Após o ocorrido no clube de duelos a suspeita
de que os gêmeos Potter eram os Herdeiros de Slytherin só aumentavam. No outro
dia Lavender Brown foi encontrada petrificada com um frasco de poção na mão
após a aula de Snape nas masmorras. Sua melhor amiga Parvati começou uma
campanha para expulsar os gêmeos de Hogwarts.
- Não acredito que sejam eles, Rose e Harry
nunca machucariam ninguém. – insiste Neville defendendo os amigos.
- Como não, pensa Neville a gata do Filch, o
Collin Creevery, a Lavender e agora o Justino, todos eles tinham feito algo que
os dois não gostavam e como vingança eles petrificaram os coitadinhos. – fala
Parvati tentando convencer o garoto.
- E o Sir Nicholas, os Potter não tinham nada
contra ele? – pergunta Seamus não acreditando na suposição de Parvati.
- Acho que ele estava no lugar errado. – diz
Parvati dando de ombros.
Electra que estava sentada escutando toda a
conversa não se contém após escuta as besteiras ditas por Parvati.
- PARVATI!!
– chama Electra tocando as costas da garota.
- O que você quer Black? – pergunta Parvati
irritada por te sido interrompida.
- Apenas dizer que você deve tomar cuidado com
o que fala, pois o Herdeiro de Slytherin ainda esta a solta e ate onde eu me
lembro você e mestiça, não é, pai trouxa e mãe bruxa. – comenta Electra
fingindo uma falsa inocência.
Parvati encara Electra assustada, a jovem
Black tinha um olhar tenebroso ao falar aquelas palavras, parecia que ela
estava dando um aviso para a indiana.
- Há e mais uma coisa, eu também tinha
problemas com os que foram petrificados. – e dizendo isso Electra sai da sala
deixando os amigos com medo da jovem.
Parvati e Seamus a olham com pavor enquanto
Neville se afasta do grupo indo atrás da amiga.
- Electra! Electra!!! – chama o garoto
correndo atrás de Electra que para ao ouvir o seu nome.
- O que houve Neville, veio me acusar de ser a
Herdeira de Slytherin, assim como a sua amiguinha indiana estava fazendo com os
Potter? – pergunta a garota ainda chateada com as mentiras ditas por Parvati.
- Que... não... claro que não, eu sei quem nem
você nem os Potter fariam isso, a Parvati só esta chateado porque a Lavender
foi atacada. – explica Neville para a amiga.
- Então o que você quer? – pergunta Electra
mais aliviada por seu amigo não desconfiar dela.
- Nada de mais só queria saber se você vai
passar o natal em Hogwarts? Pois minha avó vai viajar esse ano e terei que
passar o natal no castelo. E eu queria saber se você também vai ficar, pois não
quero ficar sozinho. – diz Neville sem jeito.
Electra sabia que Neville ainda tinha medo de
ser atacado pelo Herdeiro de Slytherin. A menina já tinha desistido de explica
ao amigo que ele não poderia ser atacado por ser sangue puro. Electra fica
comovida ao ver a carinha de medo de Neville.
- Não sei ainda Neville eu não decidido isso,
tenho que falar com os meus tios conforme for lhe aviso está bom. – fala
Electra para o amigo.
- Está bom. – diz Neville com um semblante
triste.
Electra fica com pena do amigo, mesmo
Neville tendo pais, avó e tios o garoto era muito solitário. Dos poucos amigos que
tinha em Hogwarts, Electra era a que mais Neville era apegado, a jovem Black
foi à primeira amiga de Neville fez, se conhecendo ainda no trem que os trazia os
dois Hogwarts no primeiro ano.
Decidida a fazer companhia a Neville e os
Potter, Electra resolve escreve aos tios. Chegando ao seu dormitório a menina
pega um dos pergaminhos que estava em seu malão e começa a escrever.
“Caros tios Victor e Madeleine
Queria saber se tem algum problema se eu passasse as férias de fim
de ano aqui em Hogwarts.
