Capitulo
16 – Hora da poção
Após o ocorrido no clube de duelos, todos tinham certeza que
os gêmeos Potter eram os Herdeiros de Slytherin.
Novos ataques ocorreram para aumentar mais as suspeitas, no
dia após aula de Lockhart, Lavender Brown foi encontrada petrificada dentro da
masmorra de poções, três dias após o ataque de Lavender foi à vez de Justin e
Sir Nicholas, o ataque duplo causou um serio problema aos gêmeos, pois ocorreu
no corredor do segundo andar local a qual os gêmeos eram constantemente visto.
Filch não quis saber de desculpa e saiu arrastou os gêmeos
ate a sala do diretor com um largo sorriso como se tivesse acabado de ganhar o
melhor presente do mundo. Chegando a sala de Dumbledore o zelador deixou os
gêmeos e trancou a porta.
Harry e Rose olhavam a sala fascinados, de todos os locais
do castelo a sala do diretor eram sem duvida a mais intrigante, objetos que se
moviam sozinhos, mesas que caminhavam lhe oferecendo chá, quadros que
conversavam tranquilamente entre si e uma estranha ave que olhava atentamente
tudo que os gêmeos faziam.
- Harry veja!! – exclama Rose feliz apontando a ave que se
enroscava na mão da menina carinhosamente.
- Parece que ela gostou de você. – diz Harry se aproximando
da irmã sobre o olhar atento da ave.
- Parece que sim, que tipo de ave será essa? – pergunta Rose
a um dos quadros.
- Fawkes e uma fênix. – diz Dumbledore assustando os gêmeos.
- Diretor!! – gritam os gêmeos assustados.
- Boa tarde, crianças. – fala Dumbledore tranquilamente indo
se sentar em uma enorme poltrona dourada atrás da mesa.
- Diretor eu não sei o que houve, mais sei se somos
inocentes, quando eu e o Harry passamos no corredor o Justin e o Sir Nicholas
já estavam petrificados. – diz Rose de uma única vez.
- Acalma-se senhorita Potter, tenho certeza que a senhorita
e seu irmão são inocentes. – diz Dumbledore calmamente.
- Mais diretor... – Harry ia discutir com o diretor quando
percebeu o que o velho senhor havia dito. –... ham, eu entendi direito o senhor
não acha que somos culpados? – pergunta Harry descrente.
Dumbledore abre a boca para responder mais e interrompido
por Hagrid que entra abruptamente, o gigante respira fundo antes de fala.
Hagrid estava sujo de sangue mais desgrenhado do que o normal e com dois galos
mortos jogados sobre o ombro esquerdo.
- Diretor não foram eles, eu tenho certeza, eles estavam
comigo não faz nem meia hora e impossível eles terem petrificado alguém, eu
testemunho na frente do ministro se for preciso. – falava o gigante em
desespero.
- Hagrid, acalme-se eu sei que os Potter são inocentes, eu
estava aqui tentando explicar para os dois porque tenho certeza que eles são
inocentes quando você chegou. – diz Dumbledore dispensando o gigante.
- Claro diretor, com licença. – e dizendo isso Hagrid sai da
sala deixando os gêmeos e Dumbledore.
Após o ocorrido na sala do diretor os gêmeos evitavam passar
pelo corredor do segundo andar sozinhos. Mais nas poucas vezes que tiveram que
fazer isso para ir ao banheiro da Myrtle os dois usavam a capa da
invisibilidade.
Dias
depois
Mais rápido do que esperado o natal chegou novamente ao
castelo, fazendo a alegria dos que ali ficaram.
Rose dormia tranquilamente em sua cama quando sente algo
puxando a sua orelha a menina se espanta mais ao abrir os olhos nota Hebe, a
sua coruja castanha com um mínimo embrulho no bico.
- Fofa, que bom revê-la. – diz Rose dando um beijo no topo
da cabeça da coruja que faz um estranho barulho após o carinho recebido da
dona.
- Quem mandou isso? – pergunta Rose a coruja que pia como se
responde-se a dona.
A menina abre o embrulho e encontra uma única meia, velha e
esburacada junto com uma carta mandada pelos tios perguntando se não tinha como
Rose e o irmão morarem de vez no castelo. Rose não conseguia acreditar quem nem
num dia como esse os tios conseguiam demonstrar um pingo de sentimento.
