Ainda naquela noite todo o mundo bruxo recebera extasiado a
noticia que o cruel Lord das Trevas havia enfim sido derrotado. Muitos não
conseguiam acreditar que duas inocentes crianças foram capazes de derrotar o
mais temido bruxo de todos os tempos, alguns ainda supunham que Voldemort
estaria vivo, mais debilitado demais para retorna ao poder, outros afirmavam
com convicção que ele havia sido derrotado em definitivo. Mais todos os bruxos
e bruxas concordavam que os gêmeos Potter eram os heróis do mundo mágico.
(...)
Naquele sábado num pequeno vilarejo trouxa uma família comum
de classe media londrina cumpria a sua rotina habitual. Petúnia Dursley
levantava e fazia o café da manhã para o seu amado marido Vernon, um senhor
rechonchudo com cara de buldogue e bigodes de morsa, e seu pequeno filho
porquinho Dudley, o garoto mais mal educado que os trouxa já conheceram. Com
apenas 1 ano de idade Dudda como era habitualmente chamado era desprovido de
qualquer educação comum à criança de sua idade mimado em demasia, os pais
conseguiram criar um verdadeiro monstro em miniatura. Chorão, manhoso,
irritante e folgado eram palavras que descreviam muito bem o herdeiro Dursley.
(...)
As 07:35 em ponto, Vernon despediu-se da esposa com um
singelo beijo em seu lábios secos e como de costume tentou beijar as bochecha
oleosas e gorduchas do filho, que de habitual deu-lhe uma dentada bem no meio
de seu nariz de boleto.
- Seu monstrinho. – sorri de forma doce o velho senhor
acariciando os cabelos loiros do bebe.
- Bom trabalho querido. – cumprimenta educadamente Petúnia
ajeitando melhor o filho em seu colo enquanto acenava para o marido que
caminhavam em direção ao seu carro.
Os Dursley não sabiam mais aquele dia iria mudar
drasticamente suas vidas, mesmo não contando a ninguém. Petúnia possui um
segredo, um segredo tão oculto que às vezes ate ela mesma se esquecia de sua
existência, a distinta senhora Dursley, possuía uma irmã mais nova chamada: Lily Evans, como era conhecida antes do
casamento. Lils era o que Petúnia considerava um ser indesejável, pois diferente
do que todos poderiam crer Lily não era uma jovem comum como aparentava. A
filha mais nova da família Evans era na verdade uma bruxa. E não uma bruxa qualquer que fazia feitiços bobos, Lils era
uma grande bruxa, criada e educada na maior escola de magia e bruxaria que o
mundo já ouvira falar. A ruiva passou 7 anos estudando no monumental castelo de
Hogwarts, sendo instruída pelos mais renomados bruxo de todos os tempos, a
jovem que sonhava em ser herbologista, havia se casado a pouco mais de 2 anos
com um jovem bruxo chamado James Potter, o casal que parecia se odiar desde
sempre. Casaram-se após á perca do primeiro filho, um menino que atendia pelo
nome de Thomas Charlus Potter. Petúnia
nunca se importa com a dor que sua irmã deveria ter sentido com a perca do
filho, tudo o que ela presumira foi, Lily mereceu. Mais agora a loira sabia que
a irmã estava feliz novamente, pois a pouco mais de 8 meses Túnia descobrira
sobre seu novo sobrinho ou novos como seria correto afirmar. Lily havia tido
gêmeos, um casal para ser mais exato, um garoto chamado Harry e uma menina
chamada Rose. Mais nem isso fazia a jovem senhora Dursley se aproximar da irmã,
seus sobrinhos tinha praticamente a mesma idade que seu filho Dudley, e o
correto seria os primos se conheceram mais para Petúnia o quanto mais longe seu
filho fica-se de Lily e sua prole melhor. A loira não queria qualquer tipo de
aproximação com gente como sua irmã mais nova, só o que ela não esperava era
futuro tramando contra si, pois antes que esse dia acaba-se Petúnia e sua
família estariam ligados ao mundo mágico de forma tão intensa que ela jamais
seria capaz de acreditar.
(...)
