quarta-feira, 12 de março de 2014

Capitulo 16 - Os gêmeos Potter e o Herdeiro o Herdeiro de Slytherin



Capitulo 16 – Hora da poção

Após o ocorrido no clube de duelos, todos tinham certeza que os gêmeos Potter eram os Herdeiros de Slytherin.

Novos ataques ocorreram para aumentar mais as suspeitas, no dia após aula de Lockhart, Lavender Brown foi encontrada petrificada dentro da masmorra de poções, três dias após o ataque de Lavender foi à vez de Justin e Sir Nicholas, o ataque duplo causou um serio problema aos gêmeos, pois ocorreu no corredor do segundo andar local a qual os gêmeos eram constantemente visto.

Filch não quis saber de desculpa e saiu arrastou os gêmeos ate a sala do diretor com um largo sorriso como se tivesse acabado de ganhar o melhor presente do mundo. Chegando a sala de Dumbledore o zelador deixou os gêmeos e trancou a porta.

Harry e Rose olhavam a sala fascinados, de todos os locais do castelo a sala do diretor eram sem duvida a mais intrigante, objetos que se moviam sozinhos, mesas que caminhavam lhe oferecendo chá, quadros que conversavam tranquilamente entre si e uma estranha ave que olhava atentamente tudo que os gêmeos faziam.

- Harry veja!! – exclama Rose feliz apontando a ave que se enroscava na mão da menina carinhosamente.

- Parece que ela gostou de você. – diz Harry se aproximando da irmã sobre o olhar atento da ave.

- Parece que sim, que tipo de ave será essa? – pergunta Rose a um dos quadros.

- Fawkes e uma fênix. – diz Dumbledore assustando os gêmeos.

- Diretor!! – gritam os gêmeos assustados.

- Boa tarde, crianças. – fala Dumbledore tranquilamente indo se sentar em uma enorme poltrona dourada atrás da mesa.

- Diretor eu não sei o que houve, mais sei se somos inocentes, quando eu e o Harry passamos no corredor o Justin e o Sir Nicholas já estavam petrificados. – diz Rose de uma única vez.

- Acalma-se senhorita Potter, tenho certeza que a senhorita e seu irmão são inocentes. – diz Dumbledore calmamente.

- Mais diretor... – Harry ia discutir com o diretor quando percebeu o que o velho senhor havia dito. –... ham, eu entendi direito o senhor não acha que somos culpados? – pergunta Harry descrente.

Dumbledore abre a boca para responder mais e interrompido por Hagrid que entra abruptamente, o gigante respira fundo antes de fala. Hagrid estava sujo de sangue mais desgrenhado do que o normal e com dois galos mortos jogados sobre o ombro esquerdo.

- Diretor não foram eles, eu tenho certeza, eles estavam comigo não faz nem meia hora e impossível eles terem petrificado alguém, eu testemunho na frente do ministro se for preciso. – falava o gigante em desespero.

- Hagrid, acalme-se eu sei que os Potter são inocentes, eu estava aqui tentando explicar para os dois porque tenho certeza que eles são inocentes quando você chegou. – diz Dumbledore dispensando o gigante.

- Claro diretor, com licença. – e dizendo isso Hagrid sai da sala deixando os gêmeos e Dumbledore.

Após o ocorrido na sala do diretor os gêmeos evitavam passar pelo corredor do segundo andar sozinhos. Mais nas poucas vezes que tiveram que fazer isso para ir ao banheiro da Myrtle os dois usavam a capa da invisibilidade.

Dias depois

Mais rápido do que esperado o natal chegou novamente ao castelo, fazendo a alegria dos que ali ficaram.

Rose dormia tranquilamente em sua cama quando sente algo puxando a sua orelha a menina se espanta mais ao abrir os olhos nota Hebe, a sua coruja castanha com um mínimo embrulho no bico.

- Fofa, que bom revê-la. – diz Rose dando um beijo no topo da cabeça da coruja que faz um estranho barulho após o carinho recebido da dona.

- Quem mandou isso? – pergunta Rose a coruja que pia como se responde-se a dona.

A menina abre o embrulho e encontra uma única meia, velha e esburacada junto com uma carta mandada pelos tios perguntando se não tinha como Rose e o irmão morarem de vez no castelo. Rose não conseguia acreditar quem nem num dia como esse os tios conseguiam demonstrar um pingo de sentimento.