A menina guarda o “presente” dos tios e sai do dormitório. O
castelo estava esplêndido com a decoração natalina, mais também estava imerso
num tenebroso silencio, causado pelo medo que os alunos tinham de ser a próxima
vitima do Herdeiro de Slytherin, o castelo foi esvaziado, quase todos os alunos
foram passar as feitas em casa.
Após tomar o café da manha junto às amigas Rose se
encaminhava para a torre de Gryffindor onde planejava acorda o irmão, mais
antes que chegue ao seu destino Rose escuta alguém lhe chamar.
- POTTER!! –
chama uma voz conhecida por Rose.
- DRACO!? –
pergunta Rose perplexa ao ver o rapaz ainda no castelo. – O que você quer?
- Nada da mais, apenas desejar feliz natal. – diz Draco com
um largo sorriso.
- Feliz natal. – diz Rose timidamente.
- Hur... her... eu tenho uma coisa para você. – diz Draco
tirando um saquinho roxo de dentro da veste e estendendo para Rose.
- Pra mim? – pergunta Rose descrente.
- Sim espero que goste, pensei em você quando vi. – diz o
loiro.
Rose pega o presente temerosa. Delicadamente a menina abre o
saco e se depara com um lindo colar com um pingente verde.
- E o mesmo tom dos seus olhos. – fala Draco docemente.
- E lindo Draco, obrigada. – diz Rose olhando o pingente em
sua mão.
- Mais... eu não posso ficar, eu não comprei nada pra você. – desculpa-se a menina sem jeito ao receber o presente.
- Não importa, eu comprei para você e não aceito de volta. –
diz Draco serio.
- Mais eu não lhe comprei nada não e justo. – diz Rose
devolvendo o presente.
- E se você me der algo em troca, aceita o meu presente? –
propõem Draco com um sorriso matreiro.
- Claro mais o que eu lhe... – mais Rose não consegue
terminar, pois Draco a agarra e lhe da um beijo. De inicio a menina não sabe o
que fazer, pois esta bastante assustada com a atitude do loiro mais acabada se
entregando ao beijo. Depois de algum tempo se agarrando os dois se separam em
busca de ar.
- O que foi isso? – pergunta Rose se recuperando.
- O meu presente de natal. – diz Draco com um largo sorriso.
- Você... você... você não tinha esse direito. – e dizendo
isso Rose acerta um furioso tapa no rosto de Draco e sai correndo deixando o
loiro confuso.
Após o ocorrido com Draco, Rose vai para o dormitório
furiosa e se joga na cama adormecendo agarrada ao travesseiro. Sem perceber que
tinha caído no sono Rose acorda com alguém lhe fazendo carinho na face ao abri
os olhos a menina se depara com Harry.
- Ate que fim acordou dorminhoca. – brinca Harry beijando a
testa da irmã.
- Como você entrou aqui?
Que horas são? – Pergunta Rose confusa olhando para a janela que já
demonstrar o entardecer.
- Calma ainda são 18:00 e eu entrei com a capa. – diz Harry
mostrando a capa da inviabilidade próximo ao pé da cama.
- O que você veio fazer aqui? – questiona Rose.
- Vir ver você, pois sumiu o dia todo, e também abri os
nossos presentes de natal. – diz Harry apontando para uns embrulhos em cima do
baú ao lado da cama de Rose.
- Há e mesmo hoje e natal, Feliz Natal Harry. – diz a menina
abraçando o irmão.
- Feliz natal maninha. – diz Harry retribuindo o abraço.
Os gêmeos pegaram os embrulhos e voltaram a sentar na cama
para começar a abrir os presentes, ganharam novos suéter da senhora Weasley,
bolo de nozes de Hagrid a qual o gêmeos decidiram deixar próxima a lareira para
amolecer. Ron lhes deus livros Voando com os Canhões para Harry e Obliviate:
A arte de apagar a mente para Rose. Electra deu uma caixa de bomba de
bosta para Harry e uma porção de pirulitos flamejantes para Rose, Hermione
deu-lhes um par de canetas de luxo feito com penas de Fênix.
(...)
Eram 22:00 quando os cinco garotos se encontraram no
banheiro. Rose e Electra conversavam tranquilamente enquanto Hermione separava
porções da poção entre os cinco copos.
- Pronto agora só falta acrescentar a parte de quem nos iremos
nos transformar. – diz Hermione colocando a poção no ultimo copo.
- Crabbe e Goyle. – falam Ron e Harry juntos pondo os
cabelos dos garotos nas suas devidas poções.
- Dafne Greengrass. – diz Electra sorridente sacudindo uma
mecha loira.
