quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 2 - As Herdeiras Black (2ª Temporada)



Como esperado, Electra recebeu noticias dos Potter o que a deixou imensamente feliz. A menina soube através de Ron que os gêmeos estavam sendo mantidos trancados e sem comida pelos tios trouxas em um quarto. O ruivo e os seus irmãos gêmeos Fred e George roubaram o carro voador do Sr. Weasley e foram ate Little Whitning resgatar os Potter, agora os gêmeos estavam passando as férias na Toca, a moradia oficial dos Weasley.

A menina ficou feliz em saber que os amigos estavam bem, e que logo os veria, pois sua tia Madeleine bateu o pé e não deixou à jovem ir visitá-los na casa de Ron. O mês de agosto estava chegando no fim o que significava que as compras de matérias no Diagon-Al seriam naquele dia o que para a jovem queria dizer que finalmente reencontraria seus amigos. Ainda sonolenta Electra permanece na cama esperando a hora que teria que se levantar.

- Vamos mocinha levanta dessa cama!! - pedi Madeleine adentrando o quarto sem cerimônia e puxando as cobertas da sobrinha.

- Mas cinco minutos tia. – pede Electra se virando para o outro lado da cama.

Madeleine sente-se estranha a tem um pequeno déjà vu ao ver aquela senha mais logo espanta a lembrança de sua cabeça. Mais antes de prosseguir com o seu chamamento à bruxa tem uma ideia que interessante ao lembra-se de sua irmã Marlene e o como sempre ‘carinhoso’ da mesma acordá-la. Com passos lentos Madeleine caminha ate a cama de Electra após ter aberto as cortinas, e devagarinho a jovem bruxa se aproxima do rosto da sobrinha que fingia estar adormecida, sorrindo travessa Madeleine se aponta na lateral da cama e bem próximo ao ouvido direito de Electra ela grita:

- ACORDA!!!!!!!!!!! – grita Madeleine sorrindo travessa.

Electra levanta num rompante totalmente assustada, em um pulo a menina sai da cama mais tropeça nós próprios pés. Madeleine ao ver a cena cai na gargalhada ao ver o susto que a sobrinha tomou e imagina que deve ter sido essa mesma cara de trouxa que fizera há tantos anos quando sua irmã a acordou desse modo numa situação semelhante.

Electra que não havia percebe a tia no quarto fica sobressaltada, ate escutar as gargalhadas estridentes dadas por Madeleine. Um pouco irritada pelo modo como foi desperta a menina pega a varinha que havia trazido consigo da cama logo após o susto, sem pensar aponta para a mulher a sua frente lhe lançando um feitiço.

- Aresto Momentum... – brada Electra furiosa sem ao mesmo ver quem a acordou.

Madeleine que ainda ria da cena, se surpreende com a atitude tomada pela sobrinha, mas e antes que consiga falar alguma coisa e atingida pelo feitiço, impossibilitando que ela se movimenta-se.

Na porta da sala Victor que acabava te chegar em casa após mais um turno de trabalho, escuta o feitiço lançado pela sobrinha, e temendo pelo pior correr em direção ao quarto da pequena menina. Mais ao chegar ao lugar se depara com uma cena nem um pouco desejada, Madeleine estava paralisada próxima à cama de Electra com uma expressão de pavor ao mesmo tempo em que a menina encarava a tia com medo. Electra que ainda tinha a varinha em punho tremia compulsivamente em meio a lagrimas por enfim ter percebido quem lhe acordara, e num ato impensado revidou.

- Tio Victor, eu não fiz de propósito, ela me assustou eu não sei... – falava Electra em meio a lagrimas encarando o bruxo que estava ao seu lado.

Confuso com a cena que presenciara Victor olha de Electra para Madeleine sem saber o que fazer naquele momento. O bruxo pensava num método mais rápido para acabar com aquele feitiço ao mesmo tempo em que tentava acalmar a sobrinha que se debulhava em lagrimas devido à culpa que estava sentindo.

- Anjinha, não se preocupe com isso. Ao entrar em casa eu escutei o feitiço que você lançou, e em poucos minutos vou trazer sua tia ao estado normal. – comenta Victor acalmando a sobrinha.

- Tem certeza tio? – questiona Electra temerosa com a situação que provocara.