A menina guarda o “presente” dos tios e sai do dormitório. O castelo estava esplêndido com a decoração natalina, mais também estava imerso num tenebroso silencio, causado pelo medo que os alunos tinham de ser a próxima vitima do Herdeiro de Slytherin, o castelo foi esvaziado, quase todos os alunos foram passar as feitas em casa.

Após tomar o café da manha junto às amigas Rose se encaminhava para a torre de Gryffindor onde planejava acorda o irmão, mais antes que chegue ao seu destino Rose escuta alguém lhe chamar.

- POTTER!! – chama uma voz conhecida por Rose.

- DRACO!? – pergunta Rose perplexa ao ver o rapaz ainda no castelo. – O que você quer?

- Nada da mais, apenas desejar feliz natal. – diz Draco com um largo sorriso.

- Feliz natal. – diz Rose timidamente.

- Hur... her... eu tenho uma coisa para você. – diz Draco tirando um saquinho roxo de dentro da veste e estendendo para Rose.

- Pra mim? – pergunta Rose descrente.

- Sim espero que goste, pensei em você quando vi. – diz o loiro.

Rose pega o presente temerosa. Delicadamente a menina abre o saco e se depara com um lindo colar com um pingente verde.

- E o mesmo tom dos seus olhos. – fala Draco docemente.

- E lindo Draco, obrigada. – diz Rose olhando o pingente em sua mão.


- Mais... eu não posso ficar, eu não comprei nada pra você. – desculpa-se a menina sem jeito ao receber o presente.

- Não importa, eu comprei para você e não aceito de volta. – diz Draco serio.

- Mais eu não lhe comprei nada não e justo. – diz Rose devolvendo o presente.

- E se você me der algo em troca, aceita o meu presente? – propõem Draco com um sorriso matreiro.

- Claro mais o que eu lhe... – mais Rose não consegue terminar, pois Draco a agarra e lhe da um beijo. De inicio a menina não sabe o que fazer, pois esta bastante assustada com a atitude do loiro mais acabada se entregando ao beijo. Depois de algum tempo se agarrando os dois se separam em busca de ar.

- O que foi isso? – pergunta Rose se recuperando.

- O meu presente de natal. – diz Draco com um largo sorriso.

- Você... você... você não tinha esse direito. – e dizendo isso Rose acerta um furioso tapa no rosto de Draco e sai correndo deixando o loiro confuso.

Após o ocorrido com Draco, Rose vai para o dormitório furiosa e se joga na cama adormecendo agarrada ao travesseiro. Sem perceber que tinha caído no sono Rose acorda com alguém lhe fazendo carinho na face ao abri os olhos a menina se depara com Harry.

- Ate que fim acordou dorminhoca. – brinca Harry beijando a testa da irmã.

- Como você entrou aqui?  Que horas são? – Pergunta Rose confusa olhando para a janela que já demonstrar o entardecer.

- Calma ainda são 18:00 e eu entrei com a capa. – diz Harry mostrando a capa da inviabilidade próximo ao pé da cama.

- O que você veio fazer aqui? – questiona Rose.

- Vir ver você, pois sumiu o dia todo, e também abri os nossos presentes de natal. – diz Harry apontando para uns embrulhos em cima do baú ao lado da cama de Rose.

- Há e mesmo hoje e natal, Feliz Natal Harry. – diz a menina abraçando o irmão.

- Feliz natal maninha. – diz Harry retribuindo o abraço.

Os gêmeos pegaram os embrulhos e voltaram a sentar na cama para começar a abrir os presentes, ganharam novos suéter da senhora Weasley, bolo de nozes de Hagrid a qual o gêmeos decidiram deixar próxima a lareira para amolecer. Ron lhes deus livros Voando com os Canhões para Harry e Obliviate: A arte de apagar a mente para Rose. Electra deu uma caixa de bomba de bosta para Harry e uma porção de pirulitos flamejantes para Rose, Hermione deu-lhes um par de canetas de luxo feito com penas de Fênix.

(...)

Eram 22:00 quando os cinco garotos se encontraram no banheiro. Rose e Electra conversavam tranquilamente enquanto Hermione separava porções da poção entre os cinco copos.

- Pronto agora só falta acrescentar a parte de quem nos iremos nos transformar. – diz Hermione colocando a poção no ultimo copo.

- Crabbe e Goyle. – falam Ron e Harry juntos pondo os cabelos dos garotos nas suas devidas poções.

