quarta-feira, 5 de março de 2014

As Herdeiras Black - Capitulo 3

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Mesmo afastados de todo o mundo magico em poucos horas todos sabia do ocorrido na mansão McKinnon, Joseph o patriarca era uma alto membro do ministério da magia e como tal o seu não comparecimento ao cargo de trabalho naquela manha de terça feira fora motivo de uma pequena incursão de aurores ate a sua residência.

Ainda na porto o grupo composto de seis do mais bravos e treinado guardas bruxo do quartel general de aurores se deparou com os vestígios da marca negra ainda pairando sobre o céu acima da velha casa de campo, não sou preciso muito para se saber que mais uma nobre família sangue puro fora vitima daquela cruel guerra entravada pelo maldoso lorde das trevas contra a sociedade bruxa.

Um pequeno funeral fora feito em consideração a família McKinnon, que assim como o patriarca tinha diversos membros lutando em prol da sociedade bruxa, desejando um futuro melhor para todos. Poucos ali conheciam a família verdadeiramente o que facilitou que algo muito importante passa-se despercebido, uma vez seis dos sete membros estavam morte aonde estaria uma das gêmeas McKinnon, e a criança qual ela pusera no mundo, e tal como única herdeira da nobre casa dos Black, poderia ela  ser confundido com sua prima de ..., e Marlene ainda se encontrava, a jovem Marlene McKinnon, seria ela gêmea morta, ou sua irmã Madeleine a qual sempre era confundida.

(...)

Alguns dias depois

Sirius ainda em sua forma animago andava por todos os lados no mundo bruxo, sempre tentando obter alguma informação útil para a ordem. O jovem aproveitava o disfarce de animal para escutar as conversar alheias em alguns estabelecimentos mágicos e trouxas quando possíveis.

Hoje em especial, ele se encontrava Leaky Caudron. O bruxo fingia roer um enorme osso, deitado de baixo de uma das mesas, aonde três bruxos distintos conversavam de forma alterada, para Sirius aquele conversar seria apenas mais uma a qual ele ouviria a tudo atentamente e repassaria à ordem as noticias que ele considerava importante para os demais membros. O jovem fica quieto no local por longos minutos até que algo na conversa em particular o deixa apreensivo, Sirius não queria crer em que seus ouvidos caninos estavam temendo escutar.

O velhos bruxo com barba longa e acinzentado devido ao tempo, conversavam de forma serena com duas outras bruxas, sendo uma senhora de aproximadamente 65 anos e uma jovem com pouco mais de 20. Os três falavam sobre um novo ataque dos comensais da morte a uma família de bruxos sangue puro que iam contra os ideias de Voldemort. O primeiro a se manifestar sobre o ocorrido fora o velho senhor.

- Vocês já souberam sobre as ultimas vitimas dos Comensais da Morte? - questiona o velho bruxo com olhos baixos e expressão cansada encarando as duas mulheres a sua frente.

- Não Abbe, quem foram as vitimas dessa vez? Espero que nenhum conhecido. – implora a jovem de cabelos loiro pálido a quem logo Sirius reconheceu como Mary MacDonald, uma das suas antigas namoradas dos tempos de Hogwarts, e atual viúva de Fabian Prewett.

- A família McKinnon. – responde o bruxo que a acompanhava a mesa, com o semblante carregado de tristeza.

- Diga que não são eles, em nome de Merlin, Aberforth. – implora Mary assustada com a noticia. Por conhecer a família e ser grande amiga de uma das gêmeas McKinnon, Mary parecia não acreditar.

- Eu soube pelo meu Xenophilius que eles foram atacados durante a noite. - explica a velha senhora Lovegood triste pelo ocorrido. - Ele ate publicou uma pequena nota de lamentação na edição de ontem do Pasquim – comenta a velha bruxa de cabelos loiro dourado que se encontravam presos com rolhas de vinho.

- Pelo que me informaram no bar, e quem liberou o ataque foi a própria Bellatrix Lestrange. Acho que ela nunca se recuperou do fato da Marlene McKinnon tê-la humilhado na luta que travaram em Wiltshire a 3 anos. – resmungada o velho bruxo com um pequeno sorriso ao se lembrar do feito da jovem McKinnon.

- Creio que seja isso, além e claro de outros fatos que ouvir sobre o porquê de Bellatrix odiar tanto a menina McKinnon. – comenta a velha senhora Lovegood com um ar tristonho pela noticia recebida.

- Espero que estejam enganados, Aberforth e Phoebe. Eu sou muito amiga de Madeleine McKinnon, e sei que a irmã gêmea dela a Marlene está grávida, além do fato dela ter uma filha ainda pequena com pouco mais de dois anos. Seria monstruoso demais ate para aquela corja de bruxos, que são os Comensais da Morte, terem torturado e matado uma pobre moça grávida e uma pequena menina. – comenta Mary MacDonald um tanto temerosa sobre o fato a qual não conseguia crer.