- Tenho sim, mas para tranquilizá-la vou fazer uma coisinha rápida, só peço que se afaste. – pedi o bruxo colocando Electra atrás de si. - Finite Incantatem. – exclama Victor apontando a varinha em direção a Madeleine.

Madeleine volta ao normal após ser atingida pelo contrafeitiço que Victor lançara, e rapidamente recobra a consciência, a bruxa não acreditava que a sobrinha fora capaz de atacá-la, por mais confusa e assustada que estivesse. Victor ao ver o olhar de raiva que Madeleine lança para Electra resolve interceder pela sobrinha, pede para a menina ir pra a sala, enquanto os dois conversam.

(...)

Electra sai do quarto, cabisbaixa, pois não gostava de saber que atacara sua própria tia, a figura mais próxima de uma mãe que ela possuía e também sua única família. Caminhando a passos lentos ate próxima a janela a jovem se joga no chão e fica deitada sobre a sombra que as cortinas projetavam para dentro da casa. Relembrando o que fizeram Electra começa a pensar em como seria se isso tivesse acontecido com os seus pais, rapidamente a menina abre o relicário que ganhara de natal e o abre se deparando com a foto do casal de jovens rodopiando em meio ao vento e do outro lado àquela estranha frase.

- Será que eles brigariam comigo, ou iriam achar engraçado? – se perguntava Electra em meio ao silencio da sala.

A jovem fica presa em sua mente imaginando mil possibilidades de como aquela cena ocorreria com seus pais, Marlene iria repreendê-la como sua tia faria sem duvidas, pois nas poucas conversas que a menina teve com Madeleine sobre os seus pais, a bruxa contara a Electra como a mãe da mesma, era: autoritária, torrona, mal agradecida, e muito briguenta. A pequena achava interessante ver como as duas eram parecidas pelo modo como sua tia falava, mas Electra sabia que também tinha algo de seu pai em si, algo que sua tia não mencionara exatamente, pois esse assunto não era muito tratado naquela casa. Sempre que o assunto paternidade surgia Madeleine tratava de arrumar uma ocupação ou dizer que não lembrava muito dele, a bruxa apenas dizia que era um bom bruxo e valente. Com os olhos fixos no interior do relicário a pequena Black tentava desvendar a estranha frase escrita no lado esquerdo do objeto.

- Audi quid cor vestrum dicit. – exclama Electra sem saber o que aquilo significava.

‘O que será que isso significa?’ Era o que se perguntava Electra tentando desvendar o mistério por trás daquela frase, a menina assim, como as duas pessoas da foto olhavam para o lado esquerdo como se juntos descobrisse a origem daquela frase. Tão concentrada em sua analise Electra não nota quando Madeleine adentra a sala e rapidamente se senta em um dos sofás que ficava em frente à lareira, com um tom levemente elevado a bruxa chama pelo nome da sobrinha.

- Electra. – chama Madeleine de uma forma lenta e fria. O que em outras palavras significava que a pequena Black iria receber uma bronca.

- Sim tia Madeleine. – responde Electra, falando o nome completo da tia, por já prever que levaria uma severa bronca pelo ato cometido.

- Precisamos conversar. – são as únicas palavras ditas com Madeleine que com um pequeno gesto após um espaço no sofá para a menina se sentar.

(...)

Depois de uma longa conversa com sua tia Madeleine sobre os cuidados que deveria tomar quando se está em casa, e o mal uso de magia fora da escola. Electra ainda teve que ouvir um sermão por ter atacado Madeleine em um momento de sobressalto, a bruxa descreve para a sobrinha em quais situações a mesma deveria reagir contra o oponente em questão e quais deveriam pensar antes de qualquer ataque. Electra concordou com todos os termos e questões imposta pela tia, mais nada a tirou do castigo que teria ao retornar para casa nas festas de fim de ano. Uma semana sem varinha ou quaisquer objetos mágicos. Após o fim da conversa as duas se desculparam e seguiram para se arrumar por que em meio à confusão a manhã havia terminado e elas ainda iriam ao Diagon-Al fazer a compra dos novos materiais da menina.

(...)

