Dez anos passaram-se num piscar de olhos, e antes que os
Dursley pudessem notar, três pré-adolescentes habitavam a majestosa casa de
numero 04 na pacata Privet Drive.
Mais diferente do que Albus Dumbledore supunha, Harry e Rose
não eram bem vindos naquela residência, os gêmeos que mais eram tratados como
empregados ou estorvos, do que como reais membros da família. Durante toda a
infância e ate o inicio da adolescência os irmãos tiveram que fazer o trabalho
doméstico, Petúnia e Vernon consideravam mais do que justo, cobrar dos
sobrinhos os afazeres domésticos, como forma de pagamento pela estadia,
alimentação e vestimenta fornecida aos Potter pelos ‘bondosos’ Dursley nesses
últimos anos.
(...)
Naquela manha em especial, os gêmeos estavam aproveitando o
tempo de descanso para dormirem um pouco mais. Harry e Rose que haviam ido
deitar a exatas 04:00 da manha, pois precisaram deixar a casa impecável para a
festa surpresa de Dudda que iria ocorrer logo mais a noite. A festa surpresa,
que de surpresa não tinha nada era algo tradicional na casa dos Dursley que
sempre faziam uma grandiosa comemoração a cada aniversario do seu filho único,
todos os membros da vizinhança, do clube de jardinagem de Petúnia e os membros
da empresa aonde Vernon trabalhava estavam convidados, as únicas duas pessoas
que não iria participar dessa magnifica comemoração, eram exatamente as duas
únicas pessoas que se esforçaram tanto para tudo ficar perfeito. Harry e Rose
Potter estavam terminantemente proibidos de circulares pela casa durante toda a
festa de aniversario de Dudley.
(...)
Os gêmeos dividiam um pequeno amontoado de caixas e lençóis
antigos e gastos a qual os Dursley chamavam de cama, Harry e Rose eram crianças
demasiadamente franzinas para sua idade, aparentando terem no máximo 9 anos de
idade em vez de 11 anos como iria completar em alguns meses. Por terem uma
baixa estatura e aparentarem estrema magreza, mais o fator principal eram as
roupas antigas e surradas de Dudley que Petúnia orgulhava-se de estarem em bom
estado e poderiam ser muito bem aproveitadas pelos gêmeos.
Era aproximadamente 07:00 da manha o que significava que o
descanso dos gêmeos enfim havia acabado, contadas as exatas horas em que foram
se deitar as duas crianças haviam dormido apenas 3h aquele dia, e antes que
pudessem aproveitar o sono tão merecido, os pobres irmãos foram acordados de um
modo nada delicado por Petúnia, que com sua sutileza praticamente derrubará a
porta do armário sobre a escada, esmurrando o mesmo para despertar os
sobrinhos.
- Acordem, vamos seus molengas. Levantem que já passou da
ora dessas duas lesmas estarem de pé. – informa Petúnia dando mais um soco na
porta e partindo em seguida para a cozinha.
E após serem despertados de forma carinhosa por sua ‘amada’
tia Petúnia os dois irmãos levantam da cama. O primeiro a levantar-se, e Harry,
o menino que parecia ter sido jogado dentro de um tornado, por estava com os
cabelos negros apontados para todas as direções, sempre era o primeiro a sair
do quarto/armário, pois gostava de sondar o clima fora de seu esconderijo antes
de permite que algo acontece a ele mesmo ou a irmã. A ligação existente entre
os gêmeos era tão intensa que eles eram capazes de ler pensamentos ou prever
ações sem nem mesmo o outro precisar informar o que estava acontecendo, era
comum ver Rose sentindo dores no estômago todas as vezes que Harry era surrado
por Dudley e sua turma, ou surgindo queimaduras nas mãos de Harry devido as mesma
terem sido feitas em sua irmã por acidente sempre que tentava adiantar alguma
das refeições para assim não ser flagrada pelos tios, que lhes permitiu comer
apenas os restos do que eles mesmos haviam comido.
(...)
