagarinho Electra segue a menina ate a sala comunal de Gryffindor chegando lá a jovem se esconde para não ser vista, pois além de Rose, Harry também se encontrava no local. Os dois irmãos falavam coisas muito rápidas e Electra não conseguia acompanhar e assim entende do que se tratavam. Minutos depois o casal de bruxo sai apressadamente da sala. Quando os gêmeos estão próximos à porta Electra escuta outra voz que lhe parece muito familiar, mais antes que a jovem consiga reconhecer de que se trata Electra Harry conversando com o pessoa  que logo sou notado se tratar de  Neville mais antes que a menina pode-se falar algo para mostra que estava ali também, ela escura Rose lançando um feitiço paralisante.

- Petrificus Totalus – branda a garota rapidamente utilizando o feitiço comum no amigo.

Electra escuta o baque surdo do corpo de Neville se chocando contra o chão, e logo depois os passos apressados dos gêmeos correndo porta a fora. Lentamente a menina se aproxima do centro da sala com um pouco de receio de algum ter alguém ali que pudesse atacá-la. Ao ver que o salão estava deserto com a exceção de um Neville petrificado; Electra resolve quebrar o feitiço posto no amigo antes de seguir atrás dos gêmeos. Rapidamente a jovem corre em direção ao seu dormitório e pega a varinha que estava debaixo do seu travesseiro, com ela em punho Electra volta para o salão com o intuito de trazer Neville ao seu estado normal.

- Finite Incantatem. – brada Electra apontando a varinha para Neville que permanecia no chão após o ataque.

Após receber o impacto do feitiço lançado Neville acorda assustado e olha para todos os lados ate fixar o olhar em Electra.

- Cadê, onde eles estão? – pergunta Neville confuso, procurando por alguém em especial.

- Quem Neville? – questiona Electra fingindo não saber do que o amigo estava falando.

- Eu não sei? Não consigo me lembrar de nada agora – explica o menino confuso, pondo a mão direita sobre a testa, tentando lembrar quem lhe atacou.

- Neville, você esta um pouco confuso, o que acha de ir se deitar agora? – propõe Electra acompanhando o amigo ate o dormitório ao mesmo tempo em que tenta fazê-lo esquecer do assunto.

- Você está certa, acho melhor eu ir me deitar. – responde o garoto saltando um pequeno bocejo.

Depois de colocar Neville na cama, Electra tenta achar os gêmeos pelos corredores do castelo, mais e inútil, pois quanto mais rápido a jovem corria mais perdida entres os corredores de Hogwarts ficava. A jovem Black estava próxima a sala da vice-diretora no sétimo andar quando um miado irritante cortou o silencio existente dentre as noite do castelo, de inicio a menina não se ateve ao que aquele miado que agora parecia mais próximo significava mais ao ver uma sombra alta e desengonçada surgir logo após a sobra pequena de um gato a jovem Black lembrou-se que aquele miado só poderia ter saído da boca de Madame Nor-r-ra a gata de estimação de Argo Filch o zelador do castelo que tinha como única ambição na vida atormentar os alunos de Hogwarts e mandá-los para detenção. Rapidamente Electra correr ate uma escada de pedras acinzentada que iam em direção ao uma porta de madeira mais acima da parede, sabendo que o zelador teria dificuldades em subir aquela escada à menina corre ate a mesas e sem se importar adentra a sala que ficava no final da escada. Batendo a porta com um pouco mais de força Electra achava que finalmente estaria segura e livre do zelador mais para a sua totalmente falta de forte e desatenção à saleta já estava ocupada.

- Boa noite minha jovem. – cumprimenta uma voz calma e leve bem atrás da menina.

Electra que ate aquele momento não percebera que a sala estava ocupada, se vira para encarar o possível dono do lugar que a menina havia sem educação nenhuma invadido, ao ficar cara a cara com o bruxo a jovem se assusta, pois se depara com velho senhor de cabelos e barba branca com reflexos acinzentada, olhos azuis translúcidos e oclinhos de meia lua a olhando ternamente.

- Bo... boa... noi... te... Diretor – responde Electra completamente sem jeito.

- O que a senhorita faz fora da cama há essa hora? – pergunta Dumbledore sorrido para a menina a sua frente.

Electra respira fundo e encara novamente o diretor antes de contara tudo o que ouviu nesses últimos dias. A menina começa pela parte em que os amigos foram para a floresta proibida para cumprir a detenção junto a Hagrid, o suposto ser que atacava os unicórnios, o roubou no cofre do Gringotts que havia sido visitado por Harry e Rose respectivamente no mesmo dia que os gêmeos foram ao banco, como também sobre a descoberta de quem era Nicolau Flamel e a sua suposta Pedra Filosofal. Electra também contou que vira Rose pegar uma espécie de capa muito esquisita e envelhecida dentro do seu malão ainda a pouco e depois a menina atacara Neville na sala comunal de Gryffindor quando esse tentou deter a ela e o irmão que sumiram porta a fora sem deixar rastro.