Sei que esse não e o nosso acordo mais eu preciso ficar. Meus
amigos vão ficar aqui e tem um que esta precisando. O nome dele e Neville
Longbottom e a avó dele lhe pediu para ficar no castelo esse ano já que a mesma
terá que viajar, ele não esta lidando muito bem com isso e eu queria fazer
companhia para ele já que o mesmo e meu melhor amigo além do que tenho coisas
para fazer aqui e não posso me ausentar do castelo.
Por favor, me deixem ficar.
Beijinhos da sua sobrinha que os ama.
Electra Black”
Após escreve a carta Electra vai ate o corujal
onde a menina escolhe uma pequena coruja preta que euforicamente pega a carta
de Electra e sai em disparada pelos ares.
‘Lembra pedir uma coruja de presente de natal
para o tio Victor’ – diz Electra fazendo uma nota mental.
Os dias passaram antes que Electra percebe-se
era véspera de natal a menina ainda não tinha recebido nenhuma resposta dos
tios. Electra já esta com o seu malão pronto caso os tios a mandasse ir para
casa.
Electra estava deitada em sua cama quando um
irritante bater de asas e ouvido do lado de fora de sua janela. A menina abre e
se depara com uma coruja.
- O que e isso? – diz Electra pegando um rolo
de pergaminho enrolado no pé da ave.
“Querida Electra.
Desculpe-nos por não ter respondido a sua carta antes mais tivemos
que vir ao Peru às pressas.
Não sei se você lembra de David o irmão caçula do seu tio Victor,
caso lembre saberá que ele joga como batedor num time de quidditch peruano. Há
alguns dias ele estava jogando mais uma partida pelo time quando um Dente-de-Víbora Peruano[1] o caregou
para longe do campo. Como você deve
lembrar essa especie de dragão goste de comer carne humana, e por isso viemos
para o Peru atras dele. Seu tio Victor esta desesperado pensando o pior, mais
sei que David e esperto e concerteza deve ter conseguido fugir daquele monstrengo.
Por enquanto não temos noticia dele mais assim que tivermos lhe
avisarei.
Desculpe novamente por não tê-la avisado mais devido às
circunstâncias não tivemos tempo.
Beijus da sua tia que lhe ama
Madeleine A. McKinnon.
Ps: Essa coruja e sua, Victor acha que já esta mais do que na hora
de você ter uma.”
- Legal tio Victor aprendeu a ler mentes. –
brinca Electra olhando a sua nova coruja.
- Hum que nome eu lhe dou? – pergunta a menina
olhando para o seu novo bichinho.
- Já sei Hércules[2], em
homenagem ao tio Davi. – diz Electra se lembrando do apelido do tio
desaparecido.
A menina alimenta a coruja e volta a se deitar
como já era 23:00 não tinha mais ninguém acordado no castelo.
O dia amanhecera frio e tranquilo, uma grossa
camada de neve era vista pela janela do dormitório. Electra fica encantada com
a paisagem um mato brando circundava todo o castelo de Hogwarts o lago por onde
a menina tinha chegado ao castelo no ano anterior virara uma esplendida pista
de patinação onde alguns alunos curtiam o dia.
- Bom dia Hogwarts, feliz natal para todos. –
diz Electra jogando as grossas cobertas, longe e levantando da cama.
- Bom dia Rose, bom Hermione. – fala Electra
contente indo acorda as amigas.
- Bom dia Electra! Esta animada hoje. – comenta
Hermione se espreguiçando na cama.
- Fofa, que bom revê-la. – diz Rose
dando um beijo no topo da cabeça da sua coruja que faz um estranho barulho após
o carinho recebido da dona.
- Um alguém ganhou presente de natal. – brinca
Hermione indo pegar algo em seu malão.
- Acho que ela não ouviu Hermione, mais eu já
ganhei um presente. – diz Electra apontando para a sua nova coruja.
- Você ganhou uma coruja, parabéns elas são
ótimas companheiras. – diz Hermione com quatro penas na mão.
