Capitulo
17 – Um estranho livro
Após o ocorrido da poção Hermione foi levada para ala
hospitalar onde ficou por pelo menos três semanas, para que os tônicos e poções
reconstrutoras fizessem efeito. Os pelos e a cauda já tinham sumido mais a
garota ainda cuspir bolas de pelos.
As férias de fim de ano tinham terminado e todos os alunos
retornaram para o castelo, por causa das férias o assunto “Câmara Secreta” foi
praticamente esquecido e a vida em Hogwarts voltou a sua normalidade.
- Isso e um absurdo cinco rolos de pergaminho explicando
para que serve a poção de arrepiar os cabelos, eu tenho treino amanha e ainda tenho
uma porção de deveres. – resmunga Harry saindo da sala de poções.
- Eu vou levar o dever da Hermione e quando ela me devolver
para eu entregar para o professor eu faço uma copia. – diz Ron feliz pela sua ideia.
- Vou ter que fazer o meu de madrugada, pois Oliver marcou o
treino de quadribol para amanhas as 07h00min – reclama Electra.
- Eu vou fazer o meu assim que chegarmos à torre de Gryffindor.
– diz Rose dando de ombros.
- Maninha você e um gênio. – diz Harry dando um beijo na
bochecha da irmã.
- Eu já sabia disso, mais porque você acha que eu sou um
gênio? – pergunta Rose curiosa.
- Nos dois temos letras idênticas, você faz o seu dever e
depois eu uso o feitiço de duplicação nele, e pronto tenho o meu dever
resolvido. – diz Harry com um largo sorriso.
- HARRY!! –
exclama Rose pasma com a ideia do irmão e lhe da uma tapa no braço.
- Rose, por favor, não tem como eu fazer essa tarefa, por
favor, maninha querida. – implora Harry com os olhos pidões.
- Harrr... porque eu não consigo dizer não pra você. – diz Rose
dando um beijo no irmão.
Os quatro continuam a caminhar pelos corredores do castelo
indo em direção a torre de Gryffindor, mas ao passar pelo corredor do segundo
andar onde fica o banheiro da Myrtle eles param ao ouvir os resmungos de Filch.
O zelador esta irritado por algo que Myrtle fez.
- Fantasmas idiotas, em vez de aproveitar a morte deles num
cemitério, vêm atrapalhar a minha vida, se já não bastasse Peeves me
atormentando, agora essa chorona inunda o banheiro. Dumbledore vai saber disso.
– reclama Filch espremendo o esfregão dentro do balde.
As crianças ficaram escondidas ate o zelador terminar de
limpar o chão, após cinco minutos Filch vai embora e as crianças saem de seu
esconderijo ao ver o local seguro eles se encaminham para o banheiro da Myrtle.
Chegando lá eles avistam o chão ainda molhado e a Myrtle choramingando na
frente de um vitral. Rose se aproxima parando embaixo do fantasma.
- Myrtle o que houve? – pergunta Rose calmamente tentando
chamar a atenção dos fantasmas.
Myrtle olha para baixa e contem o choro, calmamente a
fantasma desde parando em frente à Rose.
- Me jogaram alguma coisa. – resmunga Myrtle entrando num
vaso e reaparecendo na pia.
- Quem foi? – pergunta Harry preocupado.
- Eu não sei, eu estava aqui sozinha pensando na minha
morte, quando ouvi passos dentro do banheiro quando fui ver quem era foi
atingida por aquilo. – diz Myrtle apontando para um pequeno livro jogado não
muito longe da pia onde ela estava sentada.
Ron se abaixa e pega o velho livro de capa preta. O garoto
percebe que e um velho diário Harry se aproxima para ver melhor o objeto.
- Que livro e esse? – pergunta Harry ao amigo.
- Parece um velho diário. – responde Ron revirando o livro
em sua mão.
- Me deixa ver isso? – pede Rose pegando o diário da mão do
amigo.
A menina começa a folheá-lo, Rose estranha às paginas
estarem em branco dentro de um livro tão velho. Mais o que chamou a atenção da
garota foi um nome escrito na primeira pagina do diário com letra borrada no
canto superior da pagina estava escrito T.