- Infelizmente não estamos enganados minha querida, tenho uma velha amiga mestiça que mora em East Hollow, e ela mesma me comunicou sobre essa tragédia familiar. E realmente lastimável, uma grande perca para o mundo bruxo. Você não acha Lovegood? – lamentava-se o velho Aberforth encarando a velha bruxa Lovegood em busca de apoio e consolo.
 
- Claro que lamento Abbe. Mesmo não conhecendo os filhos, Joseph era um amigo querido para mim e meu falecido esposo Fergus. Sei o que você dois estão sentindo em relação à morte dessa magnífica família, pois sinto exatamente o mesmo. – explica Phoebe Lovegood relembrando o velho amigo que agora está morto como os demais membros da família.

Sirius que escutava tudo pacientemente e de forma compenetrada, desde momento que o nome McKinnon fora mencionado, não conseguia acreditar em uma só palavra que fora dita durante toda aquela conversa.

Parecia que ele havia sigo jogado dentro do seu pior pesado, de onde Sirius não conseguia acordar, o jovem ficou completamente transtornado com noticia que saiu debaixo da mesa num rompante, derrubando as bebidas dos bruxos que nela haviam sido depositas. O bruxo estava decido a ir ate East Hollow ver com seus próprios olhos, a esposa filha que ali se escondiam para quem saber essa dor que se estalara no seu fraco coração desde o momento que Aberforth Dumbledore mencionara sobra à morte da família de sua esposa. Sem se importar que algum pudesse descobri-lo o bruxo sai do caldeirão furado ainda na forma animago deixando a todos os clientes do estabelecimento assustado com a fúria súbita que tinha aquele animal.

- O que houve com esse animal? – pergunta Tom o atendente do Caldeirão Furado tentando expulsar o animal do recinto após ele praticamente ter atacada um dos clientes ao querer sair.

POV. de Sirius.

Não isso e impossível!! Isso não pode esta acontecendo, eles devem ter se enganado, com certeza e apenas eles escutaram errado, Marlene não esta morta. Ela não estar. Era o que Sirius implorava aos céus e quem mais fosse tentando se convencer a todo custo que estava tendo alucinações. O jovem não estava querendo acreditar no que acabara de ouvir no Caldeirão Furado. Sirius caminha apressadamente ate o galpão onde esconde a sua moto voltando a sua forma humana o bruxo parte em disparada para o vilarejo de East Hollow onde ficava a velha casa de campo dos McKinnon, e ate então esconderijo da família.

(...)

Chegando ao vilarejo de East Hollow Sirius não se preocupa em guarda sua moto em um lugar seguro, todo que queria era encontrar Marlene e constatar que o que ouvira foi um engano.

Com passos rápidos e apressados o jovem caminha ate o topo da colina onde ficava a casa de seus sogros. No topo do morro o bruxo avista a velha casa de branca, com persianas azuis que sua esposa tanto amava, a bruxa afirmava que seu sonha era envelhecer ali e quem sabe morrer debaixo do carvalho aonde tantas vezes dormira sobre a sombra. Marlene tinha a paixão pela velha casa de campo, e por esse único motivo pareceu aceitar de forma branda a separação imposta por Sirius, à bruxa concordara em se esconder em East Hollow. Ao chegar a casa tudo estava igual com a exceção do silencio mórbido que ali predominava Sirius ainda consegui ver os últimos vestígios da Marca Negra, símbolos dos comensais da morte que a exibiam após mais um ataque.

O bruxo correr por entre os cômodos da casa agora abandonada e nada encontra tudo estava igual mais totalmente sem vida. A leve camada de pó sobre os moveis demonstrava que o ataque ocorrera a mais ou menos uma semana, o que confirmava a historia contada pelos bruxos no Caldeirão Furado. Sirius ainda não conseguia crer que seu pior pesadelo tinha se concretizado, agora enfim ele perdera tudo o que mais amava. Marlene se fora levando com ela o filho (a) que o jovem tanto desejou e jamais iria conhecer.

Tomado pela dor Sirius decide partir daquele local sem olhar para trás, mais antes de subir em sua moto voadora, o bruxo vê algo debaixo do carvalho aonde Marlene gostava de passar o tempo. Ao chegar debaixo da arvore, o jovem sente seu coração sendo dividido em mil pedaços ao ver as quatro lapides que ali repousavam, de inicio estranhou a falta de um membro da família ali, mais Sirius supôs que sua cunhada Madeleine deveria ter ido atrás dos Comensais e posteriormente morte em outro lugar por eles. A bruxa era muito valente, e Sirius sabia que ela deveria ter dado a vida pela família assim como sua esposa, mais Marlene não deve ter tido muito sorte nem agilidade suficiente para um combate pelo estado avançado da grávida.

