quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 4 - A menina que sobreviveu



Ainda naquela noite todo o mundo bruxo recebera extasiado a noticia que o cruel Lord das Trevas havia enfim sido derrotado. Muitos não conseguiam acreditar que duas inocentes crianças foram capazes de derrotar o mais temido bruxo de todos os tempos, alguns ainda supunham que Voldemort estaria vivo, mais debilitado demais para retorna ao poder, outros afirmavam com convicção que ele havia sido derrotado em definitivo. Mais todos os bruxos e bruxas concordavam que os gêmeos Potter eram os heróis do mundo mágico.

(...)

Naquele sábado num pequeno vilarejo trouxa uma família comum de classe media londrina cumpria a sua rotina habitual. Petúnia Dursley levantava e fazia o café da manhã para o seu amado marido Vernon, um senhor rechonchudo com cara de buldogue e bigodes de morsa, e seu pequeno filho porquinho Dudley, o garoto mais mal educado que os trouxa já conheceram. Com apenas 1 ano de idade Dudda como era habitualmente chamado era desprovido de qualquer educação comum à criança de sua idade mimado em demasia, os pais conseguiram criar um verdadeiro monstro em miniatura. Chorão, manhoso, irritante e folgado eram palavras que descreviam muito bem o herdeiro Dursley.

(...)

As 07:35 em ponto, Vernon despediu-se da esposa com um singelo beijo em seu lábios secos e como de costume tentou beijar as bochecha oleosas e gorduchas do filho, que de habitual deu-lhe uma dentada bem no meio de seu nariz de boleto.

- Seu monstrinho. – sorri de forma doce o velho senhor acariciando os cabelos loiros do bebe.

- Bom trabalho querido. – cumprimenta educadamente Petúnia ajeitando melhor o filho em seu colo enquanto acenava para o marido que caminhavam em direção ao seu carro.

Os Dursley não sabiam mais aquele dia iria mudar drasticamente suas vidas, mesmo não contando a ninguém. Petúnia possui um segredo, um segredo tão oculto que às vezes ate ela mesma se esquecia de sua existência, a distinta senhora Dursley, possuía uma irmã mais nova chamada: Lily Evans, como era conhecida antes do casamento. Lils era o que Petúnia considerava um ser indesejável, pois diferente do que todos poderiam crer Lily não era uma jovem comum como aparentava. A filha mais nova da família Evans era na verdade uma bruxa. E não uma bruxa qualquer que fazia feitiços bobos, Lils era uma grande bruxa, criada e educada na maior escola de magia e bruxaria que o mundo já ouvira falar. A ruiva passou 7 anos estudando no monumental castelo de Hogwarts, sendo instruída pelos mais renomados bruxo de todos os tempos, a jovem que sonhava em ser herbologista, havia se casado a pouco mais de 2 anos com um jovem bruxo chamado James Potter, o casal que parecia se odiar desde sempre. Casaram-se após á perca do primeiro filho, um menino que atendia pelo nome de Thomas Charlus Potter. Petúnia nunca se importa com a dor que sua irmã deveria ter sentido com a perca do filho, tudo o que ela presumira foi, Lily mereceu. Mais agora a loira sabia que a irmã estava feliz novamente, pois a pouco mais de 8 meses Túnia descobrira sobre seu novo sobrinho ou novos como seria correto afirmar. Lily havia tido gêmeos, um casal para ser mais exato, um garoto chamado Harry e uma menina chamada Rose. Mais nem isso fazia a jovem senhora Dursley se aproximar da irmã, seus sobrinhos tinha praticamente a mesma idade que seu filho Dudley, e o correto seria os primos se conheceram mais para Petúnia o quanto mais longe seu filho fica-se de Lily e sua prole melhor. A loira não queria qualquer tipo de aproximação com gente como sua irmã mais nova, só o que ela não esperava era futuro tramando contra si, pois antes que esse dia acaba-se Petúnia e sua família estariam ligados ao mundo mágico de forma tão intensa que ela jamais seria capaz de acreditar.

(...)