- O que e isso? – pergunta Electra olhando as
penas.
- Eu comprei um presente para vocês, como não
sabia o que dar escolhi comprar penas de luxo, eu tenho duas de Phoenix arco-íris[3],
uma de Fiuum[4] e uma de Dedo-duro[5]. –
diz Hermione colocando as penas sobre a cama.
Electra olha para as penas e começa a
analisá-las a menina sugere que Hermione de as duas canetas de penas de Phoenix
arco-íris aos gêmeos já que esses eram idênticas, a azul feita de pena de
Dedo-duro era a menor então seria perfeita para Ron que não gostava nem um
pouco de escreve.
- Então você ficara com a de Fiuum? – pergunta
Hermione pegando a penas mesclara.
- Sim, não está obvio. Hermione sem perceber você
comprou penas com as nossas caras. As de Phoenix são como os gêmeos, impossível
de se diferencia, a de Dedo-duro e como o Ron discreta, mas muito útil, e a de
Fiuum sou eu adora chamar atenção, mais também e a mais fácil de achar quando
precisa. – brinca Electra pegando a sua nova caneta.
Após a conversa com Hermione as três meninas
vão para o salão principal tomar café da manhã ao chegar lá Electra fica
fascinada com a decoração pinheiros enormes foram colocados em cada canto da
sala, azevinho e guirlandas estavam espalhados por todo o castelo, caia uma
neve morna e fofa do teto do castelo.
- Electra. – chama alguém feliz em ver a
menina.
- Neville, feliz natal, eu estava lhe
procurando. – diz Electra tirando uma caixa retangular de dentro da veste e
entregando para o amigo.
- O que e isso? – pergunta o garoto abrindo o
embrulho azul.
- Um fresbe-dentado, eu sei que o Filch proibiu
de compramos esses objetos mais ele não falou nada ser dermos um de presente. –
diz Electra com um sorriso sínico.
- Electra só você mesmo, obrigado, eu também
comprei algo para você, não e lá grande coisa mais espero que goste. – diz
Neville pegando uma caixinha verde-musgo do bolso.
- Chumbinhos fedorentos, obrigada Neville são
perfeitos estava realmente pensando em compra uma caixa para colocar uns nas
roupas da Parvati. – diz Electra indo abraçar o amigo e lhe dando um beijo na
bochecha.
Após o café Electra sai para passear pelo
castelo sendo acompanhada por Neville os dois vão para o lago patinar um pouco.
Os dois amigos passaram à tarde no lago se divertindo junto com outros alunos,
eles patinaram, fizeram guerra de bolas de neve, bonecos e anjos de neve.
Ao entardecer Electra volta para o castelo
onde a menina resolve abri o restante dos seus presentes, além da pena de luxo
dada por Hermione, e a caixa de chumbinho fedorentos dado por Neville, Electra
ganhou um suéter vermelho de Ron com um enorme E na cor branca na parte da frente,
o garoto disse que era obra de sua mãe e que ele tinha dado para os quatro
amigos suéteres assim, também ganhara dos gêmeos um pequeno álbum de fotos feito
de couro de arpéu[6] onde continha fotos de
Electra jogando quidditch.
À noite Electra se encontrou com os amigos no
banheiro feminino do segundo andar, após tanto tempo a Poção Polissuco se
encontrava pronta, os jovens estavam com um certo receio em relação a poção.
Electra não queria admitir mais estava morrendo de medo que a poção desse
errado e ela ficasse com algum problema.
- Então conseguiu pedaço de quem? – pergunta
Electra curiosa para Rose.
- Pansy Parkinson. – diz Rose com cara de
nojo.
- Hurr... e tão ruim quanto a que eu arrumei.
– diz Electra tirando uma grande mecha loira e cacheada do bolso da sua veste.
- De quem é? – pergunta Rose.
- Dafne Greengrass. – fala Electra assustando Rose.
