quarta-feira, 12 de março de 2014

Capitulo 18 - Os gêmeos Potter e o Herdeiro de Slytherin



Capitulo 18 – A vista do Ministro

Os gêmeos foram dormir assustados com a descoberta do possível Herdeiro de Slytherin. Rose não acreditava que fosse Hagrid, mais Harry insistia que sim, o menino lembrou do fato do gigante ter sido expulso de Hogwarts em circunstâncias misteriosas.

No outro dia

- Não acredito que seja ele, Hagrid e mais ingênuo que muitos alunos do primeiro ano. – fala Hermione confiante.

- INGÊNUO!!  Ele tentou criar um dragão como bichinho de estimação. – reclama Ron lembrando do fato.

- Sem contar que ele também possui aquele Cérbero monstruoso a qual ele insiste em chamar de Fofo. – reclama Electra.

- Mais Riddle nos mostrou que foi ele. – insiste Harry tristonho.

- Riddle pode ter mentido, não consigo acreditar que tenha sido o Hagrid para mim tem algo errado nessa historia. – diz Rose pensativa.

- Mais Hagrid foi expulso em circunstâncias misteriosas e Riddle recebeu medalha por serviços prestados tudo se encaixa. – insiste Harry tentando convencer o grupo.

- Então vamos lá na cabana do Hagrid e perguntar: “Hagrid amigão você andou soltando algo monstruoso e peludo no castelo por esses dias?” – fala Ron calmamente fazendo os amigos rirem da pergunta.

Os dias corriam e ninguém mais fora atacado os gêmeos deixaram de lado a historia do diário e não perguntaram nada a Hagrid. As mandrágoras da professora Sprout já estavam no fim da adolescência e logo estaria no ponto para fazer as poções que trariam todos os petrificados da ala hospitalar ao seu estado normal.

Gryffindor estava na liderança no campeonato de quadribol entre casas, Rose estava extremamente feliz pelo irmão. Era sexta feira à tarde quando a menina saiu da biblioteca acompanhada por Hermione e Electra.

- Eu vou fazer todas. – diz Hermione marcando as matérias optativas para o terceiro ano.

- Estou em duvida não sei se faço Adivinhações ou Runas Antigas. – diz Electra.

- Eu nem sei o que irei fazer – diz Rose dando de ombros. A menina não tinha a menor ideia de que matéria escolheria.

Chegando a torre de Gryffindor Rose vê um alvoroço ocorrendo e Harry correndo em disparada em direção ao seu dormitório. A menina segue o irmão e se assusta com o que vê o local estava uma bagunça roupas, penas e pergaminhos estavam espalhados por todos os lados.

- O que houve aqui? – pergunta Rose pegando a Nimbus 2000 de Harry e colocando atrás malão.

- Passou um furacão por aqui? – brinca Ron pegando alguns pergaminhos que estavam jogados perto da cama de Neville.

Os gêmeos e Ron arrumam toda a bagunça colocando cada coisa em seu devido lugar.

- Pronto esse e o ultimo. – diz Harry pondo o ultimo livro dentro do malão.

- Então esta tudo ai? – pergunta Rose curiosa sentada na cama de Harry.

Harry começa a analisar os objetos dentro do seu malão e da por falta de algo.

- NÃO!! – exclama o garoto assustando a irmã.

- O que esta faltando? – pergunta Ron ainda assustado pelo grito do amigo.

- O diário de Tom Riddle desapareceu. – responde Harry causando espanto na irmã e em Ron.

Os dias continuavam a correr em Hogwarts, os gêmeos não conseguiram descobrir que roubara o diário de Tom Riddle. Era sábado e Gryffindor teria o seu quinto jogo contra Hufflepuff, Rose e Harry estavam tomando café junto com os amigos no salão principal.

- Então Harry esta preparado para o grande jogo? – pergunta Percy Weasley com um bom humor fora do comum.

- Sim, estamos preparados. – diz Harry sem dar muita atenção a Percy e tomando o suco de abóbora.