Enquanto isso no centro de Londres, Vernon estacionava o seu lustroso carro na vaga que lhe era designada no estacionamento subterrâneo da Grunnings. Empresa fabricante de brocas aonde Vernon Dursley era o feliz gerente.

O dia corria muito bem para Vernon com pequenas exceções como a revoada de corujas que cruzara a sua janela logo após sua chegada ao escritório, o bando de jovens e velhos vestidos com roupas excêntricos espalhados pela rua e um misterioso gato listrado que avistaram na esquina de Privet Drive, ao rápido olhar Vernon acreditou ter visto o gato lendo um detalhado mapa de Londres mais ao analisar novamente verificou-se que não era nada daquilo que tinha imaginado. No horário exato de seu almoço, o senhor Dursley caminhou em direção à pequena panificadora que havia de frente a empresa com o intuito de comprar alguns pães doces para assim passar à tarde, mais ao cruzar a soleira da porta principal do prédio o velho senhor choca-se de frente com um dos excêntricos jovens que avistara aquela manhã. De inicio Vernon se preocupa ao ver o jovem de aproximadamente 20 anos caído do chão, rapidamente o homem estende a mão tentando ajudar o outro a levantar-se mais ao em vez de levar uma severa repressão por sua distração, Vernon foi recebido com um grande sorriso e uma desculpa espontânea, o jovem afirmava que nada naquele dia poderia deixa-lo infeliz, pois Você-Sabe-Quem havia sido enfim derrotado.

O senhor Dursley se perguntava quem era Você-Sabe-Quem mais a cada nova pergunta mais confuso Vernon ficava. Decidido a deixar aquela baboseira de lado o velho homem seguiu seu caminho ate a pequena panificadora, rapidamente foi atendido e mais tranquilo segui seu caminho de volta para o seu amado escritório na Grunnings. Mais ao passar por um novo grupo de pessoa excêntrica Vernon se ateve a algo que eles disseram.

-... Os Potter, é verdade, foi o que eu ouvi. – confirmava uma jovem morena com aproximadamente 35 anos, vestida em seus trajes nada discretos em tons de roxo e laranja.

-... é os filhos deles Harry e Rose. – questionava um homem com um chapéu pontiagudo azul celeste, que contratavam com sua veste amarelo canário e detalhes cinza.

Potter. Aquele nome não era muito comum, mais Vernon questionava-se se seria as mesmas pessoas, não era provável que aquelas estranhas criaturas estivessem falando exatamente de sua indigna cunhada e o marido, a qual o senhor Dursley tivera o desprazer de ver pouco mais de três vezes, desde que casara-se com Petúnia.

(...)

No restante da tarde Vernon passou trancado em seu lado, o homem tentaram diversas vezes ligar para a esposa e verificar se havia chegado alguma noticia de sua cunhada misteriosa, mais sempre que punha os gordos dedos sobre o telefone acaba por desistir e afirmava para si mesmo que aquilo tudo era bobagem. Que mal poderia ter havia aos Potter que iria recair sobre sua família. Nada. Vernon sabia que não eram possíveis fazer nenhuma ligação entre sua família e a família Potter o único resquício de ligação entre os dois era o sobrenome de solteira de sua esposa, mais Evans eram um sobrenome comum no meio inglês.

Mais os nomes das crianças ainda martelavam na cabeça do senhor Dursley, quais seriam mesmo os nomes dos seus sobrinhos, tudo que Vernon sabia e que Lily havia tido um menino chamado James a pouco mais de dois anos mais o garoto não sobreviveram muito tempo após o parto, agora sobre os novos sobrinhos, o velho homem só sabia que se tratava de um casal mais os nomes escolhido não havia a menor noção de quais eram.

(...)

Ao anoitecer após o jantar deveras ruim produzido por Petúnia, Vernon sentou em frente ao seu confortável poltrona lilás para assistir o jornal noturno enquanto a esposa punha Dudda para dormir. Alguns minutos depois, o ancora do jornal noticias as diversas ocorrências de fato pouco convencionais que aconteceram naquele dia: como a estranha chuva de estrelas cadentes ao norte de Londres.