- Estou indo para a cozinha tentar amansar as feras,
enquanto você termina de arrumar as coisas por aqui. – comunica Harry colocando
seus óculos e saindo do armário sobre a escada, aonde os Dursley insistiam em
chamar de quarto.
Rose permanece no local terminando de arrumar a cama que
nada mais eram do que um amontoado de caixas cobertas por lençóis sujos e
rasgados do Dursley. Mais o que era surpreendente em todo isso, e que o pequeno
cubículo sobre a escada a qual os Potter dividiam, eram sem duvidas o lugar
mais acolhedor da casa dos Dursley, pois diferente dos outros cômodos, na
residência de numero 04 na Privet Drive, o armário sobre a escada era o único
lugar aonde o amor e o companheirismo existiam. Não que os Dursley não fossem
pessoa amorosa uns com os outros, mais eles estavam mais interessados nos seus
próprios umbigos que pouco notavam as coisa que ocorriam ao seu redor.
(...)
Alguns minutos depois de terminar sua primeira tarefa
matinal, Rose segue em direção à cozinha, aonde encontra o irmão. Harry já
estava prostrado em frente ao fogão preparando os ovos com bacon que eram
habituais de ser comer em todos os cafés da manha na casa dos Dursley. Entanto
o irmão gêmeo preparava o café, Rose se incumbiu de por a mesa antes que seus
tios a obriga-se, uma vez que esse era um dos muitos trabalhos que a menina
havia de fazer durante o dia para assim pagar pela comida e estadia na casa dos
tios.
Devido à data especial que seria o aniversario de 11 anos de
seu primo Dudda, Rose havia tido um trabalhinho extra que seria limpar e por a
mesa, as louças de porcelana e talheres de prata pertencentes a Rose Evans, sua
avó materna a qual a jovem Potter nunca chegou a conhecer. Aquelas louças caras
e de autoestima por Petúnia, só eram utilizadas em datas muito especial, como o
aniversario da Dudda, o aniversario de casamento de Petúnia e Vernon, ou em
visitas de cliente importante da firma de brocas de seu tio Vernon, fora isso
aqueles louças viviam trancadas a sete chaves na cristaleira pertencente à
mesma senhora Evans. Os gêmeos que deveriam ter direto de usar aquelas mesmas
relíquias familiares em seu aniversario ou qualquer outra data importante,
nunca se quer poderão por as mãos nelas, mais tempo do que o necessário, uma
vez que Petúnia os considerava indignos de tal ato.
(...)
- Pronto tia Petúnia, a mesa esta posta. – anuncia Rose com
a cabeça baixa como de costume sempre que precisava falar com um dos tios.
- Perfeito, lembre-se sua inútil. Hoje tudo tem que estar
perfeito para o aniversario do meu Dudoca. – comunica Petúnia com um largo
sorriso ao falar do filho único.
E como em um timing perfeito, no instante em que seu nome
fora pronunciado Dudda adentra a cozinha sendo seguindo por Vernon. Pai e filho
que pareciam duas morsas adestradas correndo para o tratador que iria dar-lhe
comida. Enquanto isso Harry e Rose tomavam o café da manhã de forma breve no
balcão de mármore cinza ao lado do dispensa dos Dursley, como em todos os anos Dudda
gostava de contar os presentes que havia ganhado antes de tomar seu café da
manhã.
A tarefa que deveria ser fácil para qualquer criança de 11
anos, era um verdadeiro suplício para o pequeno Dursley, uma vez que Dudda
nunca fora adepto de utilizar a cabeça em vez da força bruta. Se Dudley
estivesse destruindo os presentes em vez de conta-los essa tarefa já havia sido
realizada em menos de 05 minutos.
- Trinta e seis, trinta e... e... – questionava-se Dudda
tentando inutilmente tentando lembra-se do numero posterior ao trinta e seis.
- Trinta e sete querido. São trinta e sete presente ao todo.
– comunica Petúnia saindo em auxilio do seu lerdo filho.
- TRINTA E SETE!!
