Capitulo
18 – A vista do Ministro
Os gêmeos foram dormir assustados com a descoberta do
possível Herdeiro de Slytherin. Rose não acreditava que fosse Hagrid, mais
Harry insistia que sim, o menino lembrou do fato do gigante ter sido expulso de
Hogwarts em circunstâncias misteriosas.
No
outro dia
- Não acredito que seja ele, Hagrid e mais ingênuo que
muitos alunos do primeiro ano. – fala Hermione confiante.
- INGÊNUO!! Ele tentou criar um dragão como bichinho de
estimação. – reclama Ron lembrando do fato.
- Sem contar que ele também possui aquele Cérbero monstruoso
a qual ele insiste em chamar de Fofo. – reclama Electra.
- Mais Riddle nos mostrou que foi ele. – insiste Harry
tristonho.
- Riddle pode ter mentido, não consigo acreditar que tenha
sido o Hagrid para mim tem algo errado nessa historia. – diz Rose pensativa.
- Mais Hagrid foi expulso em circunstâncias misteriosas e
Riddle recebeu medalha por serviços prestados tudo se encaixa. – insiste Harry
tentando convencer o grupo.
- Então vamos lá na cabana do Hagrid e perguntar: “Hagrid
amigão você andou soltando algo monstruoso e peludo no castelo por esses dias?”
– fala Ron calmamente fazendo os amigos rirem da pergunta.
Os dias corriam e ninguém mais fora atacado os gêmeos
deixaram de lado a historia do diário e não perguntaram nada a Hagrid. As
mandrágoras da professora Sprout já estavam no fim da adolescência e logo estaria
no ponto para fazer as poções que trariam todos os petrificados da ala
hospitalar ao seu estado normal.
Gryffindor estava na liderança no campeonato de quadribol
entre casas, Rose estava extremamente feliz pelo irmão. Era sexta feira à tarde
quando a menina saiu da biblioteca acompanhada por Hermione e Electra.
- Eu vou fazer todas. – diz Hermione marcando as matérias
optativas para o terceiro ano.
- Estou em duvida não sei se faço Adivinhações ou Runas
Antigas. – diz Electra.
- Eu nem sei o que irei fazer – diz Rose dando de ombros. A
menina não tinha a menor ideia de que matéria escolheria.
Chegando a torre de Gryffindor Rose vê um alvoroço ocorrendo
e Harry correndo em disparada em direção ao seu dormitório. A menina segue o
irmão e se assusta com o que vê o local estava uma bagunça roupas, penas e
pergaminhos estavam espalhados por todos os lados.
- O que houve aqui? – pergunta Rose pegando a Nimbus 2000 de
Harry e colocando atrás malão.
- Passou um furacão por aqui? – brinca Ron pegando alguns
pergaminhos que estavam jogados perto da cama de Neville.
Os gêmeos e Ron arrumam toda a bagunça colocando cada coisa
em seu devido lugar.
- Pronto esse e o ultimo. – diz Harry pondo o ultimo livro
dentro do malão.
- Então esta tudo ai? – pergunta Rose curiosa sentada na
cama de Harry.
Harry começa a analisar os objetos dentro do seu malão e da
por falta de algo.
- NÃO!! – exclama
o garoto assustando a irmã.
- O que esta faltando? – pergunta Ron ainda assustado pelo
grito do amigo.
- O diário de Tom Riddle desapareceu. – responde Harry
causando espanto na irmã e em Ron.
Os dias continuavam a correr em Hogwarts, os gêmeos não
conseguiram descobrir que roubara o diário de Tom Riddle. Era sábado e Gryffindor
teria o seu quinto jogo contra Hufflepuff, Rose e Harry estavam tomando café junto
com os amigos no salão principal.
- Então Harry esta preparado para o grande jogo? – pergunta
Percy Weasley com um bom humor fora do comum.
- Sim, estamos preparados. – diz Harry sem dar muita atenção
a Percy e tomando o suco de abóbora.
- O que deu nele? – pergunta Electra confusa com a animação
de Percy.