- A rainha da beleza Slytherin, “Não encoste
em mim senão eu te mando para Azkaban”, como você conseguiu isso? – pergunta Rose
perplexa.
- Foi algo interessante. – diz Electra com um
sorriso matreiro.
Flashback on
Era quinta feira à tarde e Electra se
encaminhava para a aula de herbologia quando a menina avistou Dafne Greengrass,
a jovem Black já tinha analisado e entre todas as Slytherins Dafne e Pansy eram
as mais próximas a Draco as duas viviam disputando a atenção do loiro.
Electra não perdeu tempo e foi atrás da
garota. Dafne adorava se exibir para quem quisesse ouvir o poder que tinha, já
que sei pai era o auror que tomava conta de Azkaban, a loirinha adora dizer que
se alguém fizesse algo que ela não gostasse ela pediria ao pai para mandar o
mesmo para a prisão.
Electra seguiu Dafne por um longo tempo, a
menina tentou corta o cabelo da loira diversas vezes durante a aula de
herbologia mais as tentativas sempre fracassaram. Ao final da aula de
herbologia todos já estavam se encaminham para as masmorras onde teriam mais
uma aula com Snape.
Como sempre o professor dividiu a turma em
duplas e Electra conseguiu ficar ao lado de Dafne a Slytherin nem imaginava o
que a jovem Black estava tramando.
- Bom como vimos na ultima aula a poção
do esquecimento que faz com quem a beba se esqueça de tudo, ate do
próprio nome. – diz Snape andando pela sala. – Hoje aprenderemos o seu antídoto
à poção
da memória que restaurara o dano causado pela poção do esquecimento.
Como todos devem saber essa poção também melhora a percepção e o raciocínio de
quem a bebe.
Electra e Dafne se empenhavam em fazer a poção
a Slytherin estava tão concentrada na tarefa que não viu que Electra jogou algo
dentro da poção.
- Acho que já esta pronta! – diz Electra lendo
o livro de poções.
- Claro que não esta você e tão tapada Black
ainda falta essência de murtisco. – diz Dafne acrescentando o item restante.
Após a Dafne acrescentar o ingrediente a poção
explode espalhando uma gosma vermelho-sangue por toda a mesa. Bolhas do tamanho
de tomates aparecem na face da jovem Greengrass.
- Haar... – grita Dafne ao notar as mãos
cheias de bolas com pus.
- O que houve aqui? – repreende Snape ao
escutar o grito da Dafne.
- Professor... – choraminga Dafne em
desespero.
- O que você fez Black? – pergunta Snape
encarando Electra serio.
- Eu... nada eu falei para era que era
essência de murtisco e ela insistiu que era de ditamo. Agora veja no que deu,
ela não quis me ouvir não tenho culpa. – diz Electra fingindo uma falta
inocência.
- Leve a senhorita Greengrass, agora para a
ala hospitalar. – grita Snape apontando para a porta.
- Mais professor eu não fiz nada. – Electra finge
chorar.
- Não perguntei nada Black, a Greengrass e sua
companheira de aula leve-a agora para Madame Pomfrey cuidar dela e lhe ministra
alguma poção curativa. – diz Snape virando à costa paras as duas.
Electra caminha para ala hospitalar sendo
seguida de perto por uma Dafne desolada. Ao chegar ao local o rosto e as mãos
de Dafne estava enorme a cor vermelha existente logo que ela foi atingida pela
poção desaparecerá no lugar estava uma enorme bolha roxa que se tornará única
não dando para diferencia o que era os olhos, nariz ou boca da garota.
Madame Pomfrey tratou de examiná-la enquanto
Electra tirava a tesoura de dentro da veste, sem que ninguém percebe-se a jovem
Black cortou uma mecha razoável do cabelo de Greengrass.
Flashback off
- E foi assim que eu consegui. – diz Electra
esboçando um largo sorriso ao fim da historia.
As duas meninas param de conversar ao ouvir a
voz de Hermione.