Após por seu precioso filho para dormir em seu quarto, Petúnia seguiu em direção ao andar inferior aonde o marido assistia tranquilamente ao jornal noturno, como de costume a senhor Dursley preparou duas xícaras de chá para assim degusta-los em companhia de seu marido, ao chegar à sala Petúnia se depara com um Vernon com semblante assustado, com delicadeza a loira senta-se no sofá ao lado do marido e lhe oferece uma das xícaras de chá.

- Tudo bem querido? – questiona Petúnia de forma branda tentando sondar o marido.

Um tanto sobressaltado Vernon, decide averiguar com a esposa o nome de seus suposto sobrinhos e quem sabe o paradeiro e estado de sua indesejada cunhada Lily Potter. Com a xícara próxima aos lábios o senhor Dursley pergunta para esposa.

- Hum Petúnia querida, você teve alguma noticia de sua irmã ultimamente? – pergunta Vernon rapidamente, após dar um pequeno gole de seu chá.

A esposa o olhar com semblante abismado, pois não era segredo para ninguém, que a senhora Dursley sentia-se como filha única. Petúnia acreditava veemente não possuir irmã mais nova, era provável que se Lily a visita-se Petúnia bate-se a porta em sua cara e fingir que nunca a tinha vista em sua vida.

- Não, e nem pretendo saber nada sobre aquela lá. Mais o porquê da pergunta? – inquere Petúnia um tanto desgostosa.

- Nada com que deva se preocupar minha querida, apenas achei estranho, essas anomalias que os jornais estão noticiando, assim como esse excesso de pessoas excêntricas que estão circulando por Londres hoje. Você sabe sua irmã e uma dessas pessoas ‘excêntricas’, pensei que ela poderia ter alguma coisa a ver. – explicava Vernon rapidamente ao ter que falar da cunhada.

- Espero que ela não ouse aparecer em minha casa. Lily sabe que não e bem vinda aqui. Ela e aquele... Potter. Devem se manter o mais afastado o possível de nós, pessoas normais. – resmunga Petúnia irritada com toda a conversa, sorvendo um pouco de seu chá em busca de uma pouco de calma.

- E os filhos dela como se chamam? Sei que tem aproximadamente a mesma idade do nosso Dudda não e mesmo? Horace e Rosalia se não me engano? – pergunta Vernon querendo comparar os nomes dos sobrinhos aos nomes ouvidos ainda mais cedo da boca daqueles jovens.

- Harry e Rose. Nomezinhos comuns e vulgares para o meu gosto, mais o que poderíamos esperar daquela aberração que é a minha irmã. – desdenha Petúnia destilando o seu comum ódio sobre Lily.

- Claro querida, concordo plenamente. Comuns e vulgares. – afirmava Vernon assustado com a estranha coincidência dos nomes dos sobrinhos e o dos gêmeos ouvidos mais cedo.

Seria possível que aquelas estranhas pessoas estivessem falando realmente de sua cunhada e o marido. Mais o que de tão ruim poderia tê-los acontecido para todos os ‘excêntricos’ estarem comemorando, era o que Vernon se questionava sem ter a medo ideia do que o futuro estava lhe preparando.

(...)

Na exata hora em que os dois ponteiros do relógio acusaram a chegada de um novo dia, o estranho gato malhado que Vernon Dursley havia visto mais cedo encarava um ponto fixo na exterminada da Rua Privet Drive. Não se sabe exatamente de onde, mais na extremidade esquerda da silenciosa rua surge um homem, alto com longos cabelos brancos acinzentados, que se mistura e confundia com sua barba longa e também branca.

O senhor que vestiam uma longa veste vermelho rubi e um chapéu pontudo da mesma cor com apenas a diferença em seus detalhes dourado, caminhava a passos lentos em direção ao primeiro poste de iluminação da rua, que num gesto imperceptível para olhos trouxas fora apagado. E assim um a um o poste de iluminação da pequena Privet Drive foram perdendo sua luz deixando a monótona rua na total escuridão que só era amenizada pela luz da lua e estrelas que naquela noite haviam decidido se exibir em sua mais extrema exuberância. Para alguns aquela escuridão toda era comum, pois eram normais as pequenas luzes dos postes de iluminações londrinas se apagarem, mais quem estivesse bem atento ao que aconteceu iria notar que o bom velhinho de vestes vermelhas e barba branca havia utilizado um estranho aparelho que mais parecia uma caneta, a longa distancia, para roubar toda a luz existente em Privet Drive.