- Eu tenho uma ideia, acho que ele acordou do lado errado da
cama e ao contrario de todo mundo ele acordou de bom humor. – brinca Rose
fazendo os amigos gargalharem.
O café transcorreu normalmente ate as 09h30min quando os
gêmeos se encaminharam para o portão principal do castelo. Os gêmeos estavam
conversando banalidades com os amigos quando ouviram.
“Matar...
dessa vez matar...”
Os gêmeos gritam assustando os amigos após escutar a voz
misteriosa que retornou para atormentá-los.
- O que aconteceu? – pergunta Ron se recuperando do susto.
- A voz... a voz... a voz... – repetia Rose temerosa.
- Que voz? – pergunta Electra sem entender.
- A voz misteriosa que Rose e eu escutávamos, ela voltou. –
diz Harry ainda assustado.
- Descobri, como eu não tinha percebido isso antes esta tão óbvio agora. – diz Hermione dando as costas aos amigos.
- Hermione do que você esta falando? – pergunta Rose
confusa.
- Agora não posso falar preciso ir à biblioteca. – diz
Hermione seguindo em direção a biblioteca.
Os quatro amigos olham a menina se afastar sem entender o
porquê da atitude de Hermione. Rose e Ron seguem em direção as arquibancadas
enquanto Harry e Electra se juntavam ao resto do time.
Passado alguns minutos Rose estranha o jogo ainda não ter
começado sendo que pelo horário já deveria ter começado pelo menos 20min. A
menina já estava impaciente olhando continuamente para o chão quando nota
Harry, Electra e a professora McGonagall saindo em direção ao castelo. Sem
pensar direito a menina desce da arquibancada sendo seguida de perto por Ron.
- O que aconteceu? – pergunta Ron.
- Não sei mais sinto que tem algo haver com o que Hermione
descobriu. – fala Rose se aproximando do irmão.
- O que houve? – pergunta Ron para McGonagall.
- Há senhor Weasley e bom mesmo o senhor e a senhorita
Potter nos acompanharem. – diz McGonagall seguindo em passos rápidos ate a ala
hospitalar.
Chegando a ala hospitalar os jovens notam uma estranha
movimentação, Madame Pomfrey estava andando para todos os lados pegando
diversos frascos e levando-os para próximo de dois leitos que ficavam no final
da ala hospitalar próximo a uma janela.
- Espero que não se assustem – diz McGonagall parando em
frente aos leitos. – Ocorreu outro ataque duplo.
De inicio os jovens não entendem o temor estampados na face
de McGonagall mais ao olharem para a cama os quatro falam em uni som.
- HERMIONE!!! –
falam os quatro assustados.
- Elas foram achadas na biblioteca junto com isso, algum de
vocês sabe o que significa? – pergunta a professora mostrando o pequeno
espelho.
Todos ficaram assustados com o novo ataque Ginny Weasley
entrara em estado de choque à pequena Weasley ficara estática em um canto
apenas repetindo: “De novo”, “De novo”, “De novo”.
Madame Pomfrey teve que lhe dar uma dose extra de poção
calmamente mistura a uma pequena dose da poção do sono. Fred e George reabriram
o seu comercio de poções e amuletos protetores enquanto o pânico se alastrava
entre todos os mestiços e nascidos trouxas.
- Precisamos falar com o Hagrid. – fala Rose decidida. –
precisamos saber se ele e o verdadeiro Herdeiro de Slytherin.
- Como faremos isso, nem podemos sair do castelo. – fala
Electra lembrando das novas ordens ditas por McGonagall.
- Daremos um jeito. – diz Harry indo para o seu dormitório.
(...)
Ao cair da noite as quatro crianças saem do castelo coberto
pela capa da invisibilidade. Rapidamente eles caminham para a cabana de Hagrid
ao chegar lá eles batem na porta e se despem da capa. Após alguns segundo o
gigante aparece na porta com arma.
- Quem esta ai? – berra o gigante.
- Somos nós Rúbeo. – diz Rose chamando a atenção do gigante.
- Hou crianças o que fazem fora do castelo a essa hora da
noite? – pergunta o gigante dando espaço para as crianças entrarem.