Já no Beco Electra fora a Floreios e Borrões comprar os novos livros pedidos para o seu segundo ano em Hogwarts, todas as matérias tinha pedido apenas um livro para da sequência nas matérias aprendidas no ano anterior. O único professor que exagerara no pedido fora o Defesa Contra as Artes das Trevas que pedira aos alunos a coletânea de Livros de Gilderoy Lockhart um bruxo exibido a qual sua tia Madeleine era apaixonada. Após ter a lista de livros completas a menina decide ir à botica para abastecer seu quite de poções que estava incompleto devido ao termino de alguns dos ingredientes. Ao sair da loja acompanhada de seus tios que conversavam amenidades entre si Electra avista um pouco mais a frente, próximo à loja de Artigos para Quidditch Ron, Hermione e um grupo de ruivos que por estar distante a pequena menina considerou ser a família de seu amigo.

Feliz em reencontrá-los a jovem se afasta dos tios sem que os mesmos deem por sua falta, com passos largos e rápidos Electra segue em direção aonde avistaram seus amigos e ainda distante a menina acena euforicamente para os dois que sorriem felizes ao reencontrá-la.

- Ron, Hermione!! – gritava Electra acenando para os amigos, um pouco mais próxima do casal.

O casal de bruxo sorri ao ver a menina e sem se importar com o que os pais diriam correm em direção a mesma. O trio se encontra em frente a Apolo & Ártemis: Instrumentos Mágicos e Caça; a loja mais visitada quando o assunto era comprar materiais como: telescópios, balanças e objetos astronômicos.

- Electra que bom revê-la. – exclama Hermione feliz em rever a amiga e lhe da um caloroso abraço.

- Digo o mesmo, Hermione. – replica Electra devolvendo o cumprimento e o abraço dado pela amiga

- Como vai Black? – brinca Ron dando um sorriso travesso ao mesmo tempo em que dava um beijo na bochecha esquerda da menina.

- Estou ótima Weasley. – responde a menina num tom zombeteiro acompanhando a brincadeira criada por Ron. – Mais então cadê os Potter? Questiona Electra dando por falta dos gêmeos.

- Harry esta ali junto aos meus pais, e a Ginny mais a Rose... – responde Ron apontando para um casal de ruivos mais a frente acompanhados por uma garotinha muito parecida com o amigo a sua frente.

- O que ouve com a Rose? – questiona Electra querendo entender o porquê de sua amiga não esta ali junto ao grupo.

- Não sabemos como explicar isso exatamente mais, her... Rose sumiu. – responde Hermione encarando Electra que prende a respiração devido ao susto tomado.

- COMO? – questiona Electra tomada pela surpresa e completamente sem entender como aquilo ocorrera.

- Não sei direito como ocorreu, mais hoje de manhã antes de sairmos para as compras Rose usou um pouco de pó de flú para viajar por entre as lareiras e acabou se perdendo no caminho da minha casa para o Diagon-Al – explica Ron sem jeito pelo fato ocorrido, ter sido em função a estadia dos Potter na sua casa. O garoto sabia que se a menina estivesse na casa dos tios nada disso teria acontecido.

(...)

Os conversarem por aproximadamente 15 minutos o trio resolve procurar Harry e os Weasley, indo atrás de possíveis noticias do paradeiro de Rose. Os amigos estavam conversando calmamente quando de longe avistaram Harry se afastar da senhora Weasley e correr para a área mais escura do Diagon-Al desaparecendo por completo em uma estreita ruela.

- Harry Potter!! – grita uma senhora gorducha que Electra imaginara ser a mãe de Ron. A pobre mulher olhava para todos os lados tentando avistam o garoto que havia desaparecido debaixo do seu nariz.

- Mamãe o que houve? – pergunta Ron encarando a senhora Weasley que varria um Diagon-Al com os seus olhos castanhos fixos em todos os cantos possível do lugar para assim quem sabe achar um dos gêmeos.

- Não sei como explicar querido, numa hora estávamos aqui eu, seu pai e seus irmãos junto a Harry tentando descobrir aonde Rose parou, quando num piscar de olhos ele sumira bem debaixo do meu nariz. – responde a pobre mulher com o semblante carregado pela preocupação em ter duas crianças que deveriam estar sobre sua proteção desaparecidas.

Electra que assistia a toda a cena não conseguia entender como os Weasley ainda estavam parados quando seus dois amigos haviam sumido sem deixar vestígio. A menina estava pronta para dar ordens naquele bando de ruivo que nada faziam quando um senhor que a pequena definiu ser o pai de seu amigo, pois Ron se assemelhava muito a ele. Se pronunciou, falando em fim as palavras que a jovem queria ouvir desde que soubera do primeiro desaparecimento.