Dumbledore não esboçava nenhuma reação durante o relato da garota, apenas a olhava como se estivesse vendo algo além da pequena menina. E em um súbito movimento Dumbledore se levanta da sua velha cadeira e vai em direção a porta da saleta decidido a resolver provável problema, mas antes de cruzar a porta o velho bruxo para e pede um favor para Electra.

- Senhorita Black tenho um pedido para lhe fazer. Encontre a professora McGonagall, e peça para ela encontrar-me nas masmorras, por gentileza peça para Minerva avisar também ao professor Snape sobre isso. Depois vá à enfermaria e peça para Madame Pomfrey para preparar tudo o que for possível para todos os tipos de acidentes, depois volte para o seu dormitório. – pede Dumbledore calmamente saindo da sala.

Electra fica ali parada absorvendo tudo o que acabou de ocorrer, e bem rápido ela corre e procurar a professora. Passando pelos corredores a jovem encontra McGonagall próxima da biblioteca, e sem se importa despeja sobre a professora tudo o que ocorreu e o inusitado pedido de Dumbledore, a professora agradece e vai atrás do bruxo determinado a fazer o que lhe foi pedido. Electra continua a andar e chega pelos corredores do castelo à pequena chega ao à enfermaria, encontra Madame Pomfrey dormindo profundamente em uma poltrona, mais sem hesita Electra a acorda.

- ACORDA!!!!!!!!!!!! – grita Electra próxima ao ouvido da velha bruxa.

Madame Pomfrey que ate então estava dormito acorda muito assustada e sem se importar pega o primeiro frasco de remédio que vê pela frente e taca na pessoa que lhe acordou. Electra não e tão rápida em desvia do vidro, e antes que consiga se explicar o frasco machuca a sua testa fazendo um pequeno ferimento que faz a menina se desequilibrar devido à pancada recebida.

- A senhora esta louca. – reclama a menina pondo a mão na testa que agora estava sangrando.

- Senhorita Black! A o que a senhorita faz fora da cama? – pergunta Madame Pomfrey assustada ao ver a menina meio cambaleante na sua frente.

- De inicio eu vim dar um recado do diretor, mais agora eu preciso que a senhora faça curativo, na minha testa que a senhora mesmo quebrou. – resmunga Electra irritada pondo a mão na testa tentando estancar o sangramento.

Madame Pomfrey olha a menina e caiu na gargalhada, com a atitude da pequena garota. A velha senhora deixa cair lagrimas em meio as gargalhada ao mesmo tempo em que Electra a olhava raivosa.

- Ri... ri sua louca, não e a sua testa que esta sangrando. Eu vou morrer!!!!!! – fala Electra fingindo desmaiar.

- Menos senhorita Black. Vamos senta-se aqui que eu vou fazer um curativo neste golpe. Depois a senhorita volta para o seu dormitório. – explica Madame Pomfrey olhando o micro golpe na testa de Electra.

- Eu vou morrer!! Diga a minha tia Madeleine para ela deixar de ser mandona. Para o tio Victor cuidar da Morgaine e do Loki, para o Ron deixar de ser um otário, para o Harry continuar jogando quidditch, para a Hermione ser torna a próxima Ministra da Magia, e para Rose dar um soco na cara do Malfoy ‘não gosto dele’, para o Neville... – discursava Electra de forma interminável, mais infelizmente sendo interrompida por Madame Pomfrey.

- Pronto, senhorita Black, agora chega de drama e já para o seu dormitório. – exclama a mulher em um tom autoritário logo apos terminar o curativo de Electra.

A menina põe a mão no curativo e percebe que seu drama foi exagerado, mais não da o braço a torce Electra era muito orgulhava para admitir que houvesse feito tanto drama por uma coisa tão pequena. Decidia a sair dali e voltar para o seu dormitório a pequena levanta de um súbito, mais assim que se põe de pé e acometido por uma leve vertigem que acompanhada com uma falta de coordenação devido à pancada fez com que Electra vá ao chão antes que pudesse se segurar em algo.

- Está vendo o que aconteceu, eu quase desmaiei por muito pouco não me machuco ainda mais e a culpa disso tudo e sua Madame Pomfrey – reclama Electra após o susto - Acho que não conseguirei chegar ate o meu dormitório com vida, pois e bem provável que eu me caia em algumas dessas escada. – reclamava a menina encenando um drama novamente.

