quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 4 - As Herdeiras Black (2ª Temporada)



No outro dia pela, Electra acorda sobressaltado com o barulho ao seu redor, só após abrir os olhos que a jovem foi notar que pegou no sono em plena sala comunal de Gryffindor, e o barulho que a despertara eram os outros alunos que ali se encontravam devido ao adiantado das oras. Levantando-se num pula a menina segue em direção ao seu dormitório decidida a encontra Rose ou mesmo Hermione para que alguém lhe explicar-se o que havia ocorrido na noite anterior.

(...)


Após tomar banho e se vestir, Electra se encaminhou para o salão principal, ao chegar ao local à jovem estranhou os burburinhos que ocorriam em todas as mesas, parecia que a estória sobre a espalhafatosa chegada dos Potter a Hogwarts era enfim verdadeira. Mais a casa passo dado pela pequena Black mais confusa a menina ficava, pois cada aluno contava uma versão diferente de como os fatos haviam ocorrido. Electra escutara de tudo um pouco sobre a mirabolante aventura entre os Potter e o caçula dos Weasley como: serem perseguidos por dragões, lutarem contra uma horda de lobisomens, fugirem de um exame de lesma carnívoras ate a gloriosa luta contra o Salgueiro lutador. A árvore centenária que ficava nos terrenos de Hogwarts.

Sentando-se ao lado de Hermione, Electra toma seu café tranquilamente à menina não estava muito certa sobre a estória dos Potter mais achou mais prudente pergunta sobre o assunto direto da fonte. A jovem estava tão concentrada em seus pensamentos que não notou a chegada dos gêmeos ao salão principal, e muito menos os burburinhos que aumentaram após a entrada do casal de irmãos. Todos falavam e apontavam para os jovens e nem isso fora suficiente para chamar a atenção de Electra, a menina sua percebeu o que ocorria após Neville lhe integrar na conversa através de uma pergunta feita a Harry que havia sentado ao seu lado.

- Harry, é verdade que você tiveram que fugir de um dragão, que estava atrás de vocês? – pergunta Neville curioso olhando intensamente para o garoto um pouco mia à frente.

- Quem disse essa mentira? – pergunta Rose levemente irritada.

- Foi o Ron. Ele estava explicando como salvou vocês do dragão quando vocês passaram pela Romênia. – explica Dean Thomas fazendo Rose o olhar pasma para o ruivo um pouco mais a frente na mesa da Gryffindor.

- ROMÊNIA? – questionam os gêmeos Potter irritadiços com as mentiras contados do Ronald.

Os gêmeos lançam um olhar mortal pra Ron que estava sentado próximo a Parvati Patil, ao ver que se tornara alvo dos gêmeos o ruivo se encolheu no lugar tentando inutilmente desaparece. Electra que assistia a toda a cena não consegui contar o riso e deu altas gargalhadas ao ver o qual fantasiosa era a estória, a menina já descobri algumas coisa que eram verdadeiras em meio a tudo que os alunos contavam, mais a maior parte eram mentiras e boato criados pelo próprio Ron Weasley e repassados para o restante de Hogwarts, com alguns acréscimos feitos por quem contava. O café transcorreu normalmente depois da tentativa de homicídio que os gêmeos Potter contra o jovem Weasley, os bruxos ali acharam mais prudente deixa o trio bem afastado ate o casal de irmãos de acalmar. Electra esta se divertindo com tudo o que ocorria ate o momento que percebeu uma garota ao seu lado se esticando de cinco em cinco minutos, tentando ver melhor algo do seu lado esquerdo. A jovem Black que não era sinônimo de paciência resolveu perguntar para a garota o que ela queria afinal Electra não estava gostando nem um pouco de servi de escada para ruivinha ao seu lado.

 - Garota, você pode me falar o que quer, pois eu não estou mais aturando esse sobe e desce do meu lado. Você acha que eu sou alguma espécie de escada, ou o que? – pergunta Electra levemente irritada, fazendo a menina ao seu lado se encolher de medo.

