Capitulo 5 – Estranha lembrança
No outro dia
pela manha, o Caldeirão Furado estava uma confusão, bruxos, mascotes e malões
eram visto por todos os lados, pois no estabelecimento não se encontravam
apenas os Potter e Weasley, diversas famílias bruxas haviam se hospedado da no
velho hotel por ser o local mágico mais próximo da estação King Cross. As
10:30hs em ponto dois espaçosos carros azuis acinzentados pararam em frente ao
Caldeirão Furado vindo diretamente do Ministério do Magia com o intuito de
levar os Potter e adjacente a estação King Cross para tomar o trem que os
levaria para Hogwarts.
O mais
depressa que conseguiram os bruxos se dividiram em dois grupos de cinco se
encaminham para os seus devidos carros. No primeiro carro foram Arthur e Molly
Weasley, acompanhados de Fred, George e Ginny que não gostaram nadinha da ideia
de terem que ir acompanhados pelos pais o que fez os três desistiram de seus
planos de importunar Percy que estava no carro atrás deles. No segundo carro
como já era esperado os dois Weasley restantes acompanhado de Hermione e os
gêmeos Potter.
Durante todo
o trajeto Percy não cansava de falar o quanto estava chateado por seus pais o terem
colocado junto com quatro crianças. Rose já estava quase para abrir a porta do
carro e empurrar o rapaz, quando o veiculo parou em frente à estação. Num
grande salto Rose saiu a passos rápidos de dentro do carro tentando assim
colocar uma boa distancia de Percy, antes que fizesse algo que a encrenca-se.
- Finalmente
nos livramos daquela mala. – fala Rose mais tranquila enquanto pegava a gaiola
de Hebe e via Percy indo na direção contraria a sua.
- Está
falando do Percy? - questiona Fred ajudando a garota a tirar o seu malão do
porta-malas do carro.
- E existe
outra mala aqui? – brinca Harry colocando suas coisas sobre o carrinho da
estação.
- Não que eu
me lembre, mais se ele estiver enchendo o saco de vocês temos uma solução para
esse problema. – propõem George com um sorriso travesso.
- Mesmo, e
qual seria essa solução milagrosa, para nos livramos do insuportável do seu
irmão? – pergunta Rose curiosa querendo ver ate aonde as travessuras dos
Weasley iriam.
- Poderíamos
mandá-lo pelo reembolso coruja para Transilvânia, pois cara de vampiro anêmico
ele já tem. – brinca Fred após fazer uma careta imitando como Percy parecia.
- Ou quem
sabe mandamos ele para Marte, ainda tenho duvidas que ele e um ser humano com
aquela cara esquisita que tem. – completa George caminhando em direção a
plataforma 9¾.
- Seria
maravilhoso nos livramos do Percy, se a mamãe não descobre-se quase que no
mesmo instante que fomos nos que desaparecemos com seu filhinho querido, e como castigo nos trancasse num quarto escutando
Celestina Warbeck[1] pelo
resto de nossas vidas, ou pior escutando o próprio Percy reclamar o porque nos
não seguirmos o seus exemplo e nos tornamos um Monitor Chefe e futuro Ministro
da Magia. – explica Ron já próximos aos pais e a Percy que já estava
atravessando a plataforma 9¾
Terminando a
conversa o grupo atravessou a plataforma 9¾ calmamente, um a um os jovens
atravessaram a plataforma que os levaria ao lado mágico da estação. Rose fora a
ultima a atravessar logo atrás de Harry a menina estava acompanhada pelo senhor
Weasley que desde que chegaram à plataforma não desgrudava os olhos dos gêmeos
Potter. Do lado mágico da estação como já era previsto estava mais movimentado
do que o lado trouxa, diversos colegas dos Potter passavam por lá, uns paravam
para conversar outros só acenavam de longe como forma de cumprimento mais o que
mais surpreendeu Rose foi ver Harry e Electra se beijando sem nem se importar
com quem os olhava, a menina abre um enorme sorriso ao ver que finalmente seu
irmão tinha tomado coragem de se declarar para a amiga. Ron e Hermione que não
sabia do namoro dos dois estavam estáticos olhando a cena assim como muitos
outros alunos, Rose caminha em direção aos amigos que saem do transe ao lhe
ver.
