quinta-feira, 13 de março de 2014

Capitulo 4 - Malfeito, feito o retorno do animago



Os dias passavam rapidamente e os gêmeos aproveitavam a repentina liberdade. Ambos terminaram os deveres de Hogwarts que não haviam feito na casa dos Dursley, pois os livros, e materiais tinham sido aprisionados por Petúnia no armário sobre a escada. Um novo hábito surgiu durante essa estadia no Caldeirão Furado, todas as tardes os dois irmãos passeavam pelas lojas do Beco Diagonal e no meio da tarde próximo do anoitecer ia sentar sobre as cadeiras cobertas pelos coloridos guarda-sóis da sorveteria de Florean Fortescue.

O simpático sorveteiro tinha se tornado um grande amigo dos gêmeos e todas as tarde tirava pelo menos 10 minutos para conversar com os jovens enquanto eles apreciavam duas enormes taças de sorvete com calda.

Como era esperado o dia 30 de agosto chegou e com ele o reencontro com os amigos que estavam viajando, e retornaria ao país para o regresso a Hogwarts. Fora combinado com Hermione, Ron e Electra que todos se encontrariam no Beco Diagonal naquele dia.

Rose estava na Floreios e Borrões comprando os últimos livros que faltavam na lista pedida em Hogwarts enquanto Harry estava em frente a vitrine da Artigos de Qualidade para Quadribol que agora era seu ponto de encontro constante. Fazia exatamente uma semana que o garoto ficara fascinado pelo novo modelo de vassoura de corrida chamado de Firebolt. Harry estava obcecado e chegou a cogitar a hipótese de comprar um para si, mais Rose o fez mudar de ideia ao lhe mostra que não tinha o porquê já que a velha Nimbus 2000 nunca o deixou na mão durante todos os jogos que ele participou ate hoje.

Rose sai da Floreios e Borrões contente por em fim ter a lista de livros pedidos por Hogwarts completa, a menina estava carregando duas sacolas repletas de livros para ela e o irmão quando acidentalmente se chocou com alguém que entrava na loja. Com o baque a jovem Potter deixou alguns livros caírem e se espalharem pelo chão, rapidamente Rose se abaixa para apanhá-los e não se importa em pedir desculpa para a pessoa com quem tinha trombado. Mais ao apanhar um livro que estava mais afastado a moça vê uma mão extremamente branca lhe ajudando e logo após uma voz conhecida falando consigo.

- Você se machucou? – pergunta a voz de um jovem preocupado.

- DRACO??!!!  - exclama a garota pasma ao ver como o rapaz havia mudado nesse poucos meses.

- Olá Potter, como vai? – cumprimenta o rapaz dando um beijo no rosto de Rose.

- Bem, eu estou muito bem obrigada, e você como esta? – pergunta Rose nervosa terminando de recolher os livros que havia deixado cair.

- Com saudade suas. – comenta Draco colocando uma mecha solta do cabelo de Rose atrás da orelha.

- Draco para com isso, o Harry pode nós ver. – explica a menina dando um tapinha leve na mão do garoto.

- Não me importo nem um pouco, se o cicatriz aparecer. Se isso ocorrer você diz que eu te agarrei. – brinca Draco agarrando Rose pela cintura e fazendo a menina ficar sem ação com a atitude repentina do garoto. – Além do mais passei um mês sem ver você então...

E sem que Rose pudesse fazer ou falar alguma coisa Draco a havia beijado. De inicio a jovem não teve reação por te sido pega de surpresa mais após a insistência do Malfoy, Rose se entregou ao beijo que ansiava desde o ultimo encontro. A moça estava tão presa ao beijo de Draco que não estava mais lembrando que o irmão estava ali perto e poderia flagrá-los a qualquer momento. O beijo que deveria ter sido breve demorou mais do que o esperado e antes que ambos desejassem eles tiveram que se interrompido pela exigência de ar nos pulmões. O jovem casal se afastou e ambos estavam sem fôlego, Draco exibia um sorriso cínico por ter conseguido o que queria enquanto Rose estava mais vermelha que o cabelo dos Weasley, a jovem enterra o rosto no peito de Draco completamente envergonhada pelo que tinha feito enquanto o jovem Malfoy a abraçava e solta estrondosa gargalhadas ao vê-la com vergonha.