Enquanto isso no centro de Londres, Vernon estacionava o seu
lustroso carro na vaga que lhe era designada no estacionamento subterrâneo da
Grunnings. Empresa fabricante de brocas aonde Vernon Dursley era o feliz
gerente.
O dia corria muito bem para Vernon com pequenas exceções
como a revoada de corujas que cruzara a sua janela logo após sua chegada ao
escritório, o bando de jovens e velhos vestidos com roupas excêntricos
espalhados pela rua e um misterioso gato listrado que avistaram na esquina de
Privet Drive, ao rápido olhar Vernon acreditou ter visto o gato lendo um
detalhado mapa de Londres mais ao analisar novamente verificou-se que não era
nada daquilo que tinha imaginado. No horário exato de seu almoço, o senhor Dursley
caminhou em direção à pequena panificadora que havia de frente a empresa com o
intuito de comprar alguns pães doces para assim passar à tarde, mais ao cruzar
a soleira da porta principal do prédio o velho senhor choca-se de frente com um
dos excêntricos jovens que avistara aquela manhã. De inicio Vernon se preocupa
ao ver o jovem de aproximadamente 20 anos caído do chão, rapidamente o homem
estende a mão tentando ajudar o outro a levantar-se mais ao em vez de levar uma
severa repressão por sua distração, Vernon foi recebido com um grande sorriso e
uma desculpa espontânea, o jovem afirmava que nada naquele dia poderia deixa-lo
infeliz, pois Você-Sabe-Quem havia sido enfim derrotado.
O senhor Dursley se perguntava quem era Você-Sabe-Quem mais
a cada nova pergunta mais confuso Vernon ficava. Decidido a deixar aquela
baboseira de lado o velho homem seguiu seu caminho ate a pequena panificadora,
rapidamente foi atendido e mais tranquilo segui seu caminho de volta para o seu
amado escritório na Grunnings. Mais ao passar por um novo grupo de pessoa
excêntrica Vernon se ateve a algo que eles disseram.
-... Os Potter, é verdade, foi o que eu ouvi. – confirmava
uma jovem morena com aproximadamente 35 anos, vestida em seus trajes nada
discretos em tons de roxo e laranja.
-... é os filhos deles Harry e Rose. – questionava um homem
com um chapéu pontiagudo azul celeste, que contratavam com sua veste amarelo
canário e detalhes cinza.
Potter. Aquele nome não era muito comum, mais Vernon
questionava-se se seria as mesmas pessoas, não era provável que aquelas
estranhas criaturas estivessem falando exatamente de sua indigna cunhada e o
marido, a qual o senhor Dursley tivera o desprazer de ver pouco mais de três
vezes, desde que casara-se com Petúnia.
(...)
No restante da tarde Vernon passou trancado em seu lado, o
homem tentaram diversas vezes ligar para a esposa e verificar se havia chegado
alguma noticia de sua cunhada misteriosa, mais sempre que punha os gordos dedos
sobre o telefone acaba por desistir e afirmava para si mesmo que aquilo tudo
era bobagem. Que mal poderia ter havia aos Potter que iria recair sobre sua
família. Nada. Vernon sabia que não eram possíveis fazer nenhuma ligação entre
sua família e a família Potter o único resquício de ligação entre os dois era o
sobrenome de solteira de sua esposa, mais Evans eram um sobrenome comum no meio
inglês.
Mais os nomes das crianças ainda martelavam na cabeça do
senhor Dursley, quais seriam mesmo os nomes dos seus sobrinhos, tudo que Vernon
sabia e que Lily havia tido um menino chamado James a pouco mais de dois anos
mais o garoto não sobreviveram muito tempo após o parto, agora sobre os novos
sobrinhos, o velho homem só sabia que se tratava de um casal mais os nomes
escolhido não havia a menor noção de quais eram.
(...)
Ao anoitecer após o jantar deveras ruim produzido por
Petúnia, Vernon sentou em frente ao seu confortável poltrona lilás para
assistir o jornal noturno enquanto a esposa punha Dudda para dormir. Alguns
minutos depois, o ancora do jornal noticias as diversas ocorrências de fato
pouco convencionais que aconteceram naquele dia: como a estranha chuva de
estrelas cadentes ao norte de Londres.