Com lágrimas nos olhos Sirius tira a varinha de bolso, e num pequeno gesto usa o feitiço perfecto, criando assim um lindo buquê de tulipas vermelhas sobre o túmulo de Marlene. Essas sempre foram às flores favoritas de bruxa.

(...)

Mais uma vez o tempo passara voando por entres os olhos de Sirius, mais dessa vez o bruxo pouco se importava com o que ocorria ao seu redor. Cada novo dia que começava era mais uma recordação para o sofrido coração do bruxo, que lembrava-se que estava sozinho novamente no mundo, a dias Sirius não se comia, o bruxo passava todo o tempo olhando pela janela a espera de algo que nunca iria chegar. Perdido em seus pensamentos o jovem não notara a presença de James e Lily que o analisavam de forma triste, por ver que o amigo nunca mais seria o mesmo. Sirius não se importava mais nem com o fim da guerra tudo o que ele queria e que sua vida acaba-se e assim pode-se se encontrar com Marlene novamente.

- Como ele está? – sussurra Lily próxima ao marido, que estava olhando Sirius sentado numa poltrona com o olhar fixo para o vazio.

- Na mesma. – responde James triste pelo estado depressivo do melhor amigo.

Fazia exatamente 1 ano que Sirius não vivia. O rapaz quase nunca falava só o essencial. Sirius não sorria mais, os olhos que sempre tiveram um brilho intenso agora estavam apagados e sem vida. Desde o dia que recebera a noticia que Marlene havia morrido Sirius praticamente desistira de viver. Mudo como agora era costume chamá-lo, só falava realmente com os gêmeos quando brincavam com os mesmos. Mais depois cai em prantos deixando a todos muito preocupados com seu estado. James e Lily o tinham convidado para ser padrinho das crianças, o que deixou Sirius muito emocionou com o pedido dos melhores amigos. Pois para todos os efeitos padrinho era um segundo pai para qualquer criança, sendo ela bruxa ou trouxa. Os Potter escolheram o moreno, pois além de ser o melhor amigo do casal, os bruxos tinham certeza que se algo os acontece-se o jovem Black daria a sua vida para que nada ocorrer-se aos gêmeos. Lily também sabia que o amigo iria dar aos seus filhos o amor que não pode dar ao próprio filho que lhe foi arrancada sem esse ter a chance de conhecê-lo.

(...)

- Semana que vem eles fazem um ano. – comenta Sirius olhando para Lily enquanto brincava com a afilhada no chão.

- Sim, um ano que estávamos vivendo escondidos aqui nesse fim de mundo. – reclama Lily triste por ter que ficar presa naquela casa.

- O meu filho seria da idade deles. – resmunga Sirius olhando os gêmeos que agora brincavam no uma espécie de caldeirão infantil.

- Sirius, não fica assim. – pede Lily indo abraça o amigo que já chorava.

- Não consigo Lily, sempre que eu vejo uma criança pequena, fico imaginando como poderia ser o meu filho. – explica Sirius com lágrimas ao mesmo tempo em que e consolado pela a amiga.

 - O meu amigo, não fica assim desse jeito. Sei que deve ser difícil para você, ainda sinto a dor de ter perdido o meu primeiro filho. – comenta Lily acariciando os cabelos negros de Sirius que estava com a cabeça repulsando em seu colo.

Lily e Sirius ficam assim por longos minutos em silencio. James aparece na sala para pegar os gêmeos, mais não atrapalha o momento dos dois amigos. O rapaz da um pequeno sorriso para a esposa e pega a filha que estava dormindo no chão e rapidamente leva a menina para o quarto, poucos segundo após James sair da sala Peter Pettigrew chega à casa dos Potter.

- Sirius meu amigo. – cumprimenta Pettigrew em um tom mais exagerado que o habitual.

- Olá Peter. – responde Sirius sem emoção alguma, após secar as lágrimas já inexistentes.

- E tão bom revê-los meu amigo, aonde esta James? - pergunta Pettigrew cumprimentando Sirius e dando um abraça em Lily.

- Esta lá dentro. – responde Lily ao amigo enquanto pega o filho do chão, e se encaminha para o corredor com o bebê no colo.

- O que veio fazer aqui? – questiona Sirius um pouco chateado por ver Peter. Era estranho mais de uns tempos pra cá Sirius estava achando muito suspeito o modo como Pettigrew agia.

- Vim visitar meus amigos, nunca se sabe quando será a ultima vez que os verei. – explica Pettigrew com a voz um tanto tremula. - E você Sirius, o que estava fazendo aqui? – questiona Pettigrew curioso com a presença do jovem.

- Vim ver o Harry, você sabe que sou padrinho dele. – responde Sirius ao amigo. Mais enfatizou bem o nome de um dos afilhados. Era estranho mais Peter nunca tinha visto Rose sempre que ele vinha à menina estava em outro cômodo da casa. Sendo assim Peter achava que James o Lily tinham apenas um filho e não seria Sirius que iria desmentir isso.

Capitulo 2
Capitulo 4

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