- Molly querida fique tranquila que nos iremos procurá-los. Vou levar os garotos comigo e nos quatro faremos uma busca em todos os cantos desse beco. – anuncia o senhor Weasley convicto de que iria se sair bem na sua missão. – Fred, George e Percy vocês três vem comigo, os outros podem ir para Floreios e Borrões que assim que encontrá-los seguiremos para lá – anuncia o bruxo mais velho seguindo em direção a uma rua escura mais a frente, sendo seguido de perto pelos três bruxinhos ruivinhos.

(...)

O Weasley e filhos mais velhos haviam desaparecido entre as ruas do Diagon-Al, ficando na companhia da pequena Black apenas Ron, sua irmã mais nova e a mãe do garoto, Hermione também estava com eles mais um pouco mais afastada, pois seus pais queriam lhe perguntar a que iras ela pretendia ir embora já que o casal tinha um compromisso de trabalho ainda naquela tarde. Electra olhava com um ar entediado para todos os lados, pois não tinha o que fazer além de espera a chegada dos Potter, a menina sabia que há essa hora seus tios deveriam estar virando o Diagon-Al de ponta à cabeça assim como o senhor Weasleys e os filhos estavam fazendo, mais ela não se importava. Deferente dos amigos que tinha se perdido Electra sabia muito bem onde estava e com quem, pois estava mais do que claro que a senhora Weasley era uma verdadeira mamãe coruja que quer ter seus filhinhos sempre sobre suas assas. Contando quanto paralelepípedos existiam no calçamento da rua em que se encontrava, a jovem mal notara quando em frente à Travessa do Tronco surgir à imagem de um gigante desgrenhado acompanhado por dois bruxinhos franzinos. Uma sombra imponente cobriu os paralelepípedos que estavam a mais ou menos 5 metros, foi nesse momento que Electra resolver levantar um pouco a cabeça e via o que tanto esperava Hagrid o guarda-caças de Hogwarts caminhavam em sua direção acompanhado por Rose e Harry que pareciam um pouco abatidos.

- Rose!!!!!! – exclama Electra feliz em rever a amiga, e constatar que ela esta bem.

- Oi Electra e tão bom revê-la como você esta? – pergunta Rose abraçando a jovem Black de forma calorosa.

- Melhor agora que vocês dois reapareceram, encontrei-me com Ron e Hermione mais cedo e eles haviam me contado que você desapareceu então no momento que em eu me aproximava de Harry para perguntar o que ouve vi o louco do seu irmão correr sabe-se lá Merlin para onde. – explica Electra um tanto exaltada por toda a situação, mais logo sorri ao ver que os amigos estão bem.

- Hermione está aqui? – questiona Rose um tanto confusa.

- Está sim, ela e quase toda Hogwarts. – fala Electra um pouco exagerada. – Serio, eu já vi quase todos os nossos companheiros da Gryffindor como: Ron, Hermione, Seamus, Lavender, Dean, Neville, também vi as gêmeas Patil, há se você quer saber já via ate mesmo o Malfoy andando por aqui, vi ele mais cedo quando fui à sorveteria do Florean Fortescue. – comenta Electra enumerando todas as pessoas que já encontrou no Diagon-Al naquela tarde.

- Nossa, está todo mundo aqui mesmo – exclama Rose sorrindo ao ver que todos resolveram fazer compras aquela tarde.

- Claro né amiga todos vieram fazer compras. – fala Electra sorrindo cinicamente ao falar como uma verdadeira patricinha.

- Mais agora eu preciso ir à senhora Weasley deve estar maluca atrás de mim. E não quero deixá-la ainda mais preocupada. – desculpa-se Rose dando um beijo na bochecha de Electra antes de se despedir.

- Claro Rose o que é isso, você nem precisa falar eu compreendo. É só para você saber ela esta na Floreios e Borrões, escutei o senhor Weasley marcando com ela lá antes de ir atrás de vocês dois. – comenta Electra rapidamente antes de se despedir da amiga.

- Obrigada, agora e melhor eu ir. – fala Rose rapidamente, caminhando em direção à livraria mágica.