- Você... você...
você... sabia disso? – pergunta Ron ainda confuso com a descoberta.
- Sim. –
responde Rose ainda vendo o irmão e a melhor amiga se beijando.
- Desde
quando eles estão juntos? – pergunta Hermione curiosa enquanto sorria com a
cena protagonizada pelos amigos.
- Desde o
que ocorreu ano passado na Câmara Secreta, para ser mais especifica, mais eles
só assumiram mesmo há três meses. – responde Rose rapidamente.
- Finalmente,
pensei que eles nunca fossem assumir que se gostam. – comenta Hermione feliz ao
ver os amigos juntos.
- Concordo
com você Hermione, já não aguentava mais o Harry resmungando a toda hora que:
‘a Electra não me olha’, ‘a Electra só me vê como amigo’, ‘porque a Electra
vive com o Neville’, e sério eu já estava quase pra me declarar pra Electra por
ele, pra ver se assim o Harry parava de repetir Electra isso... Electra
aquilo... . Ele não tinha mais outro assunto, acho que agora isso finalmente
vai acabar. – comenta Ron.
- Ou piorar
de vez. – questionam as meninas se encarando temerosas.
- Será que tem
como piorar? – pergunta Ron temeroso coçando a nuca.
- Não sei,
mais espero que não, agora não falta mais nada, estão todos felizes. – comenta
Hermione contente.
- Falta sim.
– questiona Rose olhando séria para a amiga.
- Falta o
que? – perguntam Ron e Hermione confusos.
- Falta
vocês dois assumir que também se gostam, e para de brigar feito cão e gato. – brinca
Rose encarando os amigos com um ar de desafio.
- Você está
louca? Eu não sinto nada por esse... esse... palito de fósforo ambulante, que possui
a sensibilidade de uma rocha. – resmunga Hermione irritadiça com o comentário
de Rose.
- Eu também
não gosto desse insuportável sabe tudo, cabeça de piaçava. – grita Ron furioso
com a ofensa de Hermione e a suposição de Rose, ao mesmo tempo em que da as
costas para as meninas.
- RONALD!! Volta aqui seu idiota, como
você ousa me ofender desse jeito. – grita Hermione indo atrás do garoto que já
estava entrando no trem 5972 com destino a Hogsmead.
Rose cai na
gargalhada ao ver mais uma briga entre os amigos, a menina sabia que ainda iria
demorar, para a aqueles dois se entendessem, mais enquanto isso ela se divertia
vendo as brigas. Calmamente a jovem Potter caminhar em direção ao bagageiro do
trem aonde vários alunos depositavam os seus malões, abrindo espaço entre o
grupo a menina coloca seu malão no lugar e sai indo em direção aos Weasleys,
Harry que já tinha soltado Electra e estava lá conversando com Fred e George
sobre algo que parecia ser muito engraçado pois mesmo de onde estava a jovem
Potter conseguia ouvir as gargalhadas do trio.
- Rose
querida onde você estava? – pergunta Molly ao ver a menina novamente.
- Foi levar
o meu malão para o bagageiro. – explica a menina se delongas.
- Não se
afasta assim querida, você me deu um grande susto. – comenta a senhora Weasley
remexendo em Rose para ver se tudo estava no lugar.
- Molly
deixe a menina em paz, você já viu que ela esta inteira, e ao contrario de você
eu sabia onde ela estava. – comenta Arthur piscando para Rose.
- E porque
não me disse, eu aqui em desespero por não saber onde ela estava e você não faz
nada. – reclama Molly olhando para o marido com raiva.
- Não a com
que se preocupar querida, estamos numa Estação de Trem mágica o que poderia
acontecer a ela? – pergunta Arthur já sabendo a resposta.
- Tudo bem
querido, agora chega de conversa e já embarcando no trem que não quero ninguém
perdendo o ano. – exclama a senhora Weasley se despedindo dos jovens.