- Eu... eu... eu... – gagueja a menina com medo de Electra.

- Você o que? Fala logo! E para com essa gagueira! Está parecendo o Harry. – questiona Electra irritada com a menina ao seu lado.

A pequena menina fica com mais medo ainda de Electra e sai corre da mesa indo em direção à porta do salão sem olhar para trás. Hermione que assistiu toda a cena questiona o que Electra fizera a pequena garota que parecia estar chorando ao passar pela mesma.

- O que você fez com irmãzinha do Ron? – pergunta Hermione preocupada com a ruivinha.

- Aquela é a irmã do Ron? – questiona Electra tentando lembrar se da fisionomia da irmãzinha do seu amigo. - Eu não tinha notado. Eu não sei o que ela queria, pois toda hora ela ficava levantando, tentando ver algo por cima de mim, eu já estava ficando estressada, e quando resolvi perguntar, ela saiu correndo que nem uma louca. – responde Electra de forma rápida, pois ela não descobrir o que a ruivinha desejava.

- Só isso? – questiona Hermione, desacreditando da amiga.

- Só! Por quê? Acha que eu fiz alguma coisa? – responde Electra irritada com a desconfiança de Hermione.

- Nada não, esquece. – resmunga Hermione voltando a comer, enquanto Electra a olhava desconfiada.

As duas garotas não conversam mais durante o café da manhã e como de costume todas as segundas feiras chegava o correio coruja, entregando cartas e embrulhos para todos os alunos de Hogwarts. Como esperado Electra recebe as duas cartas dos seus tios, a menina estava lendo tranquilamente uma de suas cartas, quando uma confusão começou. Ron havia acabado de receber uma estranha carta, e todos os bruxos ao redor do ruivo falavam ao mesmo tempo sobre o qual rápido ele deveria abrir. Electra que não dava muita atenção à conversa se interessou pelo assunto na hora que um dos garotos mencionou se tratar de um berrador a carta mais famosa entre os alunos de Hogwarts quando aprontavam alguma travessura.

- É um berrador, se não for aberta logo, vai explodir. - explica o garoto do sexta ano com um grande sorriso por não ter sido ele a receber a carta bomba.

Depois de escutar sobre a carta explosiva, Electra presta mais atenção na conversa descobrindo enfim quem havia mandado o famoso berrador para Ron. A jovem também ouvira que a carta vinha gritando de forma estridente o que nela continha, para assim o bruxo que a recebe-se pode-se compreender que o assunto tratado era para ser levado a serio. Outra coisa interessante sobre o berrador e que se fosse ignorado a carta iria explodir bem no rosto do destinatário deixando o bruxo (a) com a face coberta de fuligem ate a hora que o assunto em questão fosse levado a serio. Ron ficou um tanto temeroso em abri a carta, pois todas as mesas sem exceção o olhavam a espera a branca que iria receber com pedido a base de grito o ruivo com as mãos tremulas tenta abri a carta.

- Abre logo Ron!!! – gritam todos os alunos que estavam ao redor de Ronald na mesa de uma única vez.

O ruivo abre a carta de forma lenta, e com as mais tremulas que gelatina. E como esperado mal o selo que a lacrava foi rompido e uma voz aguda e estridente saiu de dentro do pequeno papel, fazendo Ron ficar mais vermelho do que seus próprios cabelos, o pobre garoto tentava inutilmente se esconder por entre as vestes o que não estava surtindo muito efeito. Electra tentou conter o riso, mais ao ver que ate mesmo os irmãos de Ronald riam dela a garota não aguentou e caiu na gargalhado ao ver o amigo com a cara tão vermelha quanto um tomate.

(...)

Depois do cômico café da manhã, todos os alunos foram para as suas devidas aulas. Já era o meio da tarde quando Electra e os amigos se encaminham para a estufa de numero 3, onde teriam a primeira aula de Herbologia do ano. Como de costume a garota iria fazer par com algum dos seus amigos, o escolhido da vez seria Hermione que era tão ou mais inteligente do que Electra a menina estava ao lado da amiga quando a professora Sprout começou a falar.