- Pronto agora só falta acrescentar a parte de
quem nos iremos nos transformar. – diz Hermione colocando a poção no ultimo
copo.
- Crabbe e Goyle. – falam Ron e Harry juntos
pondo os cabelos dos garotos nas suas devidas poções.
- Dafne Greengrass. – fala Electra sorridente
sacudindo a mecha loira.
- Millicent Bulstrode. – anuncia Hermione com certo
nojo pondo o fio de cabelo em sua poção.
- Pansy Parkinson. – resmunga Rose pondo a mão
na boca e fingindo vomito.
Em menos de um minuto as poções começam a
borbulhar e soltar fumaça e mudar de cor, a de Ron mudou para caqui cor de
piolho, a de Harry para castanho encardido, a de Hermione para amarelo doentio,
a de Electra rosa-chiclete mastigado, e o de Rose para verde pus. Os cinco
encaravam a poção com um certo receio, depois de muito tempo os jovens não
tinham coragem para tomá-la.
- Eu não vou tomar isso. – constata Electra
com um certo temor na voz.
- Eu também não. – fala Ron olhando fixamente
a poção.
- Não podem desistir agora, nos não podemos
deixar o Herdeiro de Slytherin fazer novas vitimas. – fala Harry chateado com
os amigos.
- Não podemos deixar o Malfoy sair ileso
disse. – explica Hermione autoritária.
- Nem sabemos se e ele mesmo. – fala Ron causando
uma discussão entre os amigos.
Sem que ninguém perceba Rose deixa o
grupo e vai para um dos boxes enquanto os quatro discutem.
- Eu não vou tomar esse troço, e se eu
ficar com a cara de besta que a Greengrass tem pro resto da vida? – questiona Electra
cruzando os braços.
- Isso não vai acontecer o efeito da
poção só dura uma hora. – responde Hermione calmante.
- Electra esta certa e se der algo
errado? – pergunta Ron com medo.
- Não tem como dar, vocês lerão o
livro o efeito e passageiro. – explica Harry confiante.
- Não temos certeza, então não vou
tomar. – comenta Electra em um tom decidido querendo mostra que não tomaria
aquela poção.
Os quatro amigos continuam a discutir
ate ouviram os gritos de Rose, só então percebem que a menina não estava com
eles.
- Hum... hur.... harrrrrrrrrrrrrrr... – grita Rose
assustando a todos.
Harry e Ron tentam arrombar a porta
enquanto Electra e Hermione discutem tentando decidir quem iria subir no ombro
da outra.
- Sai Hermione eu vou sai ágil. –
grita Electra tirando a amiga dos ombros.
- Mais eu sou mais leve. – diz
Hermione jogando Electra no chão e tentando subir na costa dela.
As duas amigas continuam brigando
enquanto os garotos tentam arrombar a porta a todo o custo. Após alguns
segundos os gritos de Rose cessa e a menina sai do box. De inicio ninguém
percebe nada, pois a jovem Potter estava de cabeça baixa.
- Rose? – pergunta Harry descrente.
Ao levantar o rosto todos se espantam
a Rose que todos conheciam havia desaparecido no lugar dela se encontrava Pansy
Parkinson a aluna de Slytherin.
- Nossa isso e... assustador. – exclama Ron
pasmo.
- Realmente a poção funciona. – diz Electra
circundando Rose.
- Eu disse a vocês que iria funcionar. Agora
vamos tomar as nossas antes que a da Rose perca o efeito. – diz Hermione
pegando a sua poção junto com a veste de Slytherin e indo para um dos boxes.
E com isso os quatro pegam as suas
taças e vão para os boxes. Electra respira fundo tentando tomar coragem e
depois de muito pensar decide tomar a poção.
- Hur... Dafne você tem um gosto
horrível, preferiria tomar sopa de salamandra. – reclama Electra vendo os seus
cabelos mudarem de cor. Após alguns segundos depois Electra sai do boxe e
encontra os amigos.