Rapidamente
Percy deixa a família indo em direção ao a uma moça de longos cabelos negros
com quem ele sempre era visto no ano anterior. Fred e George desataram uma
conversa com Lino Jordan e desapareceram entre a multidão. Ron, Ginny e
Hermione estavam se despedindo da senhora Weasley quando os gêmeos resolveram
ir em direção ao expresso Hogwarts mais antes que conseguissem entrar no trem a
voz de Arthur os detém.
- Crianças,
esperem um minuto eu preciso ter uma conversinha com os dois. – perde Arthur um
pouco ofegante por ter que correr para alcançar os gêmeos antes desses entrarem
no trem.
- Sim senhor
Weasley, o que deseja? – pergunta Rose curiosa.
- Preciso
ter uma conversa seria com vocês sobre algo muito grave. – fala Arthur tomando
uma lufada de ar.
- E sobre o
fugitivo? – pergunta Harry já sabendo a resposta.
- Como vocês
sabem? – questiona Arthur um tanto assustado com a descoberta.
-
Desculpe-nos senhor Weasley, mais ontem sem querem nos escutamos o senhor e a
sua esposa conversando. – explica Rose um pouco corada.
- Tudo bem
querida, não iria brigar com vocês por isso, e ate melhor assim não estarei
quebrando nenhuma regra do Ministro. – fala Arthur mais tranquilo por não por
se emprego em risco.
- Então
senhor Weasley, o que exatamente o senhor que nos falar? – pergunta Harry
calmamente.
- Muito bem
vou ser direto, vocês dois sabem que Sirius fugiu de Azkaban com o intuito de
matá-los. – explica Arthur olhando para os gêmeos tentando ver alguém resquício
de medo.
- Sabemos. –
responde os gêmeos rapidamente.
- E por esse
motivo vos peço, por favor, não importa o que ouçam, não vão atrás de Sirius,
eu vos imploro. Sei que vocês dois ouviram muitas coisas sobre ele mais lhe peço
não façam nada movidos pela raiva. Pensem que, o que o Sirius quer e exatamente
isso, vocês dois fora da proteção do castelo para que assim ele possa terminar
a obra deixada pelo seu mestre. – explica Arthur pausadamente querendo deixar
claro que o mais importante de tudo nesse momento era a segurança dos Potter.
- Não se
preocupe senhor Weasley nos não iremos atrás do fugitivo. – responde Rose prontamente.
O velho
bruxo sorri para a resposta dada pela menina, e automaticamente encara o
bruxinho a sua frente que nada dizia, após a breve conversa. Rose assim como
Arthur nota que depois de escutar o pedido do senhor Weasley Harry não esboçava
nenhuma reação, a jovem Potter já sabia que sei irmão era impulsivo e tinha um
certo receio do que Harry iria fazer quando os boatos sobre Sirius começassem a
correr entre os corredores do Hogwarts. Rose decide acorda o irmão do seu
transe com um beliscão mais antes que o garoto consiga dizer algo o grito de
Molly os assusta.
-
Crianças!!! Rápido, rápido o trem já esta partindo querem mesmo ficar para
trás? – pergunta à senhora Weasley dando um sorriso largo.
Rapidamente
os gêmeos se despendem e embarcam no trem. Andando pelo corredor abarrotado de
alunos os irmãos encontram uma cabine no ultimo vagão, o lugar já era ocupado
por Electra, Neville, Hermione, Ron e um homem desconhecido que estava
encostado na janela dormindo profundamente os irmãos entram na cabine sem
demoras e se sentam próximo aos amigos, Harry senta ao lado de Electra e Rose
entre Neville e Hermione.
Em poucos
minutos o apito do trem e ouvido por todos e logo a velha locomotiva mágica
começa a sua viajem, os cinco bruxinho conversavam alegremente sobre diversos
assuntos. Quando Ron lembrou-se dos passeios a Hogsmead que seriam permitidos a
eles a partir desse ano.
- Hogsmead e
incrível uma vez mamãe nós levou a Dedos de Mel, para compramos Chocobolas de
creme cozido para tia Muriel. E quase não conseguimos sair de lá, sem duvidas e
a melhor loja que existe no mundo, tem Feijõezinhos de
todos os Sabores, Delicias Gasosas que faz você levitar alguns centímetros do
chão, Bombons Explosivos que explodem na boca e faz soltar fumaça pelos ouvidos
enquanto revira os olhos, Caneta de açúcar que a gente pode comer fingindo que
esta pensando. – fala Ron empolgadíssimo com a sua possível visita a loja de
doces.