- Bom dia crianças, hoje vamos trabalhar em duplas. Cada um de vocês deve escolher um par e se encaminharem para uma das mesas. – pedi a professora Sprout com um sorriso doce.

Electra que já estava ao lado de Hermione, estava pronta para fazer o pedido para a amiga ser o seu par durante a aula quando ouviu os choramingo de Ronald.

- Hermione, por favor, faz dupla comigo? Você é a aluna mais inteligente de Hogwarts! E eu sei que você não é má. Por favor, dê uma ajudinha pro seu amigo querido?! – pediu Ron, tentando convencer Hermione com sua carinha pidona.

- Tudo bem Ronald, mas para com essa choradeira, você fica parecendo uma menina. – reclama Hermione irritada com forma extremamente exagerada de pedir do garoto.

Electra cai na risada ao ver a cena, sem alternativa à menina resolve procurar outro par e assim fazer sua dupla para a aula. A jovem olhou por todo a estufa e viu que não havia ninguém disponível, mais ao analisa profundamente consegue avistar Neville escondido entre uma rama de Bobotúberas[1] que estavam espalhada sobre uma espécie de estante de aço disposto nos vasos. A jovem sorri ao ver o amigo disponível e caminha em sua direção, mais antes que o alcance um vulto branco com cabelos negros passar rapidamente ao seu lado e se posta em frente ao garoto ao ver de quem se tratava Electra percebe que perdeu o seu par novamente mais não se importa com isso, a menina sabia que Rose precisa mais da ajuda de Neville de que ela naquele momento.

- Por favor, Neville! Eu não entendo nada de Herbologia, e sei que você é tão bom quanto a Hermione. Mas ela já está ajudando o Ron. Me ajuda, por favor. Senão vou me dar mal nessa matéria. – implora Rose com a carinha de pidona.

Electra vendo o desespero da amiga, que implorava pela ajuda de Neville decide fazer o trabalho sozinha. A menina estava se encaminhando para uma das mesas mais afastada dos amigos quando viu que ainda tinha um aluno sem par. Com passos rápidos a menina se põe atrás do garoto, e feliz por ver com quem iria fazer o trabalho de herbologia a jovem deposita a mão sobre o ombro direito do garoto chamando assim a sua atenção.

- Posso fazer dupla com você? – pergunta Electra calmamente sorrindo para o garoto a sua frente.

- Ele... Electra... – gaguejando Harry ao ver a morena parada a sua frente sorrindo abertamente.

- Eu mesma!!! - brinca Electra ao ver o garoto sem jeito. - Então, quer fazer dupla comigo, Harry? – pergunta Electra novamente sorrindo para o amigo.

- Cla... claro. – gagueja Harry novamente ficando levemente corado.

A garota prende o riso ao ver o qual engraçado o jovem Potter ficava todas as vezes que eles se encontravam. Um pouco mais contida os casal de bruxo se encaminha ate á bancada aonde iriam trabalhar e como em sincronia a professora Sprout resolver se pronunciar e explicar melhor sobre a que os alunos teriam que fazer na aula daquela tarde.

- Bom crianças, hoje vamos aprender à como tratar de uma mandrágora. – explica Pomona ajeitando as suas luvas de couro de dragão. - Alguém pode me explicar quais as propriedades dessa planta? – pergunta a professora olhando atentamente para o rosto dos alunos que ficaram no misto de confusão e medo.

Electra olha para os lados e vê que nenhum aluno ali pretendia falar, o que ela achou estranho, pois Hermione era a sempre a primeira a levantar a mão durante as aulas. A menina supôs que a jovem deveria estar brigando com Ronald no momento e por esse motivo não havia respondido a pergunta ainda. Movida pela coragem que sempre acompanhara Electra levanta a mão esquerda como sinal de que gostaria de responder aquele pergunta, chamando assim à atenção de todos para si.

