quarta-feira, 5 de março de 2014

Capitulo 5 - A menina que sobreviveu



Dez anos passaram-se num piscar de olhos, e antes que os Dursley pudessem notar, três pré-adolescentes habitavam a majestosa casa de numero 04 na pacata Privet Drive.

Mais diferente do que Albus Dumbledore supunha, Harry e Rose não eram bem vindos naquela residência, os gêmeos que mais eram tratados como empregados ou estorvos, do que como reais membros da família. Durante toda a infância e ate o inicio da adolescência os irmãos tiveram que fazer o trabalho doméstico, Petúnia e Vernon consideravam mais do que justo, cobrar dos sobrinhos os afazeres domésticos, como forma de pagamento pela estadia, alimentação e vestimenta fornecida aos Potter pelos ‘bondosos’ Dursley nesses últimos anos.

(...)

Naquela manha em especial, os gêmeos estavam aproveitando o tempo de descanso para dormirem um pouco mais. Harry e Rose que haviam ido deitar a exatas 04:00 da manha, pois precisaram deixar a casa impecável para a festa surpresa de Dudda que iria ocorrer logo mais a noite. A festa surpresa, que de surpresa não tinha nada era algo tradicional na casa dos Dursley que sempre faziam uma grandiosa comemoração a cada aniversario do seu filho único, todos os membros da vizinhança, do clube de jardinagem de Petúnia e os membros da empresa aonde Vernon trabalhava estavam convidados, as únicas duas pessoas que não iria participar dessa magnifica comemoração, eram exatamente as duas únicas pessoas que se esforçaram tanto para tudo ficar perfeito. Harry e Rose Potter estavam terminantemente proibidos de circulares pela casa durante toda a festa de aniversario de Dudley.

(...)

Os gêmeos dividiam um pequeno amontoado de caixas e lençóis antigos e gastos a qual os Dursley chamavam de cama, Harry e Rose eram crianças demasiadamente franzinas para sua idade, aparentando terem no máximo 9 anos de idade em vez de 11 anos como iria completar em alguns meses. Por terem uma baixa estatura e aparentarem estrema magreza, mais o fator principal eram as roupas antigas e surradas de Dudley que Petúnia orgulhava-se de estarem em bom estado e poderiam ser muito bem aproveitadas pelos gêmeos.

Era aproximadamente 07:00 da manha o que significava que o descanso dos gêmeos enfim havia acabado, contadas as exatas horas em que foram se deitar as duas crianças haviam dormido apenas 3h aquele dia, e antes que pudessem aproveitar o sono tão merecido, os pobres irmãos foram acordados de um modo nada delicado por Petúnia, que com sua sutileza praticamente derrubará a porta do armário sobre a escada, esmurrando o mesmo para despertar os sobrinhos.

- Acordem, vamos seus molengas. Levantem que já passou da ora dessas duas lesmas estarem de pé. – informa Petúnia dando mais um soco na porta e partindo em seguida para a cozinha.

E após serem despertados de forma carinhosa por sua ‘amada’ tia Petúnia os dois irmãos levantam da cama. O primeiro a levantar-se, e Harry, o menino que parecia ter sido jogado dentro de um tornado, por estava com os cabelos negros apontados para todas as direções, sempre era o primeiro a sair do quarto/armário, pois gostava de sondar o clima fora de seu esconderijo antes de permite que algo acontece a ele mesmo ou a irmã. A ligação existente entre os gêmeos era tão intensa que eles eram capazes de ler pensamentos ou prever ações sem nem mesmo o outro precisar informar o que estava acontecendo, era comum ver Rose sentindo dores no estômago todas as vezes que Harry era surrado por Dudley e sua turma, ou surgindo queimaduras nas mãos de Harry devido as mesma terem sido feitas em sua irmã por acidente sempre que tentava adiantar alguma das refeições para assim não ser flagrada pelos tios, que lhes permitiu comer apenas os restos do que eles mesmos haviam comido.