- Dafne Greengrass. – diz Electra sorridente sacudindo uma mecha loira.

- Millicent Bulstrode. – diz Hermione com nojo pondo o fio de cabelo em sua poção.

- Pansy Parkinson. – diz Rose pondo a mão na boca e fingindo vomito.

Em menos de um minuto as poções começam a borbulhar e soltar fumaça e mudar de cor, a de Ron mudou para caqui cor de piolho, a de Harry para castanho encardido, a de Hermione para amarelo doentio, a de Electra rosa-chiclete mastigado, e o de Rose para verde pus. Os cinco encaravam a poção com certo receio, depois de muito tempo os jovens não tinham coragem para tomá-la.

- Eu não vou tomar isso. – diz Electra com certo temor na voz.

- Eu também não. – fala Ron olhando fixamente a poção.

- Não podem desistir agora, nos não podemos deixar o Herdeiro de Slytherin fazer novas vitimas. – diz Harry chateado.

- Não podemos deixar o Malfoy sair ileso disse. – diz Hermione.

- Nem sabemos se e ele mesmo. – fala Ron causando uma discussão entre os amigos.

Rose olha para o irmão junto aos amigos discutindo e resolve agir, sem que ninguém perceba a menina pega a sua poção e uma das vestes de Slytherin trazidas por Hermione e se encaminha para um dos boxes do banheiro. Calmamente a menina tropas as veste da Gryffindor pelas de Slytherin e toma a poção.

- Hum... hur.... har.... – grita Rose assustada ao perceber seu corpo se modificar.

Os gritas da garota causaram espantam fazendo com que Harry e Ron comecem a bater na porta do box tentando tirar Rose de lá, enquanto isso Electra e Hermione tentava entra na cabine onde Rose estava pelo box do lado as meninas estavam tentando subir uma na costa da outra. Passado alguns minutos Rose sai do box de cabeça baixa.

- Rose? – pergunta Harry descrente.

A menina levanta o rosto causando espanto em todos que ao mesmo tempo exclamam um sonoro “O”.

- Nossa isso e... assustador. – exclama Ron ao mesmo tempo em que com medo fascinado pelo efeito da poção.

- Realmente a poção funciona. – diz Electra circundando Rose.

- Eu disse a vocês que iria funcionar. Agora vamos tomar as nossas antes que a da Rose perca o efeito. – diz Hermione pegando a sua poção junto com a veste de Slytherin e indo para um dos boxes.

Minutos depois todos já tinham tomado as suas devidas poções, os jovens estavam prontos para sair, mais estavam tendo um problema Hermione relutava em sair do seu box mesmo com os amigos implorando mais e em vão, depois de minutos pedindo os quatro desistem e deixam Hermione sozinha no banheiro e parte atrás da sala comunal de Slytherin.

Os quatro correm entre os corredores do castelo ate acharem um grupo de alunos da Slytherin e rapidamente os jovens vão atrás do grupo. Ao chegar lá os quatro tentam lembrar o que deve ser feito e acabam perdendo o grupo de slytherin que entrou. Em desespero Harry e Electra tentam varias senhas para tentar a entrada, Rose olha derrotada a situação enquanto Ron permanece pensativo.

- Sangue Puro. – diz Ron assustando os amigos, e como se fosse um passe da mágica a porta se abre.

- Como você sabia? – pergunta Harry perplexo.

- Era a senha mais obvia. – diz Ron com um largo sorriso.

Os quatro entram na masmorra e procuram por Draco entre os alunos que ali estavam. Faltando apenas vinte minutos para acabar o efeito da poção o garoto aparece.

- PANSY! – exclama Draco agarrando a suposta namorada e lhe dando um profundo beijo.

Rose não consegue ter reação ao ataque do menino e apenas olha assustada para o irmão que estavam sendo seguro por Ron e Electra enquanto olhavam com ódio para o jovem Malfoy. Após o beijo Draco abraça a menina e olha para os suposto amigos e se espanta com o olhar homicida de Goyle em si.

- O que houve com você Goyle? – pergunta Draco olhando confuso para o Harry.

- Ele deve esta com dor no estomago.  – diz Electra puxando o amigo para trás.

- Comeu demais outra vez Goyle, eu avisei que não o levaria para a ala hospitalar novamente peça para o Crabbe e a Greengrass ir com você. – diz Draco dando as costas para os amigos.

- Então onde você estava? - pergunta Draco para Rose carinhosamente.