Após por seu precioso filho para dormir em seu quarto, Petúnia
seguiu em direção ao andar inferior aonde o marido assistia tranquilamente ao
jornal noturno, como de costume a senhor Dursley preparou duas xícaras de chá
para assim degusta-los em companhia de seu marido, ao chegar à sala Petúnia se
depara com um Vernon com semblante assustado, com delicadeza a loira senta-se
no sofá ao lado do marido e lhe oferece uma das xícaras de chá.
- Tudo bem querido? – questiona Petúnia de forma branda
tentando sondar o marido.
Um tanto sobressaltado Vernon, decide averiguar com a esposa
o nome de seus suposto sobrinhos e quem sabe o paradeiro e estado de sua
indesejada cunhada Lily Potter. Com a xícara próxima aos lábios o senhor
Dursley pergunta para esposa.
- Hum Petúnia querida, você teve alguma noticia de sua irmã
ultimamente? – pergunta Vernon rapidamente, após dar um pequeno gole de seu
chá.
A esposa o olhar com semblante abismado, pois não era
segredo para ninguém, que a senhora Dursley sentia-se como filha única. Petúnia
acreditava veemente não possuir irmã mais nova, era provável que se Lily a
visita-se Petúnia bate-se a porta em sua cara e fingir que nunca a tinha vista
em sua vida.
- Não, e nem pretendo saber nada sobre aquela lá. Mais o
porquê da pergunta? – inquere Petúnia um tanto desgostosa.
- Nada com que deva se preocupar minha querida, apenas achei
estranho, essas anomalias que os jornais estão noticiando, assim como esse
excesso de pessoas excêntricas que estão circulando por Londres hoje. Você sabe
sua irmã e uma dessas pessoas ‘excêntricas’, pensei que ela poderia ter alguma
coisa a ver. – explicava Vernon rapidamente ao ter que falar da cunhada.
- Espero que ela não ouse aparecer em minha casa. Lily sabe
que não e bem vinda aqui. Ela e aquele... Potter.
Devem se manter o mais afastado o possível de nós, pessoas normais. – resmunga
Petúnia irritada com toda a conversa, sorvendo um pouco de seu chá em busca de
uma pouco de calma.
- E os filhos dela como se chamam? Sei que tem
aproximadamente a mesma idade do nosso Dudda não e mesmo? Horace e Rosalia se
não me engano? – pergunta Vernon querendo comparar os nomes dos sobrinhos aos
nomes ouvidos ainda mais cedo da boca daqueles jovens.
-
Harry e Rose. Nomezinhos comuns e vulgares para o meu gosto, mais o que
poderíamos esperar daquela aberração que é a minha irmã. – desdenha Petúnia
destilando o seu comum ódio sobre Lily.
- Claro querida, concordo plenamente. Comuns e vulgares. –
afirmava Vernon assustado com a estranha coincidência dos nomes dos sobrinhos e
o dos gêmeos ouvidos mais cedo.
Seria possível que aquelas estranhas pessoas estivessem
falando realmente de sua cunhada e o marido. Mais o que de tão ruim poderia
tê-los acontecido para todos os ‘excêntricos’ estarem comemorando, era o que
Vernon se questionava sem ter a medo ideia do que o futuro estava lhe
preparando.
(...)
Na exata hora em que os dois ponteiros do relógio acusaram a
chegada de um novo dia, o estranho gato malhado que Vernon Dursley havia visto
mais cedo encarava um ponto fixo na exterminada da Rua Privet Drive. Não se
sabe exatamente de onde, mais na extremidade esquerda da silenciosa rua surge
um homem, alto com longos cabelos brancos acinzentados, que se mistura e
confundia com sua barba longa e também branca.
O senhor que vestiam uma longa veste vermelho rubi e um
chapéu pontudo da mesma cor com apenas a diferença em seus detalhes dourado,
caminhava a passos lentos em direção ao primeiro poste de iluminação da rua,
que num gesto imperceptível para olhos trouxas fora apagado. E assim um a um o
poste de iluminação da pequena Privet Drive foram perdendo sua luz deixando a
monótona rua na total escuridão que só era amenizada pela luz da lua e estrelas
que naquela noite haviam decidido se exibir em sua mais extrema exuberância.