(...)

- Estou indo para a cozinha tentar amansar as feras, enquanto você termina de arrumar as coisas por aqui. – comunica Harry colocando seus óculos e saindo do armário sobre a escada, aonde os Dursley insistiam em chamar de quarto.

Rose permanece no local terminando de arrumar a cama que nada mais eram do que um amontoado de caixas cobertas por lençóis sujos e rasgados do Dursley. Mais o que era surpreendente em todo isso, e que o pequeno cubículo sobre a escada a qual os Potter dividiam, eram sem duvidas o lugar mais acolhedor da casa dos Dursley, pois diferente dos outros cômodos, na residência de numero 04 na Privet Drive, o armário sobre a escada era o único lugar aonde o amor e o companheirismo existiam. Não que os Dursley não fossem pessoa amorosa uns com os outros, mais eles estavam mais interessados nos seus próprios umbigos que pouco notavam as coisa que ocorriam ao seu redor.

(...)

Alguns minutos depois de terminar sua primeira tarefa matinal, Rose segue em direção à cozinha, aonde encontra o irmão. Harry já estava prostrado em frente ao fogão preparando os ovos com bacon que eram habituais de ser comer em todos os cafés da manha na casa dos Dursley. Entanto o irmão gêmeo preparava o café, Rose se incumbiu de por a mesa antes que seus tios a obriga-se, uma vez que esse era um dos muitos trabalhos que a menina havia de fazer durante o dia para assim pagar pela comida e estadia na casa dos tios.

Devido à data especial que seria o aniversario de 11 anos de seu primo Dudda, Rose havia tido um trabalhinho extra que seria limpar e por a mesa, as louças de porcelana e talheres de prata pertencentes a Rose Evans, sua avó materna a qual a jovem Potter nunca chegou a conhecer. Aquelas louças caras e de autoestima por Petúnia, só eram utilizadas em datas muito especial, como o aniversario da Dudda, o aniversario de casamento de Petúnia e Vernon, ou em visitas de cliente importante da firma de brocas de seu tio Vernon, fora isso aqueles louças viviam trancadas a sete chaves na cristaleira pertencente à mesma senhora Evans. Os gêmeos que deveriam ter direto de usar aquelas mesmas relíquias familiares em seu aniversario ou qualquer outra data importante, nunca se quer poderão por as mãos nelas, mais tempo do que o necessário, uma vez que Petúnia os considerava indignos de tal ato.

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- Pronto tia Petúnia, a mesa esta posta. – anuncia Rose com a cabeça baixa como de costume sempre que precisava falar com um dos tios.

- Perfeito, lembre-se sua inútil. Hoje tudo tem que estar perfeito para o aniversario do meu Dudoca. – comunica Petúnia com um largo sorriso ao falar do filho único.

E como em um timing perfeito, no instante em que seu nome fora pronunciado Dudda adentra a cozinha sendo seguindo por Vernon. Pai e filho que pareciam duas morsas adestradas correndo para o tratador que iria dar-lhe comida. Enquanto isso Harry e Rose tomavam o café da manhã de forma breve no balcão de mármore cinza ao lado do dispensa dos Dursley, como em todos os anos Dudda gostava de contar os presentes que havia ganhado antes de tomar seu café da manhã.

A tarefa que deveria ser fácil para qualquer criança de 11 anos, era um verdadeiro suplício para o pequeno Dursley, uma vez que Dudda nunca fora adepto de utilizar a cabeça em vez da força bruta. Se Dudley estivesse destruindo os presentes em vez de conta-los essa tarefa já havia sido realizada em menos de 05 minutos.

- Trinta e seis, trinta e... e... – questionava-se Dudda tentando inutilmente tentando lembra-se do numero posterior ao trinta e seis.

- Trinta e sete querido. São trinta e sete presente ao todo. – comunica Petúnia saindo em auxilio do seu lerdo filho.