- Harry, Ron não e possível vocês
estão à cara do Crabbe e do Goyle. – brinca Electra.
- Então que dizer que a poção
funcionou. – exclama Ron sorrindo.
- Aonde esta a Hermione? – pergunta
Electra dando por falta da amiga.
- Ainda não sai do boxe. – diz Harry batendo
na porta.
- O que houve porque ela não quer sair? –
pergunta Electra confusa.
- Não sabemos, ela não quer abrir a porta. –
diz Rose batendo na porta.
- Hermione abra, não deve esta tão ruim, a Millicent
Bulstrode e feia de natureza. – diz Electra tentando incentivar a amiga a sair.
- Vão embora!! – grita Hermione com uma voz
baixa.
- Não podemos sem você, vamos sai daí senão o
efeito da poção ira acabar e nos não iremos investigar nada. – fala Electra mandona.
Depois de muitas tentativas os quatro amigos
desistem deixando Hermione sozinha no banheiro. Os jovens passam por vários
corredores do castelo tentando encontrar a sala comunal de Slytherin após muito
procurar os amigos encontram um grupo de alunos e os seguem. Com medo de serem
descobertos os quatro andavam um pouco afastado do grupo e com isso acabem
deixando os entra ser escutar a senha.
- Droga eles entraram e nos não escutamos a
senha! – exclama Harry chateado.
- Temos que tentar alguma coisa, hum Salazar.
– diz Harry tentando uma senha.
- Câmara Secreta. – tenta Electra inutilmente.
- Merlin. – fala Harry tentando novamente.
- Albus Dumbledore. – insiste Electra com o
máximo que seus neurônios a ajudam.
Os dois amigos continuam tentando adivinhar
qual a senha quando do nada Ron se aproxima da porta e aperta o dedo e uma
pedra pontiaguda, após fazer isso o menino pronuncia a senha.
- Sangue Puro. – diz Ron tentando estancar o
sangramento do dedo.
- Como você sabia? – pergunta Harry perplexo.
- Era a senha mais obvia. – diz Ron com um
largo sorriso.
E com isso os quatro entram na sala comunal de
Slytherin, o lugar era escuro e gélido, um estranho tom de verde era visto nas
paredes. Electra percebe que a sala não tem janela e pela localização eles
deveriam esta na área mais baixa do castelo se possível dentro do lago.
Rapidamente eles procuram o seu alvo, olhando para todos os alunos que ali
estavam ninguém consegui avistar Draco faltando poucos minutos para terminar o
efeito da poção o garoto aparece.
- PANSY! – exclama
Draco agarrando Rose.
Rose fica sem reação com a atitude do loiro e
olha assustada pedindo ajuda com os olhos. Harry vendo a cena parte para cima
do garoto tentando arrancá-lo de perto da irmã.
‘Segura ele’ – sussurra Electra para Ron
enquanto puxava as veste de Harry tentando conter a fúria do amigo.
Os dois seguram Harry por uns segundo enquanto
Draco e Rose se beijavam, Harry estava possesso a todo o momento estendia as
mãos tentando alcançar o pescoço de Draco.
- O que houve com você Goyle? – pergunta Draco
olhando confuso para o Harry com o encara com um olhar homicida.
- Ele deve está com dor no estomago. – diz Electra puxando o amigo para trás
tentando acalmá-lo.
- Comeu demais outra vez Goyle, eu avisei que
não o levaria para a ala hospitalar novamente peça para o Crabbe e a Greengrass
ir com você. – diz Draco dando as costas para os três.
- Então onde você estava? - pergunta Draco
para Rose carinhosamente, deixando Harry ainda mais furioso ao ver Malfoy
passar a mão no rosto da irmã.
- Eu e a Dafne estávamos conversando no salão
principal. – diz Rose olhando para
Electra como se pedisse ajuda.
- Sim nos estávamos conversando, Crabbe e
Goyle estavam conosco. – diz Electra rapidamente tentando parecer sincera.