Para alguns aquela escuridão toda era comum, pois eram normais as pequenas
luzes dos postes de iluminações londrinas se apagarem, mais quem estivesse bem
atento ao que aconteceu iria notar que o bom velhinho de vestes vermelhas e
barba branca havia utilizado um estranho aparelho que mais parecia uma caneta,
a longa distancia, para roubar toda a luz existente em Privet Drive.
(...)
- Imaginei que a encontraria por aqui. Professora McGonagall. – comenta o velho bruxo analisando o mesmo
gato malhado que o encarava há pouco tempo.
Com uma sutileza maior do que a necessário o gato, malhado
pula do muro aonde repulsava e pouco a pouco vai transformando-se em outra
criatura. Uma mulher de aproximadamente 60 anos dera lugar ao que ainda a pouco
era um gato cinza com listra negras. Minerva McGonagall era uma das bruxas mais
querida e conceituadas no mundo magico, e aquela noite estava na pequena Privet
Drive para acompanhar a missão de seu mestre e melhor amigo Albus Dumbledore, o
maior bruxo de todos os tempos. Com uma expressão de chateação Minerva arruma o
seu sobretudo negro e caminha para frente de uma residência onde Albus estava
parado.
- Como soube que era eu, e não um gato comum de rua? –
questiona Minerva terminando de tirar os últimos vestígios de pelos de gato de
sua roupa.
- Minha cara, nunca em minha vida vê um gato com uma expressão
tão entediante como a que você estava exibindo ao ver a casa dos Dursley. –
explica Albus dando um dos seus sorriso ternos que pareciam fazer seus pequenos
olhos azuis brilharem.
- Você também estaria entediado se passa-se um dia inteiro
analisando esses Muggles. Albus como
pode fazer isso com eles. Para mim não a duvidas, que esse são a pior espécie
de muggle que já existiu. – resmungava Minerva em total desgosto pela atitude
tomada por Albus.
- Não um porque, como já lhe disse estou fazendo apenas o
que a de melhor para os Potter. – explicava Dumbledore dando uma lambida no seu
saboroso sorvete. – Quer um pouco? – oferece o bruxo de forma educada.
- Mais que estranha iguaria muggle essa que você esta degustando
Albus? – questiona Minerva franzindo o cenho ao ver o bruxo se deliciar com o
doce.
- Oras minha cara Minerva, isso e um sorvete de limão, uma
das melhores invenções muggle. – explica Dumbledore sorvendo mais um pouco de
seu maravilhoso sorvete de limão. – Tem certeza que não quer um pouco.
- Não obrigada, a aparência dessa iguaria não me agrade. –
responde Minerva franzindo o nariz em total desaprovação. – Mais Albus,
deixemos os assuntos muggle de lado e vamos direto ao ponto, os boatos sobre
Você-Sabe-Quem são verdadeiros? – inquiria a bruxa um tanto temerosa ao falar
sobre o Lord das Trevas.
- Sinto informa-la que sim, Minerva. Todos eles são
verdadeiros, Voldemort foi em busca de seu maior inimigo e foi derrotado por
eles. – comunica o bruxo com um semblante cansado após todos esses anos de
guerra.
- Quer dizer... que... James e Lily estão realmente...
her... – gaguejava a bruxa tentando inutilmente desacreditar na noticia.
- MORTOS. –
anuncia Albus ao ver que a amiga não conseguiria proferia aquelas palavras.
- Não posso acreditar... E uma perda tão grande, eles eram tão
novos. – se lamuria a velha bruxa retirando um lencinho perolado da veste e
limpando as lágrimas. – Mais se os boatos sobre os Potter são verdadeiros, quer
dizer que a historia dos gêmeos terem sobrevivido à maldição da morte também e
verídica? – questiona McGonagall, após limpar as lágrimas e olhando fixamente
para Dumbledore.
- Creio que sim, minha cara. Não saberia explicar-lhe com
exatidão, pois isso e algo que só Voldemort e Lily poderiam nos dizer, mais ao
tentar atacar os dois pequenos Potter, o feitiço voltou-se com Voldemort, o
aniquilando. – explicava Dumbledore calmamente, tentando assim desvendar o
mistério que agora cercava os pequenos gêmeos.
(...)
