quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 6 - As Herdeiras Black



(...)

Madeleine entra no armário sumidouro com a sobrinha nos braços, mais antes que esse a leve para um lugar seguro, a moça consegue ouvir uma voz familiar. Mais como o medo a estava dominando não consegue lembrar se de quem era.

- Achei quem eu procurava. Crucio. – Madeleine escuta uma voz feminina lançar a Maldição Cruciatus em sua irmã que grita de dor.

- Isso grita, grita queridinha!! Crucio. - repetia a voz que tortura Marlene.

Vendo que não a nada mais para fazer pela irmã mais velha, Madeleine faz o que Marlene pediu e fecha o armário sumidouro indo parar numa velha casa no mundo trouxa.

(...)

Em algum lugar no mundo dos trouxas.

A bruxa sai de dentro do armário com sua sobrinha ainda adormecido nos braços. Madeleine percebe que estava numa velha casa trouxa abandonada. Sem se importa com os possíveis donos a moça munida de sua varinha usa um feitiço para destruir o armário sumidouro por onde havia saído impedido assim que um possível perseguidor as encontra-se.

- Pronto querida, agora estamos seguras. – sussurra Madeleine chacoalhando a sobrinha em seu braço que solta uns pequenos resmungos devidos aos movimentos bruscos feitos pela tia.

Decidindo o que e mais segura para a segurança de ambas, Madeleine deixa a casa e vai em direção à rua que devido ao tardio horário estava completamente deserta. Por causa do frio e medo, a jovem balançava com mais vigor a sobrinha nos braços tentando inutilmente acalmá-la o que parecia ser impossível, pois a cada movimento feito à pequena berrava ainda mais alto.

- Shhiii... shhi... calma, querida fica calminha. – pede Madeleine à pequena sobrinha que não parava de chorar por nada. – aonde viemos parar? - era a duvida que Madeleine tinha ao olhar para a rua completamente deserta aonde se encontrava.

Olhando para todos os lados Madeleine tenta ver onde foi parar com a pequena sobrinha, era uma rua tranquila com casas modestas e lindos jardins. Mais estava tomada pelo silencio, o vento frio e as poucas luzes estavam dando um certo frio na espinha da bruxa que temia ter sido seguida.

POV Desconhecido

Estava na janela da minha casa vendo as estrelas com o meu telescópio como de costume, quando acidentalmente ao tentar encontra um ângulo melhor para a minha analise me deparo com algo digamos que esquisito. Vinda sabe-se lá de onde uma moça aparece bem no meio da rua da minha casa com um bebê no colo, a coitada estava com uma cara espanto e olhava para todos os lados como se estivesse procurando algo ou alguém ao mesmo tempo em que tentava acalmar o bebê em seus braços. Não sei exatamente o que me deu mais decidi descer e ver se ela precisa de ajuda.

Com passos rápidos desci a escada e segui em direção à porta da frente, ao abri-la vi que a jovem ainda estava no mesmo lugar e com passos apressados me aproximei da mesma. Chegando lá vejo que ela ainda parece ser uma criança, com longos cabelos negros e olhos amendoados complemente assustados, pelo que me parecia ela estava com roupas de dormir o que eu achei muito estranho. Me aproximei dela com o máximo de cautela pois dava para ver o quão assustada estava e com muito cuidado coloquei uma mão em seu ombro. Ao sentir meu toque ela saltou um grito e me apontou algo que logo eu reconheci como uma varinha.

Fim do POV

- Quem e você? – questionava Madeleine assustado ao ver um estranho parado atrás de si.

- Calma moça, eu só quero ajudar. Mais acho melhor você abaixar a varinha. – pede o estranho tentando acalmar Madeleine.

- Varinha? Que varinha?? – pergunta Madeleine fingindo não saber do que o rapaz falava enquanto escondia a varinha dentro da veste.

- Essa que você tem na mão, você e uma bruxa? – questiona o estranho calmamente encarando Madeleine de forma fixa.

- Bruxa...? Não, bruxas não existem. – responde a jovem ainda nervosa tentando desconversar.

- Você e uma bruxa, e também uma péssima mentirosa. – brinca o rapaz sorrindo.

- Quem você? E quem pensa que e para me chamar de bruxa seu... seu... – Madeleine apontando novamente a varinha para rapaz mais não sabe o que dizer.

- Seu o que? Não sabe que feitiço vai lançar? – pergunta o garoto sorrindo. – Fica calma eu também sou bruxo. – responde o jovem para Madeleine que se espanta com a descoberta.

- Vo... você e um bruxo? – questiona Madeleine ainda com receio, se deve confiar ou não no rapaz a sua frente.

- Sim, sou bruxo, prazer meu nome é Victor Fenwick. – informa o rapaz estendendo a mão para Madeleine. – E você quem e?

- Madeleine, Madeleine McKinnon. – responde Madeleine ainda com medo.

- McKinnon? Você e irmã de Marlene McKinnon certo?. – pergunta Victor curioso.

Nesse momento Madeleine começa a chora, deixando Victor sem entender o que esta acontecendo, pois ate a pouco ela estava bem, um pouco assustada mais bem.

- Madeleine o que foi, fiz alguma coisa errada. – pergunta Victor preocupado.

- Não nada, eu sou irmã da Marlene sim. – falou Madeleine e continua a chorar ao lembrar que essa hora toda a sua família já deveria ter morrido.