- Estávamos comendo tudo o que tinha pela
frente com certeza. – brinca Draco debochando dos supostos amigos.
- Sim!! – responde Harry e Ron rapidamente.
- Pensando com o estomago como sempre. – diz Draco se sentando numa poltrona negra
próxima à lareira e colocando Rose eu seu colo.
Enquanto isso Ron, Electra e Harry se
sentavam num sofá de frente para os dois. A menina segurava firmes as mãos de
Harry, que tentava se levantar a cada movimento feito por Draco. Sem mais
demora os três começam a sua investigação.
- Então Draco você sabe quem e o Herdeiro de Slytherin?
– pergunta Harry irritado olhando para Draco que estava com Rose no colo.
- Eu já disse que não sei Goyle, ontem falamos
sobre isso. - fala Draco sem dar atenção ao garoto.
- Mais imagina quem pode ser? – questiona
Electra tentando sondar o que Draco sabe.
- Já disse que não Greengrass, e tão
complicado assim entender. – diz Draco irritado com as perguntas.
- Mais não imagina alguém, algumas pessoas
acham que são os Potter. – diz Ron tentando mais uma vez.
Electra percebe que após ouvir o nome dos
Potter as feições de Draco mudam o menino que sempre tinha um olhar de
superioridade agora exponha um olhar de puro ódio se possível ele seria capaz
de bater em Ron (Crabbe) se Rose não o tivesse impedindo. Sem que ninguém
consiga imaginar a jovem Potter agarrou Draco lhe dando um profundo beijo, todos
olhavam espantados a cena ate que Harry não aguenta mais e parte para cima do
garoto.
- Solta a minha irmã seu idiota. – grita Harry
puxando as veste de Rose.
- Harry não, temos que ir embora, você
estragou o nosso disfarce. – diz Ron tentando puxar o amigo.
- Não vou embora só depois que quebrar a cara
desse imbecil. – diz Harry furioso indo para cima de Draco.
Electra vendo a cena se põe a frente do amigo
tentando evitar mais problemas.
- Harry, olha pra mim. – diz Electra pondo as
mãos no rosto do amigo. – A Rose sabe o que esta fazendo, nos colocamos em
risco o nosso plano pressionando demais o Malfoy, ele já esta desconfiando,
deixa ela e vamos embora.
Mesmo a contra gosto Harry sai sala comunal de
Slytherin sendo seguido por Electra e Ron. Os três voltam para o banheiro do
segundo andar, ao chegar ao local os três percebem que Hermione ainda não saiu
do boxe.
- Hermione, voltamos já pode sair o efeito da
sua poção também já acabou. – pedi Ron batendo na porta.
- Vão embora eu não vou sair daqui hoje. –
responde Hermione entre choramingo.
- Deixa de drama Hermione, o pior já passou. –
diz Electra batendo na porta do boxe.
- Eu já disse que não vou sair daqui. – grita
Hermione um pouco irritada com a insistência dos amigos.
- Vamos Hermione sai daí. – diz Electra
batendo na porta insistentemente.
A garota persiste ate consegui que a amiga
abra a porta, nesse mesmo instante Rose entra no banheiro arfante e começa a
ter uma discussão com o irmão.
- Porque você fez aquilo? – berra Harry tão
alto que era capaz de todo castelo ouvi-lo.
- Aquilo o que? – pergunta Rose fingindo não
saber do que se trata.
- Você beijou o Malfoy!!!! – grita Harry
raivoso.
Electra não da muita atenção para a briga dos
amigos, a menina esta mais preocupada com Hermione que mesmo abrindo a porta
não virava o rosto para encarar os amigos.
- Hermione o que esta acontecendo? – pergunta
Electra vendo algo estranho entre os cabelos da amiga, algo parecido com orelha
de gato.
- Isso e um rabo? – grita Ron ao ver uma calda
sair de dentro das vestes de Hermione.
- Hermione fala com a gente, o que esta
acontecendo? – pergunta Electra impaciente.