Após o beijo Draco ajudou Rose a carregar as sacolas que a menina entrega sem muita vontade. O casalzinho caminha pelo Beco enquanto punha em dia os assuntos que consideravam importantes, depois de saírem dos Floreios e Borrões. Rose caminha em direção a Madame Malkin pois a jovem iria incomodar suas novas vestes, já que as antigas estavam muito curtas, sinal que a menina havia crescido nesses dois anos. Em seguida a moça acompanhou Draco ate a loja de animais, pois o rapaz queria comprar uma nova coruja que já que a sua mal conseguia levantar voo de tão gorda que estava.

Ao entrar na loja Rose ficou fascinada, pois entre todas as lojas do Beco Diagonal esse sem duvidas era a mais interessante, sapos roxos que saltavam bolhas laranja que explodiam fazendo barulhos engraçadíssimos, cada um diferente do anterior; ratos pretos acrobatas que estavam fazendo uma formação em pirâmide; um peixe com cabeça de gato que tinha dois rabos que tentavam nadar em direções contraria, e uma estranha tartaruga de duas cabeças por onde uma cuspia uma gosma verde e mal cheirosa e a outra soltava uma fumacinha roxa que causava sono, e continham uma enorme placa de reservado, com o nome de Fred e George Weasley escrito em letras em vermelho berrantes.

- O que você acha dessa? – pergunta Draco tirando Rose do transe ao lhe mostra uma coruja pequenina e preta.

- Hum... acho ela meio... feminina. – responde a menina sem querer ofender.

- E essa? - pergunta Draco novamente só que mostrando uma grande coruja branca.

- Perfeita, se você quiser uma copia da Hedwig. – brinca Rose olhando alguns amassos.

- Descartada, não quero coisa alguma que me faça lembra o cicatriz. – resmunga Draco emburrado indo procurar por mais corujas.

Nesse momento Rose o olha abismada, mais nada diz, a menina vê ali uma oportunidade de ver ate que ponto pode manipular Draco para fazer as suas vontades, como ele havia feito com ela mais cedo, e com um sorriso travesso ela se aproxima sorrateiramente do rapaz que estava concentrado olhando uma coruja preta com manchas e outra cinzenta.

 - E mesmo Malfoy? Nem se o que lhe faz lembrar o Harry seja... hum... deixe-me pensar... EU? – pergunta Rose sorrindo travessa parada atrás de Draco.

- Você... her... você... her... – Draco fica estático após sentir os leves beijos dado por Rose eu seu pescoço para provocá-lo.

- O que foi? O trasgo comeu sua língua, Malfoy? – brinca Rose feliz ao ver que tinha dado certo o seu plano de provocar o namorado.

Depois da brincadeira Draco decide comprar logo a sua coruja para que com isso consiga mudar de assunto e assim voltar ao seu estado normal. Apos muito escolher o garoto optou com uma coruja castanha idêntica a utilizada por Rose, para que assim quando marcasse de se encontrar com a moça não corresse o risco de estranharem ao verem uma coruja diferente entra no dormitório feminino.

Após terem comprado tudo Rose e Draco caminham tranquilamente ate a sorveteria de Florean Fortescue mais antes que consigam chegar ao local um grito ensurdecedor e ouvido pelo jovem casal.

- ROSE!!!!!!!!! – berra Harry furioso ao ver o acompanhante da irmã.

Rose sente um arrepio correr pelo corpo ao escutar a voz alterada do irmão lhe chamando, a menina fica com receoso do que posso ver e se vira para encarar Harry da forma mais lenta que consegue. Ao virar de frente da de cara com um Harry Potter soltando fumaça ao vê-la parada bem ao lado de Draco.

- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO ANDANDO PELO BECO DIAGONAL COM ELE?? – pergunta Harry aos berros fazendo todos os bruxos ao redor olhar para os três jovens curiosos.

- Nós... estamos conversando. – explica Rose contando apenas parte da verdade.

- NÃO ME INTERESSA OS ASSUNTOS QUE ELE POSSA TER COM VOCÊ, JÁ DISSE E REPITO, NÃO QUERO VOCÊ PERTO DELE!!! – berrava Harry tão alto que todo o Beco Diagonal parou para olhar a confusão.

- CHEGA DE ESCÂNDALOS, VOCÊ NÃO E O MEU PAI. E NEM NUNCA SERÁ. – grita Rose chateada pelo chilique dado pelo irmão.

- Acho melhor eu ir embora. – sussurra Draco tão baixo que só Rose o ouve.

- Concordo. – responde Rose rapidamente mais antes que Draco vire as costas ela o puxa e lhe beija causando espanto em todos que assistiam a cena.

- ROSE!!! – grita Harry furioso ao ver a irmã beijando novamente Draco Malfoy.

- O QUE? – pergunta a garota irritada com a crise de ciúmes feita pelo irmão.

- Quantas vezes eu vou ter que repetir que... – mais Harry não consegue terminar a sua frase, pois e interrompido por três outras vozes.

- NÃO QUERO VOCÊ PERTO DO MALFOY – falam Hermione, Ron e Electra repletos de sacolas enquanto tentavam conter os risos ao verem o jovem Potter bufando de raiva.

- Acho que ela já sabe disse. – explica Hermione se equilibrando com quatro sacolas repletas de livros de cada lado dos braços.

- Se você quer saber a verdade, todo o Beco Diagonal sabe disso agora. – explica Ron gargalhando.

- Na verdade Ronald; acho que todos os bruxos da Inglaterra agora sabem. – constata Electra rindo da cara raivosa do namorado.

- Olá pessoal, e tão bom revê-los, como vocês estão? – pergunta Rose fingindo que nada havia acontecido.

- Muito bem, as férias no Egito foram ótimas. – responde Ron rapidamente.

- Digo o mesmo, a França e maravilhosa, descobrir coisas incríveis sobre bruxos que nem sabia que existiam. – conta Hermione empolgada.

- Não tenho do que reclama, o Peru foi o melhor lugar que conheci se pudesse não teria voltado. – fala Electra alegremente.

- Quem bom. – responde Harry sem muita emoção por ainda estar irritado com o ocorrido entre a irmã e Draco.

- Então o que vocês irão fazer agora? – pergunta Electra vendo que o clima ainda esta pesado.

- Vou para o Caldeirão Furado levar os meus livros novos, pois preciso organizar o meu malão. – responde Rose prontamente.

- Eu vou à loja de animais da Madame MacDonald comprar uma coruja, já que sou a única do grupo que não tem uma. – explica Hermione sorridente.

- Vou ajudar a Hermione, a escolher a coruja. – comenta Ron rapidamente querendo arrumar uma desculpa para sair dali.

- E você, o que ira fazer agora? – pergunta Rose olhando para o irmão com um ar desafiador.

- Não lhe interessa. – responde o garoto dando as costas para irmã, sem se importar com os amigos que ali ficaram.

E após falar isso o garoto da às costas ao grupo deixando todos confusos. Rose sabia que havia exagerado com o irmão mais não daria o braço a torce, se Harry queria irritá-la ela faria o mesmo.

- Acho que ele ainda esta irritado. – comenta Ron ao ver o modo como o amigo os deixou.

- Acho melhor alguém ir falar com ele. – propõem Electra encarando Rose assim como Ron e Hermione estavam fazendo.