- Millicent Bulstrode. – diz Hermione com nojo pondo o fio
de cabelo em sua poção.
- Pansy Parkinson. – diz Rose pondo a mão na boca e fingindo
vomito.
Em menos de um minuto as poções começam a borbulhar e soltar
fumaça e mudar de cor, a de Ron mudou para caqui cor de piolho, a de Harry para
castanho encardido, a de Hermione para amarelo doentio, a de Electra
rosa-chiclete mastigado, e o de Rose para verde pus. Os cinco encaravam a poção
com certo receio, depois de muito tempo os jovens não tinham coragem para
tomá-la.
- Eu não vou tomar isso. – diz Electra com certo temor na
voz.
- Eu também não. – fala Ron olhando fixamente a poção.
- Não podem desistir agora, nos não podemos deixar o
Herdeiro de Slytherin fazer novas vitimas. – diz Harry chateado.
- Não podemos deixar o Malfoy sair ileso disse. – diz
Hermione.
- Nem sabemos se e ele mesmo. – fala Ron causando uma
discussão entre os amigos.
Rose olha para o irmão junto aos amigos discutindo e resolve
agir, sem que ninguém perceba a menina pega a sua poção e uma das vestes de Slytherin
trazidas por Hermione e se encaminha para um dos boxes do banheiro. Calmamente
a menina tropas as veste da Gryffindor pelas de Slytherin e toma a poção.
- Hum... hur.... har.... – grita Rose
assustada ao perceber seu corpo se modificar.
Os gritas da garota causaram espantam fazendo com que Harry
e Ron comecem a bater na porta do box tentando tirar Rose de lá, enquanto isso
Electra e Hermione tentava entra na cabine onde Rose estava pelo box do lado as
meninas estavam tentando subir uma na costa da outra. Passado alguns minutos Rose
sai do box de cabeça baixa.
- Rose? – pergunta Harry descrente.
A menina levanta o rosto causando espanto em todos que ao
mesmo tempo exclamam um sonoro “O”.
- Nossa isso e... assustador. – exclama Ron ao mesmo tempo
em que com medo fascinado pelo efeito da poção.
- Realmente a poção funciona. – diz Electra circundando Rose.
- Eu disse a vocês que iria funcionar. Agora vamos tomar as
nossas antes que a da Rose perca o efeito. – diz Hermione pegando a sua poção
junto com a veste de Slytherin e indo para um dos boxes.
Minutos depois todos já tinham tomado as suas devidas poções,
os jovens estavam prontos para sair, mais estavam tendo um problema Hermione
relutava em sair do seu box mesmo com os amigos implorando mais e em vão,
depois de minutos pedindo os quatro desistem e deixam Hermione sozinha no
banheiro e parte atrás da sala comunal de Slytherin.
Os quatro correm entre os corredores do castelo ate acharem
um grupo de alunos da Slytherin e rapidamente os jovens vão atrás do grupo. Ao
chegar lá os quatro tentam lembrar o que deve ser feito e acabam perdendo o
grupo de slytherin que entrou. Em desespero Harry e Electra tentam varias
senhas para tentar a entrada, Rose olha derrotada a situação enquanto Ron
permanece pensativo.
- Sangue Puro. – diz Ron assustando os amigos, e como se
fosse um passe da mágica a porta se abre.
- Como você sabia? – pergunta Harry perplexo.
- Era a senha mais obvia. – diz Ron com um largo sorriso.
Os quatro entram na masmorra e procuram por Draco entre os
alunos que ali estavam. Faltando apenas vinte minutos para acabar o efeito da
poção o garoto aparece.
- PANSY! –
exclama Draco agarrando a suposta namorada e lhe dando um profundo beijo.
Rose não consegue ter reação ao ataque do menino e apenas
olha assustada para o irmão que estavam sendo seguro por Ron e Electra enquanto
olhavam com ódio para o jovem Malfoy. Após o beijo Draco abraça a menina e olha
para os suposto amigos e se espanta com o olhar homicida de Goyle em si.
- O que houve com você Goyle? – pergunta Draco olhando
confuso para o Harry.
- Ele deve esta com dor no estomago. – diz Electra puxando o amigo para trás.
- Comeu demais outra vez Goyle, eu avisei que não o levaria
para a ala hospitalar novamente peça para o Crabbe e a Greengrass ir com você.
– diz Draco dando as costas para os amigos.
- Então onde você estava? - pergunta Draco para Rose
carinhosamente.