- O que deu nele? – pergunta Electra confusa com a animação de Percy.

- Eu tenho uma ideia, acho que ele acordou do lado errado da cama e ao contrario de todo mundo ele acordou de bom humor. – brinca Rose fazendo os amigos gargalharem.

O café transcorreu normalmente ate as 09h30min quando os gêmeos se encaminharam para o portão principal do castelo. Os gêmeos estavam conversando banalidades com os amigos quando ouviram.

“Matar... dessa vez matar...”

Os gêmeos gritam assustando os amigos após escutar a voz misteriosa que retornou para atormentá-los.

- O que aconteceu? – pergunta Ron se recuperando do susto.

- A voz... a voz... a voz... – repetia Rose temerosa.

- Que voz? – pergunta Electra sem entender.

- A voz misteriosa que Rose e eu escutávamos, ela voltou. – diz Harry ainda assustado.

- Descobri, como eu não tinha percebido isso antes esta tão óbvio agora. – diz Hermione dando as costas aos amigos.

- Hermione do que você esta falando? – pergunta Rose confusa.

- Agora não posso falar preciso ir à biblioteca. – diz Hermione seguindo em direção a biblioteca.

Os quatro amigos olham a menina se afastar sem entender o porquê da atitude de Hermione. Rose e Ron seguem em direção as arquibancadas enquanto Harry e Electra se juntavam ao resto do time.

Passado alguns minutos Rose estranha o jogo ainda não ter começado sendo que pelo horário já deveria ter começado pelo menos 20min. A menina já estava impaciente olhando continuamente para o chão quando nota Harry, Electra e a professora McGonagall saindo em direção ao castelo. Sem pensar direito a menina desce da arquibancada sendo seguida de perto por Ron.

- O que aconteceu? – pergunta Ron.

- Não sei mais sinto que tem algo haver com o que Hermione descobriu. – fala Rose se aproximando do irmão.

- O que houve? – pergunta Ron para McGonagall.

- Há senhor Weasley e bom mesmo o senhor e a senhorita Potter nos acompanharem. – diz McGonagall seguindo em passos rápidos ate a ala hospitalar.

Chegando a ala hospitalar os jovens notam uma estranha movimentação, Madame Pomfrey estava andando para todos os lados pegando diversos frascos e levando-os para próximo de dois leitos que ficavam no final da ala hospitalar próximo a uma janela.

- Espero que não se assustem – diz McGonagall parando em frente aos leitos. – Ocorreu outro ataque duplo.

De inicio os jovens não entendem o temor estampados na face de McGonagall mais ao olharem para a cama os quatro falam em uni som.

- HERMIONE!!! – falam os quatro assustados.

- Elas foram achadas na biblioteca junto com isso, algum de vocês sabe o que significa? – pergunta a professora mostrando o pequeno espelho.

Todos ficaram assustados com o novo ataque Ginny Weasley entrara em estado de choque à pequena Weasley ficara estática em um canto apenas repetindo: “De novo”, “De novo”, “De novo”.

Madame Pomfrey teve que lhe dar uma dose extra de poção calmamente mistura a uma pequena dose da poção do sono. Fred e George reabriram o seu comercio de poções e amuletos protetores enquanto o pânico se alastrava entre todos os mestiços e nascidos trouxas.

- Precisamos falar com o Hagrid. – fala Rose decidida. – precisamos saber se ele e o verdadeiro Herdeiro de Slytherin.

- Como faremos isso, nem podemos sair do castelo. – fala Electra lembrando das novas ordens ditas por McGonagall.

- Daremos um jeito. – diz Harry indo para o seu dormitório.

(...)

Ao cair da noite as quatro crianças saem do castelo coberto pela capa da invisibilidade. Rapidamente eles caminham para a cabana de Hagrid ao chegar lá eles batem na porta e se despem da capa. Após alguns segundo o gigante aparece na porta com arma.

- Quem esta ai? – berra o gigante.

- Somos nós Rúbeo. – diz Rose chamando a atenção do gigante.