Trinta e sete, é um a menos do que eu ganhei no ano passado. – grunhi Dudda
raivoso, ficando extremamente vermelho pelo fato de ter recebido menos um
presente em comparação ao ano anterior.
- Acalme-se querido, iremos comprar mais alguns ainda está
tarde não e mesmo Vernon? – questiona Petúnia olhando para o marido, nervosa e
tentando procurar em Vernon um apoio para a sua mentira.
- Claro que sim Petúnia querida, iremos sair e compra mais
três presentes. O que acha Dudoca? – comenta Vernon tentando animar o filho,
que sorri com as palavras ditas pelo pai.
Os gêmeos que acompanhavam toda a cena, calados, Rose sabia
que em pouco tempo ela e irmão seria mandado para a casa de velha senhora Figg,
uma vizinha ranzinza de aproximadamente 60 anos que morava duas casa a frente
da dos Dursley. Arabella Figg não tinha ninguém no mundo a não ser seus
irritantes gatos a qual a senhora fazia questão que os gêmeos tomassem contam
todas as vezes que eram obrigados a ficarem em sua casa. Rose e Harry tinham
que dar banho, e escovar todos os três gatos da senhora Figg, assim como dar
comida, e limpar a caixinha de área dos felinos.
(...)
Para a infelicidade dos Dursley e espanto dos Potter,
Arabella havia sofrido um acidente e quebrado a perna esquerda, o que a
impossibilitaria de cuidar dos gêmeos aquele dia. O que não deixou outra saída
para Petúnia e Vernon a não ser levar os sobrinhos ao Zoo junto a Dudley, que
abriu o maior berreiro ao saber que os primos iam junto, uma vez que sempre
deixou claro para todos os seu desprezo pelos Potter que nunca lhe fizeram nada
além de servi-lo como empregados.
Como de costume todos os finais de semana o Zoo Central de
Londres estava lotado. Famílias e pequenas excursões escolares enchiam o local,
aonde os Dursley resolveram passar à tarde até a hora exata em que a festa não
tão surpresa de Dudley iria começar.
(...)
Havia se passado duas horas e meia desde que os Dursley
chegaram ao Zoo, e na maior parte do tempo o que os gêmeos fizeram foi ver Dudda
comer: cinco sorvetes, três sacos de pipoca grande, oito algodões doce e sete
cachorros quentes, isso tudo de uma única vez.
Depois do pequeno lanche de Dudley, as crianças em fim
visitaram os animais, depois de passar pela ala do primata aonde Rose, constatou
a grande semelhança entre seu primo e um dos gorilas daquele Zoo, o albino
animal batia num filhote menor do que os demais e sempre fazia uns barulhos
estranhos após a agressão. A jovem Potter ao ver essa cena, imediatamente
lembrou-se do irmão e do primo, e muitas brigas aonde Dudda chamava os seus
comparsas para segurarem Harry enquanto ele enchia o primo de socos e pontapés.
Rose não era espancada pelo primo pelo simples fato de ser menina, mais isso
não queria dizer que ela estava livre de suas ofensas e xingamentos
costumeiros.
(...)
Na sala dos répteis era extremamente escuro e gélido; com
pequenos cubículos aonde cada espécie repousava. Cobras e lagartos de todos os
tamanhos vindos de diversas partes do planeta ali se encontravam. Dudley estava
prostrado em frente a um dos viveiros importunado de forma irritando uma pobre
cobra que nada lhe fazia, o primo gorducho batia de forma insistente no vidro
tentando chamar a atenção do animal que não lhe dava a mínima.
- Acorda, vamos se mecha seu animal estúpido. – grunhia Dudda
em mais um dos seus acessos de histeria tentando fazer a cobra se mexer sem que
o animal movesse um milímetro se quer.
- Minhoca estúpida. – resmunga Dudley dando as costas para o
viveiro do pobre animal que encara o vidro após ver o reflexo do pequeno
Dursley se afasta.