- Senhorita Black, gostaria de responde? – questiona a professora Sprout, sorrindo para Electra, pois fora a única aluna que se designará a responder a pergunta.

- Mandrágora, é uma das plantas mais utilizada para a criação de tônicos e poções restauradoras. Ela tende a reparar as funções vitais de quem a bebe num único gole. Seu grito quando adulta pode ser escutado em um raio de até 60 km de distância da origem, e é fatal para que o ouve sem a devida proteção. – explica Electra esboçando um grande sorriso por saber a real função da planta.

- Muito bem, senhorita Black. 10 pontos serão creditados para Gryffindor. – comunica a professora sorrindo, após a respostada dada pela aluna.

- Como você sabia? – pergunta Harry curioso sobre o conhecimento de Electra.

- Minha tia me contou. – explica a menina sorrindo sem jeito em ter se exaltado um pouco em suas explicações. - Ela trabalhou como curandeira-junior no St. Mungus, antes do meu nascimento. Ela queria ser MediBruxa, mas não conseguiu ir com o curso preparatório adiante, porque meus pais morreram e ela teve que cuidar de mim. – conta Electra um tanto triste por ter atrapalhado os sonhos de sua tia.

- Hum... sinto muito. – comenta Harry sem jeito em ter tocado no assunto tão triste.

- Tudo bem, eu não posso dizer que sinto falta deles, pois não os conheci. – responde Electra com um pequeno sorriso, fazendo assim o amigo se sentir melhor pelo erro cometido.

- Eu entendo, não tenho mais nenhuma recordação dos meus pais. – explica o garoto afofando a terra de vaso. – Mais você já viu alguma foto deles? – pergunta Harry curioso com o assunto.

- Só da minha mãe, tia Madeleine tem varias fotos dela. Elas são gêmeas, é tão engraçado vê-las juntas nas fotos. – comenta Electra sorrindo. – Meu pai e um pouco mais complicado, a única foto que já vi dele e essa que esta aqui dentro do meu relicário, mais ele estava muito novo, acho que tinha uns 14 ou 15 anos no máximo. Tirando isso não sei nada dele. – explica a menina segurando o calor entre os dedos.

- Nada, como assim? – Harry pergunta confuso com as poucas informações que Electra tem sobre o pai.

- Tia Madeleine não fala dele, sempre que eu tento puxar um assunto relacionado ao meu pai ela foge dizendo que tem outra coisa para fazer. E como se ele não existe-se, não sei nada sobre ele, nem mesmo o nome. – explica Electra mexendo na terra em que estava a mandrágora e tentando deixá-la um pouco mais confortável no vaso.

- Quer dizer que você não sabe quem é seu pai? – questiona Harry confuso com as palavras ditas pela menina.

- Não. – responde Electra sem querem prolongar o assunto que tanto lhe causava tristeza.

- Então você pode ser filha de qualquer um... até quem sabe do Snape ou do Dumbledore. – brinca Harry tentando animar a garota que sorri após ouvir as suas suposições.

- Claro que não. – responde Electra jogando terra no amigo para fazê-lo se calar.

- Ei, isso não vale. – fala o garoto jogando terra em Electra também, e rindo com a brincadeira.

- Vale sim. – responde a menina enchendo a mão com um punhado de terra e jogando no rosto do garoto que não tem tempo de desviar e acaba por engolir terra em meio ao riso e gargalhadas.

(...)

Terminada a aula, Electra e os amigos se encaminhavam para o castelo, quando acidentalmente Rose caiu em cima de alguém à menina fica sem jeito e tenta se desculpa, após ser levantada pelos amigos. Para a infelicidade de todos a jovem Potter cairá em cima justamente de Draco Malfoy, o loiro que sempre tinha o nariz em pé e se considerava melhor do que todos os alunos de Hogwarts nem esperou pelas desculpas que ira receber e tratou de descontar toda a sua raiva em cima de Harry que naquele momento estava parado atrás do Slytherin terminando de recolher os pertence da irmã que haviam se espalhado pelo chão com o choque. O jovem Malfoy desatou a falar sem parar nem mesmo para respirar, o loiro brigava com Harry que ouvia a tudo e respondia a altura, Rose tentou separar os dois e explicar que ele era a culpada pela confusão mais na hora que, pois as mãos sobre Draco uma garota da Slytherin se aproximou do loiro deixando a todos confusos com a sua chegada súbita. Electra que assim como Ron e Hermione não havia se manifestado em nenhum momento durante toda a discussão decidiu ouvir quem era aquela garota que resolveu se intrometer na conversar sem nem mesmo ser convidada.