- TRINTA E SETE!! Trinta e sete, é um a menos do que eu ganhei no ano passado. – grunhi Dudda raivoso, ficando extremamente vermelho pelo fato de ter recebido menos um presente em comparação ao ano anterior.

- Acalme-se querido, iremos comprar mais alguns ainda está tarde não e mesmo Vernon? – questiona Petúnia olhando para o marido, nervosa e tentando procurar em Vernon um apoio para a sua mentira.

- Claro que sim Petúnia querida, iremos sair e compra mais três presentes. O que acha Dudoca? – comenta Vernon tentando animar o filho, que sorri com as palavras ditas pelo pai.

Os gêmeos que acompanhavam toda a cena, calados, Rose sabia que em pouco tempo ela e irmão seria mandado para a casa de velha senhora Figg, uma vizinha ranzinza de aproximadamente 60 anos que morava duas casa a frente da dos Dursley. Arabella Figg não tinha ninguém no mundo a não ser seus irritantes gatos a qual a senhora fazia questão que os gêmeos tomassem contam todas as vezes que eram obrigados a ficarem em sua casa. Rose e Harry tinham que dar banho, e escovar todos os três gatos da senhora Figg, assim como dar comida, e limpar a caixinha de área dos felinos.

 (...)

Para a infelicidade dos Dursley e espanto dos Potter, Arabella havia sofrido um acidente e quebrado a perna esquerda, o que a impossibilitaria de cuidar dos gêmeos aquele dia. O que não deixou outra saída para Petúnia e Vernon a não ser levar os sobrinhos ao Zoo junto a Dudley, que abriu o maior berreiro ao saber que os primos iam junto, uma vez que sempre deixou claro para todos os seu desprezo pelos Potter que nunca lhe fizeram nada além de servi-lo como empregados.

Como de costume todos os finais de semana o Zoo Central de Londres estava lotado. Famílias e pequenas excursões escolares enchiam o local, aonde os Dursley resolveram passar à tarde até a hora exata em que a festa não tão surpresa de Dudley iria começar.

(...)

Havia se passado duas horas e meia desde que os Dursley chegaram ao Zoo, e na maior parte do tempo o que os gêmeos fizeram foi ver Dudda comer: cinco sorvetes, três sacos de pipoca grande, oito algodões doce e sete cachorros quentes, isso tudo de uma única vez.

Depois do pequeno lanche de Dudley, as crianças em fim visitaram os animais, depois de passar pela ala do primata aonde Rose, constatou a grande semelhança entre seu primo e um dos gorilas daquele Zoo, o albino animal batia num filhote menor do que os demais e sempre fazia uns barulhos estranhos após a agressão. A jovem Potter ao ver essa cena, imediatamente lembrou-se do irmão e do primo, e muitas brigas aonde Dudda chamava os seus comparsas para segurarem Harry enquanto ele enchia o primo de socos e pontapés. Rose não era espancada pelo primo pelo simples fato de ser menina, mais isso não queria dizer que ela estava livre de suas ofensas e xingamentos costumeiros.

(...)

Na sala dos répteis era extremamente escuro e gélido; com pequenos cubículos aonde cada espécie repousava. Cobras e lagartos de todos os tamanhos vindos de diversas partes do planeta ali se encontravam. Dudley estava prostrado em frente a um dos viveiros importunado de forma irritando uma pobre cobra que nada lhe fazia, o primo gorducho batia de forma insistente no vidro tentando chamar a atenção do animal que não lhe dava a mínima.

- Acorda, vamos se mecha seu animal estúpido. – grunhia Dudda em mais um dos seus acessos de histeria tentando fazer a cobra se mexer sem que o animal movesse um milímetro se quer.

- Minhoca estúpida. – resmunga Dudley dando as costas para o viveiro do pobre animal que encara o vidro após ver o reflexo do pequeno Dursley se afasta.