O gigante parecia nervoso, Hagrid quase arranca a porta dos
trincos quando foi fechá-la as crianças estranharam a atitude do mesmo.
- Aconteceu algo Hagrid? – pergunta Harry vendo o gigante
olhar para a janela impaciente.
- NÃO!! –
responde Hagrid alterado assustando as crianças ao mesmo tempo que vai atender
a porta.
Antes que o gigante consegue-se falar algo as quatro
crianças já estavam coberto pela capa da invisibilidade. Hagrid abre a porta e
por ela entram Dumbledore e um senhor um tanto excêntrico o velho homem estava
vestido com um terno risca de giz, gravata laranja com pintas amarelas, capa e
botas roxas e um chapéu coco verde limão.
- Cornelius Fudge!!
– exclama Ron que logo e calado pela mão de Electra.
“Shhi falem baixo” – repreende Rose sussurrando.
“Ele e o Ministro da Magia” – sussurra Ron explicando o
porquê do seu susto.
“O que o Ministro veio fazer aqui?” – sussurra Harry confuso
com a presença do mesmo.
- Sinto muito Hagrid mais devido aos últimos acontecimentos
teremos que levá-lo – diz Cornélio calmamente tirando um rolo de pergaminho de
dentro da veste.
- ME LEVAR!!! Para
onde? Que não seja Azkaban, Ministro eu sou inocente. – berra Hagrid apavorado.
- Acalme-se Hagrid o Ministro não esta lhe acusando ele
apenas sugeriu. – diz Dumbledore tentando acalmar o gigante.
Mais antes que o gigante consiga rebater a suposição um
vulto negro entra na cabana.
- Boa noite! – diz Lucius Malfoy.
- Saia da minha casa Malfoy você não e bem vindo. – grita
Hagrid irritado com a presença do novo visitante.
- Não se altere serviçal não me agrada nem um pouco pisar...
– Lucius para analisando o local.
- Você chama isso de casa!? – questiona Lucius desmerecendo
a cabana.
- O que deseja Lucius? – pergunta Fudge.
- Boa noite Ministro desculpe-me não tê-lo cumprimentado
antes, mais vim em missão do Conselho. – diz Lucius tirando um pergaminho de
dentro da veste e entregando para Dumbledore.
Dumbledore lê o pergaminho atentamente sem esboçar nenhuma
reação. Depois de lê-lo o velho bruxo encara o senhor Malfoy sem compreender o porquê
do documento.
- De que se trata Dumbledore? – pergunta Fudge se
aproximando do diretor.
- E uma ordem de suspensão do Conselho de Hogwarts, onde
eles me convidam a me afastar da diretoria da escola o mais breve o possível. –
diz Dumbledore calmamente enrolando o pergaminho e devolvendo a Lucius.
- Isso e um absurdo não podem afastar Dumbledore de Hogwarts,
os mestiços e nascidos trouxas não terão chance. – grita Hagrid assustado com a
notícia.
- E inaceitável Dumbledore não será suspenso, o Ministério não
permitira esse ato. – exclama Fudge um pouco alterado.
- Sinto muito Ministro mais essa decisão não cabe ao Ministério,
apenas os Conselheiros de Hogwarts têm o poder de afastar um diretor. – diz
Lucius com ar de superioridade.
- Aceitável decisão, mais entenda Lucius que só deixarei Hogwarts
quando ninguém mais for leal a mim, enquanto houver uma única pessoa que seja
leal a mim, eu permanecerei no castelo. Há e não se esqueça que Hogwarts sempre
socorre quem a ela recorre. – diz Dumbledore olhando para onde as crianças
estavam escondidas.
- Eu quero apenas dizer que se quiserem descobrir algo,
seguiam as aranhas, as aranhas sabem o caminho. – e dizendo isso Hagrid e
levado por Fudge para Azkaban.
- Sigam as aranhas o que isso significa? – pergunta Rose
confusa.
- Não sei, mais não gostei nem um pouco dessa ideia. – diz Ron
se arrepiando com a ideia.
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