M. Riddle.
- T. M. Riddle. -
fala Rose tentando lembrar-se de onde conhecia esse nome.
- O QUE? –
pergunta Harry sem entender o que a irmã disse.
- T. M. Riddle, e
o nome escrito no diário acho que e o nome do dono. – diz Rose pensativa.
- Nunca ouvi falar dele, quem será esse T. M. Riddle? – pergunta Electra curiosa.
- Eu sei quem é!! – exclama Ron causando espanto nos amigos
- QUEM??? –
perguntam os três curiosos.
- Tom Riddle foi um aluno da Slytherin que estudou em Hogwarts
há cinquenta anos, ele tem uma coleção de medalhas como monitor, monitor-chefe,
melhor aluno em poções, defesa contra as artes das trevas, herbologia e muitas
outras matérias sem contar o escudo como premio por serviços prestados a
Hogwarts. – explica Ron.
- Como você sabe disso? - pergunta Rose duvidando do amigo.
- No dia em que fui cumpri a minha detenção com o Filch tive
que polir as medalhas dele mais como ainda estava sobre o efeito do feitiço
Cara-de-Lesma tive que limpar tudo por pelo menos umas cem vezes e se você
limpa tanto um nome como eu fiz com o dele e impossível de se esquecer. – fala Ron
lembrando do seu tormento.
(...)
Já era metade do mês de fevereiro quando Hermione pode sair
da enfermaria a menina estava ótima nem pareceu que tinha se transformado em um
gato. Os gêmeos ficaram extremamente felizes com o retorno da amiga. Rose fez
questão de deixar Hermione a par de todos os acontecimentos desde o dia da
poção ate quando encontraram o diário de Tom Riddle no banheiro.
Hermione assim como Electra insistia que o diário ocultava
algum segredo e que talvez Tom Riddle soube-se quem abriu a câmara secreta.
Era dia 14 de fevereiro e como todos sabiam era dia dos
namorados o castelo estava todo decorado com flores vermelhas e cor-de-rosa,
balões em formato de coração e pequenas fadinhas vestidas de cupido entregando
bilhetes amorosos. Lockhart estava extremamente contente com o dia, pois recebia
ainda mais atenção das alunas, ele estava com uma roupa um tanto que ‘discreta’
o seu terno era de um tom de rosa choque berrante que poderia ser visto a cem
metros de distancia, o professor entregava coraçõezinhos com fotos suas
sorrindo para todos os alunos como forma de incentivar ainda mais a adoração
das alunas em si, Hermione conseguia pegar vinte e cinco coraçõezinhos dados
por Lockhart. Rose e Electra estavam furiosas com o professor.
- Chega, se aquele idiota me der mais um cartão eu vou fazê-lo
engolir a própria mão. – diz Rose irritada por receber mais um cartão, a menina
já ia rasgar o mesmo quando percebeu que a letra era diferente, a menina abre o
cartão e se depara com um pequeno poema.
“Cabelos
mais negros que a noite
Olhos
tão intensos quando o sol
Sorriso
mais doce do que os sapos de chocolate
Eterna
heroína do mundo bruxo,
Roubaste
o meu coração.
Estou
apaixonado por você espero encontrá-la no lugar onde nos beijamos pela primeira
vez.
Ass.:
Seu admirador secreto”
- Você recebeu outro cartão do Lockhart? – pergunta Electra
para a amiga.
Rose sai do seu transe ao escutar a voz da amiga ao seu
lado.
- Hã, oi Electra o que você perguntou?
- Se você recebeu outro cartão do idiota do Lockhart, porque
vamos ser sincera ele quer uma legião de fãs atrás dele porque eu não aguento
mais esses cartões idiotas.
- Eu recebi outro cartão mais esse não e do professor
Lockhart. – diz Rose corando.
- E de quem é? Algum admirado secreto? – brinca Electra.
- Sim. – diz Rose sem jeito.
- Legal você também tem admirador secreto. – diz Electra com
um largo sorriso.
- Eu também? Como assim quem mais tem admirador secreto? –
pergunta Rose curiosa.
- Eu. – diz Electra sem jeito pela primeira vez.
- Na verdade eu tenho dois admiradores não tão secretos,
pois já sei quem eles são. – diz a menina contente.
