(...)
Madeleine entra no armário sumidouro
com a sobrinha nos braços, mais antes que esse a leve para um lugar seguro, a
moça consegue ouvir uma voz familiar. Mais como o medo a estava dominando não
consegue lembrar se de quem era.
- Achei quem eu procurava. Crucio. – Madeleine escuta uma voz feminina lançar a
Maldição Cruciatus em sua irmã que grita de dor.
- Isso grita, grita queridinha!! Crucio. - repetia a voz que tortura
Marlene.
Vendo que não a nada mais para fazer
pela irmã mais velha, Madeleine faz o que Marlene pediu e fecha o armário
sumidouro indo parar numa velha casa no mundo trouxa.
(...)
Em algum lugar no
mundo dos trouxas.
A bruxa sai de dentro do armário com
sua sobrinha ainda adormecido nos braços. Madeleine percebe que estava numa
velha casa trouxa abandonada. Sem se importa com os possíveis donos a moça
munida de sua varinha usa um feitiço para destruir o armário sumidouro por onde
havia saído impedido assim que um possível perseguidor as encontra-se.
- Pronto querida, agora estamos seguras.
– sussurra Madeleine chacoalhando a sobrinha em seu braço que solta uns
pequenos resmungos devidos aos movimentos bruscos feitos pela tia.
Decidindo o que e mais segura para a
segurança de ambas, Madeleine deixa a casa e vai em direção à rua que devido ao
tardio horário estava completamente deserta. Por causa do frio e medo, a jovem
balançava com mais vigor a sobrinha nos braços tentando inutilmente acalmá-la o
que parecia ser impossível, pois a cada movimento feito à pequena berrava ainda
mais alto.
- Shhiii... shhi... calma, querida
fica calminha. – pede Madeleine à pequena sobrinha que não parava de chorar por
nada. – aonde viemos parar? - era a duvida que Madeleine tinha ao olhar para a
rua completamente deserta aonde se encontrava.
Olhando para todos os lados Madeleine
tenta ver onde foi parar com a pequena sobrinha, era uma rua tranquila com
casas modestas e lindos jardins. Mais estava tomada pelo silencio, o vento frio
e as poucas luzes estavam dando um certo frio na espinha da bruxa que temia ter
sido seguida.
POV Desconhecido
Estava na janela da minha casa vendo
as estrelas com o meu telescópio como de costume, quando acidentalmente ao
tentar encontra um ângulo melhor para a minha analise me deparo com algo
digamos que esquisito. Vinda sabe-se
lá de onde uma moça aparece bem no meio da rua da minha casa com um bebê no
colo, a coitada estava com uma cara espanto e olhava para todos os lados como
se estivesse procurando algo ou alguém ao mesmo tempo em que tentava acalmar o
bebê em seus braços. Não sei exatamente o que me deu mais decidi descer e ver
se ela precisa de ajuda.
Com passos rápidos desci a escada e
segui em direção à porta da frente, ao abri-la vi que a jovem ainda estava no
mesmo lugar e com passos apressados me aproximei da mesma. Chegando lá vejo que
ela ainda parece ser uma criança, com longos cabelos negros e olhos amendoados
complemente assustados, pelo que me parecia ela estava com roupas de dormir o
que eu achei muito estranho. Me aproximei dela com o máximo de cautela pois
dava para ver o quão assustada estava e com muito cuidado coloquei uma mão em
seu ombro. Ao sentir meu toque ela saltou um grito e me apontou algo que logo
eu reconheci como uma varinha.
Fim do POV
- Quem e você? – questionava Madeleine
assustado ao ver um estranho parado atrás de si.
- Calma moça, eu só quero ajudar. Mais
acho melhor você abaixar a varinha. – pede o estranho tentando acalmar Madeleine.
- Varinha? Que varinha?? – pergunta Madeleine
fingindo não saber do que o rapaz falava enquanto escondia a varinha dentro da
veste.
- Essa que você tem na mão, você e uma
bruxa? – questiona o estranho calmamente encarando Madeleine de forma fixa.
- Bruxa...? Não, bruxas não existem. –
responde a jovem ainda nervosa tentando desconversar.
- Você e uma bruxa, e também uma
péssima mentirosa. – brinca o rapaz sorrindo.
- Quem você? E quem pensa que e para
me chamar de bruxa seu... seu... – Madeleine apontando novamente a varinha para
rapaz mais não sabe o que dizer.
- Seu o que? Não sabe que feitiço vai
lançar? – pergunta o garoto sorrindo. – Fica calma eu também sou bruxo. – responde
o jovem para Madeleine que se espanta com a descoberta.
- Vo... você e um bruxo? – questiona Madeleine
ainda com receio, se deve confiar ou não no rapaz a sua frente.
- Sim, sou bruxo, prazer meu nome é Victor
Fenwick. – informa o rapaz estendendo a mão para Madeleine. – E você quem e?
- Madeleine, Madeleine McKinnon. – responde
Madeleine ainda com medo.
- McKinnon? Você e irmã de Marlene McKinnon
certo?. – pergunta Victor curioso.
Nesse momento Madeleine começa a
chora, deixando Victor sem entender o que esta acontecendo, pois ate a pouco
ela estava bem, um pouco assustada mais bem.
- Madeleine o que foi, fiz alguma
coisa errada. – pergunta Victor preocupado.
- Não nada, eu sou irmã da Marlene
sim. – falou Madeleine e continua a chorar ao lembrar que essa hora toda a sua
família já deveria ter morrido.