- Draquinho meu amor, você está bem? – pergunta a Slytherin olhando Draco de cima a baixo. - O que essa Potter nojenta te fez? – questiona a garota limpando as vestes de Draco que nem mesmo a olhava.

- Vejam! O ensebado tem uma namorada!! – comenta Ron rindo da suposta namorada de Draco, que naquele momento o olha com fúria.

Rose que ficou estática após a chegada da jovem Slytherin, mais ao ouvi-la falar de forma tão carinhoso com o jovem Malfoy, a morena tem um ataque de fúria ao olhar a menina e sem se importar com os demais bruxos que a olhava discuti com a Slytherin. Electra que olhava a toda a discussão percebe que sua amiga estar tendo certo interesse pelo loiro azedo a qual ela não gosto muito. A menina olhava para as duas bruxas discutindo e analisa a tudo com o máximo de cuidado para poder quem sabe ajudar Rose futuramente.

- Eu não fiz nada! Apenas tropecei, e para não cair, me segurei nele. – respondeu Rose, irritada e olhando furiosamente para a garota.

- Não encoste mais esse seus dedos imundos no meu namorado. – grita a slytherin parada ao lado de Draco.

- NAMORADO? – questiona Electra confusa com a revelação. - E quem vai querem uma coisa feia como o Malfoy? – perguntou a jovem fazendo todos rirem com exceção dos dois sytherins e Rose que olhava chateada para a amiga.

(...)

Após a convulsão entre os Potter e os dois bruxos slytherins, Electra e os amigos resolveram que o melhor era deixar os gêmeos Potter conversando sozinhos, pois o clima era os irmãos ficou pesado. Caminhando a passos rápidos ate sal de a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, a jovem avista Neville e vai conversar com o Seamus Finnigan calmamente mais ao vê-la o menino demonstrar certa irritação com sua aproximação o que faz com que Electra se senta confusa com o que poderia ter feito para o amigo estar daquele modo.

- Onde você estava? – pergunta o garoto chateado, sem nem mesmo dar chance para a jovem se desculpa pelo possível erro.

- Boa tarde pra você também, Neville. – reclama Electra levemente irritada com a má educação do amigo.

- Desculpa, mas eu estava preocupado. Você saiu da aula de Herbologia e nem me esperou. – disse o menino meio tristonho após pedir as devidas desculpas.

- Eu estava com a Rose e a Hermione conversando, nos estamos esperando por você, Ron e o Harry. Quando eu lhe vi acompanhada de Lavender Brown você parecia tão entretido com ela que achei melhor ir embora. – responde Electra com um leve tom de desgosto ao mencionar a garota que acompanhava o seu melhor amigo. - Sinceramente eu acho aquela garota intragável, não sei como você a suporta Neville. – responde Electra emburrada deixando transparecer uma ponta de ciúmes do melhor amigo.

- Eu também não gosto muito dela, mas ela queria minha ajuda. – responde o garoto sem graça por ter brigado com Electra sendo que a culpa era apenas sua.  Você sabe que sou bom em Herbologia e ela não estava conseguiu compreender a aula de hoje. – explica Neville rapidamente querendo esclarecer as coisas com a amiga que ainda o olhava chateada.