Os gêmeos que assistiram toda a cena protagonizada pelo
primo, em irritar o pobre animal, apenas balançaram a cabeça de forma
sincronizada fazendo os dois darem um leve risinho ao ver que tinha feito o
mesmo movimento. Rose afastou-se um pouco do irmão para olhar um viveiro ao
lado de onde se encontravam, deixando assim Harry a sós com a cobra que parecia
não se importa em ainda estar sendo vista por uma criança. Passado uns minutos
a jovem estava entretida olhando o casal de lagartos quando uma confusão ao seu
lado chamou-lhe atenção da menina.
Pessoas correndo em direção à saída e gritos de desespero
eram vistos e ouvidos por todos os lados, Rose corre em direção ao tumulto e
viu algo que lhe sobressaltou, Harry estava jogado no chão com uma cara de
espanto enquanto Dudda estava preso no viveiro que ainda a pouco entrava-se um
grande serpente. A jovem Potter não sabia como aquilo tinha acontecido mais no
fundo Rose sentia que tinha um dedo de seu irmão em meio a toda aquela
confusão.
A jovem correu novamente indo em direção a Harry que
permanecia caído no chão só que agora com um pequeno sorriso do rosto, o que
confirmou as suspeitas de Rose, de que fora realmente seu irmão que prendera
Dudley dentro do viveiro, mais antes que pudesse questiona-lo do porque disso,
Petúnia e Vernon vieram tirar satisfação com os gêmeos acusando-os por algo que
Rose realmente não sabia como tinha acontecido.
(...)
Já em casa os gêmeos foram postos de castigo sem chance de
se defender Vernon, os proibiu de por a cara para fora do armário sobre a
escada até segunda ordem, os irmãos ainda iriam ficar sem comer por aquele dia
interior ou até os Dursley dormirem que era o mais correto. Dudley afirmava
veemente que a cobra que agora todos sabiam se tratar de uma jiboia brasileira,
havia arrancado uma generosa parte de sua batata da perna esquerda em por muito
pouco não lhe matar por asfixia ao esmagá-lo em seu aperto de aço. O que Rose
achava mais irritante nisso tudo e que todos sabia que o primo estava mentindo,
mais mesmo assim ninguém chamava-lhe a atenção e ainda por cima lhe tratavam
com uma verdadeira vitima.
Eram aproximadamente 02:30 da manhã quando os Potter enfim poderiam
comer, Rose e Harry estavam na cozinha dos Dursley fazendo um lanchinho noturno
quando a menina resolveu sondar o irmão atrás de resposta para o fato ocorrido
no dia anterior.
- Agora que estava só nos dois, poderia me explicar o que
foi aquilo no Zoo? – solta Rose de uma única vez sem dar chance de escapatória
para Harry se defender.
- Hur... her... Rose eu realmente não sei como aquilo
aconteceu, numa hora o vidro estava lá e em outra ele havia sumido. – explica o
menino limpando o canto da boca enquanto após falar com a irmã.
- Como assim sumido? Harry, vidros não somem do nada, alguma
coisa aconteceu, vamos conte-me tudo. – pede Rose impaciente, por sentir que
seu irmão lhe escondia.
- Você vai achar que estou louco, mais tudo começou quando a
cobra respondeu a tudo o que eu falava, de inicio pensei ser alguma alucinação
devido às muitas pancadas que recebo de Dudda, mais não era isso. Rose eu juro
aquela cobra falou comigo. – explica Harry sem graça, em não ter contado aquilo
para a irmã antes, o jovem estava com medo que Rose não acredita-se nele e pior
que acredita-se que ele estava ficando louco.
