Depois de todo o alvoroço no trem em
busca do sapo de Neville, Electra acabou por se tornar verdadeiramente amiga do
menino e juntos foram de barco ate um enorme castelo. Chegando ao local, foram
recebidos por uma velha senhora com chapéu pontudo que conduzi-o o grupo por
longos corredores ate uma pequena salinha aonde a bruxa os mandou espera, ate a
hora em que pudesse vir busca-lo.
Electra, como sempre curiosa, olhava
para todos os lados imaginando que um dia os seus pais também estivaram ali
naquela mesma sala esperando ansioso para algo que iria ocorrer a ela em poucos
minutos. Passado aproximadamente cinco minutos desde que a velha senhora os
deixou ali, uma pequena discussão ocorreu no local, sendo protagonizada por um
garoto loiro e um casal de gêmeos morenos bem a frente da pequena Black.
- Desde o inicio desconfiei que tinha algo
suspeito em vocês dois. – anuncia o loiro encarando os gêmeos de forma fixa.
- Vi você no Diagon-Al, qual era mesmo seu
nome...? questionava-se a garota parada
bem a frente de Electra
- Draco.
Draco Malfoy a seu dispor. – explica o loiro beijando a mão direita da
garota. – E vocês dois são os famosos ‘Gêmeos Potter’, as novas celebridades de
Hogwarts se me permitem disser. – completa Draco em um tom ácido, desdenhando
dos gêmeos.
- Não nos interessamos por fama ou qualquer
outro tipo de atenção, que não seja a que merecemos. – responde o garoto moreno
de forma rápida e grosseira.
- Infelizmente, e isso que iriam receber aqui
em Hogwarts. Afinal vocês dois não são os famosos bruxos que derrotaram
‘Você-sabe-quem’? – informava o loiro com um ar de deboche. – Então vocês dois
são importantíssimo, e como filho de uma das mais conceituadas famílias
sangue-puros, vim lhe prestar a minha ajuda para o que desejaram afinal vocês
não vão querer ser amigos da família errada não é? – questiona Draco com uma
sobrancelha arqueada em forma de desafio.
- Não precisamos de ajuda para saber são as
pessoas indignas a nossa amizade - responde o moreno em um tom irritado com a
atitude do loiro a sua frente.
- E você Rose? – questiona o garoto loiro,
encarando a menina que fica sem saber o que responde. Após a atitude tomada
pelo loiro que simplesmente fingira que as palavras do jovem moreno ao seu lado
nada significaram.
- Como ousa fingir que não me ouviu, eu já lhe
disse Malfoy, não precisamos de sua ajuda para nada. – responde o jovem moreno,
irritadíssimo com a audácia de loiro em fingir que sua existência não era
importante.
- Já ouvi sua opinião, “Cicatriz”. Agora estou
perguntando para Rose. – responde o jovem Malfoy, voltando sua atenção para a
menina a sua frente. Que naquele momento fora escondida do mesmo pelo que
parecia ser o seu irmão irritado.
- Obrigada pela ajuda Draco, mais me considero
capaz de fazer meus próprios amigos. Mais se você quiser ser um deles eu não
irie me opor. – comenta a menina um tanto constrangida com toda a confusão a
sua volta.
- Fico lisonjeado com a escolha, e aceito ser
seu amigo, linda Rose. Acredite que pode contar comigo para o que precisar,
mesmo que o ‘cicatriz’ aqui não queira. – responde o loiro com um leve tom
sarcástico ao falar do apelido no moreno.
Após as palavras do pequeno Malfoy uma
nova confusão, se instaurou na pequena saleta, pois o irmão de Rose se opôs
veemente à nova amizade da garota. Causando assim uma briga entre eles, gritos
e ofensas foram proferidos pelos gêmeos durante alguns minutos ate que a jovem Rose,
decidiu seguir o bruxo com o sobrenome Malfoy para onde o loiro havia apontado
mais cedo. Mais ao dar dois pequenos passos, a menina cairá sobre os braços de
Draco, e algo exatamente igual estava acontecendo ao seu irmão gêmeo que naquele
momento era amparado com Hermione e outro garoto ruivo que Electra desconhecia.
Após o silêncio repentino causado pelo quase desmaio dos gêmeos uma sucessão de
burburinhos fora ouvida dentro da saleta.
‘O que foi isso?’ – questiona Electra
de forma sussurrada, para Neville parado bem ao seu lado.
‘Eu também não sei. Só acho que foi
muito estranho’ – responde o garoto ainda confuso com o todo ocorrido.