Madame Pomfrey olhava para Electra bufando de raiva, entre todos os alunos do castelo a menina fora uma das poucas que conseguira tirar a velha enfermeira do serio. Para não se irritar ainda mais com a pequena garota, Papoula decide deixar a garota passar na enfermaria. E para que Electra não lhe perturbar mais a enfermeira resolve lhe dar um dose de poção do sono, fazendo que assim jovem Black durma profundamente ate o amanhecer.

(...)

Depois do pequeno desentendimento com Madama Pomfrey, Electra permaneceu na enfermaria sobre o olhar atento da velha bruxa a menina tomou uma dose de um tipo de poção azul acinzentada e um tanto translúcida que possuía um gosto similar a suco de amora misturado com canela, logo após ingerir a ultima gota da poção Electra cair num sono leve e sem sonhos que a fez relaxar e se esquecer de todo que havia lhe acontecido naquela noite. Antes do amanhecer um pequeno alvoroço começou a ocorrer na ala hospitalar o que culminou no despertar da jovem Black. A menina que ali jazia permaneceu quieta devido ao efeito da poção do sono que estava em seu organismo, mais com os ouvido muito atentos Electra tentava captar e compreender o que estava acontecendo ao seu redor.

- Ponha ele aqui? – pedi Madame Pomfrey para alguém.

- E ela, essa menina ainda esta desmaiada isso não e normal. O que ouve com ela? – pergunta o professor Snape com um leve tom de preocupação na voz.

- Severus acalme-se eles estão bem. Apenas desmaiaram afinal ainda são crianças. E esplêndido ver que ambos sobreviveram depois de todos os obstáculos que colocamos para proteger a pedra. – comenta Dumbledore calmamente.

Electra escutava tudo em silencio vez ou outra a menina abria um olha para ver como estavam seus amigos. Madame Pomfrey medicou e tratou de todos os machucados dos gêmeos, em seguida informou ao mais velho que as crianças ficariam bem o que deixou a todos mais tranquilos. Minerva, Severus e Hagrid saíram da ala hospitalar após as explicações da enfermeira e afirmaram que voltariam depois para ver como os gêmeos estavam. Papoula concordou e em seguida se retirou para o seu aposente, pois precisa descansar alguns minutos antes que uma das três crianças acorda-se. Electra não notou mais após a saída de todos os bruxos um em particular permaneceu no recinto, a menina que permanecia de olhos fechados se sobressalto ao sentir o toque um tanto gélido de Dumbledore sobre a sua testa.

- Um belo golpe você consegui na testa, minha cara. – comenta Dumbledore passando os dedos sobre o curativo de Electra.

Electra que ficara de olhos fechado, resolve abri-los após escutar a voz cansada do diretor, lentamente a pequena Black abri os olhos e encara o generoso bruxo a sua frente Dumbledore tinha os olhos azuis acinzentados lhe encarando ternamente, Electra não sabia por que mais algo naqueles olhas a faziam confiar no bruxo.

- Como eles estão diretor? – pergunta Electra sem jeito ao ter sido flagrada pelo direto.

- Muito bem, graças a você. – comenta Dumbledore passando a mão sobre os cabelos da menina.

- Há mim? – pergunta Electra confusa e se sentando na cama.

- Sim. – afirmar o bruxo se sentando no banco ao lado da cama. - Eles passaram por momentos difíceis no alçapão e tiveram que enfrentar muito percalços, mais o pior de todos os desafios, foi ter que enfrentarem Voldemort novamente. – explica Dumbledore pausadamente para que Electra pudesse acompanhá-lo.

- Volde... quem? – pergunta Electra confusa por não saber de quem se tratava.

- Voldemort, um bruxo das trevas que tentou matá-los quando tinha apenas 1 ano. – explica Dumbledore calmamente tentando não assustar a menina.

- Entendo – responde Electra ainda sem entender, mais resolve mudar o rumo da conversa. - Mas diretor como foi que eu os ajudei? – pergunta a menina curiosa.

- Você não tentou impedi-los, e assim os ajudou mesmo sem você saber. Ao deixar que os gêmeos seguissem o seu caminho. Você minha cara, mudou o rumo da historia, pois era de extrema importância que o encontro que ocorrera essa madrugada acontece-se. Pós só assim, poderíamos descobrir se eles estão preparados para o mal que estar por vir. – explicar Dumbledore calmamente.

- Não entendi, que mal e esse que está por vir, diretor? – pergunta Electra ainda mais confusa com as palavras ditas por Dumbledore.

- Não se preocupe minha criança, isso e o que menos importa por hora. O que realmente importa e que eles estão vivos e isso tudo porque você ágil como achou certo, você escutou o seu coração. Agora mocinha durma mais um pouco, pois mais tarde teremos o banquete que celebra o final de mais um ano em Hogwarts. – comunica Dumbledore sorrindo docemente enquanto se levanta do banco e caminha para a porta da enfermaria.