A mais nova dos Potter olha para o irmão confusa, se não
tivesse escutado errado, Harry acabava de confessar-lhe que ouvira os
pensamentos de uma cobra e o pior que conversara com ela. Para muitos aquilo
poderia parecer loucura mais Rose sabia que não era, no fundo a menina sabia
que seu irmão estava falando a verdade e aquilo lhe assustava, pois assim como
ele Rose já havia passado por algo parecido só não tivera coragem de contar. Há
alguns anos quando foram obrigados há passar uns dias na casa de Marge à irmã
mais nova de Vernon, Rose deparou-se com uma víbora campeira, uma cobra
teoricamente inofensiva, mais de causa medo em qualquer um pelo simples fato de
ser uma serpente. A menina ainda lembrava com exatidão o momento em que disse
não querer atacar o animal e que apenas queria passar e como se a entende-se a
cobra fez um aceno com a cabeça e deixou Rose transcorrer o seu caminho, ao
passar em frente à serpente a jovem Potter agradeceu-lhe com um breve
“obrigado”, e ouviu com clareza a víbora dizer-lhe “por nada” e seguir seu
caminho em paz.
Presa em suas reflexões Rose esqueceu-se que o irmão
esperava sua resposta e só voltou a si quando passos arrastado no andar de si,
anunciava que algum dos Dursley havia acordado, e pelo adiantar das horas só
poderia ser Dudda vinda atacar a geladeira como fazia em todas as madrugas. Com
passos rápidos e precisos os gêmeos correram para o armário e se esconderam, deixando
um pequeno fecho apenas para confirmar suas suspeitas, viram o mais novo dos
Dursley caminha para a cozinha aonde iria fazer mais um de seus muitos
lanchinhos.
- Acho que estamos a salvo. – comenta Harry ao fecha a porta
do armário e acender a lâmpada que ficava sobre suas cabeças.
- Acredito que sim. – constata Rose sorrindo de forma cúmplice para o irmão. – Harry sobre o que me disse ainda a pouco, eu acredito.
De verdade meu irmão eu acredito em você, e sei que não esta mentindo e muito
menos enlouquecendo, mais saiba que temos que manter isso só entre nos dois. Os
Dursley iriam interna-lo num manicômio se supor que algum dia, algo assim
aconteceu, e melhor mantermos esse segredo apenas entre nos dois. – propõe Rose
estendendo mão para o irmão.
- Concordo. Mais podemos fazer melhor, me de seu dedo. –
pede Harry puxando a mãe de Rose e aproximando a trinco da porta aonde uma
pequena chapinha metálica estava posta fora do lugar.
- Ai, porque você fez isso. Está louco Harry? – questiona Rose
pondo o dedo indicador sobre os lábios, tentando assim estacar o sangue do
pequeno ferimento que seu irmão causara, ao friccionar seu dedo contra a
fechadura.
Ao olhar para Harry, Rose viu o irmão fazendo o mesmo gesto
e em seguida expondo o mesmo dedo a qual havia machucado, o jovem juntara os
dois dedos de forma a misturar o sangue dentre os irmãos e com um sorriso
brincalhão, propõem.
- Um pacto de sangue. De hoje até o ultimo minuto de nossas
vidas. Eu Harry James Potter prometo
sempre estar ao seu lado, independente de qual seja a situação boa ou ruim,
irei protegê-la, auxilia-la, mentir se for preciso mais acima de tudo ama-la
incondicionalmente. E dar a minha vida sem pensar, se um dia assim você
desejar. – discursar Harry sem pausas deixando Rose confusa e assustada com
todas aquelas palavras.
- Eu Lily Rose Potter,
prometo exatamente tudo o que você disse anteriormente. Pois não consegui me
lembra da metade das palavras que foram ditas, mais achei todas muito bonitas.
Mais o que sei que te amarei sempre e sou capaz de lhe dar a minha vida se
preciso. – anuncia Rose sorrindo ao final do seu breve discurso, sorrindo e
fazendo Harry sorri também ao ouvi-la.
Os gêmeos não sabiam mais ao fazerem aquele gesto tão
simbólico para uma criança trouxas. Selaram de vez os seus destinos, causando
assim algo nunca visto antes em todo o mundo mágico. Rose e Harry que já possui
uma intensa ligação pela magia deixada por Lily em seus filhos e um mínimo
resquício de Voldemort, conseguiram em um único toque fundir a única parte em
si que os separava. O Sangue. Daquele
momento em diante seria praticamente impossível separa-los, ferir a um sem
machucar o outro.
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