Os gêmeos que assistiram toda a cena protagonizada pelo primo, em irritar o pobre animal, apenas balançaram a cabeça de forma sincronizada fazendo os dois darem um leve risinho ao ver que tinha feito o mesmo movimento. Rose afastou-se um pouco do irmão para olhar um viveiro ao lado de onde se encontravam, deixando assim Harry a sós com a cobra que parecia não se importa em ainda estar sendo vista por uma criança. Passado uns minutos a jovem estava entretida olhando o casal de lagartos quando uma confusão ao seu lado chamou-lhe atenção da menina.

Pessoas correndo em direção à saída e gritos de desespero eram vistos e ouvidos por todos os lados, Rose corre em direção ao tumulto e viu algo que lhe sobressaltou, Harry estava jogado no chão com uma cara de espanto enquanto Dudda estava preso no viveiro que ainda a pouco entrava-se um grande serpente. A jovem Potter não sabia como aquilo tinha acontecido mais no fundo Rose sentia que tinha um dedo de seu irmão em meio a toda aquela confusão.

A jovem correu novamente indo em direção a Harry que permanecia caído no chão só que agora com um pequeno sorriso do rosto, o que confirmou as suspeitas de Rose, de que fora realmente seu irmão que prendera Dudley dentro do viveiro, mais antes que pudesse questiona-lo do porque disso, Petúnia e Vernon vieram tirar satisfação com os gêmeos acusando-os por algo que Rose realmente não sabia como tinha acontecido.

(...)

Já em casa os gêmeos foram postos de castigo sem chance de se defender Vernon, os proibiu de por a cara para fora do armário sobre a escada até segunda ordem, os irmãos ainda iriam ficar sem comer por aquele dia interior ou até os Dursley dormirem que era o mais correto. Dudley afirmava veemente que a cobra que agora todos sabiam se tratar de uma jiboia brasileira, havia arrancado uma generosa parte de sua batata da perna esquerda em por muito pouco não lhe matar por asfixia ao esmagá-lo em seu aperto de aço. O que Rose achava mais irritante nisso tudo e que todos sabia que o primo estava mentindo, mais mesmo assim ninguém chamava-lhe a atenção e ainda por cima lhe tratavam com uma verdadeira vitima.

Eram aproximadamente 02:30 da manhã quando os Potter enfim poderiam comer, Rose e Harry estavam na cozinha dos Dursley fazendo um lanchinho noturno quando a menina resolveu sondar o irmão atrás de resposta para o fato ocorrido no dia anterior.

- Agora que estava só nos dois, poderia me explicar o que foi aquilo no Zoo? – solta Rose de uma única vez sem dar chance de escapatória para Harry se defender.

- Hur... her... Rose eu realmente não sei como aquilo aconteceu, numa hora o vidro estava lá e em outra ele havia sumido. – explica o menino limpando o canto da boca enquanto após falar com a irmã.

- Como assim sumido? Harry, vidros não somem do nada, alguma coisa aconteceu, vamos conte-me tudo. – pede Rose impaciente, por sentir que seu irmão lhe escondia.

- Você vai achar que estou louco, mais tudo começou quando a cobra respondeu a tudo o que eu falava, de inicio pensei ser alguma alucinação devido às muitas pancadas que recebo de Dudda, mais não era isso. Rose eu juro aquela cobra falou comigo. – explica Harry sem graça, em não ter contado aquilo para a irmã antes, o jovem estava com medo que Rose não acredita-se nele e pior que acredita-se que ele estava ficando louco.