- Pouco me importa, se ela ruim ou não em Herbologia. Eu detesto Historia da Magia e nem por isso fica pedindo ajuda de Hermione. – responde Electra chateada com toda essa estória entre Neville e Lavender. – Eu sou boa em Defesa Contra as Artes das Traves, mas ai dela que nem venha me pedir ajuda, sou bem capaz de azará-la. – responde Electra irritadiça, se despedindo rapidamente de Neville, ao ver o professor entrar na sala, a menina encaminhar para o seu lugar que e ao lado de Ron naquela aula.

- Boa tarde, crianças. Como todos já sabem, sou o Gilderoy Lockhart, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, de vocês. Muitos aqui me conhecem pelos meus feitos para a tranquilidade de toda a comunidade mágica, conseguindo com eles a Ordem de Merlin: Terceira Classe, sendo Membro Honorário da Liga de Defesa contra as Forças do Mal, e por último e não menos importante. Sou o vencedor do Prêmio “O Sorriso mais Atraente”, da revista: Semanário das Bruxas, por cinco vezes consecutivas. – explica Lockhart com um grande sorriso querendo se mostrar ainda mais espalhafatoso para todos os alunos ali presente.

- É impressão minha ou ele se acha o todo poderoso? – sussurra Electra, baixinho para apena Ron ouvir.

- Humrum – resmunga Ron caindo de sono sobre a sua mesa.

- É realmente não sou a única com sono aqui. – constata Electra tentando se manter acordada, enquanto o professor contava como ele era maravilhoso.

Electra tenta a todo o custo se manter acordada durante as infindáveis estórias de Lockhart que pareciam tão mirabolantes que a jovem nem mesmo conseguia acreditar que uma criatura tão cheia de não me toques como o professor fora capaz de realizar tais feitos. A menina já estava quase caindo no sono, quando escuta o professor falar um pouco mais animados sobre a aula o que Electra desperta rapidamente crendo que enfim a veria algo interessante naquela tarde.

- Tenho uma pequena surpresa para vocês! – fala Lockhart com um sorriso quase rasgando a sua face rosada. – Mais vou logo os prevenindo, fiquem calmos e por Merlin não façam movimentos bruscos. – pedi o professor pegando uma gaiola media, coberta com um pano acinzentado e depositando a mesma sobre a mesa.

Electra, assim como muitos outros alunos, desperta animada com a surpresa trazida por Lockhart. A menina estava louca para saber que animal estava preso na pequena gaiola que nem mesmo respirava de tanta empolgação, mais infelizmente nem todos os alunos estavam tão interessados na novidade quanto à jovem Black. Ron Weasley que estava dividindo a mesa com Electra dormia de forma tão profunda que já se encontrava babando e manchando a mesa. Ao notar que Ronald permanecia dormindo Electra tenta acordá-lo com pequenos cutucões e chamamentos que não estavam surtindo efeito algum. A menina fica um tanto irritada mais logo se contem ao ver que Lockhart caminhavam em direção a sua mesa pronta para acorda seu amigo adormecido.

- Senhor Weasley. – chamava Lockhart dando leves cutucões no ombro do garoto que estava dormindo esparramado pela mesa.

- Mais dez minutos, mamãe. – resmungava Ron babando na carteira e colocando o braço esquerdo para cima do rosto tentando assim abafar o barulho insistente.

- Senhor Weasley!!! – chama o professor irritadiço com a audácia do aluno em contrariá-lo. – Acorde agora, senão mandarei buscar sua mãe para ela mesma lhe acordar. – grita Lockhart irritado com a atitude de Ronald.

Electra ao ver que o amigo não acordava nem mesmo com os berros de Lockhart, resolve tomar uma atitude. Com medo que o professor a castiga-se assim como faria com Ronald, faz com que a jovem Black acorde o menino da forma um tanto especial, de forma rápida Electra captura a pele expostas do braço esquerdo de Ron e da um bom beliscão que deixa o braço do pobre garoto vermelho aonde os dedos de Electra havia pressionado. Ao acordo Ron se espanta com os risinhos que ocorriam ao seu redor, rapidamente o menino olha para os lados e se depara com a sala de DCAT presa em meio a espanto e risos contidos, devido à cena protagonizado por ele, Electra e o professor Lockhart. Que naquele momento o lançava um olhar mortal por tê-lo feito passar por um momento vergonhoso enquanto estava se vangloriando em meio a sua primeira aula. Sem graça pela falto cometida o ruivo sorri de forma tímida e pede desculpa para o professor que enfim começa a aula.