- Eu quero ir
mesmo e na Zonks, tio Algi me ensinou a jogar frisbee dentado sem machucar os
dedos quando ele retorna, estou louco para tentar. – fala Neville empolgado com
a possibilidade.
- Eu li que
Hogsmead e o único povoado inteiramente bruxo de toda a Grã-Bretanha, você já
imaginaram a quantidade de historias fantásticas, que ele deve possuir. –
comenta Hermione já sonhando com as novas descobertas.
- Eu já fui lá uma
vez e realmente e incrível, minha tia me levou ao correio, eu fiquei abismada,
nunca na minha vida eu tinha visto tanta coruja, e a Dedos de Mel realmente e
incrível, admito que sou louca pelos Bombons Explosivos são sem duvidas os meus
favoritos, mais sonho em conhecer a Zonks, pois tia Mellie não me deixa ir lá. –
comenta Electra cabisbaixa.
- Mais você ira
conhecer não se preocupe, e vocês dois o que querem conhecer primeiro em
Hogsmead? – pergunta Hermione curiosa olhando para os gêmeos.
- Nada, pois não
iremos. – responde Harry rapidamente de forma grosseira.
- COMO?? – gritam Ron, Hermione, Neville
e Electra ao mesmo tempo.
- Silencio...
vocês vão acordá-lo. – diz Rose apontando para o desconhecido que continuava a
dormir.
- Harry quis dizer
que nos podermos ir, pois nossos tios não assinaram a permissão de visita. –
explica a menina tristonha, pois seria a única aluna de Hogwarts que não iria a
Hogsmead, além do irmão, e claro.
- Não e possível,
vocês tem que ir, ou melhor, todos nos temos que ir a Hogsmead, e o nosso
primeiro passei juntos para um lugar divertido. – reclama Ron chateado com a
notícia.
- Verdade o
primeiro passei que não colocaria as nossas vidas em riscos, pois ir a Floresta
Proibida e a Câmara Secreta não são lá passeios memoráveis. – brinca Rose
tentando animar o grupo.
- Mais quem sabe
se pedirem para o Dumbledore ou a McGonagall eles não deem alguma permissão? –
propõem Neville tentando achar uma saída.
- Acho pouco
provável que McGonagall assine a permissão deles, e Dumbledore não e preciso nem
cogitar essa hipótese, ele jamais ira assinar essas ou qualquer outra permissão
que lhe fosse oferecida por alunos de Hogwarts. – explica Hermione já prevendo
a falha no plano.
- Hermione
está certa, não temos chance alguma de ir a Hogsmead esse ano, o máximo que
conseguiremos de lá e saber como foi através de vocês. – comenta Harry triste
por não poder visitar o povoado bruxo.
E com isso o
assunto foi terminado o grupo se desanimou pela não liberação dos gêmeos para as
visitas a Hogsmead. Rose mesmo estando triste tentava transparecer indiferença
a viajem ao povoado, pois sabia que a sua tristeza deixava Harry em ainda mais
cabisbaixo, a garota tentava a todo o instante animar o irmão que não mudava a
cara de decepção por não ir com os colegas ao pequeno povoado. Os cinco amigos
já tinham mudado o rumo da conversa quando uma presença ate então indesejada
surgiu à porta.
- Vejam que
nos encontramos rapazes, a sangue-ruim, o boco, o cicatriz e o Weasley fedido.
– comenta Draco fazendo Crabbe e Goyle rirem.
- Black. –
cumprimenta Draco educadamente sorrindo para Electra.
- Malfoy. –
responde a garota sem emoção alguma.
- Rose. –
fala Draco puxando Rose pela mão e lhe dando um selinho na frente do grupo.
- Solta a
minha irmã seu idiota. – grita Harry indo para cima de Draco com a varinha em
punho.