Os três bruxos caminham tranquilamente ate parar em frente a Floreios e Borrões, as duas meninas conversaram alegremente sobre como foram as suas férias e tudo o que lhes ocorrera, enquanto Harry permanecia calado como se não estivesse interessado em nada daquilo, o menino caminha de forma silenciosa e em momento algum dirigia a palavras as duas garotas, nem mesmo quando uma deles perguntava-lhe algo. Chegando em frente a loja os bruxinho se despedem novamente sabendo que só se reencontrariam em poucos dias quando já estivessem em Hogwarts. Electra fora a primeira a se pronunciar se despedindo dos amigos pelo ultima vez naquela tarde.

- Agora quem precisa ir sou eu, meu tios devem estar louco atrás de mim, me separei delas a mais de uma hora. – explica Electra lembrando que saiu de perto dos tios sem dizer aonde iria.

- Certo, então nos vemos em Hogwarts? – questiona Rose encarando Electra, já sabendo a resposta da menina.

- Claro que sim, ate breve Rose. – cumprimenta Electra dando um beijo rápido na bochecha da amiga.

- Até breve Electra – cumprimenta Rose dando um beijo no rosto da garota assim como havia recebido anteriormente.

- Até breve Harry. – cumprimenta dando um beijo estalado na bochechado do garoto que abaixo a cabeça completamente sem graça.

As duas bruxinhas encaravam o garoto a espera de sua resposta que não veio. Harry que permanecia com a cabeça baixa põe a mão sobre a bochecha que Electra beijara e cora. Ao ver que o rapaz não diria nada a jovem Black resolve partir atrás dos tios que há essa hora já tinha posto todas as lojas do Diagon-Al abaixo com a intenção de encontrá-la. A jovem caminhara por alguns minutos ate avistar seus tios falando de forma alterada com Florean Fortescue o dono da sorveteira, Victor que parecia estar um pouco mais calmo que Madeleine fazia gestos frenéticos com a mão tentando com eles exemplificar como Electra era exatamente, com passos pequenos e silenciosos a menina se aproxima dos tios e anuncia a sua presença.

- Me procurando!? – questiona Electra sorrindo de forma travessa ao ver a expressão de susto exibida pelos tios.

- ELECTRA!!!!!!! – gritam Victor e Madeleine juntos ao ver a sobrinha viva bem a sua frente.

- Onde você se meteu garota? – interroga Madeleine indo para cima da sobrinha com um olhar de fúria.

Victor se mete entre as duas tentando evitar uma possível briga que ocorreria se ele não segura-se Madeleine pelos braços e a encara-se de forma seria mostrando para a bruxa que o melhor era eles se acalmarem, pois tudo estava normal agora, com o surgimento da sobrinha que parecia estar em perfeito estado.

- Onde você estava Electra? – questiona Victor encarando a sobrinha de forma seria. A menina viu que estava encrencada, pois seu tio lhe chamou pelo nome e não pelo apelido de ‘anjinha’ como Victor costumava fazer desde que ela era muito pequena.

- Eu... vi uns amigos e resolvi ir falar com eles. – responde a menina dando um sorriso inocente, que os tios conheciam muito bem.

- Você quase nós mata do coração. Nunca mais se afaste assim ouviu bem, nunca mais faça nada parecido com isso. – grita Madeleine irritada, segurando a menina pelos braços e a chacoalhando de forma brusca.

- Madeleine acalme-se, tenho certeza que Electra não fez por mal. – pedi Victor tentando controlar a bruxa. – E você mocinha, da próxima vez que quiser falar com seus amigos avise-nos, tenho certeza que sua tia assim como eu não se oporia e deixá-la ir falar com eles se fosse tivesse pedido a devida permissão. – comenta Victor encarando a sobrinha com um ar mais brando.

- Não se preocupe tio Victor isso não ira mais se repetir, além do que isso não pode ser considerado como uma travessura, pois não fiz intencionalmente. – questiona a menina encarando o tio de forma questionadora.

- Claro que não. – responde Victor rapidamente já prevendo aonde a sobrinha queria chegar com a nova conversa.

- Então quer dizer que eu ainda vou ganhar o meu presente? – questiona Electra encarando o tio com os olhos brilhantes e suplicantes.

- E claro que vai, quer ir à loja escolhe-lo agora? – pergunta Victor muito mais interessado na conversa.

- SIM!!!! – grita Electra eufórica ao saber que finalmente teria a sua tão sonhada vassoura de corrida.