Electra não entendeu nada do que Dumbledore falara, e também não aguentava mais ficar naquela enfermaria. Saindo sem a autorização de Madame Pomfrey a menina corre para a torre de Gryffindor querendo contar para alguém tudo o que ocorrer naquela madrugada. Chegando a torre a jovem encontra Neville acordado lendo um livro próximo a uma das janelas, sem se importar se iria atrapalhar ou não o amigo Electra desata a falar tudo o que aconteceu e descobriu. Neville fica pasma com tudo e sem querer acaba por contar a Seamus e Dean e esses contam para outros amigos que como consequência, contam pra outros, e antes que o dia termina-se todos os alunos de Hogwarts já sabiam o que ocorreu nas masmorras com os Potter e o Professor Quirrell.

(...)

O dia seguinte após a confusão envolvendo os gêmeos Potter era o tão esperado 30 de junho que significa a volta para casa para muitos alunos de Hogwarts. Electra estava feliz em poder rever os tios, mais estava ainda mais feliz em ter conhecido Hogwarts, a escola não era nem metade do que a menina imaginou, em um ano Electra vivenciou situações que nunca pode imaginar, conheceu pessoas que ira levar para sempre consigo e descobriu que ser bruxa não era apenas fazer magia e sim vivê-la.

Perdidas em seus pensamentos a menina mal percebe que estava sendo empurrada por alunos afoitos para irem para casa.

- ELECTRA!!! – grita alguém do lado da menina chamando sua atenção.

- Neville o que ouve? – pergunta Electra sem jeito ao ver que se esquecera do amigo.

- Eu estou te chamando a um tempão. – responde o menino chateado com a falta de atenção da jovem Black.

- Desculpa, mas o que você queria? – pergunta Electra curiosa olhando atentamente para o garoto.

- Vamos nos despedir dos nossos amigos, afinal iremos passar dois meses sem vê-los. – comenta Neville caminhando em direção a um grupo com quatro pessoas.

Electra se aproxima do grupo e logo nota de que se tratavam. Ao primeiro olhar a menina reconhece um chumaço de cabelos vermelho-fogo que só poderia pertencer a Ron, ao seu lado um garoto magricela com revoltos cabelos negros que logo fora identificado como Harry. Um pouco afastada havia uma menina de cabelos castanhos e um tanto baixinha que estava com a sua atenção presa ao livre Hogwarts uma Historia, que para Electra ficou claro que se tratar de Hermione, ao lado da garota jazia outra menina com cabelos negros como o véu da noite que estava caindo sobre as costas e rosto da mesma e assim escondendo sua identidade mais não era preciso ser nenhum gênio para constatar que aquela era Rose a única que faltava em meio ao seu grupo de amigos. A passos rápidos Electra se encaminha ate os quatro amigos e um a um vai se despedindo deles, acima como Neville e os outros faziam.

- Tchau, Neville. – cumprimenta Harry apertando a mão do garoto.

- Tchau Harry, ate o ano que vem. – cumprimenta Neville se afastando do grupo após falar com todos os amigos.

- Tchau Electra ate o ano que vem. – cumprimenta Rose dando um abraço apertado na amiga.

- Tchau Rose, até breve. – cumprimenta Electra indo atrás de Neville.

Mas antes de parte a menina se lembra que não falara com um amigo em especifico, pois era cumprimento, abraços e beijo a jovem deixara o menino de lado. Pronta para corrigir o erro, Electra se aproxima de Harry que não nota a sua presença e sem perder tempo lhe da um estalado beijo na bochecha esquerda.

- Tchau Harry, nos vemos nos jogos de Quidditch. – brinca a menina indo atrás de Neville que já se encontrava dentro do trem.

Electra corre os mais rápido que suas pernas são capazes, e em poucos minutos adentro o Expresso Hogwarts com destino a estação King Cross. Com Morgaine agora dormindo em um cesto de vime, a pequena Black entra na cabine ocupada por Neville, Seamus e Dean. Sorrindo a menina se senta ao lado do amigo que a repreende pela demora.

- Pensei que você não embarcaria. – repreende Neville pela falta de cuidado de Electra que se não se apressa-se iria ficar pra trás.

- Seria interessante ficar mais um tempinho em Hogwarts, mais estou com saudades de casa. Além do mais o castelo não sairá do lugar nesses dois meses. – constata a menina encarando ao longe a sombra do castelo.

Electra sabia que o seu primeiro ano em Hogwarts havia acabado mais algo dentro de si lhe mostrava que sua aventura em meio ao mundo mágico estava longe de terminar. A pequena sabia que muitos desafios a estavam esperando logo à frente e como uma verdadeira Black, Electra os enfrentaria de frente sem nunca temer o pior.

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