O casal de bruxo continuar a dialogar sobre os últimos
ocorridos entre o temível Lord das trevas e a família Potter, enquanto
esperavam a chegada de certo gigante que atendia pelo nome de Rubeuss Hagrid, o
gigantesco guarda-caças de Hogwarts havia sido incumbido de trazer os gêmeos em
segurança até o pequeno povoado de Little Whitning.
Passado alguns minutos um discreto ronco de motor quebra o
silencio da pequena Privet Drive, pouco a pouco o barulho de motor fora
aumentando até uma pequena e intensa luz branca surgir no céu, pouco acima de
onde os dois bruxos se encontravam. Se alguém acordara naquela exata hora iria
ver uma monstruosa motocicleta voadora parada bem no meio da rua, e sentado
dela um ser ainda mais monstruoso. O gigante que agora estava desmontando da
moto tentava da forma mais delicada não acorda os dois bebes que dormiam em
sono tranquilo na pequena cesta de vime que estava em seu lado, os gêmeos que não
tinha a menor ideia do que estava acontecendo ao seu redor, pouco poderiam
lembrar do trio de bruxos que estava decidindo o seu futuro aquela noite.
- Vejo que demorou mais do que o esperado meu caro amigo,
mais ainda bem que conseguia um meio de transporte seguro para trazer os gêmeos
ate aqui. – exclama Dumbledore feliz em ver que os gêmeos estavam a salvo.
- Perdoo-me senhor, mais como não posso utilizar magia, tive
que arrumar outros meios para trazer esses pequenos até aqui em segurança. –
explica Hagrid sem graça por toda a sua demora. – Felizmente, Sirius estava por
perto na hora que estava vindo trazê-los e resolveu emprestar-me sua
motocicleta voadora, o que me foi muito útil.
- Esplêndido meu caro, agora acho melhor leva-los para o seu
novo lar. – comunica Dumbledore pegando a pequena menina que dormia com o dedão
na boca, fazendo daquela cena algo bonito de se ver. – Hagrid traga a cesta em que
iremos deposita-los ate a porta, por favor. Minerva você poderia me acompanhar?
– pergunta Albus analisando o semblante da amiga que olhava de forma fixa para
algo no rosto do pequeno menino em seus braços.
- O que houve minha cara? Vejo que algo a está incomodando.
– questiona Dumbledore analisando a face do pequeno menino e tentando achar o
motivo de tanta preocupação nos olhos de Minerva.
- Perdão Albus, estava apenas vendo essa estranha cicatriz
na testa dele. Desconfio que foi aqui que o feitiço o atingido. – comunica
McGonagall, passando o polegar sobre o estranho raio que agora existia na testa
do pequeno Harry Potter.
- Sim minha cara, um feitiço das trevas por mais brando que
seja sempre deixa marcas. Veja, o da senhorita Potter e pouco abaixo do queixo.
– anuncia Albus ao mostra o mesmo desenho existente na testa de Harry, exibido
com exatidão no lado esquerdo do pescoço de Rose.
(...)
Com a mesma delicadeza que haviam sido retirados, os gêmeos
foram recolocados na pequena cesta de vime, feita por Hagrid para o seu
transporte. Com cuidado Minerva os cobriu com o seu grosso xale marrom, para
assim protege-los do frio da noite, até o momento em que os Dursley se
designa-se a abrir a porte e acolhe-los.
- Tem certeza que e a coisa certa a se fazer Albus? –
questiona Minerva mais uma vez aquela noite, tentando inutilmente fazer o bruxo
mudar de ideia.
- Ela e a única família que eles possuem agora. – explicava
o bruxo depositando a carta que havia escrito, sobre o cesto onde os gêmeos
estavam. – Espero revê-los muito em breve, Harry e Rose Potter. – e dizendo
isso, Dumbledore toca a campainha da casa dos Dursley.
E com passos lentos caminha até a rua em companhia de
Minerva e Hagrid que em um único movimento desaparecem no ar, como se nunca
tivessem estado naquela rua. Os três bruxos voltaram para os seus locais de
origem enquanto os gêmeos eram acolhidos na casa dos estranhos Dursley. Para
muitos aquilo seria o fim de uma missão que havia sido cumprida com sucesso,
mais para outros era apenas o começo de uma grande historia.
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