- Hou crianças o que fazem fora do castelo a essa hora da noite? – pergunta o gigante dando espaço para as crianças entrarem.

O gigante parecia nervoso, Hagrid quase arranca a porta dos trincos quando foi fechá-la as crianças estranharam a atitude do mesmo.

- Aconteceu algo Hagrid? – pergunta Harry vendo o gigante olhar para a janela impaciente.

- NÃO!! – responde Hagrid alterado assustando as crianças ao mesmo tempo que vai atender a porta.

Antes que o gigante consegue-se falar algo as quatro crianças já estavam coberto pela capa da invisibilidade. Hagrid abre a porta e por ela entram Dumbledore e um senhor um tanto excêntrico o velho homem estava vestido com um terno risca de giz, gravata laranja com pintas amarelas, capa e botas roxas e um chapéu coco verde limão.

- Cornelius Fudge!! – exclama Ron que logo e calado pela mão de Electra.

“Shhi falem baixo” – repreende Rose sussurrando.

“Ele e o Ministro da Magia” – sussurra Ron explicando o porquê do seu susto.

“O que o Ministro veio fazer aqui?” – sussurra Harry confuso com a presença do mesmo.

- Sinto muito Hagrid mais devido aos últimos acontecimentos teremos que levá-lo – diz Cornélio calmamente tirando um rolo de pergaminho de dentro da veste.

- ME LEVAR!!! Para onde? Que não seja Azkaban, Ministro eu sou inocente. – berra Hagrid apavorado.

- Acalme-se Hagrid o Ministro não esta lhe acusando ele apenas sugeriu. – diz Dumbledore tentando acalmar o gigante.

Mais antes que o gigante consiga rebater a suposição um vulto negro entra na cabana.

- Boa noite! – diz Lucius Malfoy.

- Saia da minha casa Malfoy você não e bem vindo. – grita Hagrid irritado com a presença do novo visitante.

- Não se altere serviçal não me agrada nem um pouco pisar... – Lucius para analisando o local.

- Você chama isso de casa!? – questiona Lucius desmerecendo a cabana.

- O que deseja Lucius? – pergunta Fudge.

- Boa noite Ministro desculpe-me não tê-lo cumprimentado antes, mais vim em missão do Conselho. – diz Lucius tirando um pergaminho de dentro da veste e entregando para Dumbledore.

Dumbledore lê o pergaminho atentamente sem esboçar nenhuma reação. Depois de lê-lo o velho bruxo encara o senhor Malfoy sem compreender o porquê do documento.

- De que se trata Dumbledore? – pergunta Fudge se aproximando do diretor.

- E uma ordem de suspensão do Conselho de Hogwarts, onde eles me convidam a me afastar da diretoria da escola o mais breve o possível. – diz Dumbledore calmamente enrolando o pergaminho e devolvendo a Lucius.

- Isso e um absurdo não podem afastar Dumbledore de Hogwarts, os mestiços e nascidos trouxas não terão chance. – grita Hagrid assustado com a notícia.

- E inaceitável Dumbledore não será suspenso, o Ministério não permitira esse ato. – exclama Fudge um pouco alterado.

- Sinto muito Ministro mais essa decisão não cabe ao Ministério, apenas os Conselheiros de Hogwarts têm o poder de afastar um diretor. – diz Lucius com ar de superioridade.

- Aceitável decisão, mais entenda Lucius que só deixarei Hogwarts quando ninguém mais for leal a mim, enquanto houver uma única pessoa que seja leal a mim, eu permanecerei no castelo. Há e não se esqueça que Hogwarts sempre socorre quem a ela recorre. – diz Dumbledore olhando para onde as crianças estavam escondidas.

- Eu quero apenas dizer que se quiserem descobrir algo, seguiam as aranhas, as aranhas sabem o caminho. – e dizendo isso Hagrid e levado por Fudge para Azkaban.

- Sigam as aranhas o que isso significa? – pergunta Rose confusa.

- Não sei, mais não gostei nem um pouco dessa ideia. – diz Ron se arrepiando com a ideia.

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