- Não olhem para mim desse jeito. Harry tem que entender que ele e meu irmão e não meu pai. Além do mais eu tenho que arrumar o meu malão, ate a vista. – explica Rose dando as costas aos amigos enquanto caminha em direção ao Caldeirão Furado.

Após se despedir dos amigos Rose pensa melhor no que fez, a jovem sabia que tinha exagerado com o irmão, mais a culpa não era totalmente sua, Harry ainda não aprendera a controlar o seu ciúme e possessividade quando o assunto em questão era a irmã. Calmamente a menina adentra o Caldeirão Furado mais se assusta ao ver uma pequena confusão no local.

- Voltem!!! – berra Percy Weasley correndo atrás de Fred e George.

- O que está acontecendo? – pergunta Rose confusa após ser empurrado por um Percy cheio de postulas verde e com um par de chifres de alces.

- Apenas mais uma das muitas peças que Fred e George pregam no coitado do Percy. – explica Ginny se aproximando de Rose.

- Olá Ginny, e muito bom revê-la. – cumprimenta Rose educadamente.

- E bom ver você também Rose, e aonde esta o Harry? – pergunta Ginny com um certo interesse.

- Andando pelo Beco, mais se quiser saber realmente onde ele estar pergunte a Electra. – responde Rose rapidamente. – E os seus pais onde estão?

- Papai está no Ministério e mamãe esta na botica comprando os ingredientes que faltam na lista de matérias para as aulas de poções. – explica Ginny.

- Espero vê-los em breve, agora eu vou para o meu quarto, nos vemos mais tarde Ginny. – fala Rose indo em direção à escada.

Após a breve conversa com Ginny, Rose foi para o seu quarto descansar, ficando lá pelo resto da tarde a jovem Potter só desceu próximo a hora do jantar. Ao chegar ao salão do hotel Rose encontrou diversas mesas repletas de bruxos de todos os tipos e tamanhos, num canto mais afastado a garota avista uma longa mesa de carvalho que estava sendo ocupado pela família Weasley, Harry e Hermione, calmamente a menina se encaminha ate o local parando ao lado do irmão.

- Boa noite a todos desculpa a demora. – se desculpa Rose se acomodando ao lado de Harry.

- Não a porque se desculpar querida. – explica Arthur dando um pequeno sorriso para a menina.

- Rose querida, e tão bom revê-la, venha cá. – pedi Molly levantando de seu assento e indo abraçar Rose.

- E muito bom revê-la também senhora Weasley. – cumprimenta Rose tentando se afastar de forma educada do abraço sufocante de Molly.

- ROSE!!!! E formidável revê-la. – cumprimenta Fred do outro lado da mesa enquanto se curvava levemente por estar sentado.

- Simplesmente esplêndido. Maravilhoso. Estupendamente maravilhoso. – exclama George de forma exagerada.

- Já avisei para pararem com isso. – repreende a senhora Weasley.

- MÃE!!!! E formidável revê-la. – cumprimenta Fred beijando a mão de Molly.

- Simplesmente formidável. – fala George fazendo reverencia após levantar de seu assento e pegar a mão de Molly enquanto falava.


- Agora chega, Arthur contenha-os. – pede a senhora Weasley um pouco exaltada por já estar sem paciência com os gêmeos.

O senhor Weasley tem uma breve conversa com os gêmeos que prometeram para com suas peripécias pelo menos durante o jantar. Pouco minutos depois Tom trouxe o jantar, e não restava duvidas que a comida era tão boa quanto a de Hogwarts. Rose comia ferozmente um guisado de cordeiro com cogumelos, a menina devorava a comida como se não tivesse comido nada há dias, mais Rose não era a única, Ron comia como se fosse um bicho enjaulado o que causou varias repreensões de senhora Weasley. Em contra partida Fred e George comiam com tanta cerimônia que parecia que iria demorar a vida toda para comer pelo menos metade do jantar, para quem não os conhecia iria achar que eles eram esnobes, mais estava mais do que claro que essa cerimônia toda era apenas mais uma de suas peraltices para irritar Percy e a senhora Weasley que os encaravam espantados com tão bons modos vindo dos gêmeos. Depois de uma jantar maravilhoso Maggie a ajudante de Tom serviu uma fabulosa torta de pêssegos com creme de nozes, o que fez com que os modos extremamente educados de Fred e George fossem deixados de lados enquanto os dois saiam na tapa com Ron e Percy para ver quem iria comer o maior pedaço de torta, enquanto isso pequenas conversas paralelas surgiam na mesa.