- Vem
pega-la se quiser. – exclama Draco desafiando Harry enquanto coloca Rose em sua
costa.
Em um
movimento rápido a garota e escondida por Crabbe e Goyle fazendo assim um muro
de músculos e banha que separa a jovem Potter do irmão e amigos.
- Saiam da
minha frente. – grita Rose raivosa por não ver o que ocorre dentro da própria
cabine, enquanto dava socos e pontapés nos dois garotos postados a sua frente.
Passados
alguns segundo de discussão Draco e seus dois comparsas libertaram Rose que sai
empurrando os dois garotos sem se importar com o tamanho deles. Draco ainda
segura em seu braço tentando falar mais alguma coisa mais Rose o corta.
- Vá embora,
não quero falar com você, some daqui Malfoy. – pedi Rose irritada com a atitude
infantil do namorado.
- Mas Rose...
– Draco ainda tenta se explicar mais e cortado pela voz de Harry.
- Não
escutou Malfoy, some. Deixa minha irmã em paz, ou eu esqueço que tem um
professor nessa cabine. – explica Harry olhando furioso para Draco.
O trio slytherin
deixa a cabine dos Potter, mais o clima passado não os acompanhou, mal tendo
tempo de sentar no seu acento Rose já e bombardeada pelas reclamações do irmão.
A jovem ouvia tudo calada, pois dessa vez a culpa era sua, afinal Rose ainda
não tinha imposto regra para o seu ‘namoro’ com Draco, que adorava beijá-la
independendo de que os estivesse olhando. A garota sabia que o irmão como
sempre estava extrapolando nas suas reclamações, mais por hora não iria falar
nada para ele, a jovem já tinha problemas demais naquele momento para aumentar
suas tristezas com mais uma briga
com o irmão mais velho.
As horas
estavam correndo e o dia terminando como já era previsto o trem chegaria à
estação de Hogsmead as 19h00min, aonde os bruxinho desembarcariam e seguiram de
carruagem ate a castelo com excesso dos novos alunos que chegavam de barco após
atravessa o enorme Lago Negro. Rose ainda se lembrava do dia que chegou ao
castelo, a garota por se bastante cética, pensava estar em um sonho ao ver um
castelo daquela magnitude a sua frente, era incrível como a simples chegada de
uma carta mudou tanto o rumo de sua vida. Perdida em seus próprios pensamentos Rose
e acordada pelo solavanco dado pelo trem que faz a jovem se arremessado sobre
Neville que estava a sua frente.
- Você esta
bem? – pergunta Neville ajudando Rose a ficar de pé.
- Estou sim,
obrigada Neville. – agradece Rose educadamente.
- Nós já
chegamos? – pergunta Ron olhando pela janela e vendo a paisagem diferente.
- E claro
que não Ron, ainda falta duas horas e meia pra chegarmos à estação de Hogsmead
e irmos para Hogwarts. – explica Hermione confirmando as horas no seu relógio
de pulso.
- Mais
porque será que paramos? – questiona Harry olhando pela janela para ver algo
entre o nevoeiro.
Tudo
aconteceu ao mesmo tempo, após as palavras de Harry, um baque surdo foi ouvido
por todos os ocupantes da cabine, as luzes piscaram três vezes antes de
apagarem, junto a isso um vento gélido invadiu todo o trem. A janela em que o
professor estava encostado começou a congelar formando fazendo o exato formato
da cabeça que nela repousava. E por ultimo um novo solavanco fez os jovens se
chocarem novamente uns contra os outros, e o barulho de algo se arrastando
furiosamente foi ouvido por todos.
Todos os
bruxos se olhavam apreensivos e só nesse momento o velho professor acordou,
após tanto barulho já era mais do que esperado que isso acontecesse. Rose que
estava mais afastada do velho bruxo notou que ele tinha um ar cansado, as
roupas estavam velhas e mal trapilhas, e os cabelos num tom claro, possuíam
variam mechas grisalhas, mais algo destoava dessa figura, os olham em um
intenso tom de âmbar davam ao homem um ar de mistério, o que dava a sensação de
que por mais frágil e abatido que ele estivesse àquele era um homem que se
poderia contar nos piores tormentos.