- Ei calma, vamos para minha casa e lá
você me conta o que aconteceu, está frio aqui fora e acha que sua filha prefere
dormir em um lugar mais quente. – brinca Victor tirando a jaqueta e colocando
nos ombros de Madeleine enquanto leva as duas ate sua casa.
- FILHA??
- Madeleine se espanta com a suposição do rapaz. – Ela não e minha filha e
minha sobrinha.
- Tanto faz venha, vamos para minha
casa. Eu moro ali olha. – explica Victor guiando Madeleine ate o local.
Dentro da casa Madeleine percebe que o
rapaz falou e verdade, todas as fotos existentes na sala estavam se
movimentando para olhar quem chegou, alguns objetos se movimentavam sozinho e
um pequeno gato preto corre em direção aos seus pés e começa a arranhá-la.
- Haaarr... – grita Madeleine assustada
com o pequeno gato.
- Calma, e só a Morgaine.
– esclarece Victor expulsando o pequeno filhote de amasso preto.
- Desculpa, e que eu ainda estou um
pouco assustada. – explica Madeleine ao rapaz sorrindo sem graça.
- Percebi, conta-me o que houve. – pede
Victor apontando em direção ao sofá para eles conversarem.
(...)
Madeleine contou tudo que ocorreu ao
seu novo amigo desde o casamento secreto da irmã, ao cunhado que com certeza
achava que a filha também estava morta, sobre aos Comensais da Morte que
mataram toda a sua família, a agora sua precária situação de ser uma bruxa sem
teto tendo uma sobrinha pra criar.
Victor fica espantado com o que escuta
tenta acalmar moça, o jovem bruxo não sabia por que mais algo dentro dele pedia
para proteger não só Madeleine como também a pequena Electra que agora dormia
em sua cama no anda superior da casa.
- Eu sinto muito por você, pois sei o
que e isso. – comenta Victor para Madeleine tentando confortá-la.
- Sabe? Os Comensais da Morte já te
atacaram? – pergunta Madeleine um pouco mais tranquila.
- Atacar... mesmo não, mais eu e meu
irmão estávamos na casa do nosso avô quando eles foram lá para matá-lo. Eu e o
David conseguimos fugir mais meu avô, ficou e foi morte por eles. – responde
Victor triste com a lembrança.
- Sinto muito. – fala Madeleine sendo
sincera.
- Eu não sinto, meu avô foi um herói,
ele lutou ate o último momento de vida. Ele era membro da Ordem da Phoenix, por
isso perguntei se você era parente de Marlene meu avô a conhecia e considerava
uma bruxa extraordinária, ela e a Lily Potter. Meu avô sempre dizia: “Que não
existiam bruxas melhores em todo o mundo”.
E com isso Madeleine e Victor
continuaram a conversar e se conhecerem melhor e se tornando grandes amigos.
(...)
Os dias voaram em St. Mary Mead e antes que Madeleine percebe-se um mês tinha se
passado desde que ela e Electra havia se instalado na casa de Victor, duas
semanas após perde sua família a bruxa e o novo amigo, voltaram ao povoado de
East Hollow para resgatar alguns objetos de muita estima para a jovem.
A convivência com Victor estava
bastante agradável, mais Madeleine precisava encontrar Sirius e lhe contar
sobre Electra e tudo o que havia acontecido a sua família, a jovem bruxa sabia
que o cunhado a acolheria de bom grado não só por se da família mais pela longa
amizade que tinham, decida que o melhor era encontrá-lo a bruxa decide
mandar-lhe uma carta.
- O que você esta fazendo? – questiona
Victor entrando no quarto, aonde Madeleine e a pequena Electra agora residiam.
- Mandando uma carta para Sirius. – explica
a garota calmamente terminando de amarrar a carta na perna da coruja como se a
pobre fosse um pombo correio.
- Ficou maluca de vez Madeleine, você
não me disse que ele tinha proibido a sua irmã de manda carta, pois as corujas
estavam sendo interceptada? – questiona Victor tomando arrancando a carta da
perna esquerda da coruja mesmo com os resmungos do animal que demonstrou
chateação com a intromissão do bruxo.
- Me devolve, o Sirius deve estar
louco há essa hora achando que a Electra morreu também, poxa ele e filha dele e
o coitado já perdeu a minha irmã. – reclama Madeleine pulando para pegar a
carta da mão de Victor.
- Não! Você não vai mandar carta alguma a ele.
Madeleine pensa se Sirius tinha proibido a sua irmã de mandar cartas para ele,
e mesmo assim descobriram onde ela estava e a mataram, imagina se você manda
uma dizendo onde você esta? – questiona Victor tentando explicar o seu ponto de
vista para Madeleine.
- Você esta certo, mais Victor ele
deve estar arrasado a Marlene era tudo para o Sirius, e o coitado ainda não
conhece a Electra isso não e justo ela e filha dele. – fala Madeleine ainda
tentando pegar a carta.
- Vamos fazer assim, esperamos um
tempo para ver se as coisas melhoram ai quando tudo estiver mais calmo você
manda uma carta para ele esta bom. – propõem Victor tentando convencer à jovem.
- Está bem, fazer o que se você e um
chato e mandão. – resmunga Madeleine derrotada.
E com isso os dias e meses foram
passados, e Madeleine continuou morando com Victor Fenwick em St. Mary Mead,
esperando a vida tomar seu rumo correto novamente.
Cadê a Adhara? O que houve com ela?
ResponderExcluirCadê a Adhara? O que houve com ela?
ResponderExcluirEla morreu , os comensais devem ter feito um assado de bebê.
ExcluirEla morreu
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