- Como iremos para estação amanhã pai, porque ate onde eu me lembro do Roniquito acabou com o nosso único meio de transporte trouxa. – pergunta Fred com a boca cheia de torta.

- Frederick Gideon Weasley, aonde esta a educação que eu lhe dei? - questiona a senhora Weasley exaltada ao ver os maus modos do filho.

- Eu vendi hoje cedo na Travessa do Tranco, por 10 nuques. – comenta Fred voltando a comer.

- Não, Fred nós vendemos a minha educação hur... – replica George após soltar um sonoro arroto.

- ARTHUR!!! – grita à senhora Weasley perplexa com os péssimos modos dos filhos.

- Fred, George contenham-se, lembre-se do que conversamos ainda há pouco. – relembra o senhor Weasley encarando os filhos de modo severo.

- Sim papai. – responde os gêmeos se comportando pela primeira vez durante todo o jantar.

- Então como iremos para a estação? – pergunta Percy insistindo na pergunta de Fred.

- O ministro disponibilizou dois carros. – explica Arthur tomando uma dose de uísque de fogo.

- Por quê? – perguntam Ron e Hermione curiosos.

- Simples, o ministro fez isso por causa do Percy. – comenta George de forma mais natural possível.

- Isso mesmo. Eles ainda vão colocar um bandeirinha de cada lado do capo escritas T. C. em letras douradas. – comenta Fred sem tirar os olhos do prato onde seu pedaço de torta estava sendo devorado.

- T. C.?? – perguntam todos confusos.

- Sim, quer dizer “Tremendo Chefão”. – explica Fred gargalhando alto e sendo acompanhados por todos com exceção de Molly e Percy.

E com isso o restante do jantar transcorreu normalmente tirando uma ou outra insinuação de Fred e George sobre o posto de Tremendo Chefão que Percy ocupara agora em Hogwarts. Ao final todos se recolheram para os seus devidos quarto com a intenção de arrumar seus malões e descansar. Os gêmeos já estavam no quarto quando Rose não aguentou mais o silencio existente entre ela e o irmão. A menina sabia que se não tomasse uma atitude isso iria durar o resto do ano.

- Desculpa. – pedi Rose se sentando na cama onde estava e encarando o irmão a espera de sua reação.

- Desculpe-me também, mais quando vi o idiota do Malfoy ao seu lado eu fiquei cego de raiva. – comenta Harry olhando a irmã.

- A culpa e minha, pois sei que você na gosta dele. – conta Rose triste em não poder contar a irmão o que fazia com o namorado.

- A culpa não e sua, e toda minha eu que extrapolei com o meu ciúme, eu sei que o Malfoy e um imbecil mais não deveria ter gritado daquele jeito, eu apenas queria te tirar do perto dele. – explica Harry indo se sentar ao lado de Rose.

- Tudo bem, então voltamos às boas? – pergunta Rose estendendo a mão direita ao irmão.

- Claro você sabe que e impossível ficar longe de Rose Potter. – brinca Harry agarrando a irmã e a prendendo um carinhoso abraço fraterno.

- Isso e muito bom de escutar senhor Harry Potter, muito bom mesmo. – brinca Rose dando um beijo no irmão.

- Mais agora que fizemos as pazes que tal, comemoramos? – questiona Rose com um sorriso travesso.

- Já sei exatamente o que a senhorita esta pensando. – comenta Harry já levantando da cama.