- Eu e a Dafne estávamos conversando no salão
principal. – diz Rose olhando para
Electra.
- Sim nos estávamos conversando, Crabbe e Goyle estavam
conosco. – diz Electra rapidamente.
- Estavam comendo tudo o que tinha pela frente com certeza.
– brinca Draco debochando dos garotos.
- Sim!! – responde Harry e Ron sem pensar.
- Pensando com o estomago como sempre.
Os cinco se encaminham para poltronas próximas à lareira, Ron,
Harry e Electra sentaram no sofá enquanto Draco puxa Rose para se sentar com
ele numa poltrona.
- Então Draco você sabe quem e o Herdeiro de Slytherin? –
pergunta Harry irritado olhando para Draco que estava com Rose no colo.
- Eu já disse que não sei Goyle, ontem falamos sobre isso. -
fala Draco sem dar atenção ao amigo.
- Mais imagina quem pode ser? – questiona Electra.
- Já disse que não Greengrass, e tão complicado assim
entender. – diz Draco irritado com as perguntas.
- Mais não imagina alguém, algumas pessoas acham que são os
Potter. – diz Ron tentando mais uma vez.
Rose nota o olhar de fúria de Draco ao ouvir o seu
sobrenome, o menino tenta se levar para tomar uma atitude. Rose pensa em
impedi-lo e a única idéia que lhe vem à cabeça e beija Draco e sem que ninguém
consiga prever e o que a menina faz.
Harry fica furioso ao ver a irmão beijo o Malfoy e parte
para cima dos dois, Electra e Ron puxam o menino pela veste e arrastam Harry
para fora das masmorras de Slytherin aos puxões.
Após o beijo Rose fica sem jeito em olhar para Draco mais
esse a surpreende ao falar.
- Rose. – diz o garoto com os olhos brilhando.
A menina sai correndo atrás do irmão, entre os corredores de
Hogwarts ainda com a aparência de Pansy que vai se desfazendo conforme a menina
se aproxima do banheiro.
Ao chegar ao banheiro Rose se assusta com o olhar de fúria
do irmão. E o desespero de Ron e Electra que tentam arrombar a porte de um dos
boxes do banheiro onde Hermione estava.
- Porque você fez aquilo? – berra Harry.
- Aquilo o que? – pergunta Rose fingindo inocência.
- Você beijou o Malfoy!!!! – grita Harry.
- Ele estava começando a desconfiar, eu tinha que fazer
alguma coisa. – fala Rose sem jeito.
- E por isso o beijou?
Você poderia ter batido nele que era melhor. – diz Harry chateado.
- Fiz isso por você, por nós, já imaginou se alguém nos
descobriu-se poderíamos ser expulsos. – diz Rose irritado com a atitude do
irmão.
- Por nós!!! A quem você quer enganar, Rose você beijo o
Malfoy por vontade própria, você gosta dele. – diz Harry furioso.
- E daí se eu gosto dele, você e contra? – grita a menina
irritada.
- Claro!! Ele e um idiota, riquinho e metido, quer mais
algumas coisa. – diz Harry enumerando os pontos.
- Não Harry, não quero, pois sei que você esta com ciúmes, além
do mais você também esta com inveja de mim. – grita Rose.
- Inveja você esta louca??
- Inveja sim, pois eu fiz algo que você não tem coragem de
fazer. – diz Rose debochada.
- O que me declara para o idiota do Malfoy. – fala Harry com
desdém.
- Não, ter coragem de beijar quem você gosta, admita maninho
você esta apaixonado pela Electra. – diz Rose sorrindo.
- Estou mais não muda de assunto o problema e você e o
Malfoy. – grita Harry mais depois se arrepende ao ouvir a voz da menina.
- Hum... vocês dois poderiam parar de gritar antes que
alguém nos descobri, além do mais temos um serio problema. – fala Electra
chamando os gêmeos.
Os gêmeos caminham ate o box onde Hermione se encontrava na
porta estava Ron segurando o riso. Electra chama a amiga que vira de frente
encarando os gêmeos.
- O que houve? – pergunta Rose ao ver o rosto de Hermione.
- Você lembra que eu disse que a poção polissuco só poderia
ser usada com humanos?
- Sim mais o que houve? – pergunta Harry ainda assustado com
a aparência da amiga.
- Era pelo de gato na roupa da Millicent Bulstrode. – diz
Hermione coçando a nova orelha de gato.
- Her... percebemos você ficou uma gracinha de calda. –
brinca Ron caindo na gargalhada.
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