- Mesmo quem eles são? – pergunta Rose não se contendo de
curiosidade.
- Hum e o Neville e o outro e o Harry. – diz Electra com um
largo sorriso.
- O Harry!? Você tem certeza? – questiona Rose descrente na
afirmação da amiga.
Mais antes que Electra consiga falar algo Harry aparece com
cara emburrada parando ao lado da irmã.
- Harry o que houve? – pergunta Rose ao olhar o semblante
irritado do irmão.
- Esses malditos bilhetes. – fala o garoto chateado.
- Qual o problema deles? – pergunta Electra inocente.
- Alguém me mandou um bilhete na hora do almoço, ate ai tudo
bem o problema era que era um bilhete musical, então aquelas mini-fadas me
puseram uma coroa de margaridas enquanto cantava e dançavam ao me redor jogando
pétalas de rosas vermelhas ao mesmo tempo em que recitavam o poema contido no
bilhete. - fala Harry extremamente irritado.
Rose e Electra não se contem em caem na gargalhada ao
imaginar a cena Harry fica ainda mais chateado com a atitude das duas e deixa
as meninas sozinhas se contorcendo de tanto rir.
(...)
O dia estava terminando e com eles os infindáveis cartões de
São Valentin, os gêmeos já estavam em paz novamente e agora estava fazendo os
seus deveres de Historia da Magia, o professor Binns pedira três
rolos de pergaminho explicando as causas e consequência da primeira guerra
bruxa.
Rose estava terminando o seu segundo pergaminho quando a sua tinta
acabou.
- Harry me passa o seu tinteiro. – pede a menina estendendo a mão para o
irmão.
- NÃO! – diz Harry afastando
o tinteiro ao máximo da irmã.
- Vamos Harry me da o tinteiro que preciso terminar esse pergaminho. –
diz Rose se esticando para pegar o tinteiro.
- Não, já disse que não vou empresta o tinteiro, pois você não quis
deixar eu copiar o seu dever. – diz Harry esticando o braço para a irmã não
pegar o tinteiro.
- Me da o tinteiro. – diz Rose pulando em cima do irmão.
Os gêmeos começam a brigar pelo tinteiro ate que acidentalmente Rose
bate na mão do irmão fazendo o tinteiro cair sobre todos os livros e
pergaminhos que estavam sobre a mesa.
- OLHA O QUE VOCÊ FEZ!! –
falam os gêmeos juntos.
- A culpa e sua. – grita Rose pegando os seus pergaminhos manchados.
- Minha foi você que bateu na minha mão. – diz Harry irritado pegando o
diário de Tom Riddle.
De inicio o garoto não percebe mais de todos os objetos que estavam
sobre a mesa o diário de Tom Riddle era o único que não estava sujo de tinta.
Depois limpar tudo e pegar novos tinteiro e pergaminhos, Rose nota o diário
limpo.
- Harry, a tinta não caiu sobre o diário? – pergunta Rose tentando
lembrar desse fato.
- Caiu por quê? – pergunta Harry sem entender.
- Olha. – diz Rose mostrando o diário impecável sem nenhuma mancha de
tinta.
- Mais ele estava sujo tinha uma mancha enorme aqui. – exclama o garoto
apontando para onde deveria ter uma mancha.
Rose olha o diário e não entende como e possível ele estar limpo, e sem
pensar a menina pega uma pena e molha o bico no tinteiro depois ela deixa a
pena bem em cima da pagina esperando algo acontecer, alguns segundos depois uma
única gota cai sobre o diário e rapidamente e absorvida por ele. Os gêmeos se
assustam com o ocorrido e sem olham como se procurassem respostas.
- O que foi isso? – pergunta Harry temeroso.
- Eu não sei. – responde Rose decidindo escrever algo no diário de Tom
Riddle.
“Ola
eu me chamo Rose” – escreve Rose no diário que logo desaparece com as letras.
“Olá Rose
eu me chamo Tom Riddle”. – responde o diário desaparecendo com as letras
rapidamente.
Harry que estava ao lado da irmã não se contem e pega a pena
da mão de Rose e escreve no diário.
“Como
você ganhou a medalha de serviços prestados”. –
pergunta Harry ao diário.