- Eu e a Dafne estávamos conversando no salão principal.  – diz Rose olhando para Electra.

- Sim nos estávamos conversando, Crabbe e Goyle estavam conosco. – diz Electra rapidamente.

- Estavam comendo tudo o que tinha pela frente com certeza. – brinca Draco debochando dos garotos.

- Sim!! – responde Harry e Ron sem pensar.

- Pensando com o estomago como sempre.

Os cinco se encaminham para poltronas próximas à lareira, Ron, Harry e Electra sentaram no sofá enquanto Draco puxa Rose para se sentar com ele numa poltrona.

- Então Draco você sabe quem e o Herdeiro de Slytherin? – pergunta Harry irritado olhando para Draco que estava com Rose no colo.

- Eu já disse que não sei Goyle, ontem falamos sobre isso. - fala Draco sem dar atenção ao amigo.

- Mais imagina quem pode ser? – questiona Electra.

- Já disse que não Greengrass, e tão complicado assim entender. – diz Draco irritado com as perguntas.

- Mais não imagina alguém, algumas pessoas acham que são os Potter. – diz Ron tentando mais uma vez.

Rose nota o olhar de fúria de Draco ao ouvir o seu sobrenome, o menino tenta se levar para tomar uma atitude. Rose pensa em impedi-lo e a única idéia que lhe vem à cabeça e beija Draco e sem que ninguém consiga prever e o que a menina faz.

Harry fica furioso ao ver a irmão beijo o Malfoy e parte para cima dos dois, Electra e Ron puxam o menino pela veste e arrastam Harry para fora das masmorras de Slytherin aos puxões.

Após o beijo Rose fica sem jeito em olhar para Draco mais esse a surpreende ao falar.

- Rose. – diz o garoto com os olhos brilhando.

A menina sai correndo atrás do irmão, entre os corredores de Hogwarts ainda com a aparência de Pansy que vai se desfazendo conforme a menina se aproxima do banheiro.

Ao chegar ao banheiro Rose se assusta com o olhar de fúria do irmão. E o desespero de Ron e Electra que tentam arrombar a porte de um dos boxes do banheiro onde Hermione estava.

- Porque você fez aquilo? – berra Harry.

- Aquilo o que? – pergunta Rose fingindo inocência.

- Você beijou o Malfoy!!!! – grita Harry.

- Ele estava começando a desconfiar, eu tinha que fazer alguma coisa. – fala Rose sem jeito.

- E por isso o beijou?  Você poderia ter batido nele que era melhor. – diz Harry chateado.

- Fiz isso por você, por nós, já imaginou se alguém nos descobriu-se poderíamos ser expulsos. – diz Rose irritado com a atitude do irmão.

- Por nós!!! A quem você quer enganar, Rose você beijo o Malfoy por vontade própria, você gosta dele. – diz Harry furioso.

- E daí se eu gosto dele, você e contra? – grita a menina irritada.

- Claro!! Ele e um idiota, riquinho e metido, quer mais algumas coisa. – diz Harry enumerando os pontos.

- Não Harry, não quero, pois sei que você esta com ciúmes, além do mais você também esta com inveja de mim. – grita Rose.

- Inveja você esta louca??

- Inveja sim, pois eu fiz algo que você não tem coragem de fazer. – diz Rose debochada.

- O que me declara para o idiota do Malfoy. – fala Harry com desdém.

- Não, ter coragem de beijar quem você gosta, admita maninho você esta apaixonado pela Electra. – diz Rose sorrindo.

- Estou mais não muda de assunto o problema e você e o Malfoy. – grita Harry mais depois se arrepende ao ouvir a voz da menina.

- Hum... vocês dois poderiam parar de gritar antes que alguém nos descobri, além do mais temos um serio problema. – fala Electra chamando os gêmeos.

Os gêmeos caminham ate o box onde Hermione se encontrava na porta estava Ron segurando o riso. Electra chama a amiga que vira de frente encarando os gêmeos.

- O que houve? – pergunta Rose ao ver o rosto de Hermione.

- Você lembra que eu disse que a poção polissuco só poderia ser usada com humanos?

- Sim mais o que houve? – pergunta Harry ainda assustado com a aparência da amiga.

- Era pelo de gato na roupa da Millicent Bulstrode. – diz Hermione coçando a nova orelha de gato.

- Her... percebemos você ficou uma gracinha de calda. – brinca Ron caindo na gargalhada.

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