- Por que você me beliscou? – sussurra Ron chateado, após ser desperto.

- Para lhe acordar. – responde Electra rapidamente voltando a sua atenção para Lockhart que se aproximava da gaiola. – Além do mais eu não ia levar bronca por sua causa, Weasley. – completa a menina sem nem mesmo olhar para o garoto sentado ao seu lado.

- Da próxima vez, você me deixa levar a bronca. – resmunga Ron irritado pelo beliscão, ao mesmo tempo em que virar para encarar o professor.

- Da próxima vez, eu vou te transformar num Flobberworm[2] – sussurra a menina irritada, com a atitude de Ron que em nenhum momento reconhecera a estranha ajuda de Electra.

Lockhart continuava falando sobre como conseguiu capturar o misterioso animal que estava escondido na gaiola. Fazendo Electra se irritar novamente com as insistentes encenações mirabolante do professor que a todo o custo tentava parece o maior bruxo de todos os tempos, a jovem já estava quase pregando os olhos pela segunda vez naquela aula quando Lockhart enfim terminar com o mistério. Descobri a pequena gaiola o professor anuncia tão era a tenebrosa criatura a qual ele lutara tão bravamente para capturar.

- Conheçam agora os Diabretes da Cornualha. Recém-capturados por mim, é claro. – comenta Lockhart com um ar de superioridade por ter capturado os serem tão inofensivos.

Electra olha abismada para o professor, a menina não conseguia acreditar que Lockhart fizera todo esse rodeia por simples Diabretes da Cornualha. A jovem sabia o quão ‘perigosos’ aqueles monstrinhos azuis eram a pequena Black já os conhecia devido aos livros que pegava emprestados de seu tio Victor que não por acaso era auror e já lhe ensinara como lidar e se defender de diversos animais mágicos.

Muitos alunos na sala concordavam com Electra, pois os risos contidos e pequenos gargalhadas eram ouvido no recito pelos alunos e o estúpido professor. As crianças riam de toda explicação de Lockhart de como tinha capturado os perigosos Diabretes, mais acham a estória toa mirabolante não aguentavam prender o riso. Um dos alunos que não consegui esse feito foi Seamus Finnigan que sem se importar com a provável repreensão deu altas gargalhadas chamando a atenção do professor para si. Lockhart ao ver que virou motivo de chacota entre seus alunos de dirigiu a Seamus que ria de forma estrondosa sem se importa com os demais, deixando o professor DCAT ainda mais furioso.

- Posso saber qual e a graça, senhor Finnigan? – questiona Lockhart levemente irritado.

- Desculpe-me professor, mas Diabretes da Cornualha não são seres tão malignos. – explicava Seamus enxugando as lagrimas após rir tanto.

- Tem certeza, senhor Finnigan? – pergunta Lockhart uma sobrancelha arqueada em forma de questionamento - Esses seres são extremamente astutos e maléficos, por serem capazes de enganar a te os mais poderosos bruxos (as). – explica Lockhart com um sorriso cínico de quem iria aprontar algo. – E, para comprovar a minha teoria, vou lhes dar uma pequena amostra. – e dizendo isso, Lockhart libera os Diabretes da gaiola, soltando pela sala de aula.

E com esse pequeno gesta a confusão é instaurada na sala de DCAT. Electra ao ver os Diabretes soltos tenta se proteger assim como muitos outros alunos, ao olhar para os lados em busca dos amigos à menina vê Neville sendo levantado do chão por dois Diabretes que lhe erguiam pelas orelhas em direção ao lustre que ficava no teto da sala de DCAT. Ao ver que a confusão apenas piorava a menina tenta se aproximar dos amigos em busca de uma solução, mais antes de consiga se unir a eles Electra escuta os gritos de Lockhart.