“Quem
e você?” – e tudo que o diário responde.
“Desculpe-me
eu sou Harry, Harry Potter o irmão gêmeo da Rose”.
– escreve Harry rapidamente.
“Prazer
em conhecê-los Harry e Rose Potter” – responde Tom.
“Como
você ganhou a medalha por serviços prestados a Hogwarts?”
– pergunta Rose novamente não se contendo de curiosidade.
“Eu
descobri a identidade de um assassino”. – responde o diário
causando espanto nos gêmeos.
Rose e Harry se olham espantados e imaginam quem poderia ser
os gêmeos tinham certeza que Tom Riddle tinha descoberto o Herdeiro de Slytherin.
“Esse
assassino tem algo haver com o Herdeiro de Slytherin?”
- pergunta Rose esperançosa.
“Sim”
– responde Riddle rapidamente.
“Então
você sabe quem e o Herdeiro, pode nos contar?”
– pede Harry.
“NÃO”
– responde Tom deixando os gêmeos desanimados.
Rose já estava fechando o diário quando Tom escreve
novamente.
“Mais
posso mostrar” – e dizendo isso as folhas do diário começam a passar numa
velocidade espantosa parando exatamente no dia 13 de junho de 1947.
Os gêmeos olhavam tão intensamente para a data que nem
perceberam que estavam sendo sugados para dentro do diário de Tom Riddle.
Tom começou a mostra aos gêmeos tudo o que estava
acontecendo no castelo na sua época. O temor em ser a próxima vitima do
Herdeiro de Slytherin era o mesmo do tempo dos gêmeos. A única diferença era
que na época em que Tom vivia em Hogwarts ocorreu uma morte.
Os gêmeos seguiam Tom Riddle para todos os lados como se
fossem uma sombra, já que ninguém nem mesmo Tom os via, os dois seguiram Tom
ate a sala do diretor. E se assustaram ao perceber que não era Dumbledore ali
sentado.
- Boa noite prof. Dippet. –
cumprimenta Tom.
- Boa noite Tom – responde o velho
senhor careca.
Os gêmeos ficam analisando a sala enquanto o diretor e Tom
discutiam sobre algo. Rose nota as mudanças ocorridas nesses cinquenta anos na
sala do diretor.
A sala não possuía a mesa de chá que se movimentava sozinha,
nem os mobiles de dragões e hipogrifos que ficavam pendurados sem auxilio de
fios e o principal naquela sala não existia ainda Fawkes a fênix de estimação
de Dumbledore. A menina estava tão concentrada em sua análise que nem percebe
quando Tom Riddle sai da sala.
- Rose vamos – chamo Harry puxando a mão da irmã.
Os gêmeos seguem Tom por entre os corredores do castelo
parando no que futuramente seria a masmorra de poções de Snape. De inicio os
gêmeos não entenderam porque Tom estava ali ate escutarem passos e uma voz
conhecida.
- Vamos rápido, rápido entre na caixa preciso tirar você daqui.
– dizia a voz conhecida.
- Boa noite Rúbeo! – exclama Tom
saindo das sombras e assustando um Hagrid cinquenta anos mais novo.
- O que você faz aqui Riddle? –
pergunta Hagrid escondendo um caixote atrás de si.
- Vim garantir que o Herdeiro de Slytherin
seja preso e que seu monstro seja abatido. – diz Tom puxando a varinha
de dentro da veste.
- Não foi ele, Aragogue e inocente, ele
nunca mataria alguém. – fala Hagrid temeroso.
- Não deve se criar monstro Rúbeo. –
e dizendo isso Tom lança o feitiço em direção ao caixote.
- Arania Exumai – exclama Riddle
lançando o feitiço em cima do caixote e um jato de luz verde sai de cima de sua
varinha.
O animal que estava dentro da caixa conseguiu escapar do
feitiço e saiu em disparada passando entre as pernas dos gêmeos. Rose consegue
não identificar que tipo de animal era aquela mais dava para se notar que era
extremamente peludo e tinha muitas patas.
Com o susto os gêmeos não percebem mais estava sendo
transportado para fora do diário de Tom Riddle.
- HAGRID – e tudo
que os gêmeos conseguem dizer.
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