- Então vamos, espero que ainda tenha restado algum pedaço daquela torta de pêssegos que comemos no jantar. – diz Rose botando o robe apressada indo em direção a porta do quarto.

Silenciosamente os gêmeos saem do quarto indo para a parte inferior do estabelecimento. Ao caminharem pelo corredor os gêmeos escutam as vozes de Hermione e Ginny conversando no quarto a qual elas estavam hospedadas, um pouco mais a frente os irmãos escutaram os berros de Percy que acusava Ron de ter lhe roubado algo, e no ultimo quarto antes da escada que dava acesso aos primeiro andar os gêmeos escutaram as gargalhadas estrondosa de Fred e George que riam enquanto imitavam a voz de Percy. Tentando fazer o mínimo de barulho os dois caminham até a cozinha do Caldeirão Furado mais ao chegarem ao térreo os dois param ao ouvir as vozes alteradas de Molly e Arthur Weasley.

Com medo de serem descobertos os gêmeos se escondem atrás de alguns barris que estava devidamente colocado ao lado da velha escadaria da taverna, aonde poderia escutar toda a conversa sem serem descobertos.

- E um absurdo esconde isso deles. Tentei convencer Fudge de todas as formas possíveis de que informá-los sobre o Black e a melhor opção que temos. – exclama Arthur irritadiço.

- Arthur querido, eu tenho que concordar com Cornelius, contar às crianças que a um assassino louco atrás deles não e uma noticia agradável de ouvir aos 13 anos. – resmunga Molly tentando inutilmente fazer o marido mudar de ideia.

- Mais Molly isso não tem cabimento, nos dois sabemos que os gêmeos não são imaturos como Fudge finge acreditar. Lembre-se que com apenas 13 anos eles já enfrentaram você-sabe-quem três vezes e saíram vivos. – replica Arthur chateado por não ter o apoio da esposa.

- Meu querido eu sei muito bem disso, e por esse mesmo motivo acho que não devemos importuná-los, se já não basta tudo o que passaram com você-sabe-quem nesses últimos anos agora você quer deixá-los temerosos com a notícia de que tem um assassino fugitivo atrás deles. – comenta Molly de forma tranquila tentando convencer o marido.

- Mais ainda acho que e melhor e informá-los sobre o Black, e uma forma de precavê-los, lembre-se que mesmo sem permissão eles já foram para Floresta Proibida, e se aquele lunático estiver lá à espera deles esse ano? – questiona Arthur já perdendo as esperança de convencer a esposa.

- Não acho que isso possa acontecer, Hogwarts e o lugar mais seguro do mundo, enquanto eles estiverem sobre a proteção da escola nada ira machucá-los. – fala Molly convicta que a proteção do castelo e o suficiente para deter o fugitivo.

- Dizíamos o mesmo sobre Azkaban e Sirius conseguiu fugir mesmo assim. – constata Arthur.

- Mais não temos como afirma que Sirius fugiu de Azkaban com o intuito de procurar os Potter. – questiona Molly tentando achar uma ligação entre a fuga de Sirius e o desespero do marido em contar a verdade aos gêmeos.

- Molly querida, vou lhe contar algo que Fudge confidenciou só aos funcionários a qual ele mais confia dentro do ministério. – explica Arthur falando pausadamente.

- A mais ou menos três meses Cornelius foi à Azkaban para fazer uma visita, como você deve saber o ministro tem que ir pelo menos duas vezes ao ano àquela prisão. Fudge nos contou que na ultima visita ele estava passando por entre as celas quando viu Sirius deitado no chão olhando para um ponto fixo no teto. De inicio ele estranhou, pois todos os prisioneiros de Azkaban quando não estão gritando estão conversando consigo mesmo. – explica Arthur vendo se Molly esta o acompanhando.