(...)

- Imaginei que a encontraria por aqui. Professora McGonagall. – comenta o velho bruxo analisando o mesmo gato malhado que o encarava há pouco tempo.

Com uma sutileza maior do que a necessário o gato, malhado pula do muro aonde repulsava e pouco a pouco vai transformando-se em outra criatura. Uma mulher de aproximadamente 60 anos dera lugar ao que ainda a pouco era um gato cinza com listra negras. Minerva McGonagall era uma das bruxas mais querida e conceituadas no mundo magico, e aquela noite estava na pequena Privet Drive para acompanhar a missão de seu mestre e melhor amigo Albus Dumbledore, o maior bruxo de todos os tempos. Com uma expressão de chateação Minerva arruma o seu sobretudo negro e caminha para frente de uma residência onde Albus estava parado.

- Como soube que era eu, e não um gato comum de rua? – questiona Minerva terminando de tirar os últimos vestígios de pelos de gato de sua roupa.

- Minha cara, nunca em minha vida vê um gato com uma expressão tão entediante como a que você estava exibindo ao ver a casa dos Dursley. – explica Albus dando um dos seus sorriso ternos que pareciam fazer seus pequenos olhos azuis brilharem.

- Você também estaria entediado se passa-se um dia inteiro analisando esses Muggles. Albus como pode fazer isso com eles. Para mim não a duvidas, que esse são a pior espécie de muggle que já existiu. – resmungava Minerva em total desgosto pela atitude tomada por Albus.

- Não um porque, como já lhe disse estou fazendo apenas o que a de melhor para os Potter. – explicava Dumbledore dando uma lambida no seu saboroso sorvete. – Quer um pouco? – oferece o bruxo de forma educada.

- Mais que estranha iguaria muggle essa que você esta degustando Albus? – questiona Minerva franzindo o cenho ao ver o bruxo se deliciar com o doce.

- Oras minha cara Minerva, isso e um sorvete de limão, uma das melhores invenções muggle. – explica Dumbledore sorvendo mais um pouco de seu maravilhoso sorvete de limão. – Tem certeza que não quer um pouco.

- Não obrigada, a aparência dessa iguaria não me agrade. – responde Minerva franzindo o nariz em total desaprovação. – Mais Albus, deixemos os assuntos muggle de lado e vamos direto ao ponto, os boatos sobre Você-Sabe-Quem são verdadeiros? – inquiria a bruxa um tanto temerosa ao falar sobre o Lord das Trevas.

- Sinto informa-la que sim, Minerva. Todos eles são verdadeiros, Voldemort foi em busca de seu maior inimigo e foi derrotado por eles. – comunica o bruxo com um semblante cansado após todos esses anos de guerra.

- Quer dizer... que... James e Lily estão realmente... her... – gaguejava a bruxa tentando inutilmente desacreditar na noticia.

- MORTOS. – anuncia Albus ao ver que a amiga não conseguiria proferia aquelas palavras.

- Não posso acreditar... E uma perda tão grande, eles eram tão novos. – se lamuria a velha bruxa retirando um lencinho perolado da veste e limpando as lágrimas. – Mais se os boatos sobre os Potter são verdadeiros, quer dizer que a historia dos gêmeos terem sobrevivido à maldição da morte também e verídica? – questiona McGonagall, após limpar as lágrimas e olhando fixamente para Dumbledore.

- Creio que sim, minha cara. Não saberia explicar-lhe com exatidão, pois isso e algo que só Voldemort e Lily poderiam nos dizer, mais ao tentar atacar os dois pequenos Potter, o feitiço voltou-se com Voldemort, o aniquilando. – explicava Dumbledore calmamente, tentando assim desvendar o mistério que agora cercava os pequenos gêmeos.

(...)