- Chama o Harry e a Rose aqui, só vou me
explicar quando todos tiverem aqui. – diz Hermione ainda de costa.
- Eu vou chamá-los, Ron tenta ver o que houve
com ela. – pede Electra dando as costas para os amigos e indo em direção aos
gêmeos que continuam brigando.
- Inveja sim, pois eu fiz algo que você não
tem coragem de fazer. – diz Rose debochada.
- O que me declara para o idiota do Malfoy. –
fala Harry com desdém.
- Não, ter coragem de beijar quem você gosta,
admita maninho você está apaixonado pela Electra. – diz Rose sorrindo ao ver a
amiga parada atrás do irmão.
- Estou mais não muda de assunto o problema e
você e o Malfoy. – grita Harry raivoso.
Electra fica sem reação após ouvir a
declaração de Harry ela já desconfiava mais queria crê que era apenas a sua imaginação,
Electra gostava de Harry mais era apenas como um amigo a jovem tinha um forte
carinho por ele e a irmã por passa pela mesma situação dos gêmeos.
- Hum... vocês dois poderiam parar de gritar
antes que alguém nos descobri, além do mais temos um serio problema. – fala
Electra chamando os gêmeos.
Harry fica estático ao encarar Electra e não
consegue dizer uma palavra, Rose esboça um largo sorriso de vitória ao ser a
cara de trouxa que o irmão fez enquanto Electra finge que nada acontece. Os
três caminham em direção ao boxe que Hermione se encontrava e a menina ainda
estava na mesma.
- Hermione, estamos aqui. – chama Electra
atraindo a atenção da amiga.
A menina vira para encarar os amigos e todos
se espantam com sua aparência, Hermione estava com o rosto coberto de pelos
negros, do seu nariz saiam bigodes, os olhos estavam incrivelmente amarelos e
no topo da cabeça sugiram um par de orelhas felinas.
- O que houve? – pergunta Rose ao ver o rosto
de Hermione.
- Você lembra que eu disse que a poção
polissuco só poderia ser usada com humanos? – diz Hermione tristonha.
- Sim mais o que houve? – pergunta Harry ainda
assustado com a aparência da amiga.
- Era pelo de gato na roupa da Millicent
Bulstrode. – diz Hermione coçando a nova orelha de gato.
- Her... percebemos você ficou uma gracinha de
calda. – brinca Ron caindo na gargalhada.
- Cala a boca Ron. – dizem os três amigos
dando uma tapa na cabeça de Ron que caiu no chão.
[1]
É o menor dos dragões conhecidos e o mais veloz em vôo. Com cerca de
quatro metros e meio de comprimento apenas, o Dente-de-Víbora Peruano tem
escamas lisas acobreadas e marcas negras na crista. Os chifres são curtos e as
presas particularmente venenosas. O dente-de-víbora alimenta-se sem hesitar de
cabras e vacas, mas gosta tanto de humanos que a Confederação Internacional dos
Bruxos foi forçada a enviar exterminadores ao Peru, no fim do século XIX, para
reduzir a população de dragões que estava crescendo com rapidez assustadora.
[2] Esquisito em inglês pode ser traduzido como
Funny
[3]
A mais rara das três espécies de Fênix a ultimas vez que uma dessa foi
avistada foi a mais de cinco mil anos na China, reza a lenda que sempre que uma
fênix dessas passa o rastro deixado por sua calda e arco-íris, assim como a
suas irmãs ela tem poderes curativos.
[4] O fiuum é uma ave africana com a plumagem extremamente colorida; pode
ser laranja, rosa, verde-clara ou amarela. Há muitos anos o fiuum fornece penas
para canetas de luxo bem como põe ovos com desenhos em cores vivas.
[5] O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma
minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos.
[6]
Animal de grande porte, púrpura-acínzentado e provido de corcova, o
arpéu tem dois chifres muito longos e afiados, caminha sobre enormes pés de
quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. O
couro é ainda mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços
Nenhum comentário:
Postar um comentário