Madeleine permanecia irritada, e agora um tanto confusa com essa estranha conversa sobre comportamento e presente a qual ela não havia sido informada. A bruxa olhava os dois bruxos caminhando a sua frente a passos rápidos ao mesmo tempo em que discutiam qual o melhor modelo de vassoura de corrida, assim como o mais aconselhavam para a utilização de uma menina de 12 anos. Sem entender nada do que aquela conversar significava Madeleine resolve interrompe-la para quem sabe assim alguém se dignar a explicar-lhe o que estava acontecendo.

- Que vassoura e essa que vocês dois tanto falam? E para que Electra precisaria de uma agora? – pergunta Madeleine um tanto chateada por ter sido excluída da conversa que ocorria entre Victor e Electra.

Os dois bruxos que conversavam intensamente sobre quidditch se espantaram com a pergunta de feita por Madeleine, e só naquele momento lembraram-se que a moça os acompanhava. Sem graça por terem na excluído da conversar os dois resolvem responde-la o porquê da necessidade de uma vassoura de corrida naquele momento. Juntos os dois bruxos sorriem antes de encarar Madeleine que os encarava de forma brava a espera de sua resposta.

- QUIDDITCH!!!!!!!!!! – responde Victor e Electra gargalhando ao ver a confusão estampada nos olhos de Madeleine.

- O que, esse jogo idiota, e disso que vocês estão falando. Não acredito que você goste disso Electra, e um jogo para bárbaros?! – questiona Madeleine com um tom de desdém ao mencionar o jogo favorito dos bruxos.

- Se eu gosto?! – questiona Electra fazendo uma carinha de pensativa. – Deixe-me ver, hum... Tia Madeleine... eu sou fascinada por quidditch. Sou louca, maluca, pirada como à senhora quiser descrever. E se Merlin desejar esse ano eu entro no time da Gryffindor. – comenta Electra sorridente feliz ao se imaginar defendo a Gryffindor no torneio de quidditch desse ano.

Madeleine saltou um pequeno muxoxo após a explicação dado por Electra, mais não reclama da escolha da menina, a bruxa sabia que era impossível convencer a pequena do contrario, pois assim como o pai quando Electra punha uma coisa na cabeça só parava após consegui-la. Mesmo temendo pela saúde da sobrinha que com certeza se acidentaria jogando, Madeleine ficou quieta, a jovem lembrava-se de casos de jogadores de quidditch que quebraram: braços, pernas, cabeças e outras partes do corpo assim como aqueles que desapareciam por longos períodos sem deixar vestígios.

(...)

Dentro da loja de Artigos de Qualidades para Quidditch, os três bruxos analisavam os equipamentos ali expostos. Victor e Electra olhavam as vassouras de corridas enquanto Madeleine olhava para a vitrine que exibiam algumas miniaturas de vassoura que lhe pareciam tão pequenas e delicadas que sem se importar com o que Victor e Electra achariam, retira uma e leve ate o caixa aonde uma bruxa de aparentemente vinte anos e cabelos ruivos lia uma edição da estranha revista chamada O Pasquim.

- Quanto custa? – pergunta Madeleine chamando a atenção da moça ruiva que abaixa uma pouca à revista e encara com seus olhos azuis brilhantes a bruxa a sua frente.

- 25 cicles e 3 nuques. – responde a moça que exibia um crachá sobre o seio esquerdo com o nome A. M. Selwyn[1] escrito com letras tortas e em verde musgo.

(...)

Após pagar pela sua miniatura Madeleine volta a caminhar pela loja indo atrás de Victor e Electra que haviam desaparecido por entre os corredores do local. Caminhando por alguns minutos a bruxa encontra os dois próximos a janela lateral da loja aonde uma vassoura negra com as cernes prateadas era apreciada pelo casal, se aproximando de forma silenciosa Madeleine se posta atrás dos dois e escuta a conversar que ocorria entre eles.

- Tio Victor, olha essa ela e perfeita!! – comenta Electra apontando uma vassoura preta bem a sua frente.

- Concordo com você minha anjinha ela parece ser a ideal para a minha futura goleira. – brinca Victor sorrindo divertido ao mesmo tempo em que acariciava os cabelos negros da sobrinha.

Os dois conversavam tão atentamente a vassoura que não notaram a presença de Madeleine ou mesmo a de Rohan Selwyn o dono da loja de artigos para quidditch parados bem atrás deles. Ates que Madeleine interrompe-se a conversa o vendedor se pronuncia chamando assim a atenção dos dois bruxos

- Essa e a nova Nimbus 2001, uma das vassouras mais rápidas do mundo atualmente. – comenta Rohan rapidamente apontando para vassoura negra. – Acabo de vender setes dessas belezinhas para o senhor Malfoy. – explica o vendedor dando um sorriso enorme com a lembrança da venda.