O casal de bruxo continuar a dialogar sobre os últimos ocorridos entre o temível Lord das trevas e a família Potter, enquanto esperavam a chegada de certo gigante que atendia pelo nome de Rubeuss Hagrid, o gigantesco guarda-caças de Hogwarts havia sido incumbido de trazer os gêmeos em segurança até o pequeno povoado de Little Whitning.

Passado alguns minutos um discreto ronco de motor quebra o silencio da pequena Privet Drive, pouco a pouco o barulho de motor fora aumentando até uma pequena e intensa luz branca surgir no céu, pouco acima de onde os dois bruxos se encontravam. Se alguém acordara naquela exata hora iria ver uma monstruosa motocicleta voadora parada bem no meio da rua, e sentado dela um ser ainda mais monstruoso. O gigante que agora estava desmontando da moto tentava da forma mais delicada não acorda os dois bebes que dormiam em sono tranquilo na pequena cesta de vime que estava em seu lado, os gêmeos que não tinha a menor ideia do que estava acontecendo ao seu redor, pouco poderiam lembrar do trio de bruxos que estava decidindo o seu futuro aquela noite.

- Vejo que demorou mais do que o esperado meu caro amigo, mais ainda bem que conseguia um meio de transporte seguro para trazer os gêmeos ate aqui. – exclama Dumbledore feliz em ver que os gêmeos estavam a salvo.

- Perdoo-me senhor, mais como não posso utilizar magia, tive que arrumar outros meios para trazer esses pequenos até aqui em segurança. – explica Hagrid sem graça por toda a sua demora. – Felizmente, Sirius estava por perto na hora que estava vindo trazê-los e resolveu emprestar-me sua motocicleta voadora, o que me foi muito útil.

- Esplêndido meu caro, agora acho melhor leva-los para o seu novo lar. – comunica Dumbledore pegando a pequena menina que dormia com o dedão na boca, fazendo daquela cena algo bonito de se ver. – Hagrid traga a cesta em que iremos deposita-los ate a porta, por favor. Minerva você poderia me acompanhar? – pergunta Albus analisando o semblante da amiga que olhava de forma fixa para algo no rosto do pequeno menino em seus braços.

- O que houve minha cara? Vejo que algo a está incomodando. – questiona Dumbledore analisando a face do pequeno menino e tentando achar o motivo de tanta preocupação nos olhos de Minerva.

- Perdão Albus, estava apenas vendo essa estranha cicatriz na testa dele. Desconfio que foi aqui que o feitiço o atingido. – comunica McGonagall, passando o polegar sobre o estranho raio que agora existia na testa do pequeno Harry Potter.

- Sim minha cara, um feitiço das trevas por mais brando que seja sempre deixa marcas. Veja, o da senhorita Potter e pouco abaixo do queixo. – anuncia Albus ao mostra o mesmo desenho existente na testa de Harry, exibido com exatidão no lado esquerdo do pescoço de Rose.

(...)

Com a mesma delicadeza que haviam sido retirados, os gêmeos foram recolocados na pequena cesta de vime, feita por Hagrid para o seu transporte. Com cuidado Minerva os cobriu com o seu grosso xale marrom, para assim protege-los do frio da noite, até o momento em que os Dursley se designa-se a abrir a porte e acolhe-los.

- Tem certeza que e a coisa certa a se fazer Albus? – questiona Minerva mais uma vez aquela noite, tentando inutilmente fazer o bruxo mudar de ideia.

- Ela e a única família que eles possuem agora. – explicava o bruxo depositando a carta que havia escrito, sobre o cesto onde os gêmeos estavam. – Espero revê-los muito em breve, Harry e Rose Potter. – e dizendo isso, Dumbledore toca a campainha da casa dos Dursley.

E com passos lentos caminha até a rua em companhia de Minerva e Hagrid que em um único movimento desaparecem no ar, como se nunca tivessem estado naquela rua. Os três bruxos voltaram para os seus locais de origem enquanto os gêmeos eram acolhidos na casa dos estranhos Dursley. Para muitos aquilo seria o fim de uma missão que havia sido cumprida com sucesso, mais para outros era apenas o começo de uma grande historia.

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