- 50 pontos para que conseguir capturá-los. – grita Lockhart correndo porta a fora como o bom covarde que era.

Electra não consegue acreditar que seu professor fosse tão covarde. Por mais que os diabretes não fossem perigosos o professor não fora capaz de enfrentar aqueles serem tão simplórios. A jovem já imagina que teria que usar magia para controlar os animais que a esse momento comandavam a sala de DCAT, os poucos alunos que ainda permanecia tentavam se esconder e defender dos monstrinhos azuis que se divertiam pregando peças e torturando os pobre alunos. Electra decidir pegar a varinha de havia deixado na bolsa para usar algum feitiço congelante dos Diabretes quando escuta a voz de Hermione lançando o feitiço exato que tinha em mente.

- Immobilus!! – grita Hermione apontando a varinha para os diabretes que ficaram estáticos após o feitiço lançado.

Depois que feitiço lançado, as coisa na sala se acalmaram. Todos os alunos com excesso dos gêmeos Potter, Hermione, Electra e Ron fugiram deixando o grupo gyffindor sozinho para arrumar toda a bagunça que ali se encontravam. A sala estava um verdadeiro caos o que deixo os amigos um tanto desolados com o tanto que iriam trabalhar ate tudo estar em seu devido lugar novamente.

- É... Acho que ficamos só nós. – brinca Electra se juntando ao grupo, que agora olhava a sala destruída.

- Então, mãos-a-obra!! Vamos arrumar toda essa bagunça. – propõe Hermione começando a organizar a sala junto aos amigos.

Os cinco bruxinhos limpam, arrumam e colocam tudo em seu devido lugar, depois de toda a bagunça causada por Lockhart e seus loucos Diabretes. Com tudo arrumado os amigos se encaminham para a porta, para enfim dar fim a terrível aula de DCAT que acontecera aquela tarde, mais antes que consegue-se cruza a por uma voz chorosa os faz regressa em busca de sua origem. Ao olharem para todos os lados os bruxos avistam Neville dependurado sobre uma gárgula na parede esquerda da sala próximo ao lustre principal.

- Não me deixem aqui. – pedi Neville em um tom choroso com o rosto vermelho de tanto tentar se soltar daquele lugar aonde foi posto.

Ao ver o desespero do amigo que acreditava tê-lo esquecido, Electra sorri sem graça por não tê-lo ajudado antes de toda a cansativa arrumação na sala. Encarando Neville pela primeira vez desde que a confusão começou a menina empunha a varinha com a mão esquerda e lança o feitiço que traria o garoto em segurança ate o chão.

- DESCENDO. – brada Electra apontando a varinha em direção ao amigo, e trazendo Neville para o chão após toda a confusão.

- Muito bem, Electra!! – parabeniza Rose sorridente feliz com a atitude tomada pela amiga.

- Maravilhosa, como sempre!!! – comenta Harry e Neville com largos sorrisos após cumprimentariam a morena, por seu mais novo feito.

- Grande coisa. – resmunga Hermione levemente chateada. - Acho que Accio ou Aresto Momentum eram muitos melhores. - reclama Hermione com um leve tom ciúme contido na voz.

- Acho que você arrumou uma concorrente, Hermione. – brinca Ron fazendo a garota lhe lança um olhar de ódio, acompanhado pela repreensão dos amigos.

- Cala a boca, Ronald!!!! - pedem todos os bruxos, fazendo o menino se assustar com gritos súbitos.


[1] São horríveis plantas cheias de pus que foram uma das matérias do quarto ano de Herbologia. Se diluídas produzem um forte cheiro de gasolina, causando também grandes tumores amarelos quando entra em contato com a pele. Felizmente o pus dessas plantas serve também como ingrediente principal para poções embelezadoras de remoção de espinhas.
[2] Flobberworm (verme-cego) E um animal de cor castanha que atinge vinte e cinco centímetros de comprimento, ele se mexe muito pouco.

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