- Cornelius achou estranho o Black está tão sereno e resolveu chamar a sua atenção, e qual não foi à surpresa do ministro ao ver que ele ainda estava lúcido, e tinha domínio completo pelos seus atos. Fudge ficou tão abismado que não consegui negar quando o mesmo lhe pediu a edição do Profeta Diário que estava debaixo do seu braço. Sirius disse que queria se inteirar sobre as novidades do mundo bruxo, já que perdera contato com tudo após entre em Azkaban.

- Entendo então você acha que o Sirius não está tão louco como todos supunham, mais ainda não compreendi o que isso tem haver com os Potter? – questiona Molly ainda sem entender os fatos.

- Como eu havia dito o ministro visitou Azkaban, e poucos dias depois Sirius começou a repetir a mesma frase. Sendo enquanto falava sozinho ou quando dormia ele sempre repetia: “Está em Hogwarts, Está em Hogwarts”. Após isso não restava mais nenhuma duvida de que Sirius e um louco, na mente doentia dele o que impede você-sabe-quem de retornar ao poder são os Potter, e por isso ele fugiu de Azkaban. Sirius ira atrás dos gêmeos em Hogwarts termina a missão de seu mestre.

- Tudo bem Arthur dessa vez você me convenceu, realmente devemos contar aos gêmeos, o que Sirius planeja, mais acho que teremos que deixar esse assunto para amanha, pois tanto eles como os nossos filhos já estão dormindo. Coisa que nos dois iremos fazer agora mesmo. – concorda Molly estendo a mão para o marido como forma de encerar a conversa.

De onde estavam os gêmeos conseguem ver o Arthur e Molly Weasley caminhando em direção à escada e temendo serem descobertos, os dois se encolhem ainda mais tentando se fundir com as sombras projetadas pelos barris. Passado alguns minutos os passos dos Weasley no andar de cima foram silenciados mostrando que finalmente o local estava seguro.

Depois de terem escutado a conversa dos Weasley os gêmeos finalmente entenderam o porquê de todos estarem exageradamente preocupados com a sua segurança, e o porquê do Ministro não os ter-lhes expulsado de Hogwarts já que no castelo eles estariam mais protegidos daquele fugitivo lunático do que em qualquer outro lugar do mundo. Mais diferente do que o ministro e a senhora Weasley pensavam os irmãos não tinham medo algum.

- Harry. – chama Rose quebrando o silencio.

- Sim. – responde o rapaz encarando a irmã ternamente.

- Você acha mesmo que esse tal de Black quer nos matar? – pergunta a menina com uma ponta de medo.

- Não sei, mas não me importo se ele quiser nos matar que venha. Duvido que ele seja pior que Voldemort. – afirma o garoto de modo firme.

- Concordo, além do mais, ele nunca ira conseguir nos matar, pois enquanto estivermos juntos não a nada que nos abale. – fala Rose convicta que enquanto estive com o irmão estaria segura.

- Exatamente enquanto estivermos juntos somos invencíveis. – fala Harry sorrindo enquanto abraçava a irmã.

O garoto sabia que aquelas palavras eram a mais pura verdade, pois enquanto estivesse a irmã ao seu lado Harry estaria feliz e seguro. Pois por Rose o rapaz era capaz de tudo ate mesmo de dar a própria vida, e ele sabia que a irmã faria exatamente o mesmo por ele se caso necessário.

- Certo, mais agora que tal voltarmos para o nosso quarto estou com um pouco de sono. – resmunga a menina coçando os olhos.

- Claro, acho melhor mesmo daqui a poucas horas estaremos a caminho de Hogwarts e precisamos descansar antes de irmos para a estação King Cross. – explica Harry caminhando em direção a escada.

E com isso os gêmeos caminham em direção ao segundo andar do Caldeirão Furado indo ate o seu quarto aonde pretendem descansar ate o horário de embarque, os irmãos sabiam que novos perigos os esperam esse ano em Hogwarts mais como Rose havia dito enquanto eles estivessem juntos não teriam ao que temer.

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