Passada toda a confusão entre os
gêmeos, a professora retorna, e os leva em duas filas em direção a um grande
salão. A jovem Black olhava tudo fascinada com aquela imensidão mágica que
emanava por todos os poros do castelo, olhando atentamente em todos os ângulos
a jovem encara uma enorme mesa bem a frente de onde o grupo de primeiranistas
parara. A mesa que estava repleta de comida era composta apenas por adultos o
que para Electra ficou claro como que aqueles eram os professores que irai
conhecer no decorrer do ano. Parada em frente a eles a jovem analisava tudo
enquanto a professora que os tinha buscado na antessala anteriormente se
pronunciava.
Lentamente a velha bruxa desenrola um enorme
pergaminho pardo e começa a falar: “Conforme for anunciar os nomes o bruxo ou
bruxa a quem chamo deve se dirigir ao pequeno banco aqui à frente e espera para
que o chapéu seletor escolha para que casa você será designado”.
- Alain Botton. – chamou a professora, e com
isso um menino moreno com feições miúdas, se senta no banquinho. E com os olhos
assustados o jovem espera enquanto um velho chapéu e posto sobre a sua cabeça.
No mesmo instante
esse e colocado na cabeça do menino, começa a se mexer e a fala. “Hum:
Inteligência, isso é muito bom. Perspicácia sabe resolver muito bem os
problemas que lhe são impostos. Para mim não a duvidas que a melhor casa para
você meu caro é a ‘RAVENCLAW’”. -
anuncia o velho chapéu seletor, e uma mesa á esquerda começa assim uma salva de
palmas para o seu novo membro.
- Annabelle Slim. – chama a professora
novamente, seguindo assim com a seleção. Assim como fora com o anterior, à
loirinha se senta no pequeno banco enquanto a velha professora colocava o
chapéu-seletor sobre a sua cabeça, e como acontecerá anteriormente o velho
chapéu repete o mesmo ato de classificação.
E com essa atitude repetitiva, um a um as
crianças foram seguindo ate o chapéu seletor, enquanto essa analisava qual a
melhor casa para cada um deles. Levando em consideração as suas
características. Passado um tempo e uns 15 alunos mais ou menos já haviam sido
selecionados quando a professora anunciara um nome em especial.
- Draco Malfoy. – chamara a velha bruxa. E
assim como os anteriores, o loiro que mais cedo havia causado uma grande
confusão na antessala agora se encontrava sentado no banco à espera de sua
seleção. A professora tomou novamente o chapéu em suas mãos e apenas pairou com
ele sobre a cabeleira loira do garoto quando o velho chapéu-seletor gritou “SLYTHERIN”, sem nem mesmo precisar
analisa-lo.
Depois de Draco, mais três alunos foram
selecionados, sendo dois Hufflepuff para e um Ravenclaw. Mais um novo
foi chamado, e logo Electra reconhecera a menina de cabelos negros que
protagonizara a briga mais cedo. Um tanto temerosa à pequena morena caminha a
passos curtos ate o banco indicado e com certo temor senta-se no banquinho.
Como já era previsto o chapéu seletor começou mais um de seus discursos.
“Hum
interessante, esse é muito complexa. Algo nela pede por uma casa mais as suas
qualidades me indicam outra. Em que caso devo coloca-la. Gryffindor a casa dos
valentes e puro de coração ou Slytherin a casa dos...
Acho melhor botá-la em Son... se... – mais
antes que o chapéu completo o que iria dizer a garota cai no chão desmaiada
assim como o irmão.
E todos no salão soltam um sonoro “Oh”. A
professora McGonagall corre em direção ao menino, e um homem magro com uma
grande capa preta, que lhe faz parece o morcego sai quase que saltando da mesa
dos professores para pegar Rose do chão.
Todos ficam sem entender o ocorrido ate que um
senhor de barba branca e óculos de meia lua se pronuncia.
- Silencium. – grita um velho senhor não como
um pedido em sim como se lança-se um feitiço. - Severus leva à jovem Potter ate
a enfermaria e Hagrid pegue o menino que esta com Minerva e siga com ele ate a
enfermaria. Os outros continuam o que estavam fazendo anteriormente. E que se
prossiga a seleção.
E como foi pedido pelo velho senhor a
seleção continuou, depois da menina que não foi selecionada foi à vez de
Electra.
- ELECTRA
BLACK. – anuncia a professora calmamente. Chamando assim a pequena bruxa
para a seleção.
Com passo preciso Electra caminha
calmamente em direção ao banquinho, e ali se senta. Com cuidado a professora
deposita o chapéu sobre sua cabeça, e como esperado essa começa falar.
‘Hum corajosa, enfrenta tudo que lhe e
imposto. Nobre sempre correta em suas escolhas. Vejo que não terei dificuldade
alguma em escolher sua casa minha querida menina, pois você e uma GRYFFINDOR... ’ – anuncia o velho
chapéu seletor uma oitava mais alto do que seu normal.
E uma explosão de palmas ocorre na
mesa da extrema direita a qual Electra descobre ser a da sua nova casa. Com um
sorriso largo a menina se encaminha para o local aonde seus novos amigos a
esperam.
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