A mais nova dos Potter olha para o irmão confusa, se não tivesse escutado errado, Harry acabava de confessar-lhe que ouvira os pensamentos de uma cobra e o pior que conversara com ela. Para muitos aquilo poderia parecer loucura mais Rose sabia que não era, no fundo a menina sabia que seu irmão estava falando a verdade e aquilo lhe assustava, pois assim como ele Rose já havia passado por algo parecido só não tivera coragem de contar. Há alguns anos quando foram obrigados há passar uns dias na casa de Marge à irmã mais nova de Vernon, Rose deparou-se com uma víbora campeira, uma cobra teoricamente inofensiva, mais de causa medo em qualquer um pelo simples fato de ser uma serpente. A menina ainda lembrava com exatidão o momento em que disse não querer atacar o animal e que apenas queria passar e como se a entende-se a cobra fez um aceno com a cabeça e deixou Rose transcorrer o seu caminho, ao passar em frente à serpente a jovem Potter agradeceu-lhe com um breve “obrigado”, e ouviu com clareza a víbora dizer-lhe “por nada” e seguir seu caminho em paz.

Presa em suas reflexões Rose esqueceu-se que o irmão esperava sua resposta e só voltou a si quando passos arrastado no andar de si, anunciava que algum dos Dursley havia acordado, e pelo adiantar das horas só poderia ser Dudda vinda atacar a geladeira como fazia em todas as madrugas. Com passos rápidos e precisos os gêmeos correram para o armário e se esconderam, deixando um pequeno fecho apenas para confirmar suas suspeitas, viram o mais novo dos Dursley caminha para a cozinha aonde iria fazer mais um de seus muitos lanchinhos.

- Acho que estamos a salvo. – comenta Harry ao fecha a porta do armário e acender a lâmpada que ficava sobre suas cabeças.

- Acredito que sim. – constata Rose sorrindo de forma cúmplice para o irmão. – Harry sobre o que me disse ainda a pouco, eu acredito. De verdade meu irmão eu acredito em você, e sei que não esta mentindo e muito menos enlouquecendo, mais saiba que temos que manter isso só entre nos dois. Os Dursley iriam interna-lo num manicômio se supor que algum dia, algo assim aconteceu, e melhor mantermos esse segredo apenas entre nos dois. – propõe Rose estendendo mão para o irmão.

- Concordo. Mais podemos fazer melhor, me de seu dedo. – pede Harry puxando a mãe de Rose e aproximando a trinco da porta aonde uma pequena chapinha metálica estava posta fora do lugar.

- Ai, porque você fez isso. Está louco Harry? – questiona Rose pondo o dedo indicador sobre os lábios, tentando assim estacar o sangue do pequeno ferimento que seu irmão causara, ao friccionar seu dedo contra a fechadura.

Ao olhar para Harry, Rose viu o irmão fazendo o mesmo gesto e em seguida expondo o mesmo dedo a qual havia machucado, o jovem juntara os dois dedos de forma a misturar o sangue dentre os irmãos e com um sorriso brincalhão, propõem.

- Um pacto de sangue. De hoje até o ultimo minuto de nossas vidas. Eu Harry James Potter prometo sempre estar ao seu lado, independente de qual seja a situação boa ou ruim, irei protegê-la, auxilia-la, mentir se for preciso mais acima de tudo ama-la incondicionalmente. E dar a minha vida sem pensar, se um dia assim você desejar. – discursar Harry sem pausas deixando Rose confusa e assustada com todas aquelas palavras.

- Eu Lily Rose Potter, prometo exatamente tudo o que você disse anteriormente. Pois não consegui me lembra da metade das palavras que foram ditas, mais achei todas muito bonitas. Mais o que sei que te amarei sempre e sou capaz de lhe dar a minha vida se preciso. – anuncia Rose sorrindo ao final do seu breve discurso, sorrindo e fazendo Harry sorri também ao ouvi-la.

Os gêmeos não sabiam mais ao fazerem aquele gesto tão simbólico para uma criança trouxas. Selaram de vez os seus destinos, causando assim algo nunca visto antes em todo o mundo mágico. Rose e Harry que já possui uma intensa ligação pela magia deixada por Lily em seus filhos e um mínimo resquício de Voldemort, conseguiram em um único toque fundir a única parte em si que os separava. O Sangue. Daquele momento em diante seria praticamente impossível separa-los, ferir a um sem machucar o outro.

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