- Ei calma, vamos para minha casa e lá você me conta o que aconteceu, está frio aqui fora e acha que sua filha prefere dormir em um lugar mais quente. – brinca Victor tirando a jaqueta e colocando nos ombros de Madeleine enquanto leva as duas ate sua casa.

- FILHA?? - Madeleine se espanta com a suposição do rapaz. – Ela não e minha filha e minha sobrinha.

- Tanto faz venha, vamos para minha casa. Eu moro ali olha. – explica Victor guiando Madeleine ate o local.

Dentro da casa Madeleine percebe que o rapaz falou e verdade, todas as fotos existentes na sala estavam se movimentando para olhar quem chegou, alguns objetos se movimentavam sozinho e um pequeno gato preto corre em direção aos seus pés e começa a arranhá-la.

- Haaarr... – grita Madeleine assustada com o pequeno gato.

- Calma, e só a Morgaine. – esclarece Victor expulsando o pequeno filhote de amasso preto.

- Desculpa, e que eu ainda estou um pouco assustada. – explica Madeleine ao rapaz sorrindo sem graça.

- Percebi, conta-me o que houve. – pede Victor apontando em direção ao sofá para eles conversarem.

(...)

Madeleine contou tudo que ocorreu ao seu novo amigo desde o casamento secreto da irmã, ao cunhado que com certeza achava que a filha também estava morta, sobre aos Comensais da Morte que mataram toda a sua família, a agora sua precária situação de ser uma bruxa sem teto tendo uma sobrinha pra criar.

Victor fica espantado com o que escuta tenta acalmar moça, o jovem bruxo não sabia por que mais algo dentro dele pedia para proteger não só Madeleine como também a pequena Electra que agora dormia em sua cama no anda superior da casa.

- Eu sinto muito por você, pois sei o que e isso. – comenta Victor para Madeleine tentando confortá-la.

- Sabe? Os Comensais da Morte já te atacaram? – pergunta Madeleine um pouco mais tranquila.

- Atacar... mesmo não, mais eu e meu irmão estávamos na casa do nosso avô quando eles foram lá para matá-lo. Eu e o David conseguimos fugir mais meu avô, ficou e foi morte por eles. – responde Victor triste com a lembrança.

- Sinto muito. – fala Madeleine sendo sincera.

- Eu não sinto, meu avô foi um herói, ele lutou ate o último momento de vida. Ele era membro da Ordem da Phoenix, por isso perguntei se você era parente de Marlene meu avô a conhecia e considerava uma bruxa extraordinária, ela e a Lily Potter. Meu avô sempre dizia: “Que não existiam bruxas melhores em todo o mundo”.

E com isso Madeleine e Victor continuaram a conversar e se conhecerem melhor e se tornando grandes amigos.

(...)

Os dias voaram em St. Mary Mead e antes que Madeleine percebe-se um mês tinha se passado desde que ela e Electra havia se instalado na casa de Victor, duas semanas após perde sua família a bruxa e o novo amigo, voltaram ao povoado de East Hollow para resgatar alguns objetos de muita estima para a jovem.

A convivência com Victor estava bastante agradável, mais Madeleine precisava encontrar Sirius e lhe contar sobre Electra e tudo o que havia acontecido a sua família, a jovem bruxa sabia que o cunhado a acolheria de bom grado não só por se da família mais pela longa amizade que tinham, decida que o melhor era encontrá-lo a bruxa decide mandar-lhe uma carta.

- O que você esta fazendo? – questiona Victor entrando no quarto, aonde Madeleine e a pequena Electra agora residiam.
 - Mandando uma carta para Sirius. – explica a garota calmamente terminando de amarrar a carta na perna da coruja como se a pobre fosse um pombo correio.

- Ficou maluca de vez Madeleine, você não me disse que ele tinha proibido a sua irmã de manda carta, pois as corujas estavam sendo interceptada? – questiona Victor tomando arrancando a carta da perna esquerda da coruja mesmo com os resmungos do animal que demonstrou chateação com a intromissão do bruxo.

- Me devolve, o Sirius deve estar louco há essa hora achando que a Electra morreu também, poxa ele e filha dele e o coitado já perdeu a minha irmã. – reclama Madeleine pulando para pegar a carta da mão de Victor.

 - Não! Você não vai mandar carta alguma a ele. Madeleine pensa se Sirius tinha proibido a sua irmã de mandar cartas para ele, e mesmo assim descobriram onde ela estava e a mataram, imagina se você manda uma dizendo onde você esta? – questiona Victor tentando explicar o seu ponto de vista para Madeleine.

- Você esta certo, mais Victor ele deve estar arrasado a Marlene era tudo para o Sirius, e o coitado ainda não conhece a Electra isso não e justo ela e filha dele. – fala Madeleine ainda tentando pegar a carta.

- Vamos fazer assim, esperamos um tempo para ver se as coisas melhoram ai quando tudo estiver mais calmo você manda uma carta para ele esta bom. – propõem Victor tentando convencer à jovem.

- Está bem, fazer o que se você e um chato e mandão. – resmunga Madeleine derrotada.

E com isso os dias e meses foram passados, e Madeleine continuou morando com Victor Fenwick em St. Mary Mead, esperando a vida tomar seu rumo correto novamente.

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