- Quanto custa? – pergunta Madeleine se intrometendo na conversa e enfim se juntando a Victor e Electra.

- Quinhentos galeões. – responde o Rohan rapidamente encarando a bruxa a sua frente e a olhando com certo interesse.

Victor da um pequeno pigarro ao ver que Rohan não tirava os olhos de Madeleine, enquanto a mesmo não mostrava nenhum interesse pelo dono da loja. Um pouco mais tranquilo o jovem Fenwick encara sua sobrinha que estava com o semblante espantado após ter ouvido o preço da vassoura de corrido a qual havia se interessado. A menina que parecia em transe após escutar o preço da vassoura resolve pergunta algo ao vendedor.

- Tudo isso!! Não te uma... mais baratinha? - pergunta Electra docemente fazendo carinha de anjinho para comover o velho Rohan.

O bruxo olha para a menina a sua frente e fingi indiferença ao ver ar de criança inocente que ela exibia. Rohan estava acostumado a ver pequenos bruxinhos com suas carinhas de doces e comportados anjos, que tentavam parecer ingênuos só para conseguir um desconto em seus produtos, e logo após alcançar seus objetivos mostravam a verdadeira face. Além do mais todas essas artimanhas para ele já estava passadas, pois sua filha Adhara utilizava-as desde muito pequena. Olhando por sobre os ombros da pequena menina o vendedor mostra-lhe uma acervo de Cleansweep’s e Cometas próximo ao corredor 2 da loja.

Victor e Madeleine seguem em direção ao corredor apontado por Rohan e só põem analisa as vassouras ali exposta. O casal olhava e tentava definir qual entre aquelas vassouras de corridas era a mais segura para a sobrinha. Enquanto isso Electra olhava uma Cleansweep 10 que lhe parecia muito boa, mesmo não tendo uma velocidade aceitável para os padrões estabelecidos pela garota, analisando a vassoura atentamente, Electra se assusta ao ouvir seu tio Victor chamá-la.

- Electra venha ver essa aqui! – pedi Victor um pouco distante da sobrinha com uma vassoura de corrida nas mãos.

A jovem Black caminha ate onde os tios se encontravam, e se depara com uma vassoura magnífica, ela não era tão bela como a Nimbus 2001 mais se encaixava perfeitamente nos padrões que a jovem havia estipulado. Na descrição que havia da vassoura na etiqueta dependurada no cabo da mesma, dizia que ela possuía sistema anti-vibração e freiagem simultâneos, arranque de 150 hipogrifos, tendo também o cabo em bétula altamente maleável o que facilitaria os mergulhos na ora de recuperar as goles, e cernes de cerejeira que lhe davam a leveza necessária para que o voo fosse mais preciso.

A jovem sabia que finalmente tinha achado a vassoura ideal mais antes que consegue-se contar isso aos tios, foi tirados dos seu pensamento pelo voz irritante de Rohan Selwyn

A menina olhava fixamente as vassoura a sua frente. Ele era sem duvida a melhor que tinha na loja, Electra a acho-a perfeita e a olhava intensamente, mais e tirada do seu transe pela voz do vendedor.

- Essa e uma Zog Vinnige, e a segunda vassoura mais rápida do mundo. O time Luiperd Kwaai do Egito as usa são excelente atingem ate 200 km/h. Essa que você esta olhando e a ultima do estoque. - explica o vendedor com um sorriso ao ver a vassoura escolhida.

Electra não pensa duas vezes e decide que aquela será a sua vassoura. Fazendo carinha de comportada olha para o tio e pede.

- Compra pra mim, por favor, tio Victor. – pedi a menina fazendo bico.

Victor não consegue negar nada a sobrinha e pergunta o preço para o vendedor. O rapaz que lhe diz o valor, a qual o bruxo paga sem pestanejar. Ao final do dia Electra e os tios deixaram o Diagon-Al como todos os novos itens da lista de Hogwarts, e a tão sonhada vassoura de corrida da bruxinha que não via a hora de volta para escola e usá-la nos jogos de quidditch.


[1] Adhara Millicent Selwyn

Nenhum comentário:

Postar um comentário