Rapidamente
antes que alguém consiga entender o que estava ocorrendo, o professor empunha a
varinha lançando um feitiço não verbal que faz com que a ponta de sua varinha surge-se
um pequeno feixe de luz.
- Fiquem
quietos. – pedi o professor levantando de seu assento.
O homem
tenta caminhar em direção à porta mais antes que a alcança-se a mesma e aberta
por um vulto negro. Todos os cinco jovens que ali se encontravam prenderam a
respiração, Rose e Harry ficaram de frente para o estranho ser e Electra do
outro lado junto a Neville, Hermione se encolhia em seu acento enquanto Ron
batia o queixo tentando controlar o medo.
Rose não
sabe explica como e muito menos o porquê mais quando o estranho ser se
aproximou dela e do irmão, uma sequência de flashes surgiu em sua cabeça, uma
jovem ruiva carregando dois bebes chorando em desespero, a esperar por ajuda
pelo que tudo indicava não iria chegar. A jovem Potter não soube o que era
aquilo, pareciam lembranças adormecidas que voltaram após o surto de medo. Rose
tentou achar uma explicação para o fato quando algo quente em seu peito chamou
sua atenção, ao olhar para baixo encontrou uma pequena névoa branca e
esfumaçada saindo do presente dado por Hermione, o velho medalhão de Morgana,
que agora estava um pouco diferente, já que a pequena Potter aproveitou o
lendário colar como objeto ideal para ser posta a sua pedra da lua, a
misteriosa pedra dada por Ron em seu ultimo aniversario.
- Vocês
estão bem? – pergunta o professor encarando os gêmeos.
Só nesse
momento Rose percebeu que o misterioso ser havia saído de sua cabine, ao olhar
para o lado a jovem se depara com o irmão voltando à consciência, Rose nem
havia notado que Harry desmaiará, preocupada a jovem olhou para os amigos vendo
quem mais tinha passado por aquela estranha situação, Ron continuava a tremer,
e Hermione encolhida, Neville estava com os olhos esbugalhados como se o seu
pior pesadelo estivesse na sua frente, enquanto Electra estava no mesmo estado
que Harry. A jovem Potter não entendia o que tinha acabado de ocorrer naquela
cabine, mais estranhou ainda mais o fato de que entre todos os tripulantes da
cabine com exceção do professor, ela era a que estava em um melhor estado de
consciência.
- Comam
isso. – pede o professor entregando um pedaço triangular, de algo marrom para
os jovens comerem.
Rose olhava
sem entender o que era aquilo mais aceitou. O professor distribuiu o pequeno
alimento marrom entre os cinco jovens de forma rápida.
- Comam,
iriam se sentir melhor depois de ingeri-los. – fala o bruxo com um pequeno
sorriso.
- O que era
aquilo? – fala Harry quebrando o silencio criado pelos jovens bruxinhos.
- Aquilo
Harry, era um Dementador. – explica o bruxo sem delongas.
- E o que e
um Dementador? – pergunta Rose ainda confusa com todo o ocorrido.
- Dementador
e uma das piores criaturas que existem na face da terra, aquele monstro suga
toda a lembranças boas e alegrias que uma pessoa possa ter deixando para ela
apenas suas dores e medos. – explica o bruxo pausadamente. – Eles são os guarda
de Azkaban, guardam os arredores daquela prisão, devem estar realmente loucos
atrás de Sirius Black. Agora se me deem licença iria ate a sala de maquinas ter
uma palavrinha com o maquinista.
E dizendo
isso o professor se retira da cabine deixando os jovens sozinhos, o grupo
começa a conversa entre si tentando expor o que cada um sentiu ao ver o tal
dementador. Rose era a única que não falava, pois ainda não tinha entendido o
que lhe ocorrer, mais uma coisa era certa a jovem ruiva que ela vira durante o
ataque lhe era muito familiar.
[1]
Celestina
Warbeck (n. 1917) foi uma cantora popular conhecido como "A Feiticeira
Cantar". Ela é muitas vezes caracterizada na Rede Sem Fio Mágico, no show
Witching. E a cantora favorita de Molly Weasley.
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